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A Lei, O Sábado E O Domingo
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A Lei, O Sábado E O Domingo
E-book263 páginas3 horas

A Lei, O Sábado E O Domingo

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Sobre este e-book

Com o respaldo das Escrituras Sagradas, da análise lógica e da hermenêutica sacra, esta obra aborda vários detalhes polêmicos sobre a lei, o sábado e o domingo. Destaque especial é dado para a excelente sistematização e riqueza de conteúdo bíblico.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de out. de 2013
A Lei, O Sábado E O Domingo

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    A Lei, O Sábado E O Domingo - Leandro Bertoldo

    Pensamento

    O povo de Deus tem uma obra especial a fazer em reparar as brechas feitas em Sua lei; e quanto mais nos aproximamos do fim, tanto mais urgente se torna essa obra. Todos quantos amam a Deus mostrarão que Lhe trazem o sinal pela guarda de Seus mandamentos (II TS, 503)

    Ellen Gould White

    Escritora, conferencista, conselheira,

    e educadora norte-americana.

    (1827-1915)

    E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará. Mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus (Atos 5:38-39).

    Gamaliel

    Doutor da Lei

    Conselheiro do Sinédrio Judaico

    Mestre do apóstolo Paulo de Tarso

    (Século I)

    Sumário

    Dados Biográficos

    Prefácio

    Chave de Abreviaturas

    Introdução

    1. Introdução

    2. Interpretações contraditórias

    3. A falta de mandamento bíblico

    4. A melhor defesa é o ataque

    5. A filosofia do domingo

    6. Considerações finais

    Capítulo 1

    Os Dois Concertos

    1.1 Introdução

    1.2 A abolição do Antigo Concerto

    1.3 A instauração do Novo Concerto

    1.4 A mudança da lei

    1.5 As leis que foram mudadas

    1.6 Considerações finais

    Capítulo 2

    A Lei e o Novo Concerto

    2.1 Introdução

    2.2 O vigor da lei de Deus

    2.3 A lei e as transgressões

    2.4 Exemplos bíblicos

    2.4 As duas leis em levítico

    2.5 As duas leis em Isaías

    2.6 Considerações finais

    Capítulo 3

    As Ordenanças Cravadas na Cruz

    3.1 Introdução

    3.2 Ordenanças cravadas na cruz

    3.3 Uma lei que consistia em ordenanças

    3.4 Ordenanças que nos era contrária

    3.5 Ineficácia das ordenanças

    3.6 Considerações finais

    Capítulo 4

    Um Sábado Cravado na Cruz

    4.1 Introdução

    4.2 Comer e beber

    4.3 Espécies de sábados

    4.4 Os sábados e as sombras

    4.5 Os sábados cerimoniais

    4.6 Sombras das coisas futuras

    4.7 O sábado e a sombra

    4.8 Os cerimoniais de holocaustos

    4.9 Quem Paulo tinha em mente

    4.10 Considerações finais

    Capítulo 5

    Questões Sobre o Sábado

    5.1 Introdução

    5.2 A origem do sábado

    5.3 O sétimo dia

    5.4 O sábado abominado

    5.5 Oséias e o sábado

    5.6 O sábado esquecido

    5.7 A distinção entre lei moral e cerimonial

    5.8 A classificação de conceitos

    5.9 Considerações finais

    Capítulo 6

    A Lei em Gálatas

    6.1 Introdução

    6.2 A lei que nos serviu de aio

    6.3 Remindo os que estavam debaixo da lei

    6.4 O rudimento fraco e pobre

    6.5 Alegoria dos dois concertos

    6.6 Separados de Cristo

    6.7 Considerações finais

    Capítulo 7

    Paulo e a Lei

    7.1 Introdução

    7.2 Uma glória transitória

    7.3 Colossenses e o sábado

    7.4 Indiferenças entre os dias

    7.5 Um mandamento ab-rogado

    7.6 O Santuário e os Dez Mandamentos

    7.7 Todo o conselho de Deus

    7.8 Considerações finais

    Capítulo 8

    Controvérsias Sobre o Sábado

    8.1 Introdução

    8.2 O sábado e as espigas

    8.3 Davi e os pães da proposição

    8.4 O sábado e os sacerdotes no templo

    8.5 É lícito fazer bem nos sábados

    8.6 O Senhor do sábado

    8.7 Considerações finais

    Capítulo 9

    Jesus e o Sábado

    9.1 Introdução

    9.2 O paralítico e a cama

    9.3 O sábado e a cura

    9.4 O Pai trabalha até agora

    9.5 O sábado e a circuncisão

    9.6 Seria Jesus um pecador

    9.7 Considerações finais

    Capítulo 10

    Os Cristãos e o Sábado

    10.1 Introdução

    10.2 Jesus guardou o dia do sábado

    10.3 Fuga de Jerusalém

    10.4 As discípulas guardaram o sábado

    10.5 Paulo guardava o sábado com os judeus

    10.6 Paulo ensinava os gentios no sábado

    10.7 Paulo disputava nos sábados

    10.8 Paulo guardou o sábado com os gentios

    10.9 Considerações finais

    Capítulo 11

    Jesus e a Lei

    11.1 Introdução

    11.2 Jesus não revogou a lei

    11.3 Jesus veio para cumprir as profecias

    11.4 O sábado e o sétimo dia da semana

    11.5 O sábado perdido no tempo

    11.6 O sábado e a expressão para sempre

    11.7 Os cerimoniais e a expressão para sempre

    11.8 Considerações finais

    Capítulo 12

    O Primeiro Dia da Semana

    12.1 Introdução

    12.2 A ressurreição de Jesus

    12.3 As portas cerradas no primeiro dia da semana

    12.4 Os cristãos de Troas e o primeiro dia da semana

    12.4.1 Os cristãos de Troas e o partir o pão

    12.4.2 Os cristãos de Troas e o culto religioso

    12.5 O caso da coleta para os santos

    12.6 Considerações finais

    Capítulo 13

    A Bíblia e o Domingo

    13.1 Introdução

    13.2 Santidade de todos os dias

    13.3 A observância de todos os dias

    13.4 O dia de Pentecostes

    13.5 O Concílio de Jerusalém

    13.5.1 A falta de citação dos mandamentos

    13.6 O dia do Senhor bíblico

    13.7 Considerações finais

    Capítulo 14

    A Bíblia e o Dia do Senhor

    14.1 Introdução

    14.2 Kyriaké hémerà e o sábado

    14.3 Transposição literária

    14.4 O dia do Senhor na escatologia

    14.5 Qual dia da semana é o kyriaké hémerà

    14.6 Kyriaké hémerà e o domingo

    14.7 Dia do Senhor e os Pais da Igreja

    14.8 O vocábulo latino

    14.9 A Vulgata Latina de Jerônimo

    14.10 Considerações finais

    Capítulo 15

    O Domingo e os Pais da Igreja

    15.1 Introdução

    15.2 Rancores contra os judeus

    15.3 Justino e Inácio

    15.4 Testemunho de Justino

    15.5 Constantino entra em cena

    15.6 Considerações finais

    Capítulo 16

    A Imposição do Domingo

    16.1 Introdução

    16.2 Decreto dominical de Constantino

    16.3 Os camponeses

    16.4 A transferência do sábado

    16.5 Concílio de Laodicéia

    16.6 Carta do Papa Gregório I

    16.7 Considerações finais

    Epílogo

    Bibliografia

    Endereços

    Dados Biográficos

    Enquanto nos contentarmos com um conhecimento limitado, não estaremos habilitados a obter mais claras visões da verdade. Aquele que prega a palavra da vida precisa dedicar tempo ao estudo da Bíblia, e ao exame do próprio coração.

    Ellen Gould White (OE, 251).

    Leandro Bertoldo é natural do Estado de São Paulo, nascido na cidade de São Paulo, em 1959. Foi o primeiro dos dois filhos do casal José Bertoldo Sobrinho e Anita Leandro Bezerra. Casado com Daisy Menezes Bertoldo. Tem uma filha de nome Beatriz Maciel Bertoldo. É dono dos queridinhos, lindinhos, fofinhos, docinhos e engraçadinhos da casa: Fofa, Pitucha, Calma e Mimo.

    O autor é escrevente, cientista, escritor, palestrante e professor. Seus livros são conhecidos em todo o Brasil e fora dele. Até o presente momento possui publicado vinte e um livros direcionados para diversas áreas, como Física, Matemática, Química, Teologia e Poesia.

    No início da década de oitenta, quando ainda era graduando no curso de Ciências Exatas e Tecnológicas, na Universidade de Mogi das Cruzes – UMC, desenvolveu muitas de suas principais teses científicas em Física, Matemática, Físico-Química e Linguística. Mais tarde, bacharelou-se em Direito pela mesma Universidade. Atualmente é funcionário do Poder Judiciário do Estado de São Paulo.

    Devido às intensas atividades evangelísticas da professora Célia Regina de Souza Xavier e dos cursos bíblicos ministrados por seu ilustre esposo Valdir Gonçalves Xavier, Leandro converteu-se ao cristianismo em 23 de abril de 1986. Foi preparado para o batismo pelo distinto professor Pedro B’ärg entre julho/1986 a setembro/1987. Foi batizado pelo dedicado e esforçado pastor Davi Marski em 26 de setembro de 1987.

    Incentivado pela professora Ozilda Pereira Moreira, Leandro tornou-se professor da Escola Sabatina e, por influência do diretor da Escola Sabatina, Antonio Prado Júnior, também se tornou professor da Classe Bíblica, a princípio supervisionado pelo professor Pedro B’ärg. A seguir, sob orientação do diretor de Ação Missionária, Antenógenes Negrão, engajou-se nas atividades evangelísticas organizadas por sua denominação.

    Leandro realizou – junto com a sua namorada Daisy Menezes – durante três anos consecutivos, trabalhos missionários no bairro da Vila Industrial, cidade de Mogi das Cruzes – SP., distribuindo folhetos de casa em casa e ministrando estudos bíblicos aos mais diversos interessados.

    Posteriormente, junto com o saudoso amigo Paulo César Mazanti (1967-2008) realizou, com excelente aproveitamento, durante dez anos ininterruptos, trabalhos evangelísticos em classes bíblicas, residências, igrejas e na Favela do Gica.

    No primeiro semestre de 1999, Leandro Bertoldo, Paulo Mazanti e Moacir dos Passos, atendendo à solicitação do amigo Edson Felix, realizaram aos domingos uma série de conferências bíblicas na nova igreja de César de Souza, e que foi concluída com grande sucesso.

    Em 07 de fevereiro de 2004, Leandro e Paulo conceberam um modelo e estilo próprio de classe pós-batismal, a qual passaram a coordenar em conjunto. Atualmente, essa classe vem sendo dirigida por Leandro Bertoldo e Nilton Satio Murakami.

    Leandro também é Coordenador de Classes Bíblicas e tem recebido auxilio dos professores Cínthia Passos Assumpção Pedroso, Maurício Epiphânio, Maurício Shoji Kimoto, Moacir dos Passos, Nilton Satio Murakami e Willians Roberto da Silva.

    Desde o seu batismo, Leandro tem assumindo cargos direcionados para diversas áreas. Foi Secretário do Ministério Pessoal, Tesoureiro, Professor da Escola Sabatina, Promotor de Literatura, Professor da Classe de Visitas, Ancião e Coordenador de Classe Bíblica. Atualmente vem coordenando as classes bíblicas da igreja onde congrega.

    Prefácio

    O sábado é sempre o sinal que distingue os obedientes dos desobedientes. Com magistral poder tem Satanás procurado tornar nulo e inútil o quarto mandamento, a fim de que o sinal de Deus seja perdido de vista. O mundo cristão tem calcado sob os pés o sábado do Senhor e observa o sábado instituído pelo inimigo. Deus, porém, tem um povo leal a Ele. Esta obra deve ser levada avante da maneira devida.

    Ellen Gould White (CS,2352)

    A presente obra de conteúdo eminentemente apologético está alicerçada na profunda experiência que o autor possui, há quatro lustros, como professor de estudos bíblicos.

    Apenas a título de esclarecimento, a apologética é um ramo da Teologia tem por objetivo a defesa da confissão de fé contra ataques desferidos por seus adversários.

    De maneira simples, didática e objetiva, o escritor faz uma veemente defesa bíblica dos principais versículos que abordam o tema da lei de Deus e do santo sábado do Senhor. Assuntos que são polêmicos no mundo cristão. Essas questões são assaz inquietantes para todos aqueles que estão considerando a observância do santo sábado. Muitos existem que jamais compreenderam as reivindicações do sábado bíblico e o falso fundamento sobre o qual repousa a instituição do domingo. (II TS, 318).

    Neste livro, o autor proporciona ao seu público ledor um estudo sistemático e profundo sobre a extensão e a eficácia da lei e do sábado nos dias de hoje. Identifica pelas Escrituras Sagradas qual é o verdadeiro dia do Senhor. Também demonstra, exclusivamente, pela Palavra de Deus qual é o dia sagrado de descanso e de culto religioso estabelecido pelo próprio Criador do Universo. Esta obra é indispensável para pesquisas e estudos bíblicos.

    Na elaboração deste livro, o autor procurou, na medida do possível, pautar-se pelo célebre argumento dialético conhecido pelo nome de Navalha de Ockham, princípio de que diante de duas interpretações iguais, a mais simples é a correta.

    Didaticamente dividido em dezesseis capítulos, o livro trata sucintamente dos principais temas relacionados com a lei, o sábado e o domingo. Em linhas gerais, a obra trata da relação existente entre o decálogo com o Antigo e com o Novo Concerto; considera as espécies de ordenanças que foram cravadas na cruz; avalia algumas passagens paulinas sobre a lei e que são de difícil interpretação; analisa algumas questões que são levantadas contra o sábado; ajuíza a atitude de Jesus perante o sábado; também trata da guarda do sábado pelos primeiros cristãos; analisa as passagens bíblicas que, supostamente, estariam defendendo a guarda do domingo; realiza uma profunda análise sobre o termo kyriaké hémerà e mostra a origem pagã do domingo.

    Sob a perspectiva das regras da Hermenêutica Sacra, cada capítulo desta obra proporciona ao leitor, com fundamento exclusivo nas Escrituras Sagradas, uma profunda análise lógica dos versículos bíblicos apresentados. Tudo com o objetivo de esclarecer as principais controvérsias levantadas contra a santa lei de Deus e contra o sábado bíblico.

    Convém lembrar que todas as palavras em negrito apontadas nesta obra indicam a ênfase dada pelo autor. Também esclarece que as repetições de alguns argumentos são inevitáveis, haja vista a sua ampla aplicação.

    Enfim, é o sincero desejo do escritor que muitas mentes sinceras e espiritualmente esclarecidas possam enxergar e sentir a pujança das verdades defendidas nas páginas desta singela obra.

    leandrobertoldo@ig.com.br

    Chave de Abreviaturas

    AA      –      Atos dos Apóstolos

    BS            Beneficência Social

    CPPE            Conselhos, Professores, Pais e Estudantes

    CS            Conselhos Sobre Saúde

    CS      –      Cristo em Seu Santuário

    DTN            O Desejado de Todas as Nações

    E            Educação

    EF      –      Eventos Finais

    FEC       –      Fundamentos da Educação Cristã

    FO      –      Fé e Obras

    GC       –      O Grande Conflito

    HR      –      História da Redenção

    ME      –      Mensagens Escolhidas (Vols. I-III)

    PP      –      Patriarca e Profetas

    PR      –      Profetas e Reis

    OE      –      Obreiros Evangélicos

    RH      –      Review and Herald

    RP      –      E Recebereis Poder – Meditação Matinal

    RR      –      Reavivamento e Seus Resultados

    ST      –      Signs of the Times

    T      –      Testimonies (Vols. I-IX)

    TS      –      Testemunhos Seletos (Vols. I-III)

    VE      –      Vida e Ensinos

    VJ      –      Vida de Jesus

    Introdução

    Em cada cidade há agentes satânicos organizando, ativamente, em partidos os que se opõem à lei de Deus. Professos santos e descrentes confessos tomam posição ao lado desses partidos. Não é este o tempo de o povo de Deus mostrar-se medroso. Não nos podemos permitir estar fora da guarda um só momento.

    Ellen Gould White (VIII T, 42)

    1. Introdução

    Contrariando a clareza meridiana da Palavra de Deus, os antagonistas do sábado – querendo ser doutores da lei, e não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam (I Timóteo 1:7) – através de intricados argumentos, completamente contrários às Escrituras Sagradas, procuram por todo tipo de suposições fantasiosas – abater o sábado bíblico e defender a observância antibíblica do domingo pagão.

    Os adversários do sábado aproveitam maliciosamente o fato indiscutível de que nas epístolas do apóstolo Paulo e em muitas outras partes das Escrituras Sagradas há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza (II Pedro 3:16-17).

    Esses homens abomináveis deliberadamente torcem o verdadeiro sentido das palavras de Deus porque eles não encontram nas divinas Escrituras nenhum registro, mandamento, ordem ou qualquer respaldo bíblico ordenando ou insinuando explicitamente ou mesmo implicitamente a observância do domingo, o qual tem a sua origem exclusivamente na tradição do paganismo romano do dia do Sol.

    Contra a clara letra da Bíblia Sagrada, os adversários da verdade envidam todos os esforças para colocar o domingo no lugar do santo sábado, o qual o Senhor estabeleceu por Sua soberana autoridade e vontade. Com essa atitude os inimigos do sábado trocam meia dúzia por nada ou seis por zero. Pois mudaram a verdade de Deus em mentira (Romanos 1:25).

    Com os ensinadores protestantes há a mesma pretensão de autoridade divina para a guarda do domingo, e a mesma falta de provas bíblicas. (GC, 579). Os adversários do sábado claramente manipulam os versículos bíblicos, privilegiando passagens obscuras e descontextualizada para confundir o público.

    A bem da verdade, o domingo é uma planta que não foi plantada por Deus em Sua Igreja. Conforme Jesus Cristo afirmou: toda a planta, que meu Pai celestial não plantou, será arrancada (Mateus 15:13). Por essa razão os santos do Altíssimo são identificados nas Escrituras Sagradas como sendo aqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus (Apocalipse 14:12).

    2. Interpretações contraditórias

    Com o único propósito de tornar a sua teologia e os seus argumentos sobre a tradição da guarda do domingo pagão mais favorável e plausível aos olhos dos fiéis e do público em geral, os inimigos da santa lei de Deus atacam o sábado bíblico sem nenhum critério hermenêutico e de forma totalmente mal-intencionada.

    Os adversários do sábado costumam empregar todos os tipos de tolices que possam imaginar, fantasiar ou inventar para contradizer os mais claros e lúcidos ensinos sobre a lei e o sábado. Eles são especialistas em somar dois mais dois para chegar à conclusão irrefutável de que o resultado é cinco. São expertos em ignorar as mais claras evidências bíblicas apresentadas sobre a validade da lei e do sábado.

    De forma inescrupulosa e inconsequente, os indoutos e inconstantes antagonistas das verdades bíblicas empregam contra o santo sábado do Senhor alguns argumentos que são totalmente risíveis, ridículos, falsos, contraditórios e até mesmo antibíblicos, os quais atentam seriamente contra a boa fé dos próprios adversários do santo sábado do Senhor.

    Note a seguir algumas das contradições existentes nas mais acariciadas pérolas dos adversários da santa lei de Deus: a) o argumento de que o Novo Testamento repete todos os mandamentos do decálogo menos o sábado é falso, haja vista que o mandamento do sábado é repetido no Novo Testamento em mais de sessenta passagens; b) o argumento de que o domingo é biblicamente o dia do Senhor é falso, sobretudo porque a Bíblia Sagrada afirma explicitamente que o sábado é o dia do Senhor; c) o argumento de que todos os dias são iguais contradiz o argumento de que os cristãos devem guardar o domingo? d) o argumento de que Paulo ensinou que todos os dias são iguais é falso, simplesmente porque Paulo combateu os heréticos que pensavam desse modo; e) o argumento de que Oséias profetizou a abolição do sábado é falso, haja vista que o profeta anunciou que sábado cessaria apenas para os israelitas porque eles cessariam de existir como nação; f) o argumento de que basta guardar um dia qualquer entre sete é falso, porque a Bíblia Sagrada estabelece que o sábado é o sétimo dia da semana; g) o argumento ardiloso de que a lei e o sábado findaram com João Batista contradiz o falso argumento de que a lei e o sábado foram cravados na cruz; h) o argumento

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