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Acerte o seu alvo
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E-book275 páginas2 horas

Acerte o seu alvo

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Sobre este e-book

Você será incentivado a entender a voz de Deus até mesmo em meio aos mais confusos sentimentos. Receba ânimo para vencer. Métodos provados e aprovados que eliminarão as suas dúvidas, direcionando-o para frente e para o alto, sempre com o pés firmes no terreno sólido da confiança.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de out. de 2020
ISBN9786599201110
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    Acerte o seu alvo - Bob Mumford

    métodos.

    PREFÁCIO

    Há quem diga que Deus não pode ou não quer nos guiar mais em nossos dias.Outros, frivolamente, dizem: Foi Deus quem me guiou. As páginas que se seguem são uma tentativa de reexaminar a questão da liderança espiritual à luz do que a Bíblia ensina sobre o assunto. Nem Deus nem Seu Santo Espírito podem ser reduzidos a métodos, mas, ao examinarmos o que registram as Escrituras, chegamos à conclusão de que Ele opera de acordo com princípios claramente esboçados.

    O que temos aqui a oferecer não é um tratado teológico, nem um trabalho de erudição bíblica. Simplesmente convido você, leitor, a reexaminar a questão comigo, no empenho de distinguirmos a orientação de Deus da confusão de nossos desejos, preconceitos, pré-noções, impulsos, os quais clamam por nossa atenção.

    Grande é o conforto que deveríamos encontrar na promessa que nos faz Isaías 35:8: E ali haverá uma estrada, um caminho que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para os remidos. Os caminhantes, até mesmo os loucos, nele não errarão.

    Ore sinceramente para que Acerte o Seu Alvo contribua para o seu crescimento, segurança e prazer ao longo da caminhada. Lembre-se: ninguém se perde numa estrada reta!

    Bob Mumford

    Capítulo 1

    Orientação...de onde?

    Você já pensou no seu futuro?

    Já se perguntou: Quem sou eu? De onde vim?

    Para onde vou?

    Já tentou descobrir qual o verdadeiro sentido de sua vida?

    — Claro! — dirá você. — Quem nunca pensou nisso?

    Essas perguntas são tão essenciais, que até parece tolice dirigir-se a uma pessoa nesses termos.

    Mas, então, onde pretende encontrar a resposta?

    Tabuinhas Ouija e Horóscopos

    Certa vez li em um artigo do Reader’s Digest que alguns homens de negócios, políticos e pessoas que faziam prognósticos, todos da nossa geração, liam gráficos e relatórios sobre o mercado de capitais da mesma maneira que alguns dos nossos antepassados costumavam ler sobre as entranhas das aves.

    Se você já entrou numa livraria e correu os olhos na sua seção de livros, provavelmente notou quantos títulos aí se encontram propondo alguma forma de orientação. O temário é longo e diverso: Conheça o Seu Futuro, Desenvolva o Poder de Seu Pensamento, Busque nas Estrelas a Direção Certa de Sua Vida, Abra o Espírito para a Luz Sobrenatural do Universo"; e por aí segue uma lista interminável. Há livros sobre interpretação dos sonhos, horóscopos, percepção extra-sensorial, leitura da mente, sobre como dirigir uma sessão espírita; até livros que ensinam a preparar a poção mágica das bruxas para fazer de você um partido irresistível, ou o que fazer para lançar um feitiço em seu inimigo.

    Dentre as brincadeiras que se vão tornando comuns nas festas infantis, e de adultos também, aparecem cada vez mais as tabuinhas de ouija, simulações de sessão espírita e adivinhação.

    Milhões de leitores consultam diariamente seu horóscopo no jornal não só como passatempo, mas também a sério, como ocorre na maioria das vezes quando precisam tomar uma decisão sobre novo emprego, troca de carro, data do casamento.

    Quem nunca leu ou nem teve vontade de ler as previsões da Profetisa Jeanne Dixon, ou alguma investigação futurista na linha da chamada Nova Era?

    E o que dizer das baterias de testes psicológicos aplicadas ao aluno da escola primária, para saber quem ele é de fato e como será o seu futuro? Que dizer dos inventários de personalidade lançados no computador para determinar que tipo de trabalho convém mais ao consulente, ou que tipo de parceiro deveria escolher para o casamento? Tudo isso são formas de orientação.

    Há por aí milhões de jovens experimentando drogas psicoestimulantes, interessados apenas em se descobrirem. Casais de meia idade, por sua vez, vão parar no tribunal do cível, em busca do divórcio:

    Cometemos um engano — justificam-se melancolicamente, tentando explicar os dez ou vinte anos que passaram juntos. — Não nos conhecíamos direito. A bem da verdade, a gente nem sabia o que desejava da vida.

    Por isso, a vida, hoje em dia, mais parece uma indecifrável desordem, verdadeira mescla de distúrbios, guerras, poluição e crise econômica - o máximo que se pode fazer é tirar dela o melhor proveito, é claro.

    Ou haverá um caminho certo, um plano definido para sua vida? Uma vocação verdadeira, a pessoa ideal para se casar? Há um modo mais seguro de saber quem somos e para onde vamos?

    Errando o Alvo

    Os surfistas, quando pegam uma onda perfeita, costumam dizer que deslizam na crista da onda. Se você pegou a onda certa ela o transporta para onde você quer. Já os gregos têm uma palavra que traduz exatamente o oposto: hamartia. Significa errar o alvo. Em todo nosso esforço na busca do autoconhecimento, assim como nas especulações sobre o nosso futuro, só temos um objetivo em mente: deslizar na crista da onda. Não queremos errar o alvo, e contudo a maioria das pessoas acaba perdendo-o de vista, porque não o distingue com segurança. Se não sabemos para onde nos dirigimos, como chegaremos lá? Na verdade, somos bem parecidos com aquele passageiro que saltou para dentro do táxi e foi logo dizendo:

    —Leve-me até lá!

    A confusão que hoje reina, em toda parte, entre as pessoas ávidas de verdade e de orientação radical está no fato de que, no entender delas, toda sabedoria procede da mesma fonte. Mas a Bíblia ensina claramente que as coisas não são assim. Há sabedoria que vem do alto, isto é, de Deus, e sabedoria que vem de baixo, isto é, do diabo. Ambas são sobrenaturais. Ambas podem ser procuradas e encontradas. A Bíblia também diz, de modo igualmente claro, que a sabedoria que vem de cima é verdadeira; a outra é falsa. Uma desliza na crista da onda(é a que nos impele na direção do alvo); a outra nos leva a perdê-lo de vista.

    É possível aprender a distinguir uma da outra. Há resultados óbvios e previsíveis tanto para quem segue a sabedoria de cima como para quem segue a de baixo.

    A palavra grega hamartia, errar o alvo, é o termo que, em linguagem bíblica, se traduz como pecado. As Escrituras ensinam que nascemos pecadores, incapazes, por nós mesmos, de acertar o alvo. Mas ela também ensina que Deus fez várias provisões para suprir nossas necessidades. Enviou Jesus Cristo, Seu Filho Unigênito, para que cada um de nós o aceite por conta própria. É indispensável que exerçamos nossa liberdade de escolha, determinando nós mesmos, por esse ato pessoal, o destino que almejamos. Podemos aceitar ou rejeitar nossa relação com Deus em Cristo.

    O Segredo do Cristianismo

    A Palavra de Deus nos ensina que Jesus é o caminho, a verdade e a vida, e que ninguém alcançará o Pai senão por Ele. Ensina-nos também que a salvação é um dom de Deus dom que não merecemos, não uma prenda devida ao mérito de nossas obras. Somos salvos não por nossa própria sabedoria, esperteza ou boas ações, mas pelo arrependimento e fé na pessoa e obra de Jesus Cristo.

    Nem mesmo podemos saber o que é verdadeiramente a vida enquanto não dermos o passo inicial rumo aos propósitos de Deus para a nossa vida. Jesus conhece a resposta para o velho enigma do significado da vida. Ele declarou saber de onde vinha, quem era e para onde ia (João 8:14). É Ele quem nos deseja trazer a mesma certeza.

    O apóstolo Paulo nos diz que o segredo do cristianismo reside no fato de que Jesus Cristo habita no crente pela fé. Habitando Ele em nós, podemos começar a indagar o que a vida representa de fato para cada um, pessoalmente.

    E agora, visando orientar-nos, Deus faz outra provisão. João Batista, que batizava com água os que se arrependiam de seus pecados e se desviavam do mal caminho, disse, referindo-se a Jesus Cristo, que ele viria batizar com o Espírito Santo. No livro de Atos, lemos repetidamente que essa era uma experiência comum a todos os recém-convertidos ao cristianismo.

    Pedro relata que o povo de Israel se reunia em Jerusalém para a celebração do Pentecostes: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo (Atos 2:38).

    Falando acerca do Espírito Santo, Jesus diz, em João 16:13: Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras.

    O Espírito Santo é um dom, uma promessa. E aqui, novamente, nos deparamos com uma escolha: pedir e recebê-Lo ou rejeitá-Lo. Mais uma vez o futuro que almejamos será determinado pela decisão que tomarmos. Trata-se de submetermos nossa vontade e opinião à vontade de Deus, conforme revelada nas Escrituras.

    Jesus penetrou em nossa vida através da salvação, e assim nos foi possível renascer do Espírito. Ele é, pois, o nosso Salvador. Mas até que ponto somos dEle? Um encontro com a pessoa do Espírito Santo nos coloca um passo à frente rumo à vontade de Deus para nós. Desta forma, submetemos a Ele uma porção maior de nosso ser.

    Outra provisão a que Deus nos deu acesso, para orientação nossa, é a Palavra dEle, a Bíblia. Sem as Escrituras, é impossível acertarmos o alvo de nossa vida; impossível conhecermos a vontade e os propósitos de Deus. É, pois, mister que essas coisas nos sejam reveladas.

    Jesus disse aos judeus que nEle creram: "Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (João 8:31-32). E uma vez mais estamos diante de alternativa: aceitar a palavra de Deus como verdade ou recusá-la. Também desta vez a escolha que fizermos determinará o destino que almejamos, ou seja, se queremos ou não acertar o alvo e avançar ao encontro da vontade e do propósito de Deus para nossas vidas.

    Sempre nos apoiamos em alguma autoridade, seja Plutão ou Platão. Jesus disse: Bem-aventurado o homem que faz da palavra de Deus a sua autoridade, pois este nunca será decepcionado ou envergonhado! (1 Pedro 2:6).

    Duas Fontes da Sabedoria

    Suponhamos agora que você já deu os primeiros passos que a palavra de Deus traçou para nós. Você confessou seus pecados e arrependeu-se deles, aceitou a morte de Jesus na cruz em seu lugar e recebeu as promessas e o batismo no Espírito Santo. Resolveu, inclusive, ler mais a Bíblia e aceitá-la como verdade.

    Com certeza, agora você está sintonizado com a sabedoria do alto e já começou a perder sintonia com os impulsos obscuros de outras fontes. Infelizmente, não é tão simples assim.

    Boa parte da confusão em torno do problema da orientação, no meio cristão, resulta do triste fato de que não reconhecemos o risco a que nos expomos, aceitando como verdadeira a falsa sabedoria que não provém de Deus. Satanás lida com crentes e não-crentes, mas lida com cada um de modo diferente.

    As instruções de João Wesley eram no sentido de que nada fosse atribuído a Deus apressadamente. Não vá supondo, assim sem mais nem menos, que dEle provêm todos os sonhos, vozes, impressões, visões ou revelações de que se tem notícia. Tudo isso pode provir dEle, mas pode provir de fonte satânica também. "Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus . . . (1 João 4:1).

    A Bíblia é a promessa de que os verdadeiros filhos de Deus poderão conhecer a perfeita vontade do Pai em suas vidas e experimentar o gozo, a realidade e a plenitude da orientação divina. Não é desejo nosso enfatizar sobremodo o risco da orientação falsa ou negativa, mas é importante, já desde o início, emitir um brado de alerta, a fim de determinarmos o que NÃO é orientação.

    Espíritos Domésticos

    Certa vez, um jovem aluno da minha Faculdade me procurou dizendo:

    —Bob, encontrei uma forma maravilhosa de me orientar. Existe uma presença que me cerca. Sempre que levanto uma questão, obtenho dela uma resposta imediata.

    No mesmo instante, desconfiado, interroguei o estudante. Ele me dera a impressão de ter-se envolvido com o que a Bíblia chama de espírito doméstico. Ter um espírito doméstico, nesse caso, significava, simplesmente, que ele cultivava certo tipo de relação e se familiarizara com um espírito do mundo sobrenatural inferior. Esse espírito, como acontece com frequência, se dava ares de Espírito Santo, mas o jovem não percebia a diferença.

    Refleti sobre a questão em meu coração e pedi que Deus me desse discernimento. Dois dias depois o estudante me procurou de novo, em meu gabinete. Aproveitando o ensejo, perguntei sem rodeios:

    — Você já mexeu com bruxaria ou adivinhação?

    Seus olhos assumiram uma expressão estranha, como se me enxergassem por dentro; e então me perguntou:

    — Como é que você sabe? Quando criança, minha mãe costumava me levar à casa de adivinhos.

    Pedi que se sentasse, abri a Bíblia e li: Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora diante de ti. Perfeito serás para com o Senhor teu Deus (Deuteronômio 18:10-13).

    Então expliquei: Adivinhar significa ler a sorte. O observador dos tempos é um astrólogo. O encantador é um verdadeiro mágico; o que ele faz não são truques para distrair crianças, mas sim trabalhos reais de magia. A bruxa é uma feiticeira. Fazedor de simpatia é hipnotizador. Quem consulta espíritos domésticos é médium, e este tem sempre um ‘guia’ ao seu lado. O bruxo é um clarividente, e o necromante, uma pessoa que consulta mortos.

    À medida que eu falava, a presença do Espírito Santo se fazia sentir no gabinete, e um toque de compreensão aflorou nos olhos do jovem estudante.

    — As pessoas utilizam esses falsos meios de orientação para revelar conhecimentos ocultos, descortinar o futuro, trazer à luz algum saber exotérico e exercer poder sobrenatural — disse eu. — Mas veja bem, tudo isso e muito mais pode ser obtido através do Espírito Santo. Quer trocar essa falsa forma de orientação por outra genuína e bíblica?

    Ele respondeu afirmativamente, com um aceno de cabeça, e disse que queria a verdadeira

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