O paradoxo do filósofo
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Pré-visualização do livro
O paradoxo do filósofo - Luis Carlos Kovalski
© Luis Carlos Kovalski 2022
Produção editorial: Vanessa Pedroso
Revisão: Helen Bampi
Imagens de Capa: Shutterstock
Capa: Nathalia B. Cecconello
Editoração: Nathalia B. Cecconello
Conversão para Epub: Cumbuca Studio
CIP-Brasil, Catalogação na fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
K89p
Kovalski, Luis Carlos
O paradoxo do filósofo [recurso eletrônico] / Luis Carlos Kovalski. - 1. ed. - Porto Alegre [RS] : Buqui, 2022.
recurso digital
Formato: epub
Requisitos do sistema: adobe digital editions
Modo de acesso: world wide web
ISBN 978-85-8338-620-9 (recurso eletrônico)
1. Filosofia. 2. Existência de Deus. 3. Livros eletrônicos. I. Título.
22-78104 | CDD: 231.044 | CDU: 2-144:161.111
Gabriela Faray Ferreira Lopes - Bibliotecária - CRB-7/6643
31/05/2022 06/06/2022
Todos os direitos desta edição reservados à
Buqui Comércio de Livros Eireli.
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Porto Alegre | RS | Brasil
Fone: +55 51 3508.3991
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O paradoxo do flósofoimagem de uma cruz"O conceito de ‘sobrenatural’ é um assalto a tudo o que o homem conhece sobre a realidade. É uma contradição de cada ponto essencial para uma metafísica racional.
Representa uma rejeição dos axiomas básicos da filosofia (ou, no caso dos homens primitivos, uma falha em captá-los).
Isso pode ser ilustrado por referência a qualquer versão do idealismo, mas limitemos nossa discussão aqui à popular noção de Deus.
Deus é o criador do universo? Não, se a existência tem a primazia sobre a consciência.
Deus é o designer do universo? Não, se A é A. A alternativa para ‘design’ não é ‘aleatório’, é causalidade.
Deus é onipotente? Nada nem ninguém pode alterar o metafisicamente dado.
É Deus infinito? ‘Infinito’ não significa grande; significa maior do que qualquer quantidade específica, ou seja, algo que não tem nenhuma quantidade específica. Uma quantidade infinita seria uma quantidade sem identidade. Mas A é A. Cada entidade, de acordo com isso, é finita; é limitada no número de suas qualidades e em sua extensão, e isso se aplica ao universo também. Como Aristóteles observou pela primeira vez, o conceito de ‘infinito’ denota meramente uma potencialidade de adição ou subdivisão indefinida. Por exemplo, você pode continuamente subdividir uma linha; mas sejam quantos forem os segmentos que você atingiu em determinado momento, há apenas esse número de segmentos, e não mais. O real é sempre finito.
Deus pode fazer milagres? Um milagre não significa simplesmente o extraordinário, o pouco comum. Se uma mulher der à luz gêmeos, isso é raro; se desse à luz elefantes, isso seria um milagre. Um milagre é uma ação que não é possível para entidades envolvidas pela sua própria natureza; seria uma violação da identidade.
É Deus puramente espiritual? ‘Espiritual’ significa relativo à consciência, e a consciência é uma faculdade que tem certos organismos vivos, sua faculdade de perceber o que existe.
Uma consciência que transcende a natureza seria uma faculdade que transcendesse tanto o organismo como o objeto. Quanto a ser omnisciente, tal coisa não teria nem os meios nem o conteúdo da percepção; seria não consciente.
Todos os argumentos geralmente oferecidos a favor da noção de Deus conduzem a uma contradição dos conceitos axiomáticos da filosofia. Em cada ponto, essa noção colide com os fatos da realidade e com as precondições do pensamento. Isso é verdade tanto dos argumentos e ideias dos teólogos profissionais quanto das concepções populares.
Esse ponto vai além da religião. É inerente em defender qualquer dimensão transcendente. Qualquer tentativa de defender ou definir o sobrenatural tem que acabar em falácias. Não há nenhuma lógica que o leve a um dos acontecimentos deste mundo, a um reino que os contradiga; não há nenhum conceito formado pela observação da natureza que sirva para caracterizar a sua antítese. Qualquer inferência a partir do natural só pode levar a mais do que o natural, ou seja, a entidades limitadas e finitas que atuam e interagem de acordo com suas identidades. Essas entidades não cumprem os requisitos de ‘Deus’ e nem mesmo de um ‘duende’. Quando à razão e à lógica se refere, a existência existe, e apenas a existência existe.
Se você tem que se candidatar a um reino sobrenatural, você deve se afastar da razão, ignorar as provas, prescindir das definições, e em vez disso, basear-se na fé. Tal abordagem muda a discussão da metafísica para a epistemologia.
Por enquanto, resumirei dizendo: objetivismo defende a razão como o único meio de conhecimento do homem e, portanto, não aceita Deus nem nenhuma variante do sobrenatural. Somos a-teus, como somos a-diabos, a-demônios, a-elfos. Rejeitamos toda dimensão ‘espiritual’, toda força, forma, ideia, entidade, poder, ou qualquer coisa que supostamente transcende a existência. Nós rejeitamos o idealismo. Expressando isso de forma positiva: aceitamos a realidade, e isso é tudo."
Objetivismo – A Filosofia de Ayn Rand
Leonard Peikoff
O homem saiu da sua caverna primitiva e migrou para ser o que você é hoje. Não foi por uma concepção religiosa que você nasceu, e sim por uma ‘interferência’ evolutiva.
Luis C. Kovalski
"Burros acreditam que as suas ferraduras se tornam um aparato inventado pelo homem para