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Enfeitiçada pelo Conde: Amores Fabulosos, #1
Enfeitiçada pelo Conde: Amores Fabulosos, #1
Enfeitiçada pelo Conde: Amores Fabulosos, #1
E-book152 páginas2 horas

Enfeitiçada pelo Conde: Amores Fabulosos, #1

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Sobre este e-book

Rose e Hunter vão superar suas diferenças e abrir os braços para o amor verdadeiro?

Rose Woodcourt, uma costureira pobre, é orgulhosa demais para aceitar ajuda, mesmo quando seu lar e sua liberdade estão sendo ameaçados pelo infame Sr. Wolfe. Especialmente não de Hunter Thorne, um cavalheiro com título, que está muito acima da sua posição. Condes cortejam plebeias por uma razão e uma razão somente, e Rose não tem interesse em se tornar a amante de um homem rico – não importa o quão lindo e encantador ele seja.

 

Hunter é um homem honrado: ele se recusa a dar as costas para aquela beleza vivaz, não importa o quanto ela o afaste. À medida que as ameaças do Sr. Wolfe evoluem para ações, Rose não tem outra opção a não ser recorrer a Hunter.

 

Eles poderão colocar um fim às abomináveis façanhas de Wolfe antes que Rose perca tudo o que lhe é de mais querido, incluindo a sua liberdade?

IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de set. de 2022
ISBN9798215104736
Enfeitiçada pelo Conde: Amores Fabulosos, #1
Autor

Amanda Mariel

USA Today Bestselling, Amazon All Star author Amanda Mariel dreams of days gone by when life moved at a slower pace. She enjoys taking pen to paper and exploring historical time periods through her imagination and the written word. When she is not writing she can be found reading, crocheting, traveling, practicing her photography skills, or spending time with her family.

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    Enfeitiçada pelo Conde - Amanda Mariel

    Um

    Londres 1813


    Oranger das rodas da carruagem tirou a atenção de Rose do jardim, onde, ajoelhada nos canteiros, inspecionava as flores das quais havia cuidado por toda a primavera. A elegante caleche de Lady Julia Thorne parou em frente ao chalé onde Rose morava com a avó idosa. Com o coração acelerado, ficou de pé e limpou as mãos no avental.

    Um cavalheiro alto com os cabelos negros e olhos da cor do céu de verão estava de pé ao lado da porta da carruagem. Rose se viu olhando para as linhas definidas daquele maxilar enquanto ele ajudava à sua cliente, Lady Julia, a descer da carruagem.

    Seu pulso acelerou enquanto seus visitantes se aproximavam. Ela manteve o olhar no cavalheiro – ele era o homem mais lindo no qual já havia posto os olhos. Quando ele olhou para ela, as bochechas de Rose queimaram por ter sido pega olhando-o tão descaradamente. Lady Julia sorriu enquanto se aproximava de Rose.

    —Senhorita Woodcourt, eu vim escolher o tecido para os meus novos vestidos. Você conseguiu as amostras que eu pedi?

    —Eu contatei os vendedores de tecido de Cheapside ontem — Rose disse alegremente. Ela sempre ficava feliz em ver Lady Julia, que tinha se tornado muito mais que uma cliente. —Por favor, entre. — Ladeando a entrada da casa, ela empurrou um lado da porta.

    Lady Julia passou por ela em um farfalhar de organza verde. Seu acompanhante parou no velho alpendre de madeira. —Esperarei aqui se não fizer diferença, senhorita. — Dentes perfeitos foram revelados por um sorriso de tirar o fôlego.

    Rose encarou, impressionada pela boa aparência do homem. A porta escapou de sua mão, fazendo com que ela batesse. Ela pulou com o barulho, suas terminações nervosas estalavam.

    Ele empurrou o painel de madeira, os olhos azuis brilhando.

    —Permita-me, senhorita.

    O calor invadiu as bochechas de Rose enquanto ela dava um passo em direção à abertura. O rubor se espalhou por seu pescoço. Respirando fundo, conseguiu sentir o seu cheiro de trevo e sálvia.

    —Qual é o seu nome, senhorita?

    —Rose Woodcourt. — Ela olhou para a mão dele e notou um anel de sinete brilhando em seu dedo. Rapidamente adicionou, —meu lorde.

    Claro que ele era um lorde; e ela era uma completa idiota por ter reagido dessa forma a ele. Faria muito bem a ela lembrar o seu lugar na sociedade. Lordes não saíam por aí cortejando plebeias. Eles brincavam com elas até que se cansassem, deixando-as de lado quando o caso não lhes interessava mais. A indignação de Rose aumentou enquanto se lembrava da pobre Annie. Um conde libertino tinha abandonado sua velha amiga quando ela ficou grávida. Abandonada e assustada, Annie pediu ajuda à Rose. Mas, infelizmente, não havia nada que pudesse ser feito. Annie morreu dando à luz ao filho daquele homem odioso.

    —Prazer em conhecê-la, senhorita Woodcourt. — Ele sorriu. —Eu sou Hunter Thorne, Conde de Aubry.

    Rose fez uma mesura baixa, segurando o olhar dele. Por mais que tentasse, não conseguia parar de olhá-lo.

    Uma bola de nervos se desenrolou em seu estômago enquanto aceitava a mão que ele oferecia. Um instante depois, libertou a sua mão. —Com sua licença, Lorde Aubry, mas Lady Julia está esperando.

    Entrando em sua sala de trabalho, encontrou Lady Julia sentada em uma poltrona de respaldar alto. O doce aroma de pão fresco flutuando pelo chalé, combinado à xícara de chá que estava na mão de Lady Julia, disse à Rose que a sua avó tinha cuidado do conforto de Lady Julia antes de voltar para a cozinha. —Por favor, perdoe meu desmazelo. Eu perdi a noção do tempo.

    —Não precisa se desculpar. Vamos? — Lady Julia sorriu.

    Rose correu até as suas prateleiras e pegou vários feixes de tecidos. —Sim, é claro. Aqui estão as amostras para que você possa escolher. — Ela colocou a pilha na sua mesa de costura. —O vendedor me assegurou que esses são os mais novos. Alguns vieram diretamente do Oriente.

    Rose observou Lady Julia erguer uma amostra de organza azul. O mesmo tom dos olhos de Lorde Aubry. A dupla tinha olhos e cabelos idênticos, o mesmo sorriso. Seriam parentes? Enquanto a esperança fincava as garras no peito de Rose, ela afastou essas fantasias. Deveria bani-lo da sua mente a não ser que quisesse acabar como a pobre Annie. —Que cor linda, minha lady.

    A voz de Nana soou na entrada. —Eu disse para não perturbar Rose. Sr. Wolfe, você não pode entrar.

    Céus! Aquele patife, Dewitt Wolfe, tinha feito mais uma aparição. Será que ele nunca a deixaria em paz?

    —Por favor, me dê licença, Lady Julia. — Com o coração batendo violentamente, Rose foi até a porta. Por que ele não a deixava em paz? Ela tinha rompido seu compromisso e foi muito clara. Ainda assim, ele recusava a aceitar a sua decisão.

    O Sr. Wolfe parou a meio-passo. Nana parou a tempo para não colidir com ele. —Ah, aqui está você, querida. — Ele sorriu ironicamente. —Eu vim para—

    Frustrada além da razão, Rose esqueceu que tinha companhia. Ela o interrompeu, sendo mais grosseira do que pretendia. —Eu sei por que você veio. Não precisa prosseguir. Eu já te dei a minha resposta. — Enquanto ela olhava para seus olhos castanhos e brilhantes, seu estômago se embrulhava. —Não me casarei com você, Sr. Wolfe.

    Com um sorriso firme, Wolfe marchou até ela, seu aborrecido cabelo castanho estava desgrenhado e escapava do chapéu. —Você vai se casar comigo. — Ele enfiou a mão no bolso e pegou um papel dobrado. —Eu esperava que você não me forçasse a fazer isso. — Ele lhe entregou o papel dobrado, com o olhar preso ao dela. —A hipoteca não paga por essa humilde residência, minha querida. Caso se recuse a casar comigo, irei vender a sua casa.

    Rose segurou o documento, abriu e olhou o que estava escrito. Seu estômago afundou, e se formou um nó em sua garganta. Amassou o papel antes de olhar para ele. —Você não pode fazer algo assim. Isso não passa de uma armadilha. Papai pagou essa hipoteca há anos.

    —Eu posso e eu irei.

    Algo sinistro se acendeu nos olhos dele. O olhar duro fez o sangue gelar em suas veias.

    —Não permita que esse bárbaro te force, Rose, — Nana disse, esfregando os olhos. —Tudo ficará bem. Mesmo se perdermos o chalé, nós daremos um jeito. — Nana sacudiu a cabeça, fazendo com que algumas mechas de cabelos grisalhos soltassem do seu coque.

    Oh, como Rose queria que fosse assim. Mas o chalé era tudo o que havia restado da sua infância e dos seus pais, depois do acidente de carruagem que tirou a vida deles. Como o Sr. Wolfe poderia ter em mãos a prova de uma dívida não paga, sendo que a mesma tinha sido saldada há anos? Ela respirou fundo e ergueu os ombros.

    —Provarei que isto é uma farsa. Minha resposta ainda é não. Não me casarei com você. Por favor, nos deixe em paz.

    Quando ela se virou para se afastar, ele segurou o seu braço, fazendo-a ficar de frente para ele.

    —O documento é válido, — ele sibilou. —Seu querido pai nunca saldou o débito. Esse chalé é meu devido a uma brecha deste contrato. — Ele deu um passo à frente. —Você deveria estar me agradecendo por te salvar da prisão dos devedores.

    Ela arrancou o braço da mão dele e deu um passo atrás. Olhando dentro daqueles frios olhos escuros, ela juntou toda a sua coragem. —Se Wolfe, serei clara. Eu nunca me casarei com você. — Sem afastar o olhar, ela se ergueu e levantou o queixo. —Saia imediatamente da minha casa, Sr. Wolfe. — Rose resistiu ao ataque e lutou com as lágrimas. Recusava-se a permitir que o Sr. Wolfe visse o quanto a tinha transtornado.

    —Ficarei feliz em fazer isso... assim que você concorde em ser minha esposa.

    Lorde Aubry surgiu atrás dele. —Estou certo de que a senhorita Woodcourt pediu para que você fosse embora, senhor.

    A voz profunda envolveu Rose como um cobertor de lã em uma noite fria. Seus braços e suas pernas formigaram em resposta, enquanto ela engolia o nó que se formava em sua garganta. Não poderia chorar na frente deles. Ela morreria de vergonha.

    Sem esconder o sorriso malévolo, ele respondeu rispidamente. —Quem é você para me dar ordens? — O Sr. Wolfe se virou para encarar Lorde Aubry. Seus ombros caíram quando ele fez uma mesura. —Perdoe-me, meu lorde. Temo que chegou em um momento em que estávamos discutindo assuntos privados e os temperamentos saíram de controle. — Ele se ergueu antes de olhar para Rose por sobre o ombro, os lábios pressionados em uma linha fina.

    Rose olhou para Lorde Aubry que ficou lá com um sorriso firme, e de volta para Wolfe. Puro medo invadiu as suas veias. Wolfe não aceitaria de bom grado a interferência de Lorde Aubry.

    O conde deu um passo à frente, ficando diretamente na frente de Wolfe, seus ombros erguidos, o rosto perigoso. —Você sairá agora mesmo.

    Rose olhou para os dois homens, as bochechas queimavam. Tanto quanto apreciava a sua ajuda, preferia manter seus problemas com esse sujeito desagradável em privado.

    —Sim, meu lorde. Já estou indo. — Wolfe se desviou de Lorde Aubry, mas não antes de olhar para ela. Um instante depois a porta bateu, sacudindo o chão abaixo dos pés de Rose. Ela deixou sair o ar que esteve segurando.

    —Obrigada, Lorde Aubry. — Ela fez uma mesura profunda. A gratidão a preencheu, mas seu estômago ainda estava em nós. Sabia que o Sr. Wolfe não desistiria facilmente, e Lorde Aubry provavelmente não estaria por perto da próxima vez que ela precisasse de ajuda.

    Rose guardou o comprovante em sua bolsa enquanto ia para o escritório do meirinho. Tinha se atirado em uma busca frenética aos registros do pai na noite passada. Ficou horas verificando livros empoeirados, até encontrar o pedaço de papel que precisava. Rose puxou o recibo e ficou olhando para ele. Como o Sr. Wolfe tinha conseguido forjar os papeis de uma hipoteca estava além do seu entendimento. Bem, em breve, provaria que o Sr. Wolfe era a fraude que ela sabia que era.

    Um cavalheiro usando um chapéu alto passou por

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