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O outro lado
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E-book83 páginas1 hora

O outro lado

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Sobre este e-book

Quando Richard dorme, ele sonha que está vivendo uma vida diferente. Uma em que ele é casado com uma mulher de cabelo loiro escuro. Só que isso não parece um sonho. Está começando a parecer mais real do que a sua vida desperta.

Enquanto isso, em um hospital do outro lado da cidade, uma jovem de cabelo loiro escuro está em coma e os médicos estão pensando em desligar os aparelhos.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento3 de jun. de 2019
ISBN9781547580408
O outro lado

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    O outro lado - Jenny Twist

    Nunca é tarde de mais para ser o que você poderia ter sido. Atribuído à George Eliot

    Jenny Twist, Copyright © 2017

    TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

    ––––––––

    O autor é estabelecido como o único detentor dos direitos autorais. O autor pode impor direitos autorais em toda a extensão.

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    Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com os vivos ou mortos é mera coincidência

    Créditos

    Editora: Emily Eva Editing

    http://emilyevaediting.weebly.com/

    Arte da Capa: Novel Prevue

    http://www.novelprevue.com/cover-art.html

    Tradutora: Letícia Moraes

    Dedicatória

    Para a minha querida amiga, Tara Fox Hall

    ––––––––

    "Há uma quinta dimensão, além do que é conhecido pelo homem. É uma dimensão tão extensa quanto o espaço e tão atemporal quanto o infinito. É o meio termo entre luz e sombra, entre ciência e superstição."

    Rod Serling

    Richard

    A porta bateu e Richard permaneceu derrubado sobre sua mesa com a cabeça sobre as mãos, as últimas palavras incriminatórias de Jacqueline ecoando em seus ouvidos. Não sou boa o suficiente para sua família chique e seus amigos endinheirados!

    A dor pulsava atrás do olho esquerdo. Decorrera com mais frequência ultimamente e ele passara a se perguntar se seriam estas as primeiras manifestações de um tumor cerebral.

    Ele gemeu. Outro relacionamento por água abaixo. Qual era o problema dele? Outras pessoas conseguiram fazê-lo. A culpa foi dele, ele sabia. Ele não tinha absolutamente nenhuma experiência com mulheres. Ele estava ocupado de mais ganhando dinheiro

    ~ * ~

    Richard havia deixado a escola aos dezesseis anos, para o desgosto de seus pais, que vinham cultivando esperanças de uma universidade para seu filho inteligente. Porém já havia tido educação o suficiente. Ele sabia o que queria fazer e não precisava de um diploma para fazê-lo. Então ele saiu e foi trabalhar em um agente imobiliário. Ele começou como office boy, mas logo demonstrou tal destreza para escolher e vender propriedades que se tornou um agente de completo. Ele era bom nisso e fez boas comissões, mas ali não era onde o dinheiro de verdade estava. Com a ajuda de seus pais, ele juntara a hipoteca de uma propriedade empobrecida em uma área que ele sabia que estava prestes a se tornar tendência e havia passado todos os seus momentos livres acordado fazendo isso. Quando a vendeu um ano depois, com um grande lucro, investiu o dinheiro como depósito em mais três casas e fez o mesmo novamente, desta vez empregando construtores capacitados para fazer a maior parte do trabalho.

    Quando tinha vinte e cinco anos de idade, Richard possuía diversas ruas de propriedades altamente rentáveis e abriu sua própria agência imobiliária. Quando tinha vinte e sete, ganhou seu primeiro milhão, sua agência imobiliária tinha uma dúzia de agências e ele também tinha a sua própria marca de construção. Atualmente, aos vinte e nove, ele empregou dezenas de empregados e teve todos os seus assuntos financeiros tratados por um contador.

    Seus pais tinham assistido tudo isso com certa desorientação. Ele havia pago o empréstimo original anos antes e tentou, sem sucesso, convencê-los a deixá-lo comprar uma boa casa no país.

    Certamente não, disse sua mãe. Não tinha nada a ver com orgulho. Seus pais estavam felizes e satisfeitos ​​em sua casa com varanda de dois quartos em Cheetham Hill, onde conheciam todos os vizinhos. Talvez quando tivermos netos, disse ela, com um olhar expressivo.

    E aí estava o problema. Em sua fixação por ganhar dinheiro, ele não tinha tempo para mulheres. Depois de sua mãe, as únicas mulheres que ele conhecia e gostava já eram casadas com seus amigos. E ele queria alguém que estivesse à disposição. Era só por agora que ele poderia respirar, por assim dizer, que ele apreciava o espaço em sua vida onde uma mulher e talvez crianças deveriam estar. E parecia que ele havia deixado isso pra muito tarde. Todas as mulheres que ele poderia desejar já eram casadas. Ele se afiliou à uma agência de namoro on-line.

    Jacqueline era a décima quinta mulher que ele contatou. Ela era muito agradável, muito bonita, razoavelmente inteligente, melhor do que a maioria das outras que conhecera, mas a faísca que ele achava que deveria estar lá não estava. Eles ficaram cada vez mais enraivecidos um com o outro, principalmente porque ele não queria arriscar. Ele simplesmente não podia fazer isso. Ela não estava certa e ele sabia que ela não estava. Mas ele não podia dizer isso sem ferir seus sentimentos. Ele começou a se sentir preso. A última gota d’água deles, a que a fez sair do escritório e bater a porta atrás dela, tinha superado seu fracasso em apresentá-la aos pais dele.

    Você está com vergonha de mim, não é? Ela exigiu, com sua cara feia de raiva. Não sou boa o suficiente para sua família chique e seus amigos endinheirados! E ela correu para fora do quarto, as costas da mão pressionadas contra a boca, as lágrimas começando a escorrer por suas bochechas. Inútil era tentar explicar que

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