Diário Desconstruído
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Sobre este e-book
Nesta jornada, descubra o valor das lembranças e mergulhe na mente de Rachel Fair. O diário está repleto de mistérios, assim como o amor. Ao lê-lo, você irá desvendar segredos que vão além das palavras escritas por ela.
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Diário Desconstruído - Welima Borges
Agradecimentos
Primeiro, este livro teria sido absolutamente impossível se não fosse Deus — foi Ele que me capacitou e me inspirou. Segundo, aos meus pais que, de forma tão amorosa e dedicada, me deram a vida. Terceiro, aos meus filhos que, de forma grandiosa, me proporcionaram a oportunidade de ser mãe solo e, consequentemente, ter me tornado a Mulher-Maravilha.
Quarto, à professora de Redação do Ensino Médio, que gentilmente me disse que eu era péssima escritora. O destrave foi extraordinário: eis a obra! Quinto, ao meu melhor amigo Eliseu Cruvinel, por acreditar na minha escrita e se apaixonar pela história da Rachel. Sexto, aos meus irmãos, cunhadas e sobrinhos(as) e a alguns poucos amigos, minha gratidão por acreditarem no meu talento. Sétimo, ao meu primo e jovem escritor, Allan Costa, que viveu, emocionou e se jogou de forma única e exclusiva na história da personagem Rachel Fair.
Prefácio
Conheço a Welima há mais de vinte anos e sempre admirei sua inteligência e sua determinação. A personagem Rachel Fair é outra pessoa. Sei disso! No entanto sei, também, que ela foi construída a partir da força de Welima. Hoje, no século XXI, Welima Borges tornou-se uma dessas luzes que apontam novos caminhos, novas soluções. Em Diário Desconstruído, trabalhou-se, de forma brilhantemente acertada, a questão da identidade e da memória. Hoje o mundo exige que você saiba quem você é, principalmente, se você for mulher.
Entretanto ser mulher se equilibra entre um saber e um não saber; entre conquistas e fracassos; entre amores e decepções. Essa é a mulher do século XXI, que vai costurando sua alma com certezas, sem abrir mão das dúvidas. Não se pode cair na armadilha de achar que ser uma mulher decidida é ter controle de tudo. Ser uma mulher decidida é se entender como barco. É apontar para onde se quer ir, mesmo sabendo que existem tempestades.
E Rachel Fair descobriu isso! Ela descobriu que se conhecer não é se colocar em uma frase perdurável na parede, não é se descrever em uma bio de rede social. Se conhecer é possuir história, memória. Não era a sua beleza, não era a sua inteligência, não era a sua capacidade. Nada disso a fazia única. Sua identidade estava em sua história. Só ela, e apenas ela, viveu aquela história, com aquele pai, naquela fazenda, naquele passado. Só ela amou e foi amada por Tony.
Aos cinquenta e cinco anos, Rachel Fair foi diagnosticada com Alzheimer, então ela precisou enfrentar mais um desafio: não se deixar esvaziar diante da perda da memória. Sua ideia foi produzir um diário, para anotar acontecimentos marcantes ou cotidianos, falar de amores, da amiga, do pai, dos filhos. Ela não queria desaparecer. Então criou um jeito de sempre lembrar quem era.
O leitor atento perceberá que a doença de Rachel metaforiza nosso tempo sem memória. A correria, o trabalho, o estudo; são tantos desejos de conquistar o mundo, tantas ansiedades explodindo no peito. Como diz Byung Chul-han, em seu Sociedade do Cansaço, o ser humano empresário de si mesmo pensa alcançar sua identidade por meio do sucesso, das conquistas. Nessa corrida de ratos, só o futuro interessa.
Em sua obra, Welima Borges nos ensina que não é assim que a vida funciona. Não é que o futuro não seja importante. É que sem o passado e sem as memórias, o futuro não se sustenta. Você precisa trabalhar, precisa, dia após dia, empilhar tijolos para o futuro, mas o que move você vem do passado; são cheiros, faces, nomes. Por isso, na obra, além dos relatos pessoais de Rachel, sugerem-se músicas. Não é apenas conhecer, é sentir também.
Como em uma oração, em