Agente Técnico Dos Estaleiros: Problem Solving E Gestão Prática Dos Trabalhos
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Sobre este e-book
Este livro o Agente técnico da obra contém indicações claras sobre o papel da figura profissional, sobre as modalidades de desenvolvimento dos trabalhos nas empresas de construção e propõe sugestões úteis para uma melhor planificação dos objectivos e elaborar estratégias mentais.
O leitor é guiado passo a passo ao correcto delineamento do método de trabalho, desde as escavações até aos acabamentos dos apartamentos.
O estilo directo e linear torna-o um prontuário de fácil consulta. O corte prático, enriquecido por imagens demonstrativas e materiais de aprofundamento, faz sim que possa ser um instrumento precioso para os jovens que se preparam para desenvolver esta profissão.
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Agente Técnico Dos Estaleiros - Accattoli Michele
CAPÍTULO 1
Os segredos para gerir melhor o estaleiro
1.01: A gestão do estaleiro
1.02: Mentalidade do líder
1.03: Organizar-se primeiro para organizar os outros
1.04: A capacidade de resolver os problemas
1.05: A gestão das relações de trabalho
CAP. 1: OS SEGREDOS PARA GERIR MELHOR A OBRA
1.O1: A GESTÃO DA OBRA
Os agentes técnicos das obras devem ser sem meios-termos industriais na obra; a mente destacada do vosso proprietário, a quem dar garantia e serenidade para que na obra por vocês coordenado corra perfeitamente, sem queixas, e que os grupos trabalhem sem problemas e sobretudo os trabalhos tornam aquilo que a empresa tinha prefixado na fase orçamental.
Uma vez definido isto, terão precisamente evidente o vosso objectivo:
Tornar-se um excelente agente técnico da obra.
A importância da tal figura não é apenas pela coordenação da obra, mas sobretudo da capacidade de poder ser um bom interlocutor entre a comissão, o proprietário da empresa, a parte administrativa e os operadores no campo.
As vossas capacidades terão que ser: dinamismo e sentido de adaptação. Por isso deverão ser abertos para receber conselhos e proactivos na decisão da melhor escolha que vai trazer compensações à empresa pela qual trabalham. Terão que estar preparados para planificar os trabalhos futuros e sobretudo firmes e seguros de vocês mesmos no campo. Ter uma visão clara do trabalho por empreender e saber programá-lo com antecedência (pelo menos 3 meses), é o que deve fazer sempre um bom agente técnico da obra.
Nos próximos capítulos deixarei uma nota clara sobre as diversas relações entre os trabalhos, os momentos oportunos e as informações necessárias para redigir o crono programa; um instrumento importantíssimo que, se preenchido com a devida atenção, será um dos vossos melhores aliados.
§ Um dia típico
Ainda que vos parecerá estranho, bastam 30 segundos para iniciar o dia duma forma perfeita; o tempo necessário para estimular a glândula pineal (glândula que trabalha em função dos ciclos luz/escuridão emitindo duas hormonas principais: serotonina e melatonina).
A serotonina é activada pela luz e aqui estão algumas das suas actividades:
Deixa-nos atentos e vigilantes;
Estimula a aprendizagem e a memória;
Aumenta a consciência e a concentração;
Regula o equilíbrio emocional e estimula o bom humor;
Estimula a fisiologia do corpo, coordenando o nível energético.
Como estimular pois a glândula pineal?
Basta que entre as primeiríssimas coisas que fazem de manhã sejam estas: abrir as janelas e deixar entrar a luz.
Não somente dentro da sala, mas, durante uma trintena de segundos, também dentro de vocês; fiquem ali apanhando aquela luz (experimentar não custa nada).
Por necessidade, no estaleiro todos os dias deve-se planificar qualquer coisa, deixando sempre tudo por inscrito; mesmo o mais pequeno pedaço de papel conta, e deve ser conservado no arquivo do estaleiro. Tais anotações revelar-se-ão muito úteis para redigir a contabilidade no fim do mês.
Como agentes técnicos do estaleiro terão que procurar chegar antecipadamente para rondar o estaleiro e controlar que esteja tudo como foi deixado na noite anterior.
Concluída a ronda de controlo falem com os grupos, procurem de organizá-los sem demora, tracem o dia como foi preconizado, escutem as eventuais objecções que, se forem justas, podem serem úteis para os trabalhos futuros, (às vezes quem executa manualmente o trabalho vê melhor as problemáticas e pressente como resolvê-las).
Com os grupos alcancem o posto de trabalho, nunca dar indicações por telefone ou longe do desenrolamento dos trabalhos.
Devem ser a figura de referência no estaleiro e para tal motivo a vossa presença será fundamental seja no inicio (momento dedicado à explicação das tarefas), seja durante a execução (momento dedicado à supervisão e ao controle dos trabalhos) procurando dar segurança a quem opera sob as vossas directivas.
Não dêem por acaso muita confiança aos operários, aos fornecedores e aos compradores, porque pode acontecer que no momento em que terão que se impor sobre um deles, por um trabalho, se sentirão culpados e, chegarão a fáceis compromissos que não vão render economicamente aquilo que tinham pré-fixados.
No escritório (a barraca do estaleiro), levarão a cabo as praticas de rotina que poderão ser:
Preencher o diário dos trabalhos;
Organizar e efectuar o trabalho técnico (telefonemas, contabilidade, orçamentos, ofertas, programar os trabalhos, desenhar etc.);
Manter em ordem a obra, ainda que sejamos desorganizados, pelo menos para dar o bom exemplo. No fim da tarde deverão certamente saber o que fazer no dia seguinte e actualizar para vocês e para os outros o programa de trabalho, que geralmente é preenchido mensalmente, mas, dia a dia, com muita probabilidade ocorrerá confirmá-lo ou então modificá-lo na base dos eventuais atrasos ou imprevistos, (talvez mesmo por adiantamentos nas entregas, o que não seria mau).
Relativamente às relações com a direcção dos trabalhos e com a comissão, seria oportuno marcar sempre presença nas reuniões que se fazem durante os trabalhos, o que é fundamental para resolver problemas seja de carácter técnico, como económico.
Deverão procurar sempre uma solução em tempo real aos problemas que surgem nestas reuniões, se possível colhendo para a vossa experiencia, ou então interpelando os vossos superiores para um bem-estar no prosseguimento dos trabalhos, daí evitar delongas que deixariam perder tempo e dinheiro.
§ O crono programa e o seu uso
O crono programa poderá ser consultado para:
Conhecer os fluxos económicos de cada mês a partir do inicio até ao fim da obra;
Perceber como e quando dar de subempreitada um trabalho;
Organizar os materiais;
Estabelecer a cronologia dos trabalhos, para a definição e execução;
Determinar os prazos dos subempreiteiros para a conclusão dos trabalhos.
O crono programa é importante que seja lavrado em colaboração com o responsável da comissão, com o responsável económico (aquele que orçamentou os proveitos da empresa e formulado a oferta para a obra) e com o encarregado da obra. Toda figura alistada vos fornecerá as informações necessárias; a partir do pedido da comissão, passando para a necessidade económica e chegando às problemáticas técnicas realizadas.
Querendo dar um exemplo na utilização deste instrumento pensem somente ao que pode ser útil saber que dentro de um mês precisará iniciar os muros divisórios no interior dos apartamentos. Quererá dizer que quando vão entrar os pedreiros tudo terá que estar decidido:
Desenhos cotados e executivas;
Autorizados pela comissão;
O material ocorrente já na obra, (dando a possibilidade pois aos fornecedores de organizar a viagem e não deixando-os numa situação desfavorável requisitando algo de hoje para amanhã. Ainda que sobretudo isto quer dizer saber gerir uma obra, encontrar preparado e organizado no momento de necessidade).
Quem quiser aprofundar, pode escrever para mim no endereço electrónico geometradicantiere@gmail.com ou então consultar a página www.hoeplieditore.it/7280-4; responderei à vontade dando também posterior documentação sobre o assunto. Particularmente deixarei disponível um apropriado crono programa.
§ O diário da obra
O diário da obra é um outro instrumento importante, se redigido diariamente e com juízo.
Um bom diário da obra pode vos ajudar no fim do mês de estar certos que todos os trabalhos desenvolvidos tenham sido contabilizados, porque bastará folheá-lo e ler novamente os trabalhos feitos no dia-a-dia.
Num bom diário da obra devem-se anotar:
Todas as empresas:
O número dos operários presentes na obra no dia em questão;
Todos os trabalhos feitos e aqueles desenvolvidos economicamente;
Para quem quiser aprofundar as eventuais anomalias na execução dos trabalhos pode escrever para mim no seguinte endereço electrónico geometradicantiere@gmail.com ou consultar a página www.hoeplieditore.it/7280-4. Poderei fornecer elucidações necessárias e em particular o plano do controlo da qualidade para os trabalhos que trataremos.
§ O plano do controle da qualidade
Graças a este instrumento útil poderão ser guiados na avaliação do processo por actuar. Todo o trabalho, de facto, corresponde alguns controles e cada um deles deve revelar-se positivo para que o trabalho possa ser considerado perfeito como manda a lei
. Redigir um arquivo com as recomendações das empresas que desenvolveram um trabalho bem ou se é melhor não deixá-la concorrer nem sequer para uma oferta.
§ Trabalhos desenvolvidos economicamente
Quero empregar uma palavra nos trabalhos desenvolvidos economicamente, isto é todos aqueles trabalhos que não tem um preço e que vão contabilizados anotando as horas que uma equipa emprega para executar o trabalho. Estes trabalhos devem ser eliminados o mais possível, pelo simples facto que a equipa quando trabalha economicamente está sempre menos induzida a render e não há mais pressa; isto é inevitável, pois serão forçados a controlar mais vezes tal determinado trabalho para estar mais confiantes que não haja perdas de dinheiro, porque, recordo ainda uma vez: é preciso trabalhar com sentido de responsabilidade relativamente à empresa e evitar pois desperdícios de tempo e dinheiro.
§ A ordem da obra: as regras fundamentais
Precisaria de enfatizar de novo a importância da ordem e da limpeza no interior da obra porque é uma das coisas que principalmente influi sobre a primeira avaliação do mesmo e que salta logo na vista. Para melhor esclarecimento deste conceito aconselho-vos de assistir o vídeo presente neste endereço: https://www.youtube.com/watch?v=D3RIxUbG8-Odi.
No máximo podemos esperar o fim do trabalho e depois exigir de imediato a limpeza e arrumar de novo a zona, porque depois sabem o que acontece? Quando entra a equipa seguinte e vê que o local de trabalho está sujo na melhor das hipóteses são chamados de novo para limpar (esperando que quem deixou-o sujo esteja ainda na obra) e, alem disso, muito provavelmente não virão respeitados quando pedirão a tal equipa de limpar depois da conclusão do trabalho. Ocorre deixar claro que a limpeza não é uma perca de tempo mas um ganho seja económico como temporal e que faz parte do próprio trabalho!
Portanto o conselho que deixo aqui é de lembrar diariamente à equipa de pôr em ordem a obra mesmo porque a sua compensação está sempre incluída a limpeza do local de trabalho. Pois é como se lhes pagaste por um trabalho que não o fizeram e que fossem vocês a ter que pagar estou certo que o pretenderiam. Além