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Realess: 1. The Kings Series
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Realess: 1. The Kings Series
E-book258 páginas3 horas

Realess: 1. The Kings Series

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Sobre este e-book

O que de surpreendente poderia vir de uma simples festa no campo? Era isso que surpreenderia o Duque de Realess. John, deixava o mundo ver apenas seu título, mas foi pego de surpresa quando olhar de uma jovem viúva o encontrou como ser vivo e homem. E nesse meio tempo, o primeiro contato e um ambiente propício, permitiram que através de olhares entre os dois, Kate e John conhecessem a determinação, coragem e amor que vivia dentro deles.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de out. de 2018
ISBN9781526008244
Realess: 1. The Kings Series

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    Realess - Giovana Cunha

    cover.jpg

    Capítulo 1

    John James Adan Realess completaria trinta e dois anos de idade e quatorze de título naquele ano, era o Duque de Realess, um dos homens mais importantes do Reino da Grã-Bretanha, tinha quatro irmãos que se chamavam James, Jack, Amanda e Charllote, e um mundo em suas mãos.

    John não era um homem arrogante, não tinha o título como ser supremo em seu mundo e nem queria ser esse tipo de nobre. Desde que nasceu já sabia de suas futuras funções e de sua responsabilidade com os outros. Quando jovem desejava o mundo, e agora o tinha, a diferença era o uso dado a ele, estudou nas melhores escolas e teve tudo do melhor, seu pai nunca poupou um centavo quando se tratava dos filhos, o velho Duque acreditava fielmente em suas crias e tinha confiança que tomariam os melhores lugares na sociedade, mas mesmo sendo tão privilegiados assim, John e seus irmãos tiveram uma educação rígida e centralizadora, nada que fizesse mal, mas tudo que trouxesse mais responsabilidade aos jovens Realess.

    O não tão novo Duque de Realess era um homem muito sério, tinha uma postura impecável perante todos e sempre se mantinha a par de todas as suas posses, transformava a renda familiar mais lucrativa a cada ano que passava e sua influência no país era notória, e seu trabalho no conselho do Rei e no parlamento era excelente. John era aquele tipo de pessoa que quando pegasse algo para fazer, melhoraria o projeto e o seu fim seria excelente, e era assim que via todas as suas obrigações como Duque.

    Não era casado e em toda sua vida como chefe do ducado e da família nunca havia pensado em criar este tipo de vínculo, trauma romântico ou questões desse sentido não entravam aqui, John simplesmente não tinha encontrado nenhuma dama que o fizesse sentir confortável para dividir o leito matrimonial em um todo, tinha suas companheiras de noite, todas escolhidas a dedo e fielmente guardadas para ele, gostava de se divertir com as mulheres e sabia que com sua esposa seria da mesma forma, porém no caso do matrimônio não tinha intenção e nem encontrado alguma dama que o fizesse querer dividir a mesa e os dias pelo resto de sua vida. A questão sucessória não seria problema, seus irmãos quase todos casados, já haviam resolvido, John sabia que qualquer um de seus sobrinhos faria um ótimo trabalho e que o título continuaria prosperando depois de sua morte.

    Lá estava ele sentado em uma mesa vazia com seu copo de uísque, voltava de um jantar na casa de seu irmão James e revolvera passar em seu bar favorito antes de ir para casa, enquanto tomava sua bebida lembrava de seu sobrinho que crescia cada vez mais e logo completaria um ano. John gostava de ver sua família crescendo e ter sempre novidades para poder ser distrair dos assuntos do trabalho, era algo relaxante.

    ''Bela adormecida, acorde de seus sonhos.''

    O Duque foi tirado de seus pensamentos por uma voz muito conhecida, quando olhou viu seu amigo Arthur encostado na mesa com um sorriso maroto. Ele levantou e os dois se abraçaram, fazia meses desde a última vez que haviam se visto. Enquanto John preferia o interior o amigo era amante da cidade. Os homens se sentaram e pediram mais uísque.

    ''Então meu amigo, como anda a vida?'' Realess deu um sorriso aristocrático.

    ''Na mesma, você sabe que minha vida não tem muita movimentação.''

    ''Claro que sei. Sei mais ainda que você dispensou Mary.''

    ''Aaah claro, ela foi lhe contar, como sempre. Eu não a dispensei, nós chegamos a um acordo.''

    ''Não sei como você consegue essas proezas, John.'' Os dois riram e brindaram.

    ''Mas me fale você, Arthur, sua vida é mais agitada que a minha, senhor libertino.''

    Arhtur era sobrinho do Visconde de Steen e herdaria o título e as terras do tio que não havia tido um varão. O amigo de John era conhecido por ser um grande libertino, claro, um libertino da melhor classe, os dois haviam se conhecido no colégio e desde então a amizade só havia se fortalecido.

    ''Esse mês terei que ir para casa de meu tio, ele e Harriet resolveram fazer uma festa campestre. Terei que aguentar essa chatice por quase um mês inteiro.'' John deu uma risada.

    ''Achei que você gostava de ir para lá, e também dar uma olhada nas finanças se não estou enganado.'' Arthur passou a mão no cabelo.

    ''Sim eu gosto e devo ir, meu tio é como um pai para mim, e minhas primas como irmãs que não tive, mas festa no campo é um pouco demais.''

    ''Vá se distrair um pouco, meu amigo, o ar campestre é ótimo para a saúde. E depois você precisar sair um pouco dessa cidade.''

    ''Por que não vai comigo? Talvez você consiga uma esposa ao acaso e o ar campestre lhe fará bem também.'' Arthur deu uma risada alta e terminou seu uísque seguido pelo amigo.

    ''Você sabe como sou, não daria certo.''

    ''Daria sim, está fugindo porque odeia essas coisas tanto quanto eu.''

    Sim, odiava esse tipo de festa mais do que qualquer coisa, John não suportava a ideia de ter que ficar quase um mês ou mais em uma casa de campo com as mesmas pessoas fazendo atividades nada estimulantes. Caminhar com um grupo de mulheres falantes era algo que estava fora de cogitação para a mente do Duque. Porém ele estava cansado de ficar na cidade, seus negócios já haviam sido resolvidos e seus irmãos estavam ocupados cuidando de suas novas famílias, não que ele não tivesse espaço no ambiente, era aceito e muito bem-vindo em qualquer uma das três casas, mas se sentia um intruso as vezes.

    Amanda, estava passando uma temporada em Paris com a família de sua melhor amiga, a irmã que depois dele era a única solteira, amava se divertir e aproveitar o que a vida dava de melhor. Não era irresponsável ou frívola, mas não era muito chegada nas ordens sociais e em questões que moças normais deviam se interessar, e o casamento claramente fazia parte disso.

    ''Quando será essa festa?'' Estava pensativo. Talvez fosse uma boa ideia acompanhar Arthur, se resolvesse retornar para sua mansão estaria sozinho, e as vezes a solidão não era sua companheira favorita.

    ''Daqui a duas semanas. Passaremos longas quatro semanas lá e realmente espero que depois disso Harriet encontre um marido. Aguentar uma festa assim a cada temporada é torturante.''

    O Duque riu e concordou, tinha passado por estresses de temporada assim que Amanda debutou e logo depois Charllote, a mais nova casou em sua segunda, porém a mais velha ainda passou por algumas até resolver se aposentar pela busca de um marido e ir viver à vida.

    ''É a pior coisa do mundo, mas você consegue passar por isso.''

    ''Não sem sua ajuda meu amigo. John por favor não me deixe na mão, vá comigo e juro que nunca mais te irrito sobre casamento.'' O amigo imitou um gesto de súplica e riu.

    E em um dos seus poucos atos de solidariedade, John foi. Talvez se arrependesse no momento que saísse da carruagem, mas graças a Deus ele era homem e poderia muito bem inventar uma desculpa qualquer e ir embora na hora que quisesse, claro, depois de escutar as pragas de Arthur. O Duque não conhecia aquela parte da família do amigo, apesar das meninas já terem debutado e uma ser casada, se ele não estivesse enganado, o contato era nulo, pois a família não frequentava regularmente a sociedade Londrina desde o debute da mais velha.

    Não se sentia incomodado com o fato de não saber nem quem estaria lá, seria cordial, e com certeza, não ficaria até o fim da estadia.

    Já era noite quando Arthur e John finalmente chegaram as terras do Visconde, a casa era enorme e dava para ser vista desde o início da estrada de entrada, era antiga e seu estilo gótico a deixava com atmosfera mais imponente. Os jardins em volta eram muito bem cuidados, flores e árvores de todos os tipos deixavam aquele pequeno pedaço de mundo com uma sensação única, e o largo que dava para a entrada da casa rodeava um enorme chafariz deixando a assim ainda mais bela.

    John sabia que já era tarde da noite mas esperava pelo menos um empregado para recebê-los, Arthur havia enviado uma carta preparando o tio para sua chegada precoce e lhe avisando que iria acompanhado do amigo. O herdeiro bateu a porta, e depois de alguns poucos minutos o mordomo apareceu, o velho homem deu um pequeno sorriso e lhes deu passagem. Já dentro da casa John ficou impressionado com a mudança de aparência, enquanto lá fora o estilo gótico predominava, o interior não tinha nada de sombrio, era claro, com móveis bem acomodados, muitos não eram da última moda, mas mantinham o bom gosto e a elegância no ambiente, as paredes tinham tapeçarias, quadros muito bem arrumados para não deixar o local confuso e impróprio.

    Eles passaram por alguns corredores até chegarem em frente a uma porta semiaberta, o mordomo fez sinal e os dois homens entraram sem serem anunciados. O aposento que haviam acabado de conhecer era uma biblioteca, o local era enorme e tinha prateleiras gigantes cheias de livros por todos os lados. Havia algumas poltronas no canto esquerdo bem perto de uma lareira. A escrivaninha ficava em frente as enormes janelas da sala, e lá estava o dono daquela casa. O Visconde que havia entrado na meia idade, ainda aparentava alguns traços da longínqua juventude, mantinha um excelente porte, e com certeza, ainda daria trabalho em corridas a cavalo e em caçadas. O homem deu um grande sorriso e abraçou o sobrinho.

    ''Como anda, Arthur?! Espero que em nenhum problema.''

    ''Fique tranquilo titio, estou de temporariamente de férias.'' Os dois parentes riram e o amigo deu um passo para trás para poder apresentar John. Os nobres fizeram seus comprimentos formais.

    ''Tio, este é John, Duque de Realess e um grande amigo. John, este é meu tio Anthony, Visconde de Steen.'' Os homens apertaram as mãos.

    ''Nós já nos conhecemos de vista, não tem como não saber quem é um conselheiro.''

    ''Seu tio é um membro ativo no parlamento, Arthur, não tem nem como não nos conhecermos.'' E os três homens riram.

    ''Bebem algo comigo? Estive esperando pelos dois desde cedo, e peço desculpas se não foram recebidos de maneira adequada, minha filha mais nova estava muito cansada então mandei as duas irmãs irem se deitar, afinal, amanhã será um longo dia cheio de convidados.''

    A conversa entre os homens durou algumas horas, nada que fizesse exceder até o nascer do sol, mas o bastante para que quando John entrasse em seus aposentos fosse direto para cama, ele estava cansado, tinha feito uma viagem de dias e logo depois passado horas bebendo e conversando, não que não tivesse aproveitado a companhia dos outros, mas simplesmente desejava uma enorme e confortável cama, e assim que colocou a cabeça em seu travesseiro teve certeza de que a encontrara.

    O café da manhã foi servido em seu quarto, o mordomo disse que para evitar o desconforto do Duque e de Arthur os dois não precisariam de pressa para descer até a área comum da casa. O Visconde estaria em sua biblioteca caso precisassem de algo, ou qualquer coisa, só precisavam tocar a sineta que alguém viria ao seu alcance o mais rápido possível.

    John aproveito aquele momento a sós para colocar seus pensamentos em ordem, escreveu algumas cartas, umas para seus irmãos e outras de negócio, se banhou e até dormiu mais um pouco. A comida servida era ótima e tinha de tudo para poder agradar o recém-chegado Duque. ''Pelo menos agora eles o estavam tratando como deveria.'' Foi o pensamento dele quando se viu cercado de todas essas coisas.

    O quarto que estava era simples e elegante como todos os cômodos que havia passado, era uma característica curiosa, já que o Visconde com certeza não entenderia tanto de tarefas domésticas e a mais nova muito menos, restava a irmã mais velha, John lembrava de Arthur comentar sobre a prima, mas como todas as outras coisas sem importância, ele guardou lá as informações que o amigo lhe tinha passado, mas mesmo assim não tinha importância, ela seria casada ou uma solteirona, o que não o interessava muito.

    O Duque foi ao encontro do Visconde e de seu herdeiro na biblioteca, o sol já estava alto e os convidados poderiam chegar a qualquer momento. Ele não tinha conhecido as filhas da casa, e já desconfiava que só as encontraria na apresentação formal. Os homens tomavam conhaque e enquanto o tio e o sobrinho conversavam e avaliavam alguns livros de contabilidade, John vagou pelas enormes prateleiras do aposento, encontrou livros comuns, livros políticos, livros que ele mesmo já tinha lido algumas vezes, todo tipo de escritura se encontrava ali, até mesmo algumas de outros lugares do mundo, achou aquilo interessantíssimo, folheou alguns que mais o chamaram atenção e anotou mentalmente seus nomes, mandaria uma carta para casa pedindo a encomenda imediata. Quando perdeu o interesse pelas palavras o Duque caminhou lentamente até as enormes vidraças, lá fora fazia um lindo dia, o sol estava em seu total poder e não existia quase nenhuma nuvem no céu, o que era raro até mesmo para o verão. Os jardins eram perfeitamente cuidados como os da entrada, ali existia mais detalhes, alguns bancos, mais árvores e um pequeno bosque ao longe, talvez até um lago depois daquele verde, John se sentiu interessado em caminhar por aquele ambiente, parecia confortável demais para se deixar de lado.

    O Duque tomou mais um gole de seu conhaque e quando ia se voltar para os dois homens que ainda estudavam um enorme livro de contabilidade, viu uma movimentação rápida e estranha quebrar o clima perfeito daquela paisagem. Não demorou muito para ele descobrir que aquela mancha rápida era um menino que gritava a plenos pulmões e levava um galho velho na mão esquerda, atrás dele veio um borrão lilás que aos poucos se tornou uma mulher, ela tinha cabelos negros como a noite, eles voavam livres junto com o vento ao seu redor, também carregava um galho e ria abertamente. Os dois chegaram perto de onde John os observava, porém não perceberam sua presença, estavam entretidos demais na brincadeira para notar qualquer coisa, e ali mesmo começaram uma batalha que pela ideia devia ser feroz, porém estava mais lenta que uma tartaruga. O menino não passava da idade dos oito, seu rosto estava corado e parecia se divertir bastante com aquela pequena luta, o cabelo era completamente diferente do da mulher, era loiro como ouro, e as suas feições eram angelicais e belas. O olhar de John se voltou para a mais velha, o vestido que usava era simples, não tinha adornos e nem muitas anáguas, era completamente lilás com apenas alguns bordados no corpete, ela tinha um belo corpo, corpo de uma mulher, ele infelizmente não conseguiu muitos detalhes de sua face, ela continuamente ficava de costas para as grandes janelas que John se encontrava. Podia escutar um pouco o que os dois falavam era algo relacionado a piradas e a marinha, as vezes davam gritos de guerra ou de comando para uma tripulação que existia apenas em suas cabeças, eles se afastaram um pouco e John se encontrou lamentando por não poder escutá-los mais. O ritmo da luta tinha se tornado mais intenso, intenso apenas para uma criança, e no fim a mulher caiu no chão derrotada com a espada, que era apenas um galho, transpassada pelo coração, claramente em baixo das axilas. Então John viu uma criada correr até os dois e gesticular freneticamente para a mulher que ainda estava deitada sobre relva. Esta se levantou em um pulo, pegou a mão do menino, e juntamente com a criada, correu em direção a casa, elas falavam algo como se tentassem resolver algum problema, e em um piscar de olhos desapareceram.

    Os primeiros convidados já estavam chegando, haviam mandado um mensageiro para deixar a casa preparada, seriam Sir. Walter, sua esposa Emma e seu filho Richard. O homem era muito amigo do Visconde e desejava casar Herriet com o seu varão. Kate não acreditava que a irmã fosse cair de amores pelo jovem, porém adoraria ver a interação dos dois, seria algo engraçado e interessante.

    A mais velha não gostava do que via pelo espelho, o vestido não era muito confortável e a moda atual era um pouco feia. Não era aquele tipo de pessoa que usava as coisas por apenas estarem na moda, devia ter realmente alguma utilidade e aquele vestido era tudo menos útil, porém naquele momento ela queria dar aos convidados a melhor recepção e teria que contar com aquele pedaço de pano caro.

    Quando desceu todos já estavam em seus lugares, Harriet ao lado esquerdo do pai, Arthur e o amigo Duque do lado direito, o seu espaço estava guardado entre o primo e o Visconde. Kate se preparou, respirou fundo, teria que fazer esse tipo de coisa por um tempo até se acostumar com aquela festa que seu pai e a irmã tinham criado.

    ''Ah! Kate! Venha logo.'' Seu pai fez um gesto com as mãos para se aproximar e ela se colocou no lugar indicado.

    ''Quero lhe apresentar o Duque de Realess, querida, ele e seu primo são grandes amigos.'' A mais velha fez uma reverência formal e inclinou a cabeça, Realess a imitou e Arthur riu daquela cena tão formal.

    ''Por que vocês são tão formais enquanto estamos aqui em família?'' Não deu tempo de nenhum dos dois responder, Sr. Walter havia acabado de descer da carruagem e vinha na direção do grupo.

    Depois de umas cinco carruagens chegarem John se viu finalmente no quarto, o resto dos quinze convidados seriam recepcionados pelo visconde e suas filhas, ele e Arthur seriam poupados daquelas cenas de recepções chatas. Tinha conhecido brevemente a mais velha do visconde, Kate, ela era a mesma dama que brincava com o menino no início da manhã. Kate

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