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Após A Queda (Anjos Caídos #2)
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Após A Queda (Anjos Caídos #2)
E-book241 páginas5 horas

Após A Queda (Anjos Caídos #2)

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Sobre este e-book

Finalmente reunida com o amor da sua vida, Naomi pensou ter amor e felicidade eternos. Mesmo com o rebelde Lash ao seu lado, ela aprende que a vida como um arcanjo não é fácil.

Quando segredos do passado são finalmente revelados, os ânimos se incendeiam, irmão é colocado contra irmão, e Naomi e Lash enfrentam a maior ameaça ao seu relacionamento: escolher entre o amor, a família ou o dever.

No final, pode esta família de anjos quebrados perdoar erros passados, ou eles vão manter o espinho em seus corações para sempre, destruindo sua família?
IdiomaPortuguês
EditoraTektime
Data de lançamento14 de fev. de 2019
ISBN9788893982450
Após A Queda (Anjos Caídos #2)

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    Após A Queda (Anjos Caídos #2) - L.G. Castillo

    1

    Acapa de Rachel se agitou enquanto ela acelerava pelo túnel escuro. Ele estava ali, ela conseguia senti-lo. Tremendo, seus dedos se atrapalharam com o material pesado enquanto o aproximava do corpo. Lufadas brancas de ar saíam sua boca enquanto ofegava, tentando recuperar o fôlego. A cada passo dado era como se os seus poderes estivessem sendo drenados. Ela parou e caiu contra a parede úmida da caverna, incapaz de dar outro passo. Será que conseguiria fazer isso? Mesmo que conseguisse chegar até ele, teria ela ainda algum poder para salvá-lo?

    Gabrielle a havia alertado que seria assim, mas Rachel a ignorou, principalmente quando deu o primeiro passo no Inferno. Parecia tanto com o seu lar! Grama exuberante e flores cheirosas acompanhavam a paisagem até onde ela conseguia ver. Montanhas cobertas de neve ao fundo contra o límpido céu azul – até mesmo o córrego estava exatamente no mesmo lugar que no céu. Se não fosse pelo inquietante sentimento na boca do estômago e os pelos arrepiados no pescoço, ela teria jurado que estava em casa.

    Considerando que Lúcifer mantinha seus prisioneiros no Lago de Fogo, ela assumiu que o Inferno seria uma vasta imensidão de calor. Não foi até que achou a caverna escondida atrás da cachoeira que finalmente entendeu o que Gabrielle quis dizer sobre não baixar a guarda. A caverna estava congelante, o ar gélido parecia se infiltrar pelos seus poros e se aprofundar até seus ossos, fazendo com que seus dentes batessem incontrolavelmente.

    Ela desejou que Gabrielle tivesse dado mais informações sobre o que esperar. Teria se vestido com roupas mais quentes. Gabrielle tinha ido apenas uma vez, e havia aguardado no limite externo da caverna. De acordo com ela, uma vez tinha sido o suficiente, havia levado dias para se recuperar da experiência.

    Apenas Raphael sabia como o Inferno realmente era. Ele obrigou Gabrielle a esperar por ele enquanto corajosamente ia até as profundezas da caverna até chegar ao lago. Ele era a única pessoa que ela sabia que tinha ido e retornado – vivo.

    Se pudesse perguntar a Raphael o que esperar e como se preparar. Ela suspirou. Se tivesse perguntado, de jeito nenhum teria escapado sem ninguém perceber. Ela teria sido reportada para Michael e, provavelmente, colocada em observação até que fosse tarde demais.

    Um soluço escapou ao pensar na sua morte. Ela pressionou a mão sobre a boca, horrorizada quando o som ecoou pela escuridão, chocando-se nas paredes. Seu corpo tremeu ao lutar com o pensamento de perdê-lo. Ela precisava se recompor, se fosse pega, seria o fim para eles.

    Ela respirou fundo e se distanciou da parede. Eu posso fazer isso. Eu não vou perdê-lo.

    Seus pés rasparam pelo chão da caverna enquanto ela se arrastava para frente na escuridão. Ao virar a esquina se deparou com dois túneis.

    Para que lado eu devo ir? Seus olhos se encheram de água e ela mordeu o lábio, frustrada. Estava cansada, tão cansada. Se escolhesse o caminho errado, não sabia se conseguiria voltar para tentar o segundo. O tempo estava se esgotando, ela precisava fazer uma escolha, agora!

    Estava prestes a pegar o túnel da esquerda quando ouviu um gemido vindo da direita.

    Era ele!

    Ela correu em direção ao som com a energia renovada e, dentro de minutos, chegou em uma caverna larga. Calor se chocou contra o seu corpo, fazendo com que se encolhesse de dor pela brusca mudança de temperatura. Ela parou de repente, seus braços se agitando ao tentar recuperar o equilíbrio e não cair na lava derretida que apareceu bem diante dos seus olhos, ameaçando queimar a ponta dos seus dedos.

    O lago!

    Calor intenso ofuscou a sua visão, e ela esfregou os olhos. Tudo o que podia ver era um mar de calor vermelho. Onde ele está?

    Procurando através da névoa, ela finalmente viu uma figura fraca, sem se mover. Ela piscou novamente e ofegou quando finalmente conseguiu focalizar.

    Não! Não podia ser ele.

    Do outro lado do lago, acorrentado à parede, nu, estava a única pessoa em sua vida sem a qual não poderia viver. A única pessoa por quem ela desafiaria as ordens do mais alto arcanjo só para salvá-lo.

    Uriel.

    Lágrimas escorriam pelas bochechas aquecidas ao olhar o que costumava ser o seu magnífico corpo, agora queimado pela lava que escorria pela sua pele. Suas belas asas brancas e felpudas eram agora de um negro grotesco. Com cada movimento que ele fazia, penas se transformavam em cinzas e caiam sem vida no chão.

    — Uriel — ela chorou.

    Uriel levantou a cabeça, e olhos repletos de dor a olharam, um azul surpreendente contra o negro do rosto carbonizado. — Não — gemeu ele. — Vá embora. Vá agora. Ele estará aqui em breve…

    A caverna trovejou e lava brotou pelo ar. Um respingo do líquido abrasador caiu sobre seu peito. Ele arqueou as costas e gritou.

    — Eu estou indo Uriel! — Ela arrancou a capa e abriu as suas asas.

    — É tarde demais para mim — suspirou — Não faça isso.

    — Não, não é. Eu não me importo com o que os outros dizem. Você se redimiu e merece outra chance.

    Ele olhou profundamente em seus olhos. — Me perdoe, eu não mereço você.

    — Não há nada a ser perdoado. Eu te amo.

    Desesperada para encontrar uma forma de chegar até ele, Rachel olhou pela caverna. Ela engoliu em seco enquanto abria as asas e com toda a força que pôde reunir, impulsionou-se no ar, sendo capaz de subir apenas meio metro do chão. Era como se uma barreira invisível a estivesse segurando. Freneticamente, ela procurou por outra forma de chegar até ele e visualizou um caminho estreito de pedra com lava o atravessando. Não havia outro caminho até ele.

    Com todo o seu poder, ela se empurrou para cima, tentando conseguir distância do fogo líquido. A caverna tremeu novamente, e uma onda de lava chocou-se contra as paredes enviando gotas de lava pelo ar e em suas asas.

    — Não Rachel, volte — gemeu Uriel.

    Antes que Rachel pudesse dizer que não iria deixá-lo, ela sentiu uma onda de ar em suas costas, um braço a envolveu firmemente pela cintura, a arrastando para fora do lago, para longe de Uriel.

    — Tire ela daqui… Gabrielle — Uriel suspirou. — A mantenha a salvo.

    — Você tem a minha palavra — Gabrielle disse ao segurar firmemente Rachel.

    — Não! — Rachel gritou, lutando contra os fortes braços de Gabrielle. — Me deixe ir. Me. Deixe. Ir!

    Rachel esticou seus braços como se ao fazê-lo, pudesse alcançá-lo. — Uriel! Uriel!

    Assim que Gabrielle voou para fora da caverna, um trovão alto o sacudiu, e o som dos gritos dele a atravessaram, misturando-se com os seus próprios gritos.

    E então, o silêncio.

    Ele se foi.

    Ela caiu sem sentido nos braços de Gabrielle ao voarem de volta pelo gélido túnel. O frio se espalhando pelo seu rosto, suas mãos, e então entrando em seu coração e na parte mais profunda da sua alma, até que não restava nada além de uma dormência obscura. Isso não importava. Nada mais importava.

    Quando elas voaram para fora da cachoeira e para a luz do sol, ela encarou sem vida as nuvens flutuando acima. E apesar do sol cobrir o seu rosto, ela não conseguia sentir o seu calor e duvidou que alguma vez sentisse novamente. O gélido vazio em seu coração sempre estaria ali por que Uriel estava morto.

    — Espera! Uri morreu? Tipo morreu, morreu? Parou de existir, morreu? — Naomi olhou assustada para Rachel e de relance para Uri. Suas covinhas aparecendo com o sorriso. — Mas você… você está aqui.

    Rachel encarou a distância com uma expressão triste como se ainda estivesse na caverna.

    — Rachel? Você está bem? — Naomi balançou seu ombro, sua sobrancelha se aprofundando com preocupação. Ela não estava acostumada a ver sua amiga tão triste. De todos os anjos que conheceu durante a sua curta estadia no Céu, Rachel era a mais animada, sempre zumbindo com fofocas sobre os anjos. Ela desejou que não tivesse perguntado a Rachel sobre como ela e Uri se conheceram. Naomi não fazia ideia sobre o seu passado trágico ou que Rachel e Uri já estiveram separados. Uri, que havia abreviado o seu nome a partir de Uriel, estava sempre ao lado de Rachel.

    Quando Naomi conheceu Uri pela primeira vez, ela foi pega desprevenida pelo jeito que ele piscara e brincara com ela. E ele gostava de abraçar, assim como Rachel. Ela achou que Lash ficaria com ciúmes pela forma com que Uri flertava com ela. Mas então, percebeu que ele era assim com todo mundo, até mesmo com Gabrielle.

    No Céu, anjos lindos de morrer não estavam em falta. Apesar de Lash com a sua aparência sombria, fazer mais o seu tipo, ela tinha que admitir que Uri era atraente, com seu curto cabelo loiro escuro com uma longa franja batendo na sua testa, iluminando olhos azuis cheios de brincadeira.

    Suas características mais marcantes eram seus lábios carnudos, que pareciam estar sempre prontos para beijar. Muitos dos anjos femininos babavam toda vez que Uri beijava sua mão dizendo oi ou se derretiam sempre que ele sorria para elas. E se Uri realmente quisesse que elas suspirassem, ele iria caprichar em seu sotaque russo.

    Apesar de toda a atenção que recebia, estava claro que seu coração pertencia a Rachel. Cada vez que ela entrava em um cômodo, seu rosto se iluminava e se tornava ainda mais incrivelmente bonito. Era como se toda a energia que ele irradiava fosse por causa dela.

    Rachel piscou algumas vezes, e balançou a cabeça como se tentasse voltar ao presente. — Sim, desculpa. Eu me perdi nas memórias por um momento. O que você estava dizendo?

    — Ah, meu amor, me permita explicar para Naomi a minha milagrosa ressureição — disse Uri a Rachel.

    Ele se inclinou na mesa e pegou a mão de Naomi nas suas. Ele pausou e olhou para Lash. — Me permite?

    Lash acenou e se inclinou na sua cadeira. — Desde que você controle o seu charme.

    Naomi girou os olhos. — Ele está segurando a minha mão. Por que você está segurando minhas mãos, Uri?

    — Me diga, minha bela Naomi. O que você sente? — Uri piscou para Rachel.

    Naomi piscou, confusa. — Eu, uh, sinto, eu sinto sua mão.

    — Sim, você sente a mão do Uri — ele disse, acentuando o r ao falar. — Mas, qual Uri?

    — O que? — Ela olhou de relance para Lash, sem saber o que pensar. Ele encolheu os ombros.

    — Esse Uri, de carne e osso? — ele deslizou a sua mão pelo braço musculoso. — Ou esse é o Uri? — Ele então colocou a sua mão no seu peito esculpido.

    Lash saltou em seu assento. — Ei. Olha isso aí.

    — Shh. — Naomi acenou com a mão — Eu acho que estou começando a entender.

    — Parece que você está apalpando o Uri — ele resmungou.

    Rachel riu e pegou as cartas do centro da mesa. — Naomi tem razão. Você é fofo quando está com ciúmes.

    — Eu não… ah, me dê as cartas. — Ele arrancou o baralho dela.

    Naomi podia sentir Lash de cara feia enquanto embaralhava as cartas. Ela queria acalmar suas incertezas, mas estava perto de descobrir o que Uri estava tentando explicar. Estava prestes a alcançar sua mente.

    — Você está me dizendo que só o seu corpo mudou?

    Uri sorriu. — Muito bem. Isso — ele tocou a mão dela em seu peito — é um novo e melhorado Uri. Você gostou? — piscou ele.

    — Sim.

    Ele sorriu, e ela ouviu um riso abafado de Rachel.

    Naomi sentiu seu rosto se aquecer ao tirar a mão do peito dele. — Quer dizer… você é um… um bom amigo. — gaguejou ela.

    Ela respirou fundo e tentou focar a conversa novamente no que eles estavam conversando. — Então, o que você está dizendo é que quem você é de verdade, sua alma, não morreu. Ainda estava viva.

    — Ela é uma das inteligentes, não é? — Uri disse a Lash.

    Ele resmungou.

    — Vamos aceitar isso como um sim. — Naomi voltou sua atenção para o jogo que estavam jogando. Ela arrastou os feijões da cartela de bingo mexicano e procurou por outra. A que estava usando atualmente estava amaldiçoada, pois não ganhara um jogo a noite toda.

    Ela havia introduzido o bingo mexicano para Uri e Rachel algumas semanas atrás, procurando por diversão durante seu descanso do treinamento. Rachel adorava – provavelmente por que ganhava a maioria das vezes – ela e Uri vinham todas as noites para jogar.

    — Eu aprendo algo novo a cada dia. Eu não sabia que era possível os anjos morrerem, ou pelo menos os seus corpos. Deve ter sido um alívio saber que Uri voltaria. — Disse Naomi.

    O cômodo ficou em silêncio.

    — Nem todo mundo volta — Rachel disse calmamente. O seu sorriso constante desapareceu.

    — Oh, mas eu voltei. — Uri se levantou da mesa, pegou Rachel da sua cadeira e a colocou em seu colo. — Levou muitos anos, mas voltei para você, meu amor.

    — Três mil, trezentos e oitenta e seis anos, cinco meses, dois dias, doze horas, quarenta e oito minutos, e vinte três segundos — disse Rachel baixinho.

    Naomi ofegou. Ele desapareceu por tanto tempo? Seu peito se apertou enquanto Uri ternamente afastava uma lágrima da bochecha de Rachel. Se anjos podiam morrer, então Lash podia também, e não havia nenhuma garantia de que ele ressuscitasse. Todo esse tempo, ela pensou que não havia nada que pudesse separá-los. Ela achou que o teria para sempre.

    — Quando você morreu? — perguntou ela.

    — 1400 AC. Minha volta não aconteceu até…deixa eu ver, 1967 mais ou menos, quando nasci em um corpo humano. Não muito diferente de quando você nasceu no seu corpo humano.

    — Só que foi em Chernobyl em vez do Texas. — Rachel cutucou Uri no peito. — Eu finalmente o vi novamente quando ele completou dezenove anos.

    — Chernobyl nos anos 80. — Lash suspirou — Eu me lembro disso.

    — É, eu também — disse Rachel. —, nunca estive tão feliz e tão frustrada em toda a minha vida. Acredite em mim Lash, eu entendo totalmente o que você passou quando recebeu Naomi como tarefa.

    — Uri voltou como humano? — Naomi se virou para ele. — Você não sabia que havia sido um anjo antes?

    — Não. Demorou muito para Rachel me convencer. Diferente de você, eu não era o... huuum, devo dizer, mais moral dos humanos. — Uri piscou para ela. — Claro, Rachel mudou tudo isso para mim, e nós finalmente ficamos juntos novamente.

    — Mas três mil anos? Eu nunca poderia… — Ela olhou para Lash e respirou calmamente. — Eu não posso nem imaginar.

    — Ei — Lash se inclinou e beijou a sua bochecha. —, está tudo bem. Eu estou aqui — disse ele como se pudesse ler os seus pensamentos e medos sobre uma vida sem ele. Como Rachel conseguiu? Todos esses anos sem Uri, assistindo-o morrer daquela maneira, sem saber se ele sequer retornaria.

    — Por que você não me contou?

    — O assunto não surgiu. — Ele pegou a cartela de bingo da mão dela e segurou suas mãos na dele. — Você não tem com o que se preocupar, a situação do Uri é muito rara. Sem ofensa, Uri.

    — Não me ofendeu, meu amigo — disse Uri. — Naomi, Lash não é o mais rebelde dos anjos por aqui, por mais que ele goste de fingir que é. — Ele sorriu, mostrando as covinhas. — Existem coisas piores a se fazer do que algumas birras e bagunçar as tarefas.

    Lash fez cara feia — Eu não chamaria de birras.

    — O que você fez? — Naomi não conseguia imaginar Uri fazendo algo tão ruim que sua punição fosse morrer no Inferno. Ele não parecia o tipo. — Eu não sabia que anjos podiam ser punidos assim.

    — Não foram os arcanjos que o puniram. — Rachel olhou para baixo para a cartela de bingo de Uri, franziu a testa, e atravessou a mesa para pegar outra cartela. — Eles nunca fariam isso.

    — Oh, eu consigo imaginar Gabrielle dando uma ordem como essa — disse Lash.

    — Lash — Naomi alertou, Gabrielle ainda era um assunto sensível para ele.

    Rachel contou para ela como Gabrielle e Lash não se davam bem. Então, quando Gabrielle foi designada como sua supervisora, ela achou que Gabrielle seria uma pessoa difícil de se trabalhar. Ao invés disso, ela fora bastante paciente com Naomi e ainda deu tempo extra para completar alguns dos seus treinamentos. Ela percebeu que Gabrielle era toda profissional e nunca interagia com nenhum dos anjos a nível pessoal. Naomi conseguia entender isso. Deveria ser difícil para ela ser a segunda no comando e próxima a Michael. Ela ainda não o tinha conhecido, mas todo mundo falava sobre ele com grande respeito, inclusive Lash. O único momento que Gabrielle parecia deixar a guarda baixar era quando

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