Registros Poéticos De Uma Pessoa Comum E Desinteressante

De William Oliveira

Este livro faz parte de uma série de três livros não sequenciais (mas que se relacionam de certa forma).Os Registros Poéticos de Uma Pessoa Comum e Desinteressante, que traz o ponto de vista do autor de forma muito intima, questionadora e por vezes pessimista sobre os acontecimentos da vida, mas com salpicadas de temperos como sarcasmo, ironia e emoctions (sim, isso mesmo que você leu [ ͡° ͜ʖ ͡°] ), em uma linguagem simples e coloquial característicos da cultura atual do país e do próprio autor. #ounão Em sua obra mais intensa, o autor questiona o sentido de sua existência e de seus comportamentos adotados para tentar se ver aceito pela Sociedade, até perceber que não se encaixa nos padrões ditados pela mesma e resolve que deverá seguir um caminho diferente. Um livro permeado por perguntas existenciais, revolta, simbolismos, auto depreciação, auto incentivo e uma tremenda insatisfação pessoal e social.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 15 de jun. de 2016

Pré-visualização do livro

Registros Poéticos de uma Pessoa Comum e Desinteressante

Questionamentos e Insatisfação Pessoal e Social

William Oliveira

Agradeço primeiramente à minha mãe, pois sem ela, eu não teria ido trabalhar e este livro não seria concebido.

Em segundo lugar, à minha amiga Natália Cangussu (que não é Canguru (tun dun tzzz)) por todo o suporte que me deu no começo de toda essa coisa louca que foi começar a fazer poemas!

Poema N° 3 - Eu Sou Vários Animais

Início: ??/??/2013

Término: ??/??/2013

Eu sou um boi

Seguindo a boiada

Prefiro ser um burro

Que vai à direção contrária

Eu sou uma formiga

No meio deste formigueiro

Prefiro ser uma cigarra

Que canta no canteiro

Eu sou uma sardinha

Dentro desta lata lotada

Que segue espremida

Para a sua jornada

Eu sou um cão

Integrante desta matilha

Prefiro ser como a raposa do campo

Que faz a sua própria trilha

Eu sou um homem

Que segue ficando insano

Dentro deste transporte público

Compartilhando o calor humano

Eu sou um rato covarde

Que quer ir contra o que dita a sociedade

Que aos poucos tenta mudar

Esta minha realidade

Poema N° 8 - Questão

Início: 29/03/2013

Término: 23/05/2013

Eu tenho que parar de reclamar

Afinal de contas, de nada irá adiantar. 

Pra resolver aquilo que eu quero solucionar

Eu tenho que parar de me perguntar

Afinal de contas, ninguém irá me responder

Aquilo que eu quero