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Química das Palavras
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E-book133 páginas1 hora

Química das Palavras

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Sobre este e-book

Este livro reflete sobre a experiência de textos onde tento expor ideias e pensamentos sensoriais das partes mais escondidas da mente, resultando neste aglomerado de palavras, onde o leitor poderá alcançar uma melhor compreensão do seu conteúdo e de si mesmo.
O leitor encontrará ainda poemas e aforismos que rivalizam com a sua própria existência.
Fascinado pelo oculto e pelo mistério, o autor revela-se nas páginas seguintes deste livro heterogéneo e surpreendentemente fascinante.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de dez. de 2023
ISBN9791222468624
Química das Palavras

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    Química das Palavras - Joaquim de Almeida

    Nota do Autor

    Tal como a vida, também este livro é heterogéneo.

    O fascínio pelo desconhecido, pela magia, pela natureza e o cosmos, levou-me a reconsiderar tudo o que até aos trinta nos tinha apreendido e vivido. Embriagado pela emoção e pelas batalhas campais da vida, reaprendi a viver.

    Adoro viver o momento presente e preocupar-me depois e por não gostar de me esforçar demais, poderei ser visto como desinteressado.

    Gosto de falar pausadamente, gentil e cordialmente, para que tudo o que diga seja compreendido, mas nem sempre consigo os melhores resultados.

    Considero-me uma pessoa sensível, cavalheiro, cordial, simpático e inteligente, mas também posso ser rude, brusco, arrogante e um verdadeiro estúpido, sabem, todas essas coisas ruins que se dizem de alguém que não se conhece.

    Abrir a boca em certas situações leva-nos a ter que lidar com pessoas extremamente deselegantes e inconvenientes.

    Creio que por vezes o que digo é incompreendido pelos outros fora de contexto e que imediatamente se sentem ofendidos é um risco que se corre, mas na vida há que ser natural, espontâneo e seguir sempre o nosso instinto, embora nem sempre seja fácil.

    Tenho visão ampla da vida por conhecimento directo com outras culturas e estilos de vida, sei que como humanos somos susceptíveis de cometer erros, embora possamos sempre voltar atrás e desfazer equívocos ou mal entendidos.

    Mas ainda no que diz respeito ao mundo em geral em que vivemos, entendo que nacionalidade, cidadania, cultura, família, todas essas coisas são parte importante do que compõe a identidade de uma pessoa, e molda o tipo de pessoa que ela é, e os seus hábitos, por isso não tiro conclusões, nem faço julgamentos sobre as pessoas com base no tom de pele, nacionalidade, religião, credo ou seja lá o que for que defina quem é uma pessoa.

    Claro que sei que há excepção na regra.

    Sinceramente, não me importo se és deste ou daquele estereótipo.

    A mim o que importa é o conteúdo.

    O que posso aprender e evoluir com esta ou aquela pessoa.

    Infelizmente, como as pessoas não querem discutir abertamente sobre raça e cultura, imediatamente interrompem as conversas e pensam que estou a ser um daqueles supercríticos e hipócritas que vão a comícios e que carregam cartazes anti democracia, só porque eu tenho abertura em falar sobre determinadas matérias que ainda hoje são tabu na nossa sociedade.

    Ficam ofendidos e julgam-se melhores e especiais.

    Todas as pessoas têm a sua razão.

    E toda gente quer ter razão.

    Ninguém gosta de ser corrigido, porque se julgam senhores da verdade absoluta.

    Não compreendo pessoas que têm opinião sobre tudo e fazem questão de se afirmar dessa forma.

    Observar as diferenças, discuti-las e declará-las é assim um crime tão grave?

    Quantos anos mais terá o mundo que esperar antes que todas as pessoas idiotas desapareçam para que se possa viver numa sociedade mais tolerante? Talvez uma utopia, pensar assim.

    Quantas gerações serão necessárias até que o racismo, a xenofobia, o sexismo, sejam obliterados do planeta?

    Respeito as diferenças e gosto que haja diversidade, de outra forma acho que não seria eu próprio e o mundo não teria graça, sinceramente.

    Expor-me a todo esse diminuto conhecimento e consciência deixa-me muito mais irritado e é por isso que mantenho a boca fechada quando oiço barbaridades e demonstrações de exibixionismo.

    O narcisismo, é a doença do nosso tempo!

    E os seus sintomas, incluem demanda persistente de gratificação imediata, preocupação com o próprio conforto e diversão, indiferença para com o ambiente, excepto na medida em que atenda aos próprios desejos.

    Vivemos igualmente num mundo digital.

    E neste mundo digital vivemos através de ecrãs, documentando as nossas vidas.

    Já não sabemos observar, deixámos de escutar e deixámos de saber falar, ao invés, postamos as nossas vidas numa necessidade quase esquizofrénica de existência.

    A nossa existência é fundada na opinião dos outros, do que os outros gostam ou não, do que os outros clicam e comentam sobre o que postamos.

    Assim está o estado da nossa sociedade que metodicamente se afunda numa paranóia colectiva de crise existencial.

    Ultimamente, fala-se muito de ser normal e anormal e todos querem marcar a diferença dizendo que são diferentes, portanto anormais.

    Uma pessoa que é diferente da maioria, pode causar medo pelo desconhecido representado por padrões culturais, como cor de pele, religião, orientação sexual ou até política.

    A rejeição a alguém costuma ser reflexo da inabilidade para lidar com o novo, ou o desconhecido, então o que é que se faz? Agride-se o desconhecido.

    Muitas pessoas realmente fazem a diferença, sem saberem que realmente o fazem, talvez por desconhecerem quem são, o que são e quais as características que os diferenciam dos outros, os normais.

    Na nossa sociedade existem as pessoas normais que são aceites dentro dos padrões da normalidade e depois existem as pessoas que sofrem de ansiedade, depressão, adição, esquizofrenia ou bipolaridade, todas estas condições comparadas com o ser normal, são na minha humilde opinião, um mito.

    Os países ocidentais não são o melhor lugar para se ser, depressivo,

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