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A Força das Intenções e Orações: Orações Poderosas
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A Força das Intenções e Orações: Orações Poderosas
E-book219 páginas3 horas

A Força das Intenções e Orações: Orações Poderosas

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Sobre este e-book

Orações e Intenções ocupam um lugar destacado nas chamadas Simpatias Populares, constituindo um de seus mais ricos e interessantes ramos, incorporando rezas, preces, pedidos e promessas de todas as raças que formam a nossa cultural. Cada uma dessas raças tinha sua própria maneira de se relacionar com a divindade, em quem buscavam proteção e ajuda para seus males e sofrimentos, da mesma forma como é feita até hoje. Incorporavam também agradecimentos, feitos em rituais ou cerimônias à parte, onde demonstravam sua gratidão pelo sucesso de uma caçada ou da colheita do ano. Os homens buscam e encontram alívio para suas angústias e soluções para os mais diversos problemas através da oração. De tão poderosa, virou arma de convencimento hoje em dia, onde os profetas de plantão prometem curas e vantagens financeiras e materiais àqueles que rezam as orações que eles ensinam, deturpando todo o relacionamento do homem com Deus, ao estabelecer a intermediação desta ou daquela igreja, que se proclama a única representante de Deus na face da Terra. Muitos acreditam, mas a sabedoria popular sabe como lidar com isso. Você pode enganar muita gente por muito tempo, mas não conseguirá enganar a todos, todo o tempo. Cedo ou tarde a verdade se restabelecerá. Até lá, procure rezar da forma como Cristo, em suas palavras contidas no Novo Testamento, ensinou.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de mar. de 2022
ISBN9781526054043
A Força das Intenções e Orações: Orações Poderosas

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    A Força das Intenções e Orações - L P Baçan

    ADVERTÊNCIA

    As Simpatias Populares podem ser consideradas fenômenos culturais e sociológicos da máxima importância ou meras crendices e superstições, dependendo do ângulo de visão de cada um. De nossa parte, limitamo-nos a divulgar esse repertório da tradição popular, da forma como foi compilado pelo autor, junto a fontes diversas, deixando para o livre-arbítrio de cada um o julgamento pessoal.

    INTRODUÇÃO

    Orações e Intenções ocupam um lugar destacado nas chamadas Simpatias Populares, constituindo um de seus mais ricos e interessantes ramos, incorporando rezas, preces, pedidos e promessas de todas as raças que formam a nossa cultural.

    Cada uma dessas raças tinha sua própria maneira de se relacionar com a divindade, em quem buscavam proteção e ajuda para seus males e sofrimentos, da mesma forma como é feita até hoje. Incorporavam também agradecimentos, feitos em rituais ou cerimônias à parte, onde demonstravam sua gratidão pelo sucesso de uma caçada ou da colheita do ano.

    Os colonizadores portugueses nos trouxeram toda a sua tradição cristã, os salmos e os terços, rezados religiosamente em todas as casas, onde havia, invariavelmente, um altar familiar, com as imagens dos santos da devoção, do Sagrado Coração de Jesus, do Sagrado Coração de Maria ou da Santa Família.

    Os africanos nos trouxeram o culto dos orixás, com suas lendas que contavam a origem do mundo, que, guardadas as devidas proporções, não deferia muito daquela contada na Bíblia.

    Os índios tinham os seus cultos ao Sol, à Lua, aos espíritos da floresta e dos mortos, cantados em cerimônias sempre cercadas de muita reverência e pompa.

    A esses vieram se somar as crenças dos imigrantes, desde os orientais, com suas preces de gratidão e louvor, aos muçulmanos, com suas orações de grande fervor e outros povos, cada qual com sua maneira própria de rezar e de se relacionar com o seu Deus.

    O Novo Testamento disciplinou a maneira de rezar. Cristo pregou a oração discreta, diretamente entre o Pai e seus filhos, sem a necessidade de intermediários. Deu força à oração em conjunto e legou à humanidade uma reza forte, a mais poderosa de todas, que é o Pai Nosso.

    Na tradição popular, a falta de leitura transformou muitas orações em intenções, ou ensalmos, segundo alguns, feitas através de uma estrutura ritmada e rimada, para facilitar a transmissão oral, passando de uma para outra pessoa, de uma para outra região. Nessas passagens, partes eram suprimidas, outras eram modificadas ou aumentadas, dando origem a um número muito grande de variações de uma mesma oração.

    Os homens buscam e encontram alívio para suas angústias e soluções para os mais diversos problemas através da oração. De tão poderosa, virou arma de convencimento hoje em dia, onde os profetas de plantão prometem curas e vantagens financeiras e materiais àqueles que rezam as orações que eles ensinam, deturpando todo o relacionamento do homem com Deus, ao estabelecer a intermediação desta ou daquela igreja, que se proclama a única representante de Deus na face da Terra.

    Muitos acreditam, mas a sabedoria popular sabe como lidar com isso. Você pode enganar muita gente por muito tempo, mas não conseguirá enganar a todos, todo o tempo. Cedo ou tarde a verdade se restabelecerá. Até lá, procure rezar da forma como Cristo, em suas palavras contidas no Novo Testamento, ensinou.

    Um detalhe interessante que precisa ser observado é o de que há pessoas com um dom especial, quase divino, de usar as orações e intenções em benefício de outras pessoas. As pessoas mais velhas com certeza foram, algum dia, levadas a uma benzedeira para um benzimento. O mesmo benzimento, feito por outra pessoa, não surtiria o mesmo resultado. Afirmam os especialistas no assunto que tudo é uma questão de fé. A benzedeira tem a fé de que vai curar e o benzido tem a fé de que vai ser curado. Sem a fé verdadeira, orações e intenções são apenas um amontoado de palavras.

    ORAÇÕES: UM CAPÍTULO À PARTE

    Considerando que a oração é um dos mais poderosos instrumentos de contato do homem com a divindade, é importante lembrar alguns aspectos desse meio de comunicação.

    Sem nos importarmos com o fato de que o homem, atribulado e preso ao círculo-vicioso do dia a dia, apenas de lembra de fazer essa comunicação nos momentos de desespero, quando, na verdade, há alguns outros motivos pelos quais ele pode orar, além da súplica desesperada, diante de uma aflição ou da ação do mal, ou ao fazer um pedido, diante de uma necessidade premente, seja física ou espiritual.

    Deus jamais espera que o homem se lembre de agradecer, mas todas as orações de agradecimento são bem recebidas por ele, principalmente quando seguidas de louvor ou de gestos simples, como o de ajuda ao próximo ou até mesmo o acendimento de uma vela na escuridão.

    Mas Deus conhece a natureza humana e sabe o que esperar de seus filhos, relevando esses detalhes. Com grande satisfação é que ele recebe as outras formas de comunicação, quando se entra em contato com ele para confessar e manifestar o arrependimento, buscando na graça do perdão o alívio espiritual.

    Alegra-se também o Senhor quando seus filhos o procuram apenas para entrar em comunhão com Ele, com seu Filho ou com o Espírito Santo, sentindo a grandeza do amor presente nessa comunhão. São nesses momentos especiais que as revelações são feias e se bebe a sabedoria divina direto na fonte.

    Pode-se orar em benefício próprio, mas jamais devemos nos esquecer de incluir sempre em nossas orações, uma lembrança ou um pedido por aqueles que divulgam a palavra de Deus, para os crentes em geral, para os que se encontram afastados dEle, os necessitados, abandonados e desprotegidos.

    Tudo isso fica bem claro no que diz o apóstolo Paulo na sua primeira carta a Timóteo (2:1):

    Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens.

    A Postura na Oração

    Em muitas simpatias, é exigida uma determinada postura para a realização de uma oração ou de uma intenção, como virado para um determinado ponto cardeal, ajoelhado, em pé, junto ao tronco de uma árvore, de costas para alguma coisa e outras.

    Essas recomendações são perfeitamente aceitáveis, pelo que se deduz de uma análise rápida da Bíblia, onde diversas posturas são usadas, como, por exemplo:

    Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo... (Mt 26:39)

    Por esta causa me ponho de joelhos diante do Pai... (Ef 3:14)

    Então virou Ezequias o rosto para a parede, e orou ao Senhor... (Is 38:2)

    Como Fazer Uma Oração

    A maior parte das simpatias que recomendam uma oração já incorporou a orientação bíblica, conforme aparece em Mateus 6:5, recomendando isolamento. Na continuação, o Apóstolo inclusive acrescenta um detalhe interessante que vai contra algumas das chamadas Rezas Bravas, pródigas em seu tamanho e no palavreado excessivo com que são feitas. É importante lembrar o que disse São Mateus: E, quando orardes, não sereis como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos pelos homens. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, depois de fechada a porta, orarás a teu Pai em segredo. Teu Pai, que vê os segredos, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis a eles porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais.

    Uma questão de suma importância e sempre lembrada nas simpatias e intenções é a presença da fé, sem a qual nada se realiza. Isso, inclusive, está muito claro na Carta de Tiago (1:6), quando se refere à necessidade de sabedoria:

    Peça-a, porém com fé, em nada duvidando...

    Igualmente significativos são os versículos 15 e 16, do Capítulo 5, da Carta de Tiago, quando diz: E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará e, se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.

    É com justificada razão que muitos veem nessa passagem bíblica a validação do uso de rezas, benzimentos, orações, intenções e intercessões nas simpatias populares, feitas desinteressadamente por pessoas que possuem o dom e com o objetivo de ajudar o próximo, principalmente diante do que acrescenta São João em sua primeira carta (3:17): Ora, aquele que possuir recursos deste mundo e vir a seu irmão padecer necessidade e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?

    Essa questão fica ainda mais evidente em Efésios 4:7-8, onde temos: E a graça foi concedida a cada um de nós, segundo a medida de Cristo. Por isso diz: Quando Ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens...

    Além da fé, outro componente importantíssimo nas orações é a perseverança. Muita gente desiste de uma boa simpatia, simplesmente porque não perseveram e logo desistem. Esses com certeza jamais serão beneficiados pelo poder da oração, porque não dão ouvidos ao que São Paulo escreveu aos Romanos (12:12): ...regozijai-vos na esperança, sede paciente na tribulação, na oração perseverantes...

    De qualquer maneira, o poder da oração se fará sempre presente, pois uma das premissas a respeito da oração é aquela sabiamente apresentada por São Mateus (8:7-12), onde diz textualmente:

    Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á, pois todo o que pede recebe; o que busca, encontra, e a quem bate abrir-se-lhe-á. Ou qual dentre vós é o homem que, se por ventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dá divas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará boas cousas aos que lhe pedirem? Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei, e os profetas.

    Essencial, porém, observar que para que essa comunicação se estabeleça e realize, é preciso cumprir certas condições exigidas, conforme lembra São João, em sua primeira Carta (3:22): ...e aquilo que pedimos, dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável...

    Finalmente, um componente que se faz presente nas orações é o fenômeno da intercessão, que pode ser usada, como se vê em Romanos 8:26,27:

    Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza, porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos...

    E um pouco mais adiante, em Romanos 8:34: Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.

    Como Formular uma Oração

    Há inúmeras orações chamadas de fórmulas fixas, que podem ser copiadas e repetidas, já que Deus compreende que não sabemos orar como convém. Algumas são muito conhecidas e famosas, outras já correram mundo e se apresentam com inúmeras versões. Outras, como as intenções, são curtas e breves, despidas da fórmula e da forma clássicas.

    Como fica bem claro que Deus sabe o que vamos pedir muito antes de pedirmos, acreditamos que essa questão da forma não seja de muita importância aos olhos dEle. Mesmo assim, é válido saber quais são os componentes essenciais de uma boa oração, conforme o modelo clássico, caso você queira fazer a sua própria oração, o que é perfeitamente aceitável.

    Segundo os estudiosos, são seis os passos a serem seguidos. O primeiro é o da Submissão, onde nos colocamos diante de Deus reconhecendo a nossa humildade e o Seu poder. O passo seguinte é o da Adoração ou Exaltação, quando louvamos sua glória. Em seguida, vem a etapa do Perdão, quando apresentamos nossa confissão em relação a nossas falhas.

    Parte-se, a partir daí, para o objetivo da Oração, que é a Súplica, onde fazemos o pedido, seguida da Destinação ou do Objetivo da prece. Termina-se, finalmente, com a demonstração de Gratidão ou com a promessa de como demonstraremos essa gratidão.

    INTENÇÕES E ORAÇÕES DE AMOR

    Nas manifestações de amor e de carinho é onde se encontra a sensibilidade de nosso povo mais simples e onde se revela sua alma romântica e pura. É onde aparece também o tempero brejeiro e maroto, mas onde aflora, com força e emoção, toda a possessividade que caracteriza nossa natureza latina.

    As questões de honra continuam sendo muito fortes ainda, da mesma maneira que a fidelidade continua um requisito dos mais exigidos, muito embora, diante da existência de um(a) amante, o(a) apaixonado(a) não hesite em lançar mão de uma simpatia para afastá-lo(a).

    O mesmo acontece nos casos de rompimento ou de  separação. Apesar de tudo, o orgulho próprio parece falar mais alto, e  trazer de volta a pessoa amada é uma questão de honra, e o  perdão parece negar a ardente origem latina.

    Em todas essas situações, as Intenções e Orações podem  ser complementadas com orações adicionais, normalmente o Pai Nosso e a Ave Maria, seguidas de Glória ao Pai.

    Vejamos, então, alguns exemplos dessas Intenções e  Orações voltadas para assuntos do coração, paixão e até sexo, retratando o complexo mundo das relações entre homens e mulheres.

    PARA TRAZER DE VOLTA

    Pegue todas as roupas que a pessoa tenha deixado em  casa, vire-as do avesso, coloque dentro de um saco de estopa e amarre bem a boca.

    Coloque debaixo da cama do casal e, sete vezes por dia, sempre nas horas ímpares, aperte o saco contra o peito e repita sete vezes a seguinte intenção:

    Sua vida ficará do avesso

    Se para mim não voltar

    Aqui no saco fechado

    Todo o tempo há de passar.

    Somente depois da volta da pessoa você deverá desamarrar  o saco, retirar as roupas e voltá-las ao normal. Para se assegurar dos resultados, coloque uma fotografia da pessoa dentro do saco, amarre de novo a boca, enterrando-o num canto de muro ou cerca, pondo três pedras em cima.

    PARA BRIGAS DE CASAL

    É interessante como certas pessoas amam. Se tudo está bem, é sinal que alguma coisa vai mal. Sempre tem que ter uma briguinha no meio para apimentar o relacionamento.

    No entanto, se essas brigas são frequentes e nelas as pessoas perdem  o controle e se magoam muito, o melhor é fazer logo uma simpatia bem forte para acabar com isso.

    Compre uma fita branca, com o tamanho equivalente à altura da pessoa  amada. Numa sexta-feira de Lua Minguante, após as nove

    horas da noite, escreva com uma caneta sete vezes o nome dela ao longo da fita, depois junte as duas pontas, dando um nó cego.

    Em seguida, dê mais sete nós simples na fita, unindo as duas partes. A cada nó, repita a seguinte intenção:

    Briga vai, briga vem

    Já não quero mais brigar

    Com meu amor e meu bem.

    Nunca mais vamos brigar

    Pois todo nosso desamor

    Acabei de amarrar.

    Quando terminar, coloque a fita junto com uma fotografia de vocês dois, de corpo inteiro

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