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Fascismo à brasileira?: análise dos discursos de Jair Messias Bolsonaro
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E-book150 páginas2 horas

Fascismo à brasileira?: análise dos discursos de Jair Messias Bolsonaro

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Sobre este e-book

O objetivo desse estudo foi analisar os discursos proferidos pelo presidente Jair Messias Bolsonaro, enquanto candidato à presidência, e após sua vitória nas eleições de 2018. Procurou-se verificar, através de matérias veiculadas no ciberespaço, se os discursos proferidos por Bolsonaro poderiam ter características ou traços daquilo que Umberto Eco (2018) chamou de nebulosa fascista, ur-fascismo ou fascismo eterno, e o que Jason Stanley (2019) entende como fascismo no século XXI. Desse modo, as análises partiram da contribuição de autores que investigam totalitarismos, populismos, conservadorismos e fascismos, no intuito de verificar se tais discursos abarcam comportamentos associados ao fascismo e como de alguma forma essas falas e posturas apresentadas influenciam nas instituições democráticas, levando a democracia a um possível risco. No decorrer do processo de construção textual, foram pensados alguns assuntos que corroboram o entendimento da construção de ideias sobre as falas e posturas de Bolsonaro, tais como a ascensão das novas direitas emergentes no Brasil e sua relação com as políticas internacionais.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de mai. de 2022
ISBN9786525229812
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    Fascismo à brasileira? - Leila Milli Fernandes

    CAPÍTULO 1 PARTICIPAÇÃO EM PROTESTOS DE RUA: EMERGE AS NOVAS DIREITAS

    O momento é manifestar a indignação contra o governo. É só ver o que está acontecendo. Inflação e o país sem dinheiro.

    Declaração dada por Renato Scatolin – Publicitário, na maior manifestação em junho de 2013 - SP

    É bastante comum que de tempos em tempos os movimentos sociais urbanos e rurais, geralmente de uma forma mais amiúde nas grandes cidades, ocupem as praças e avenidas centrais e realizem protestos. São ações políticas que, apropriando-se da plenitude da palavra público, buscam certa dimensão participativa nas cidades, acreditando que suas ideias não podem ficar guardadas ou reservadas aos espaços privados da vida social (MAGALHÃES, 2013).

    De acordo com Magalhães (2013), as manifestações fazem parte da modernidade. Isso, porque em diversos momentos significativos da história foram contados e cantados a plenos pulmões nas praças das cidades. Ontem e hoje, e porque não dizer amanhã, as ruas tornaram-se espaços significativos para a realização de atos públicos.

    Observa-se que os protestos nas ruas são uma forma de manifestação consolidada no mundo inteiro. As ruas sempre foram espaços utilizados pelos sujeitos para se manifestarem politicamente. Podemos ilustrar com os protestos antiditatoriais que atingiu o norte da África, a chamada Primavera Árabe, derrubando ditaduras no Egito e Tunísia. Já nos EUA e na Europa, os protestos contra as políticas recessivas deram origem ao Occupy Wall Street, nos EUA, mesma motivação dos Indignados, na Espanha. No Chile, o movimento estudantil realizou ações que repercutiram mundialmente, contra a privatização do sistema educacional. Podemos dizer que, no caso dos países árabes, o que houve foi uma indignação contra os regimes autoritários. Na Tunísia, movimento democrático abriu um novo espaço político e culminou com a realização de eleições em 2011. No Egito, a revolução alterou as relações de poder no país, derrubou a ditadura e continuou lutando contra a reencarnação da opressão sob a forma de um regime militar. (CARNEIRO.

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