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Harmonia contemporânea: estudos de acordes, cifras, encadeamentos, funções e análises harmônicas
Harmonia contemporânea: estudos de acordes, cifras, encadeamentos, funções e análises harmônicas
Harmonia contemporânea: estudos de acordes, cifras, encadeamentos, funções e análises harmônicas
E-book113 páginas1 hora

Harmonia contemporânea: estudos de acordes, cifras, encadeamentos, funções e análises harmônicas

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Sobre este e-book

Através de uma linguagem simples e objetiva este livro aborda o estudo de todos os tipos de acordes, através de cifras, de forma cursiva também na pauta. Os acordes modernos e as suas relações tonais em campos harmônicos, o estudo das funções dos graus, o estudo dos intervalos de acordes simples e compostos, a análise das funções harmônicas seriais em diversas músicas da MPB e do Jazz, além da prática instrumental. Ricamente ilustrado em todas as explicações e acompanhado de links que apresentam as resoluções dos principais exercícios resolvidos diretamente pelo autor.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de mar. de 2021
ISBN9786580096473
Harmonia contemporânea: estudos de acordes, cifras, encadeamentos, funções e análises harmônicas

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    Harmonia contemporânea - Luciano Gibaile Arévalo

    Sumário

    CAPÍTULO 1 - BASES DA HARMONIA

    TOM E SEMITOM:

    Definição e aplicações dos sinais de alteração

    Intervalo na escala natural e cromática

    Tetracordes na escala melódica diatônica

    GRAUS TONAIS:

    Definição e aplicações na escala

    Identificações das funções básicas

    INTERVALOS MUSICAIS:

    Definição e identificação na escala diatônica

    Classificação e relações sonoras

    EXERCÍCIOS DE REVISÃO

    TOM E SEMITOM

    Assim como num corpo temos as células que compõe uma matéria, a música possui suas características nas pequenas e significativas propriedades.

    Na produção dos sons temos frequências regulares e irregulares que produzem uma notas musicais ou ruídos.

    Na formação de uma escala musical, por exemplo, temos alturas diferentes de sons, pois temos frequências sonoras diferentes para cada som.

    E quando organizamos os sons numa escala, numa tonalidade, numa configuração específica, formamos um padrão que estrutura essas alturas em tons e semitons.

    Usamos sinais especiais como: # (sustenido), e a letra: b (bemol) para indicar sons alterados em alturas diferentes.

    Por exemplo: a nota dó e a nota dó# (sustenido) são dois sons completamente diferentes e bem próximos. O que os diferencia são suas alturas pois estão em frequências diferentes.

    A nota dó# está meio tom acima da primeira nota dó. Num piano, por exemplo, isso é bem visível, pois cada uma delas está numa tecla e possui cores diferentes.

    Numa pauta, a nota dó e a nota dó# estarão graficamente demonstradas de forma clara.

    Mas antes de irmos para uma escala com essas alterações, vamos revisar a escala natural melódica, que nos apresenta cada nota com a sua localização, linhas e espaços que determinam as alturas dos sons. Observe:

    Dentro de uma escala natural existem outros sons que fazem parte do seu intervalo diatônico. Quando dividimos a escala natural em intervalos menores em forma de semitons obtemos uma nova escala: A Escala Cromática.

    A escala cromática é uma escala dividida somente em semitons.

    Semitom é o menor intervalo entre dois sons numa escala regular, organizada em suas frequências sonoras, ou seja, com cada nota afinada em seu lugar.

    Tom é a soma de 2 semitons. E quando o assunto for Harmonia, tom também nos remeterá à tonalidade numa expressão mais simples de identificação musical. Perguntar por exemplo, qual é o tom de uma música é querer saber qual a tonalidade dela.

    Porém o que vamos tratar aqui é de tom e semitom no sentido intervalar entre as notas de uma escala cromática. Veja por exemplo a ilustração abaixo:

    1º intervalo menor: da nota dó à nota dó# - temos 1 semitom.

    2º intervalo menor: da nota dó# à nota ré - temos 1 semitom.

    A soma: semitom + semitom = 1 tom (st+st=T)

    Logo: da nota dó à nota ré - teremos 1 tom de intervalo maior.

    Os quadrados indicam que entre as notas mi-fá e si-dó, existe de forma física e natural 1 semitom entre elas, isso vai sendo aplicado na escala toda, cromaticamente, por isso a escala também é conhecida como cromática. De semitom em semitom as notas estão separadas, organizadas, como num corpo cada célula em seu lugar. O sinal de alteração (#) sustenido, representa sons elevados em semitom. (1/2 tom).

    Já o sinal (b) denominado bemol, representa sons abaixados em semitom. (1/2 tom). Assim temos o mesmo resultado no caminho inverso da escala cromática, de maneira decrescente como no exemplo:

    1º intervalo menor: da nota ré ao réb = 1 semitom

    2º intervalo menor: da nota réb à nota dó = 1 semitom

    A soma de 2 semitons, (st+st = 1t) equivale à 1 tom.

    Logo: da nota ré à nota dó teremos 1 tom de intervalo maior. E assim com todas as notas que estão nesta escala de forma decrescente e cromática, os sons, do topo à base, estão descendo de semitom em semitom. Os quadrados indicam que da nota dó - si e fá –mi existe

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