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E quando o fim é apenas o começo?
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E quando o fim é apenas o começo?
E-book98 páginas1 hora

E quando o fim é apenas o começo?

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Sobre este e-book

E quando o fim é apenas o começo? Narra a experiência de superação do autor em busca do sucesso, como empreendedor. Ao longo de sua obra o autor destaca os desafios, as dificuldades e etapas enfrentadas para alcançar sucesso profissional, apesar de sua origem humilde e sofrida. Através de sua própria trajetória, o autor busca com sua obra ser exemplo e inspiração para que outras histórias como sua possam ser comuns.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de jan. de 2022
ISBN9786558408123
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    E quando o fim é apenas o começo? - Rafael Marcos de Souza

    PREFÁCIO

    Quem já assistiu aos meus vídeos ou participou dos meus cursos já deve ter me ouvido falar que Tudo aquilo que não tenho é pelo que não sei. Porque se eu soubesse, eu já teria. Essa é uma máxima que levo para a vida e que faço questão de compartilhar com todas as pessoas. Afinal, elas precisam saber que podem viver coisas ainda maiores e extraordinárias e que o que as impedem de conquistar isso é o conhecimento que ainda não têm e as crenças fortalecedoras que ainda não possuem.

    Quando fui convidado a escrever este prefácio, durante o último Método CIS on-line que realizei na pandemia, não sabia da grandeza da história que se apresentaria para mim. Aceitei a proposta por entender que se tratava de um aluno querido que se dizia impactado e transformado pela metodologia que é hoje instrumento para a missão da minha vida, mas fui apresentado a uma história totalmente capaz de impactar e transformar o coração e a vida de outras pessoas.

    Ao longo dos meus 23 anos de estudo e trabalho com o coaching, muitos deles ministrando o maior treinamento de Inteligência Emocional do mundo, o Método CIS, entendi que as experiências que vivemos na infância possuem total influência sobre os comportamentos, as decisões e os resultados que temos na vida adulta.

    No entanto, também entendi que, mesmo com uma infância marcada por experiências ruins e uma vida adulta cheia de crenças limitantes, é possível mudar a realidade por meio de ferramentas poderosas de reprogramação de crenças e por meio do desejo e decisão firmes de realizar essa mudança. E é sobre isso que trata este livro.

    Quantos Rafaeis não estão vagando pelo Brasil e pelo mundo, vivendo infâncias marcadas pela privação do básico, pela rejeição e pelos maus-tratos por parte daqueles que deveriam protegê-los? Quantas dessas crianças crescem acreditando que não merecem do mundo o amor e o cuidado de que necessitam? Quantas dessas crianças crescem não se sentindo capazes de mudar a própria realidade e, assim, continuam vivendo vidas medíocres, repetindo os comportamentos e a sina daqueles que os criaram e perdendo gradativamente a capacidade de sonhar?

    Essa é a realidade de inúmeras pessoas ao redor do mundo e era também a realidade do personagem principal deste livro. Contudo, o Rafael, que será apresentado a vocês nas páginas a seguir, possui uma característica importante e necessária para toda e qualquer mudança: é um inconformado. Desde a infância, não se conformava com a fome, a miséria e o tratamento que recebia, buscava sempre alternativas para driblar e melhorar a situação em que ele e a família viviam.

    Porém, faltavam a Rafael os conhecimentos e a certeza, através do exemplo de alguém que também tivesse conseguido, necessários para mudar de vez a vida dele. Mas como eu disse, ele é um inconformado e buscou com garra e determinação por estes conhecimentos, pela ajuda de que necessitava. Fico feliz e honrado por, com a minha missão e a metodologia que desenvolvi, ter contribuído com a vida e o crescimento do grande homem que você conhecerá ao longo desta obra.

    Desejo que este livro seja o exemplo que falta a você para entender que é possível sim mudar a sua realidade, que é possível sim alcançar a vida extraordinária que você deseja e merece. Leia-o até o fim, retire dele alguns dos aprendizados de que necessita e parta para a ação, vá em busca dos seus objetivos. Você merece! Você é capaz!

    Uma ótima leitura,

    Paulo Vieira

    Presidente da Febracis, Master coach e escritor best-seller

    CAPÍTULO 1. AS HORAS DE AGONIA

    Do alto do escadão do bairro Bairu, eu com os meus 4 anos de idade, ainda não tinha aprendido a medir as situações pela régua do risco. Sozinho por horas, acompanhado de minhas melhores intenções, esperava algo acontecer. Naquele momento, lá do alto, tinha invertido o olhar: passei a ver tudo de cima para baixo. No início da escada, as pessoas pareciam menores, assim como cada um dos muitos e complexos problemas com os quais convivia. Décadas adiante, esse ponto de vista passaria a ser o principal.

    Para quem olha o horizonte de baixo para cima, o mundo é mesmo um tanto assustador. Parece grande, desproporcional e, de certa forma, bem distorcido. As crianças enxergam tudo por meio dessa perspectiva no começo. Dependendo de como as coisas caminham, podem chegar à idade adulta sem conhecer outras formas de ver. Prédios, casas e morros, tudo se agiganta diante das pupilas infantis. Os caminhos são compridos demais, as horas muito lentas; há portas que poderiam facilmente nos engolir; janelas com pestanas indecifráveis, olhos cerrados a vigiar tudo o que passa diante delas, silenciosamente.

    Naquele dia, quem passou por mim poderia ter tido curiosidade sobre o porquê de eu estar sentado ao lado daquela trouxa de roupas no escadão. O que eu queria realmente era tomar a frente. Minha mãe, Elisabete, lavou as peças na mina que era a fonte de água existente no terreno em que morávamos. A vida era difícil e essa era uma forma de fazer algum dinheiro para as necessidades mais urgentes.

    Eu, assim como os meus irmãos Paulo Sérgio, Elisângela e Eliane, tomei banho antes de sair para fazer a entrega. Meus três irmãos eram mais velhos e terminaram de se arrumar sozinhos. Troquei-me com a ajuda da minha mãe. Avisei a todos que entregaria a trouxinha para sua dona. Ninguém me levou muito a sério, mas cumpri com o que havia dito. Peguei as roupas separadas e saí para entregá-las.

    Quando a minha ausência foi percebida, meus irmãos e a minha mãe me procuraram em todos os cômodos da casa. Saíram por todo o perímetro da casa, que era extenso, e foram até a mina, onde todos os dias buscavam água. Morávamos de favor, numa casa com muitos cômodos na Avenida Rio Branco. Embora fosse grande, a propriedade antiga tinha muitos problemas. Entre eles, a presença de ratos. O combinado era que nossa família cuidaria do imóvel para os donos, conhecidos do meu pai Paulo. Mas eu não estava em lado nenhum da propriedade.

    Foram entre três e quatro horas de agonia e espera. As piores ideias passavam pela cabeça de todos, havia choro e desespero entre eles. Elisângela chegou a pensar que eu pudesse ter sido roubado. Até que o filho de uma vizinha veio avisar: eles haviam me encontrado. Na hora da dificuldade, minha mãe tinha dito que me daria uma surra. Bravatas de uma mãe que entra no modo preocupação e faz ameaças que sabe que não vai cumprir.

    Depois de me reencontrarem, eles seguiram para a casa

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