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Sobre a brevidade da vida
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Sobre a brevidade da vida
E-book61 páginas1 hora

Sobre a brevidade da vida

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Sobre este e-book

"Este tratado é lindo: recomendo sua leitura a todos os homens."
Denis Diderot
Sobre a brevidade da vida é a obra mais difundida do filósofo Lúcio Anneo Sêneca (4 a.C.? - 65 d.C.) e um dos textos mais conhecidos de toda a Antigüidade latina. São cartas dirigidas a Paulino (cuja identidade é controversa), nas quais o sábio discorre sobre a natureza finita da vida humana. São desenvolvidos temas como aprendizagem, amizade, livros e a morte, e, no correr das páginas, vão sendo apresentadas maneiras de prolongar a vida e livrá-la de mil futilidades que a perturbam sem, no entanto, enriquecê-la. Escritas há quase dois mil anos, estas cartas compõem uma leitura inspiradora para todos os homens, a quem ajudam a avaliar o que é uma vida plenamente vivida.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de set. de 2006
ISBN9788525428707
Autor

Seneca

The writer and politician Seneca the Younger (c. 4 BCE–65 CE) was one of the most influential figures in the philosophical school of thought known as Stoicism. He was notoriously condemned to death by enforced suicide by the Emperor Nero.

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Avaliações de Sobre a brevidade da vida

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  • Nota: 5 de 5 estrelas
    5/5
    I've marked it as five star purely for the first essay - the book I have has three essays in it. I've made a note-to-self that says read at least once a year. When you get caught up in the rush of modern life this book will remove you from it and show you what's important.
  • Nota: 3 de 5 estrelas
    3/5
    There are in fact three essays here. On the Shortness of Life, Consolation to Helvia and On Tranquility of Mind. I skimmed through most of this book but all three offered better than expected insights. Worth reading again, especially as it turns out life is not so short after all.

  • Nota: 5 de 5 estrelas
    5/5
    This is one to re-read each year.
  • Nota: 4 de 5 estrelas
    4/5
    This has readable, modern translations by C D N Costa of On the Shortness of Life, Consolation to Helvia and On Tranquillity of Mind. There is no introduction and notes so sparse I wonder why they bothered at all. It's essentially a taster volume to see if you like Seneca. I do, and will certainly be reading more. His handling of rhetoric is superb, better than anything else I've read, and it gives to his writing a richness and solidity. My favourite was On the Shortness of Life, which made me laugh so hard I had to go and lie down. He has a Pythonesque eye for the absurd.
  • Nota: 5 de 5 estrelas
    5/5
    Hippocrates: "Life is short, art is long."Aristotle takes nature to task for "indulging animals with such long existences that they can live through five or ten human lifetimes, while a far shorter limit is set for men who are born to a great and extensive destiny."
  • Nota: 4 de 5 estrelas
    4/5
    This book I bought at Book People in Austin, both because I have a weakness for Penguin's Great Ideas series in general, and also because the title intrigued me. It is a collection of writings to friends and his mother on how to live happier, more satisfied lives, and how to hold up under adversity by organizing one's life according to philosophy and reason.

    It is anti-time-management. In fact, I want to print out long excerpts and slip them inside of time management best sellers at bookstores. "What are you looking at? To what goal are you straining? The whole future lies in uncertainty: live immediately."

    Really, it's marvelous how accessible this work is despite the millennia that have passed since it was written. As relevant as it ever was as a guide to living well.

    Highly recommended.
  • Nota: 5 de 5 estrelas
    5/5
    Love this. Obstacle is the way got me thinking about Stoicism and this book added to that trend. Will be looking into more books by Seneca and other Stoics. Death is a reality we all face ... use it to motivate.
  • Nota: 4 de 5 estrelas
    4/5
    Not as succinct as Aurelius but still some gems. The first and second person writing from the first century also brought forth the difference between fortune and distant gods and the Hebraic-Christian idea of a more personal god that can have a direct hand in life. Guess that's why one reads philosophy.
  • Nota: 5 de 5 estrelas
    5/5
    Short, to the point, easy-to-read, passionate, relevant, inspiring, and thought-provoking.
  • Nota: 3 de 5 estrelas
    3/5
    muito sábia e oportuna que deve ser lida por todos
  • Nota: 5 de 5 estrelas
    5/5
    Conselhos e admoestações que vale muito a pena ler e refletir e consequentemente colocar em prática. Sêneca foi, é, e continuará sendo lido e ouvido eternamente.
  • Nota: 5 de 5 estrelas
    5/5
    Fácil de ler, curto, mas profundo, traz luz a reflexões importantíssimas - Como está aproveitando a sua vida?. Está vivendo ela de fato ou apenas existindo - fazendo o que acha que deve fazer, e se preocupando/ocupando demais com coisas que não deveria? Ociosidade o que ela é de fato.
  • Nota: 4 de 5 estrelas
    4/5
    Exortação a uma vida plena de virtude. Que se possa valer do tempo para tornar-se melhor em cada oportunidade, presentes de forma abundante nos dias e horas de nossas vidas.
  • Nota: 5 de 5 estrelas
    5/5
    Sensacional. Muito bom. Perfeito. Demais. Legal. Top. Autor foda mano!
  • Nota: 2 de 5 estrelas
    2/5
    The majority of mortals, Paulinus, complain bitterly of the spitefulness of Nature, because we are born for a brief span of life .... It is not that we have a short space of time, but that we waste much of it.

    These sentences from the first page of Seneca's De Brevitate Vitae sum up the problem as he sees it. Almost all of the rest of the essay is examples of things that people do in their life but with which they are ultimately unsatisfied. So what is the answer? As near as I can tell it is to be wise and to spend one's time as a philosopher like Seneca.

    Honors, monuments, all that ambition has commanded by decrees or reared in works of stone, quickly sink to ruin; there is nothing that the lapse of time does not tear down and remove. But the works which philosophy has consecrated cannot be harmed; no age will destroy them, no age reduce them; the following and each succeeding age will but increase the reverence for them...

    I must aver that the other activities that Seneca criticizes amount to almost everything that people do, and that if they were not done there would have been no Rome for Seneca to flounce around in.

    Is the essay just repetitive blather then? Mostly, but there are many things of at least historical interest. For example, The law does not draft a soldier after his fiftieth year, it does not call a senator after his sixtieth...
  • Nota: 3 de 5 estrelas
    3/5
    This book was a good start to the Great Ideas series and I'm looking forward to reading the rest of them. I am not an expert on the literary aspects of the book but as for the content, I think there are many still relevant themes in Seneca's writings such as appreciating each day and life in general while not remaining stuck on our misfortunes. I liked the general optimistic world view in the book and agree that we should remember the difference between just existing and actually living our lives. However, I found that I disliked his categorisation of worthwhile pursuits which seemed to include little aside from philosophy.

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Sobre a brevidade da vida - Seneca

Table of Contents

Lúcio Anneo Sêneca

Sêneca, da vida e da obra: ideias inspiradoras e atuais

Sobre a brevidade da vida

I

II

III

IV

V

VI

VII

VIII

IX

X

XI

XII

XIII

XIV

XV

XVI

XVII

XVIII

XIX

XX

Lúcio Anneo Sêneca

Filósofo, dramaturgo, político e escritor, Lúcio Anneo Sêneca (4 a.C?-65 d.C.) foi um dos expoentes intelectuais de Roma do início da Era Cristã. Filho do retórico Marco Anneo Sêneca, nasceu em Córdoba, na Espanha. Ainda jovem foi levado para Roma, onde recebeu uma educação refinada, aprofundando-se em gramática, retórica e filosofia estoica. De saúde frágil, passou uma temporada no Egito quando tinha vinte anos, para tratamento. De volta a Roma, estabeleceu-se como advogado (alguém que falava no lugar de outra pessoa). Como conselheiro, tomou parte na corte do imperador Calígula. Em 41 d.C., Messalina, mulher do imperador Cláudio, provocou o banimento de Sêneca para a Córsega sob acusação de adultério. Ele passou o exílio estudando, e escreveu suas Consolationes. Em 49 d.C., a nova mulher de Cláudio, Agripina, chamou-o a Roma para ser tutor de seu filho, L. Domitius. Em 50 d.C., Sê­neca recebeu o cargo de pretor. Em 54 d.C., à morte de Cláudio, L. Domitius, pupilo de Sêne­ca, tor­nou-se o imperador Nero e passou a governar sob orien­tação de Sêneca. Em 55 d.C., Sêneca foi feito cônsul. Em 56 d.C., publicou De Clementia. Aos poucos, porém, Sêneca e outros conselheiros perderam a influência sobre Nero, e o governo deste se tornou cada vez mais tirânico. Em 62 d.C., Sêneca aposentou-se e passou a dedicar o seu tempo ao estudo e à escrita. Em 65 d.C., foi acusado de participar de um golpe para assas­sinar Nero. Sem julgamento, recebeu do imperador a ordem de cometer o suicídio, que ele cumpre, abrindo as veias. Um relato do seu suicídio pode ser encontrado no Livro XV dos Anais de Tácito. Sua obra compreende uma sátira, ensaios e diá­logos filosóficos, cartas e várias tragédias. O pensamento de Sêneca, influenciado pela escola estoica, enfa­ti­zava medidas práticas por meio das quais enfrentar os problemas da vida, e também a necessidade de se encarar a própria mortali­dade e a morte.

Sêneca, da vida e da obra: ideias inspiradoras e atuais

Lúcia Sá Rebello*

Da vida

Lúcio Anneo Sêneca nasceu em Córdoba, Es­panha. Seu pai foi Anneo Sêneca, chamado Sêneca, o velho, conhecido como retórico e do qual restou apenas uma obra escrita, intitulada Declamações. Sêneca, o moço, foi educado em Roma, tendo estudado retórica ligada à filosofia. Em pouco tempo, tornou-se conhecido como advo­gado e ascendeu po­liti­camente, passando a ser membro do senado romano e, mais tarde, questor (magistrado en­carregado de funções financeiras).

Em Roma, o triunfo político não acontecia im­pu­­ne­mente, e a notoriedade de Sêneca sus­citou a in­ve­ja do imperador Calígula. En­tre­tanto, Sêneca foi salvo, pois Calígula morreu antes de poder destruí-lo. Dessa forma, Sêneca pôde continuar vi­vendo com relativa tranquilidade – o que, porém, não durou muito tempo. Em 41 d.C., foi dester­rado para a Córsega sob a acusação de adultério, supostamente com Júlia Livila, s­obrinha do novo imperador Cláudio César Ger­mânico.

Na Córsega, Sêneca viveu cerca de dez anos sofrendo de grande privação material. Dedi­cou-se aos estudos e redigiu vários de seus principais tra­­ta­dos filosóficos, entre os quais os três in­titula­dos Consolationes (Consolos), nos quais expõe os ideais estoicos clássicos de renúncia aos bens materiais e de busca da tranquilidade da alma por meio do conheci­mento e da contemplação.

Em 49 d.C., Messalina, primeira esposa do im­perador Cláudio, foi condenada à morte. O imperador casa-se, desta feita, com

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