Vida Após a Morte

De Fred Sittar

Olá. Meu nome é Fred, e sou o responsável pela produção, edição e tradução deste livro.

 

"Vida Após A Morte" é a tradução de um dos manuais teosóficos escritos por Charles Webster Leadbeater. Charles era membro da Sociedade Teosófica e autor de livros sobre assuntos ocultos.

 

Você sabia que à sua volta há forças poderosas agindo sobre você?

 

Você já parou pra pensar o que é a vida, de onde viemos e para onde vamos?

 

Já perdeu um ente querido e gostaria de saber como ele está e quais são os procedimentos no mundo espiritual logo após o desencarne?

 

Já se perguntou se quando desencarnar algum dia verá seus amigos e parentes já falecidos?

 

Tem medo de morrer e de ir para o que a igreja chama de inferno e purgatório?

 

Neste livro você terá respostas para todas essas perguntas e muitas outras. 

 

Você aprenderá que a natureza é muito sábia e que fazemos parte de um esquema evolutivo maravilhoso. E que depois da morte ninguém é esquecido ou deixado sozinho.

 

Aproveite que este livro muito necessário para todos está disponível em português e garanta já o seu exemplar, e se informe sobre as reais condições do pós-morte no mundo dos espíritos.

 

Até mais. Nos vemos na próxima!

 

 

• Idioma: Português
• Editora: Fred Sittar
• Data de lançamento: 14 de out. de 2023
• ISBN: 9798223601647

Pré-visualização do livro

Vida Após A Morte

Por

Fred Sittar

2023

Capítulo I.

Existe Algum Conhecimento Verdadeiro?

Esse assunto da vida após a morte é de grande interesse para todos nós, não apenas porque certamente morreremos um dia, mas muito mais porque não há quase ninguém entre nós (exceto talvez os mais jovens) que não tenha perdido para a morte alguém próximo e querido. Portanto, se houver alguma informação disponível sobre a vida após a morte é natural que estejamos muito ansiosos para obtê-la. Mas o primeiro pensamento que surge na mente de uma pessoa que vê um título como esse é o seguinte:

É possível saber algo com certeza sobre a vida após a morte?

Todos nós recebemos várias teorias sobre o assunto das diversas entidades religiosas e, no entanto, até mesmo os seguidores mais devotos dessas seitas parecem não acreditar em seus ensinamentos sobre esse assunto, pois ainda falam da morte como o rei dos terrores e parecem considerar toda a questão como envolta em mistério e horror. Eles podem usar o termo descanse em paz, mas ainda assim cercam a morte com todas as armadilhas do luto e com tudo o que faz com que ela pareça sombria e terrível. Temos uma herança ruim nessa questão; herdamos esses horrores fúnebres dos antepassados e, portanto, estamos acostumados a eles e não vemos o absurdo e a monstruosidade de tudo isso. Nesse aspecto, os antigos eram mais sábios do que nós, pois não associavam todos esses pesadelos à morte do corpo, em parte, talvez, porque tinham um método muito mais racional de se desfazer do corpo, um método que não só era infinitamente melhor para o morto e mais saudável para os vivos, mas que também estava livre das sugestões macabras relacionadas à lenta decomposição. Naquela época, eles sabiam muito mais sobre a morte e, por saberem mais, lamentavam menos.

A primeira coisa que devemos entender sobre a morte é que ela é um incidente perfeitamente natural no curso de nossas vidas. Isso deve ser imediatamente óbvio para nós, pois se acreditamos em um Deus que é um Pai amoroso, devemos saber que um destino que, como a morte, chega a todos nós igualmente, não pode ser ruim e que, quer estejamos neste mundo ou no próximo, devemos estar igualmente seguros em Suas mãos. Só essa consideração já deveria ter nos mostrado que a morte não é algo a ser temido, mas simplesmente um passo necessário em nossa evolução. Não deveria ser necessário que a Teosofia chegasse às nações cristãs e ensinasse que a morte é uma amiga e não uma inimiga - não seria necessário se o cristianismo não tivesse se esquecido tanto de suas melhores tradições, pois passou a considerar o túmulo como a fronteira da qual nenhum viajante retorna, e a passagem por ele como um salto na escuridão em um terrível vazio desconhecido.

Nesse ponto, como em muitos outros, a teosofia tem um evangelho para o mundo ocidental; ela tem de anunciar que não existe um abismo sombrio e impenetrável além do túmulo, mas um mundo de luz e vida, que pode ser conhecido por nós de forma tão completa e precisa quanto as ruas de nossa própria cidade. Criamos escuridão e horror para nós mesmos, como crianças que se assustam com histórias de terror, mas se estudarmos os fatos do caso, todas essas nuvens artificiais se dissiparão imediatamente. A morte não é um rei sombrio de terrores, nem um esqueleto com uma foice para cortar o fio da vida, mas um anjo que carrega uma chave de ouro com a qual abre a porta para uma vida mais plena e mais elevada do que esta.

Mas os homens naturalmente dirão: Isso é muito bonito e poético, mas como podemos ter certeza de que realmente é assim?

Isso pode ser sabido de muitas maneiras; há muitas evidências ao alcance de qualquer um que se dê ao trabalho de reuni-las. A declaração de Shakespeare é realmente notável quando consideramos que, desde o início da história e em todos os países que conhecemos, pessoas sempre retornaram do além e se mostraram a seus semelhantes. Há muitas evidências de tais aparições (como são chamadas). Houve um tempo em que era moda ridicularizar todas essas histórias, agora não é mais assim, pois cientistas e homens públicos eminentes têm se reunido e trabalhado ativamente para a investigação desses fenômenos - leia os relatórios da Society for Psychical Research (Sociedade de Pesquisa Psíquica) e você verá alguns dos testemunhos que existem sobre o retorno dos mortos. Leia livros como Real Ghost Stories (Estórias Reais de Fantasmas) do Sr. Stead, ou L'Inconnu (O Desconhecido) de Camille Flammarion, e você encontrará muitos relatos de aparições.

Outra linha de testemunho da vida após a morte é o estudo do espiritualismo moderno. Sei que muitas pessoas pensam que não há nada a ser encontrado nessa linha além de fraude e engano; mas eu mesmo posso prestar testemunho pessoal de que