Espiritualidade
De Drikka Ramos
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Espiritualidade - Drikka Ramos
Espiritualidade
Embuscadeum caminho
Drikka Ramos
Índice
Introdução................................................................. 4
Capítulo I ................................................................... 7
Eu e o Mundo ........................................................ 7
Capítulo II ................................................................ 20
Importância do autoconhecimento..................... 20
Capítulo III ............................................................... 26
Incoerência.......................................................... 26
Algumas Incoerências humanas.......................... 26
Capítulo IV............................................................... 33
Observando Aprendemos.................................... 33
Capítulo V................................................................ 51
Defeitos e Qualidades ......................................... 51
Capítulo VI............................................................... 59
Espiritualidade Princípio...................................... 59
Capítulo VII.............................................................. 66
Religiosidade ....................................................... 66
Capítulo VIII............................................................. 76
Bem e Mal ........................................................... 76
Introdução
Ao longo do tempo a humanidade buscou por um poder superior para auxiliar, ajudarem suas necessidades cotidianas.
Povos antigos ao perceberem que dependiam do sol e da chuva para o sucesso de suas colheitas. Começaram prestar homenagens e ofertar aos céus para que fossem abençoados.
Com o passar do tempo essas práticas foram tomando formas específicas e religiões começaram a nascer.
Espiritualidade e religião são duas coisas que apesar de ambas buscarem ao menos teoricamente o auxílio espiritual, são independentes em seus significados e propósitos.
Religião de modo geral é um conjunto de práticas e dogmas que são seguidos sem questionamento de seus adeptos.
A maioria segue uma hierarquia onde quem ocupa o maior grau, posto ou
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cargo toma decisões em relação a práticas religiosas, porém até mesmo este líder
segue ou deveria seguir os dogmas pré-determinados da referida religião.
Podemos dizer que religiões são métodos ou caminhos para estabelecer contato com o divino.
Espiritualidade é diferente,
espiritualidade é pessoal e cada um de nós tem uma forma de se conectar com o divino sem necessariamente seguir os dogmas definidos pelas diversas religiões existentes.
O assunto pode parecer um pouco confuso para quem busca encontrar em alguma religião sua conexão com o divino.
Para religiosos que entendem como única verdade
a sua própria religião o assunto provavelmente é visto como falácia.
Antes de prosseguir, esclareço que em nenhum momento há intenção de criticar qualquer religião ou prática religiosa, pois acredito que isso é algo pessoal.
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Não cabendo a ninguém julgar, criticar ou discriminar.
Respeito é o princípio básico de toda sociedade que se diz civilizada.
Respeitar a Liberdade religiosa é muito mais do que educação. Respeitar liberdade religiosa é respeitar a lei.
Respeitar a liberdade religiosa é respeitar a constituição brasileira de 1988 que em seu artigo 5º garante a liberdade de culto e assim define Brasil como estado laico.
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[Espiritualidade – Em busca do Caminho], por [Drikka Ramos]
Capítulo I
Eueo mundo
Eu e o Mundo
Por muito tempo busquei uma religião que atendesse minha necessidade espiritual.
Participei de diversas! Cada uma que eu
começava seguir pensava que
finalmente tinha encontrado meu caminho, pouco tempo depois percebia que não era esse o caminho que eu buscava.
Minha maior dificuldade sempre foi encontrar respostas para algumas perguntas.
Por que eu preciso fazer isso ou aquilo? Respostas do tipo:
1ª) Eu aprendi assim.
2ª) Porque Alguém espiritual
disse.
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[Espiritualidade – Em busca do Caminho], por [Drikka Ramos]
Nunca atenderam minha necessidade de resposta.
Vivi por anos um conflito interno que parecia ser interminável!
Se existe livre arbítrio, por que seria castigada se escolhesse não fazer, não seguir o que certas religiões afirmavam?
Outra coisa que me deixava muito confusa é que muitas dessas religiões dizem fazer sempre o bem, praticar caridade, ajudar ao próximo e isso são dogmas de várias religiões!
Quando observamos mais de perto
percebemos que muitos desses
religiosos dizem fazer o bem, seus seguidores dizem que se importam muito com o próximo. Dizem que gostariam de ajudar todos que necessitam, porém sem nenhum remorso ou compaixão se
deliciam em grandes banquetes
enquanto ao lado alguém passa fome. Ignorar a dor alheia seria uma prática chamada do bem? Por que dizem se importar se suas atitudes deixam claro que não se importam? Não me parece coerente.
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[Espiritualidade – Em busca do Caminho], por [Drikka Ramos]
Minha ignorância não permite que eu compreenda como alguém pode