Discutindo a Prática como Componente Curricular na Licenciatura em Física
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Discutindo a Prática como Componente Curricular na Licenciatura em Física - Caroline de Oliveira Andrade
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO ENSINO DE CIÊNCIAS
Dedicamos a concretização deste livro à nossas famílias, amigos
colegas de trabalho que, durante toda a nossa trajetória acadêmica,
estiveram e estão sempre ao nosso lado, apoiando-nos.
APRESENTAÇÃO
É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática.
(Paulo Freire)
Discutindo a Prática como Componente Curricular (PCC) da Licenciatura em Física, foi concebida por nós, simplesmente, como um apoio preliminar para todos aqueles profissionais da educação que pretendem iniciar um trabalho no campo da investigação sobre esse tema na área de Física. Este livro também se destina a um amplo público nas Ciências da Natureza e Matemática, que trabalha com a formação de professores.
Descreve princípios teóricos e fornece orientações das Práticas como Componentes Curriculares a partir das concepções presentes em seus documentos oficiais, informações na literatura sobre suas aplicações e abordagens em Projetos Pedagógicos de Cursos de algumas licenciaturas em Física do Brasil, que o ajudarão a pensar criticamente, ter disciplina e trabalhá-las, proporcionando aos futuros profissionais uma ampla visão da realidade escolar, aproximando aquilo que se aprende na academia daquilo que é utilizado em sala de aula, bem como motivando-o a seguir a carreira docente.
Excelente leitura!
Os autor(es)
LISTA DE ABREVIATURAS
Sumário
INTRODUÇÃO 13
Capítulo 1
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 19
1.1 Teoria e prática na formação de professores 19
1.2 A Análise de Conteúdo segundo Bardin 29
Capítulo 2
PERCURSO METODOLÓGICO 33
2.1 Características gerais 33
2.2 Sujeitos de pesquisa e campo de investigação 34
2.3 Instrumentos de coleta 35
2.3.1 Documentos oficiais 36
2.3.2 Artigos 36
2.3.3 Entrevistas semiestruturadas 37
2.4 Instrumentos de análise 38
2.4.1 Desenvolvimento das categorias de análise 39
Capítulo 3
ANÁLISE DOS DOCUMENTOS OFICIAIS, ARTIGOS E ENTREVISTAS SEMISTRUTURADAS 41
3.1 Análise dos documentos oficiais 41
3.2 Análise dos artigos 57
3.3 Análise das entrevistas semiestruturadas 60
CONCLUSÃO 75
REFERÊNCIAS 81
Índice Remissivo 91
INTRODUÇÃO
A formação inicial de professores nas últimas décadas tem sido motivo de muitas discussões. Isso se dá em virtude dos desafios atuais procedentes no contexto escolar. Diante dessa sua complexidade, torna-se necessária a realização de estudos que visem a superar a base filosófica da racionalidade técnica, explicitada no modelo 3 + 1
de formação de professores. Esse modelo vai de encontro às orientações postas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica (DCNFPEB).
Esse modelo de formação se faz presente nos cursos de Licenciatura em Física há muito tempo, nos quais os discentes estudavam nos três anos iniciais as disciplinas de conteúdos teóricos e, no último ano, os conteúdos de natureza pedagógica. Tal modelo, que tem sido difícil substituir, infiltrou-se na Licenciatura em Física do país, impondo limites no processo de formação inicial de professores por intermédio do tratamento inapropriado dos seus conteúdos, fazendo com que os cursos de Licenciatura se transformassem em cursos de bacharelado disfarçadamente.
Isso resultou em algumas consequências para a formação de professores: distanciamento entre as instituições de ensino superior e os sistemas de educação básica; desarticulação entre os conteúdos do núcleo pedagógico e conteúdo do núcleo específico; ausência de ensino e aprendizagem, em especial da Física; utilização e concepção limitada de práticas, introduzidas apenas ao final do curso, entre outras. À luz da literatura, esse modelo não correspondia aos princípios norteadores dos cursos de formação de professores organizado pelo Ministério da Educação, por meio de sua proposta oficial (explicitada pelas DCNFPEBs), que buscam caracterizar o perfil do professor de Física a ser formado.¹