Magia, Filosofia Do Fogo E Doutrina Ritualística
De Nino Denani
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Magia, Filosofia Do Fogo E Doutrina Ritualística - Nino Denani
Magia, Filosofia do Fogo e
Doutrina Ritualística
da Escola do Grande Oriente Místico
1
2
Este presente trabalho é dedicado aos médiuns da
Casa da Vó Maria Rosa e Povo do Oriente,
cuja caminhada fez por merecer o contato de espíritos tão puros, grandes
Mestres da Escola do Grande Oriente Místico,
que possibilitou a existência deste material.
3
4
Este material é parte do curso homônimo, ministrado pelo
Centro de Assistência Espiritual Casa da Vó Maria Rosa e Povo do
Oriente. Devido ao grande perigo na distribuição indiscriminada
deste escrito, as informações aqui contidas são generalistas e rasas,
a fim de prevenir a queda de algum leitor com ideias confusas.
Mais informações em www.casadavomariarosa.com.br
5
6
Prólogo
Em uma época onde informações mil circulam pelas vias de
comunicação, fica realmente difícil adentrarmos em um ponto
específico e desvendá-lo de forma coerente. Quando falamos,
então, de um mundo inteiro, muito mais amplo e complexo que o
nosso, onde informações são passadas salpicadas de opiniões
próprias e parciais, muitas vezes não encontrando fundamento
algum em lugar nenhum, fica ainda mais complicado. O propósito
deste projeto é, definitivamente, iniciar com uma nova busca,
realizar uma quebra de paradigmas sociais, psicológicos e místicos
a fim de auxiliar na ampliação da consciência individual de cada
pessoa envolvida para que, assim, a humanidade consiga prosperar
como um conjunto. Antes, porém, de prosseguir com ditames mais
sérios e profundos, apresenta-se a necessidade de estabelecer bases
7
sólidas de conhecimento a fim de igualar o diálogo, prevenindo,
assim, distorções ou incompreensões futuras1.
Como dito no parágrafo acima, as diversas vozes da humanidade
tendem a clamar de forma incoerente pela mesma fé. A falta de uma
série de artifícios faz com que a linguagem do ser humano seja, de
fato, incompleta ao tentar dar significado a uma determinada
situação objetiva. Por exemplo, quando falamos cadeira
estamos
nos referindo a algo em especial, mas não somente isso; usamos a
palavra para evocar uma série de características que são inerentes ao
pensamento contido em nós. Quando usamos o vocábulo, em nossa
mente já se forma a figura correspondente que, dificilmente, será a
mesma para duas pessoas. Uma pessoa pode ter visto em sua mente
um objeto de quatro pernas, espaldar até o meio das costas, feito em
madeira de pinheiro e outra pessoa pode ter imaginado um objeto
de perna única que se divide em cinco segmentos com rodas em
suas extremidades, espaldar baixo, feita em tecido vermelho e
plástico preto. Essa discrepância acontece mesmo quando estamos
falando de um objeto sólido, palpável e de fácil identificação para
qualquer envolvido no diálogo. Tente, então, expandir esse mesmo
conceito para algo intangível, invisível e de compreensão ambígua
por si só como, por exemplo, o que é um espírito.
Tal estudo, então, se faz de extrema necessidade para os que
estão planejados no porvir. Não seria possível tentar explanar de
1 Kardec já identificara a problemática da diferença entre interpretações dos
termos comumente utilizados quando nos referimos aos estudos gerais. Boa parte
da introdução do Livro dos Espíritos é usada para conceituar os termos que
utilizará dali para diante. "(...) A divergência de opiniões sobre a natureza da alma provém da aplicação particular que cada um dá a esse termo. Uma língua perfeita, em que cada ideia fosse expressa por um termo próprio, evitaria muitas discussões. " N.A.
8
que tipo de matéria um espírito é constituído se quando nos
referimos a um espírito, quem nos ouve visualiza coisas diferentes.
Não é possível explanar sobre a forma de interação entre uma luz
de determinada cor se não compreendermos o que é a luz em sua
mais íntima constituição.
Claro que, para tal feito, não podemos nunca nos privar do uso
do conhecimento secular para chegarmos a conclusões. Não
devemos, de forma alguma, nos privar do conhecimento obtido de
forma empírica2 para tirarmos conclusões que vêm somente de
nossa mente. A própria magia, tão em voga nos dias atuais, se
entristeceria ao ver o quanto estamos desperdiçando nosso tempo
em busca de algo muito fora do nosso alcance quando, na verdade,
tudo está em nossas faces. Isso acontece, novamente, por uma
dissociação no entendimento de uma palavra tão simples: Magia
.
Novamente, para encerrar com esse prólogo: não é possível
imaginar que iremos conseguir correr sem antes aprendermos a
andar. Só com a firme compreensão do que esse ato nos faculta é
que se torna possível expandi-lo além do que ele aparentemente nos
proporciona. Quando notamos, finalmente, que colocar um pé a
frente do outro nos faz irmos em frente e quando compreendemos
que isso pode se ligar à velocidade com que nos movemos, fica mais
simples compreender que se fizermos isso com velocidades
diferentes, será possível controlar o tempo que levamos para
percorrer um caminho.
2 Empirismo é uma teoria filosófica que diz que o conhecimento vem
apenas, ou principalmente, pelo uso de experiências que sensibilizem alguns de
nossos órgãos sensíveis. Observação, por exemplo. N.A.
9
A você que começa lendo esse pequeno volume: não espere
encontrar aqui soluções milagrosas para sua vida ou informações
veladas que o tornarão o Mago Merlin em dois ou três meses. O
caminho da iluminação tem que ser trilhado aos poucos, com
parcimônia e determinação. Não é plausível a possibilidade de se
tornar um neurocirurgião sem antes aprender a ler. Não é possível,
também, dar o segundo passo sem antes aprender a equilibrar-se em
seu próprio eixo.
Essa primeira etapa da Escola Iniciática do Grande Oriente
Místico visa, primordialmente, acabar com esses problemas citados
acima. A compreensão do que é feito e do que é dito deve ser o
primeiro passo para qualquer lição. A sincronização de conceitos e
significados dos vocábulos, a íntima ligação com o que
e o "por
que" nos levará, ao fim da jornada, à possibilidade de encarar o
como
.
Leve o estudo a sério, pratique as atividades relacionadas e não
tenha medo de sair da caverna.3
3 Vide o Mito da Caverna
de Platão, no anexo I deste estudo.
10
Índice
DISSECANDO A UMBANDA
21
UMBANDA
22
VERSÃO DA ANUNCIAÇÃO
23
Versão da mescla
26
Versão Mística
27
TERREIRO
29
Campo santo
30
Congá (congar, juremá ou gongá)
31
Atabaques
32
Assistência (ou plateia)
34
Tronqueira (ou tronqueira)
34
Roncó
35
Pejí
35
Pontos de força
35
Cambiá
36
Cruzeiro das almas
36
Abandono
37
Vestiários
37
Comércio
37
Bastidores (ou almoxarifado)
38
SACRALIDADE
38
DISPOSIÇÃO GEOGRÁFICA
39
11
OBJETOS RITUAIS
41
GUIAS OU COLARES DE CONTAS
42
ESPADAS, FACAS, ADAGAS
44
VESTIMENTAS
45
Influência mental
45
Proteção psíquica
46
CAPAS E VESTIDOS
46
BENGALAS
47
FUMO, ÁLCOOL E ERVAS
49
ERVAS
49
Efeito real
50
Efeito induzido
51
Efeito Magístico
51
FUMO
52
Cachimbo
53
Charuto
53
Cigarros
54
Cigarro de palha
54
ÁLCOOL
55
Desinibição
55
Limpeza
56
Efeito Fé
56
PONTOS RISCADOS
59
ASSINATURA
60
COMANDOS OU ORDENS
61
12
PEQUENA CONCLUSÃO
61
MATÉRIA HUMANA
63
ASSISTENTES (OU CONSULENTES)
63
Visitantes
64
Irmãos
65
Preferenciais
65
Patrocinadores (ou padrinhos)
65
MÉDIUNS
66
Grau (cargo, posto, posição)
66
Função
66
Iniciado (desenvolvente, iaô ou cambone)
67
Cambone
67
Médium passista (ou de trabalho)
68
Atabaqueiros, sambas e tocadores
69
Tronqueiras
70
Pais e Mães Pequenos
71
Ogãs
71
Dirigente (Pais e Mães de Santo, YalOrixás, BabalOrixás)
72
Médiuns específicos
72
Velhos Novos Médiuns
73
CARIDADE
74
MATÉRIA ESPIRITUAL
77
ESPÍRITO
78
ESTÚPIDO GUIA
80
ALMA
84
Etimológica
84
13
Cristianismo
85
Teosofia
85
Espiritismo
85
GUIAS ESPIRITUAIS
85
Guias
86
Desenvolventes
86
Trabalhadores (ou falangeiros)
87
Linhas de Umbanda
88
Linhas de esquerda
89
Linhas Suplementares
90
Linhas de direita
95
OUTRAS SITUAÇÕES
97
Elementais
98
Elementares
99
ORIXÁS
100
Panteão Maior
102
Panteão Ancestral
104
Panteão Novo
105
A MEDIUNIDADE E O MEDIANEIRO
109
ASPECTOS DA MEDIUNIDADE
109
HISTÓRIA
111
Índia
111
Egito
113
China
113
Israel
113
Grécia
114
Cristianismo
114
Idade Média
115
14
Iluminismo
116
O Espiritismo
116
Mediunidade segundo a forma
117
Mediunidade Consciente
117
Delirium
117
Onírico
118
Dissociação da consciência
118
Transe
118
Inconsciência
118
Semiconsciência
120
Mediunidade segundo os efeitos
121
Efeitos Materiais (físicos)
121
Materialização
121
Transfiguração
122
Levitação
122
Transporte
122
Voz direta
123
Escrita direta
123
Tiptologia
123
Sematologia
123
Efeitos subjetivos (ou intelectuais)
124
Intuição
124
Vidência
124
Audiência
124
Psicometria
125
Desdobramento
125
Psicografia
125
Psicofonia
126
Curadores
126
Incorporação
126
Mediunidade de Prova
127
15
Mediunidade de Trabalho
127
Mediunidade de Missão
127
O MÉDIUM
127
Gestual
130
Animismo
131
Influências internas
131
Influências externas
131
Dialetos
132
Glossolalia
132
Xenoglossia
132
Alteração estilística
132
Objetos Ritualísticos (Ferramentas de Guias)
133
Proteções
133
Projeções
133
O TRABALHO
135
FUNCIONAMENTO
135
Firmeza dos pontos de força (tronqueiras ou portais)
137
O que são Portais
138
Assentamentos
140
Defumação
140
Ervas
143
Resinas
143
Óleos
143
Positivação
144
Negativação
144
Descarrego (ou Limpeza)
145
Direita
145
Esquerda
145
16
Bate-Cabeça
146
Rito de Abertura
146
Orações cantadas
147
Orações faladas
148
Abertura da cortina
148
Palestra
149
Rito de Chamada
149
Trabalho
149
Ritos de Encerramento (Fechamento)
150
EBÓS (ENTREGAS, COMIDAS DE SANTO)
151
Utilidade
152
Evolução individual
154
Relatividade da Evolução
156
Ressalvas
160
Pensamento negativo
160
Roubo
energético
162
ESPIRITISMO, ESPIRITUALISMO E UMBANDA
164
A ENERGIA
167
O AMOR
167
INTRODUÇÃO
171
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS
171
PRINCÍPIOS OCULTOS
174
PRÂNA E DEUS
177
DEUS PESSOAL
178
PRÂNA E O HOMEM
180
PRÂNA E OS ORIXÁS
181
17
PRÂNA NOS SERES
184
PONTOS DE CONTATO
185
Os sete chacras principais
187
Meridianos
187
FORMAS DE INTERAÇÃO
188
Luz
191
Minerais
191
Vegetais
192
Transferência direta
192
Transferência indireta
193
Alimentação
193
Música
193
ALGUMAS FORMAS DE TRABALHAR
195
REIKI
195
JOHREI
197
CHI KUNG
200
LIVROS RECOMENDADOS
201
MAGIA
203
INTRODUÇÃO
203
EGRÉGORA
205
TIPOS DE MAGIA
207
MAGIA NATURAL
208
MAGIA ELEMENTAL
208
O Ar (Fadas, Sífides, Silfos, Paraldas)
209
A Água (Sereias, Ondinas, Tritões, Nicksas)
209
A Terra (Gnomos, Elfos, Trolls, Gobs)
209
18
O Fogo (Salamandras, Flamines, Dragões, Djins)
209
MAGIA ELEMENTAR
210
MAGIA BRANCA E MAGIA NEGRA
212
MAGIA BRANCA
213
MAGIA NEGRA
214
SÍMBOLOS
217
A TAMPA DO IOGURTE
217
CONCLUSÃO
221
LIVROS RECOMENDADOS
223
ANEXOS
225
ANEXO I
227
O MITO DA CAVERNA
227
ANEXO II
233
AS SETE LEIS HERMÉTICAS
233
LEI DO MENTALISMO:
233
LEI DA CORRESPONDÊNCIA
234
LEI DA VIBRAÇÃO
234
LEI DA POLARIDADE
235
19
LEI DO RITMO
235
LEI DO GÊNERO
236
LEI DE CAUSA E EFEITO
236
Da Energia Latente no Ser Humano
237
ANEXO III
239
ATLÂNTIDA
239
TEORIAS E HIPÓTESES SOBRE SUA EXISTÊNCIA
241
TEORIA PLATÔNICA
242
TEORIA DO ANTIGO CONTINENTE
243
TEORIA DE TÂNTALIS
244
TEORIA DA ANTÁRTIDA
244
HIPÓTESES SOBRE A LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
245
ANEXO IV
249
A ENCICLOPÉDIA DOS
249
MORTOS VIVOS
249
BIBLIOGRAFIA
253
20
Dissecando a Umbanda
Imaginamos que muitas das pessoas que vêm em busca desta
oportunidade estão inseridas no seio da espiritualidade e que, uma
parcela muito grande destas, está no contato através dos dogmas
que comumente se conhece por Umbanda
. Aos poucos iremos
dissecando outras partes de filosofias ligadas à interação entre
encarnado e desencarnado, mas como tudo precisa ter um ponto de
partida, iniciaremos por aqui.
21
Como dito anteriormente este estudo visa, primordialmente, a
uniformização da linguagem a fim de que se possa compreender o
conteúdo de forma ampla e satisfatória. Tal estudo já foi iniciado
em termos gerais por outras formas, mas aqui, dada a situação do
contato pessoal, será possível o aprofundamento de informações.
Passemos, então, ao começo:
Umbanda
Umbanda é um termo sem tradução específica para o português,
que ganhou significado próprio. Segundo alguns, o termo seria uma
derivação do vocábulo mbanda
, do Kibundo, que teria o
significado similar a bruxaria
4. Outros ainda defendem que vem
do vocábulo u´mbana
, significando curandeiro
na língua banta
falada na Angola, o Quimbundo5, mas não conseguimos encontrar
nada que valide essa teoria. Outros, ainda, ditam que tal palavra vem
do sânscrito, uma junção do vocábulo Aum e Banda, mas também
não encontramos nada correspondente nos dicionários da língua
dita6. Há, também, os que digam que o vocábulo original, na
verdade, vem de Aumbandhan, ou Aumbandã, que derivaria de uma
língua morta do povo Atlante. Nem preciso, acredito, me prender a
essa última afirmação já que a existência da civilização atlante ainda
não é comprovada, nem nas menores questões possíveis, quanto
4 Segundo o site kimbundu.wordpress.com, em 08/02/2014
5 Segundo o site www.significados.com.br, em 08/02/2014
6 Dicionários consultados: Glosbe ,Português-Sanscrito-Português. Vrajabhumi, Ashram Mini Dicionário de Sânscrito -. Dicionário de Sanscrito Online do Instituto Paulista de Sânscrito ( http://www.sanscrito.com.br), em 08/02/2014
22
mais encontrar algo que valide sua língua. Mais à frente,
dissertaremos sobre a Atlântida.
Acredito que isso mostre a inutilidade da busca pela verdade, ao
menos por enquanto, no que diz respeito ao vocábulo. No final das
contas, não consigo enxergar muito claramente a importância real
de tal atitude.
Com relação à religião em si, também existem várias teorias
vigentes que pedem uma revisão:
Versão da Anunciação
Essa versão é a mais aceita e, somente por isso, está colocada em
primeiro.
Zélio Fernandino de Moraes era um rapaz de classe média, filho
de um espírita kardecista. Em 1908, então com 17 anos, Zélio
começa a sofrer vários ataques
que a família não conseguia
identificar o que seria. Nesses ataques, Zélio ficava com posturas de
velho e falava coisas que, aparentemente, eram desconexas.
Segundo os relatos correntes, em outras vezes, ele também ficava
como que um "felino lépido e desembaraçado que parecia conhecer
várias coisas da natureza".
Após examiná-lo durante algum tempo, o médico da família
sugeriu que seria melhor encaminhá-lo a um padre, pois o médico
dizia que a loucura do rapaz não se enquadrava em nada que ele
havia conhecido. Devemos lembrar que em 1908 a medicina e a
psicologia não conheciam, ainda, os avanços que temos atualmente
e era muito mais fácil encontrar uma pessoa crente na igreja do que
hoje em dia.
23
Foi então que alguém da família sugeriu a intervenção dos
trabalhadores da Federação Espírita de Niterói, que na época era
presidida por José de Souza. Em 15 de Novembro, então, Zélio foi
convidado a participar da sessão tomando parte da mesa. Nesta hora
aconteceu o icônico pedido: Zélio, tomado pela influência de um
espírito, contrariando as normas que impediam o afastamento dos
componentes da mesa, levanta-se e diz "Aqui está faltando uma
flor". Sai, então, da sala encaminhando-se até o jardim, de onde
volta com uma flor que é colocada no centro da mesa. Essa atitude
causou um enorme desconforto entre os presentes e, após o
restabelecimento de todos, espíritos que se diziam pretos velhos
escravos e índios se manifestaram.
O diretor, obviamente, achou toda aquela experiência um
absurdo, citando seu atraso espiritual
e acabou por convidar os
espíritos a se retirarem. Após isso, uma outra força tomou conta de
Zélio e disse: "Porque repelem a presença desses espíritos, se nem
sequer se dignaram a ouvir suas mensagens? Será por causa de suas
origens sociais e da cor?"
Segundo os relatos, houve uma discussão acalorada entre todos
ali. Um médium vidente perguntou o motivo do espírito falar de tal
forma, pretendendo que a direção aceitasse a manifestação de
espíritos que, pelo grau de cultura que tiveram quando encarnados,
seriam claramente atrasados. "Por que fala deste modo, se estou
vendo que me dirijo neste momento a um jesuíta e a sua veste
branca reflete uma aura de luz? E qual o seu nome, irmão?"
- Se querem um nome, que seja este: Sou o Caboclo das Sete
Encruzilhadas, porque para mim não haverá caminhos fechados. O
que você vê em mim são restos de uma existência anterior. Fui padre