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História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes: 1913-2017
História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes: 1913-2017
História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes: 1913-2017
E-book787 páginas6 horas

História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes: 1913-2017

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Sobre este e-book

Ao relatar pela primeira vez a história adventista mogiana, este livro faz história e entra para a história como um memorial que vem a lume para marcar época.A igreja adventista de Mogi das Cruzes nunca teve sua história resgatada e muito menos sistematizada e escrita para consultas. Tudo o que tinha eram recortes e fiapos de uma tradição oral transmitida pelos mais antigos.Além de recuperar os fatos históricos, essa obra tem por objetivo corrigir equívocos e manter viva a verdadeira “História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes”.Seus 42 capítulos, distribuídos em 500 páginas, proporcionam aos leitores mais de cem anos (1913-2017) de história adventista mogiana, fornecendo centenas de informações preciosas, a maioria das quais, esquecidas pelos adventistas contemporâneos.Todos os assuntos foram tratados com o devido rigor científico e fundamentados em centenas de documentos oficiais, atas da igreja e publicações da época.Para facilitar a compreensão do conteúdo, bem como servir de referência aos que desejam conhecer a história adventista mogiana, os tópicos do livro foram abordados com simplicidade, clareza e objetividade.Espero de coração, que esse livro seja uma bênção aos leitores, bem como um justo tributo aos homens e mulheres que dedicaram tempo, talento, recursos e esforços para estabelecer, desenvolver e consolidar o adventismo no município de Mogi das Cruzes.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de dez. de 2021
ISBN9781526022523
História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes: 1913-2017

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    História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes - Leandro Bertoldo

    História e Memória

    do Adventismo em Mogi das Cruzes

    1913-2017

    Leandro Bertoldo

    Nota

    Quando penso como este livro foi produzido, posso enxergar a mão da Providência Divina atuando em sua elaboração. Ao iniciar os trabalhos não tinha nenhuma noção onde buscar material e informações que necessitava. Porém, as coisas simplesmente começaram a acontecer: fontes de pesquisas, documentos e testemunhas começaram a aparecer e em seis meses o livro estava pronto. Por isso, este livro não é somente meu, mas muito mais de Deus, a Quem agradeço de todo o meu coração. A Ele seja todo louvor, honra e glória para sempre.

    Leandro Bertoldo.

    Dedicatória

    Dedico este livro a dois gigantes, que foram durante vários anos meus amigos pessoais, e que por mais de meio século marcaram época na História da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mogi das Cruzes:

    Em memória do inesquecível Professor PEDRO BÄRG (1924-2017), meu orientador, amigo, confidente e conselheiro, que despertou a minha curiosidade pela história da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mogi das Cruzes;

    Em memória do inestimável Ancião da Igreja OSIAS PEREIRA (1921-2002), meu grande amigo e homem de ação, que sempre tinha uma palavra de conforto e esperança. Juntamente com sua nobre família me estimulou a crescer e assumir cargos na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mogi das Cruzes.

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    Cada livramento, cada bênção concedida no passado por Deus a Seu povo, deve ser conservada fresca na galeria da memória como seguro penhor das novas e mais ricas e abundantes bênçãos que Ele concederá (Cuidado de Deus, 12).

    Ellen Gould White

    (1827-1915)

    Conferencista, evangelista, missionária, mensageira, educadora, vegetarianista, conselheira, missivista, articulista e escritora norte-americana de renome internacional, com vários best sellers publicados. Há mais de um século, os seus livros mais populares são: Caminho a Cristo e O Grande Conflito. Juntamente com Jose Bates e seu esposo Tiago Springer White, tornou-se cofundadora da bem-conceituada e mundialmente influente Igreja Adventista do Sétimo Dia.

    Sumário

    Dados biográficos do autor

    Mensagem pastoral

    Resumo cronológico

    Prefácio

    Apresentação

    Introdução

    1. Início Modesto

    2. Revolução de 1932

    3. Revolução em Mogi das Cruzes

    4. Jerônimo Granero Garcia

    5. Revitalização Adventista

    6. Batismos e Santa Ceia

    7. Um Templo Adventista

    8. Fase de Organização da Igreja

    9. Falecimento do Ancião da Igreja

    10. Uma Igreja Missionária

    11. Uma Igreja em Desenvolvimento

    12. Uma Escola Bíblica de Férias

    13. As Primeiras Reformas

    14. Uma Igreja Social

    15. Testemunho de Conversão

    16. Coral da Igreja

    17. Mudança de Endereço

    18. Pastores de Mogi das Cruzes

    19. Caso Dona Amélia Augusta

    20. A Navespacial

    21. As Grandes Reformas

    22. Anos Ativos

    23. Dividindo para Multiplicar

    24. Grupo de Vila Natal

    25. Templo de Jundiapeba

    26. Um Milagre

    27. Evangelismo em Sabaúna

    28. Grupo de César de Souza

    29. Comemorações e Perdas

    30. Clube dos Desbravadores

    31. Sessenta Anos de Evangelismo

    32. Miguel Manfré Filho

    33. Anos Noventa

    34. Osias Pereira

    35. Grandes Vidas

    36. Igreja do Botujuru

    37. Igreja de Jardim São Pedro

    38. Grandes Projetos

    39. Ano 2017

    40. A Família Bärg

    41. Pedro Bärg

    42. Escola Adventista Modelo

    Apêndice I – Cronologia Histórica (1913-1917)

    Apêndice II – Datas Comemorativas

    Apêndice III – 2ª. Lista de Membros (1945-1954)

    Apêndice IV – 3ª. Lista de Membros (1954-1967)

    Apêndice V– Casamentos (1969-1995)

    Resumo final

    Resenha

    Igrejas e Grupos

    Agradecimentos

    Bibliografia

    Dados biográficos do autor

    Testifico aos meus irmãos e irmãs que a igreja de Cristo, por débil e defeituosa que seja, é o único objeto sobre a Terra a que Ele confere Sua suprema atenção.

    Ellen Gould White

    Leandro Bertoldo é escrevente, professor, consultor bíblico, instrutor bíblico, cientista em exatas, palestrante e um prolífero escritor, que até o presente momento proferiu mais de 2.500 palestras, publicou 88 livros, num total de 16.000 páginas, com 32.000 exemplares distribuídos.

    Os seus livros são conhecidos em todo o Brasil e fora dele e estão disponíveis para venda em várias editoras virtuais nacionais e internacionais. Suas obras apresentam diferentes seguimentos e estilos literários, abrangendo pesquisas originais nas áreas da Física, Matemática, Química, Teologia, História e Poesia.

    O escritor fez as faculdades de Física (1981) e de Direito (2004) na Universidade de Mogi das Cruzes – UMC.

    Nasceu no dia 3 de março de 1959 na cidade de São Paulo - SP. É filho primogênito do Mestre Geral de Obras, José Bertoldo Sobrinho (1926-2004) e da dona-de-casa, Anita Leandro Bezerra (1941-2010). Seu irmão Francisco Leandro Bertoldo (1961) é Oficial de Justiça em Itaquaquecetuba, SP.

    Em 25 de junho de 1992 contraiu matrimônio com Daisy Menezes Bertoldo (1963), funcionária do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Tornou-se dono dos amorosos cachorros: Fofa, Pitucha, Calma, Mimo e Serena.

    Sua filha, Beatriz Maciel Bertoldo (1982), fruto do seu primeiro casamento com Francineide Maciel, é advogada em Mogi das Cruzes, SP. Ela está casada com Vicente Alves dos Santos Júnior, tem um filho chamado Samuel Bertoldo Alves dos Santos (2016) e uma linda cachorrinha chamada Meiga.

    O autor fez carreira profissional no Fórum da Comarca de Mogi das Cruzes, SP. Ingressou no judiciário paulista no dia 5 de julho de 1976. Foi lotado no Cartório do Distribuidor Judicial, onde permaneceu por oito anos. Em 1984, com a oficialização dos cartórios judiciais no Estado de São Paulo, foi designado para trabalhar no 2º Ofício Cível de Justiça. No decorrer de sua carreira profissional, galgou diversos cargos. Foi Auxiliar de Escrevente (1976), Escrevente Habilitado (1980), Escrevente Judiciário (1984), Chefe de Seção (1992) e Oficial Maior (2000).

    Fórum de Mogi das Cruzes. (Fonte: intranet.tjsp.jus.br).

    Orientado pela colega de trabalho, Célia Regina de Souza Xavier, que era missionária voluntária, converteu-se ao cristianismo em 1986. Em seguida recebeu estudos bíblicos mimeografado do Professor Valdir Gonçalves Xavier e posteriormente assistiu às aulas presenciais proferidas pelo Professor Pedro Bärg (1924-2017). Na primavera de 1987 foi batizado pelo Pr. Davi Marski na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mogi das Cruzes, onde ocupou diversos cargos. Foi Secretário do Ministério Pessoal, Tesoureiro, Professor da Escola Sabatina, Promotor de Literatura, Professor de Classe Bíblica, Ancião Ungido, Coordenador de Classe Bíblica e Diretor de Classe de Discipulado.

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    Antiga Fachada da Igreja Adventista do 7º de Mogi das Cruzes

    É ativo e experiente, com mais de 40 anos dedicados à arte de escrever, fato que contribuiu bastante com o desenvolvimento de suas habilidades intelectuais e visão de mundo. Seu currículo mostra ainda outra grande paixão: a arte de ensinar.

    Há três décadas, todos os sábados, vêm evangelizando, ensinando e pregando as mais diversas doutrinas bíblicas. Em geral, a metodologia de suas aulas é teórico-expositiva, com o uso de slides, quadro-negro e abertura de espaço para discussão sobre os temas apresentados ao público-alvo. Sua dedicação firmou sua reputação como excelente professor.

    De boa formação cultural, é metódico, didático, lógico e claro em suas exposições. Sua classe de estudos bíblicos fez muito sucesso e foi bastante concorrida. Por ela foram batizadas mais de duas centenas de interessados, sendo que o autor foi pessoalmente responsável pelo batismo de quase sessenta pessoas. Todas as suas conferências públicas foram bem sucedidas e sempre resultaram em batismos.

    Buscando o seu aperfeiçoamento pessoal e crescimento espiritual, a partir de outubro de 1992 participou do Curso de Teologia Sistemática administrado pelo Pastor Samuel Rodrigues nas dependências da Escola Modelo. No biênio de 2013/2014 cursou com grande aproveitamento o EREM - Estudos em Religião e Escola Missionária, coordenada pelo Pr. Luiz Henrique Santos de Sena, nas dependências do Colégio Adventista de Mogi das Cruzes.

    O seu interesse pela área de exatas vem desde os 17 anos de idade, quando começou a realizar algumas pesquisas originais sobre os temas da Física e da Matemática.

    No início da década de oitenta, quando era graduando no curso de Ciências Exatas e Tecnológicas na Universidade de Mogi das Cruzes – UMC – desenvolveu muitas de suas monografias científicas, que resultaram em 38 livros de exatas.

    Na área de exatas defende teses inéditas em Física e Matemática, destacando-se: Teoria Matemática e Mecânica do Dinamismo (2002); Teses da Física Clássica e Moderna (2003); Colisões e Deformações (2015); Cálculo Seguimental (2005); Artigos Matemáticos (2006) e Geometria Leandroniana (2007), discutidos em cursos de graduação em várias universidades do país.

    Em Teologia as suas principais obras são: Estudos Bíblicos Avançados (2006); Exercícios de Estudos Bíblicos (2008); Profecias Sobre o Tempo do Fim (2009); A Lei, o Sábado e o Domingo (2010) e Perguntas e Respostas (2011).

    Algumas igrejas realizaram seminários bem sucedidos com o livro Profecias Sobre o Tempo do Fim e classes bíblicas com o curso do livro Exercícios de Estudos Bíblicos, que continua sendo o curso mais simples e profundo sobre temas doutrinários.

    Mensagem pastoral

    Pastor Paulo Raimundo Carneiro

    (Fonte: apv.adventistas.org)

    2017 foi um ano de muitas bênçãos para a igreja e de marcantes realizações.

    Comemoramos os 85 anos do adventismo em Mogi das Cruzes, com direito a homenagens junto à Câmara Municipal de Vereadores, passeatas, feiras de saúde, encontros para casais e famílias, camporis, cantatas, mutirões e tantas outras ações.

    A igreja tem sido grandemente relevante em nossa cidade e isto tem feito a diferença na vida das pessoas e chamado à atenção das autoridades e mídias.

    Quantas pessoas entregaram sua vida ao Senhor Jesus através do santo batismo! Quantas tomaram a decisão de serem fiéis ao Senhor! Quantas deixaram de serem apenas membros comuns para se tornarem verdadeiros discípulos de Cristo e se engajaram nos ministérios e projetos da igreja! Quantas crianças foram dedicadas a Deus! Quantas se uniram nos laços sagrados do matrimônio!

    Mas também foi um ano difícil. Tivemos muitas perdas inestimáveis. O nosso conforto é saber que muitos descansaram em Cristo, tendo a bendita esperança da manhã gloriosa da ressurreição na volta de Jesus.

    Caso tenha faltado algo para você e para mim neste ano, saiba que o Senhor jamais nos faltou e jamais nos faltará, pois Ele é o nosso Grande Pastor. Ele nunca nos faltará!

    Portanto, que venha 2018, com as bênçãos e com os desafios!

    Fraternalmente,

    PAULO RAIMUNDO CARNEIRO

    Pastor do Distrito de Mogi das Cruzes

    Resumo cronológico

    Em1913 José da Silva Pereira tornou-se o primeiro colportor a trazer a luz do adventismo para Mogi das Cruzes.

    Em 1914 José Antônio tornou-se o primeiro mogiano a ser batizado na Igreja Adventista de São Paulo, SP.

    Em 1916 o pioneiro leigo Francisco Emerenciano fundou o primeiro grupo adventista em Mogi das Cruzes. No ano seguinte foi implantada a Escola Sabatina mogiana.

    Em 1925, o grupo adventista mogiano passou a cultuar num salão alugado na Travessa da Liberdade, nº 4, Centro.

    Em 1932 o Pastor Jerônimo Granero Garcia realizou suas conferências no salão nobre da Associação Comercial, resultando no ano seguinte no batismo de 27 pessoas.

    Em 1934 foi inaugurado o Templo Adventista na Rua Brás Cubas, 191, Centro. No ano subsequente foi inaugurada a Escola Primária de Mogi das Cruzes nos fundos do Templo.

    Em 1940, a congregação adventista foi elevada à condição de Igreja Organizada na Associação Paulista.

    Em 1961, a Igreja Adventista de Mogi das Cruzes tornou-se sede do distrito abrangendo as igrejas e grupos de Ferraz de Vasconcelos, Poá, Suzano e Guaianazes.

    Em 1964, a Escola Modelo foi reformada e em 1966, o Templo Adventista foi ampliado, melhorado e embelezado.

    Em 1973, a Escola Modelo e a Igreja Adventista de Mogi das Cruzes mudaram para seu atual endereço na Rua Coronel Santos Cardoso, nº 434, Centro.

    Em 1979, 1998 e 2016, o Templo Adventista passou por três grandes reformas de ampliação e embelezamento.

    Em 2015, Mogi das Cruzes contava quatro distritos eclesiásticos: Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim, Vila Nova Jundiapeba e Vila Natal, compreendendo 24 igrejas.

    Em 2017, devido as suas obras religiosas, assistenciais e educacionais, a igreja e a escola tornaram-se instituições prestigiadas e homenageadas pela Câmara Municipal.

    Prefácio

    Considerai, meus irmãos e irmãs, que o Senhor tem um povo, um povo escolhido – a Sua igreja – para ser Sua propriedade.

    Ellen Gould White

    Este livro é um marco histórico na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mogi das Cruzes. Pela primeira vez são reunidas em um só volume as principais informações relativas à História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes. Antes desta obra, nunca foi produzido algo semelhante.

    O livro está fundamentado em centenas de pesquisas, abrangendo o período de 1913 a 2017. Essas pesquisas foram realizadas na Revista Mensal, Revista Adventista, Jornais, Internet e nas Atas das Comissões da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mogi das Cruzes.

    Alguns detalhes orientadores foram complementados por pesquisas de campo obtidas em entrevistas particulares junto com algumas testemunhas oculares idôneas.

    A obra procura destacar as conquistas alcançadas pela igreja, bem como atribuir os merecidos créditos às pessoas que tornaram possível a história adventista mogiana.

    Seus capítulos compreendem mais de cem anos de história adventista no município. Traz centenas de informações inéditas, que atualmente são desconhecidas pelos adventistas mogianos. Muitas dessas informações foram contextualizadas com os fatos históricos do município mogiano.

    Em última análise, trata-se de um exaustivo trabalho de compilação dos registros denominacionais sobre os fatos e as pessoas que fizeram acontecer a história adventista mogiana. Tudo cientificamente catalogado, documentado, analisado, fundamentado, organizado e enriquecido com centenas de detalhes resultantes do cruzamento de informações históricas provenientes de diversas fontes.

    De acordo com a relevância do tema, alguns capítulos inevitavelmente são maiores do que outros. Ao texto do livro foram intercaladas algumas curiosidades, biografias, notas de falecimentos, história de conversões, milagres etc. Também foram agregados alguns apêndices bem esclarecedores.

    Enfim, trata-se de uma obra que visa resgatar, registrar, corrigir e despertar o interesse dos adventistas mogianos para uma parte de sua história que ficou completamente esquecida no tempo, bem como de outras que estão imperceptivelmente extinguindo-se da memória adventista.

    Embora a presente historiografia tenha desvendado muitos aspectos relevantes sobre o adventismo mogiano, ainda existem muitas perguntas sem respostas. Há fontes inexploradas onde a história do adventismo mogiano pode ser pesquisada, como os arquivos da Associação Paulista Leste, Associação Paulista do Vale e Colégio Adventista de Mogi das Cruzes.

    Documentos e fotografias sobre as atividades dos adventistas mogianos estão espalhados em cartórios, atas das igrejas, atas da escola adventista, residências dos irmãos, e que precisam ser resgatados. São documentos preciosíssimos de grande valor histórico. Sem eles, perderemos a oportunidade de conhecer melhor o passado adventista em Mogi das Cruzes.

    Em nível nacional, a organização adventista tem feito esforços para resgatar sua história, disponibilizando acesso livre às Revistas Adventistas, ao Centro Nacional da Memória Adventista, à Enciclopédia Adventista do Sétimo Dia etc.

    Espero de coração que esse livro seja uma justa homenagem aos homens e mulheres que dedicaram seus talentos, esforços, recursos e tempo para estabelecer, consolidar e desenvolver o adventismo no município de Mogi das Cruzes.

    Leandro Bertoldo

    Mogi das Cruzes, dia 31 de janeiro de 2018.

    leandrobertoldo@ig.com.br

    Apresentação

    Embora existam males na igreja, e tenham de existir até ao fim do mundo, a igreja destes últimos dias há de ser a luz do mundo poluído e desmoralizado pelo pecado.

    Ellen Gould White

    Pregar a eterna boa nova de salvação unicamente pela graça, ensinar o dever de todo homem em guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, anunciar o breve retorno do Senhor e advertir o mundo contra o sinal da besta é a verdade presente que está sendo anunciada ao mundo em testemunho a todas as nações.

    Essa missão suprema foi confiada exclusivamente à Igreja Adventista do Sétimo Dia, detentora da verdade presente para esta época, em que o tempo da graça está chegando ao fim.

    Impulsionado pelo espírito evangelístico, pela urgência da mensagem e pela convicção de que estamos vivendo nos derradeiros instantes da história deste mundo, o adventismo propagou-se pelo planeta, como fogo em capim seco, e chegou à cidade de Mogi das Cruzes em 1913.

    Hoje, decorridos mais de cem anos, são milhares de cristãos adventistas espalhados pela região mogiana pregando o evangelho, congregando todos os sábados em dezenas de templos para estudar a Bíblia Sagrada e cultuar a divindade num mesmo espírito de verdade e graça.

    Não é possível avaliar em todos os aspectos os detalhes das contribuições ofertadas pelo adventismo à vida espiritual, educacional e social da população mogiana durante mais de um século de sua ativa presença no município.

    Evidentemente, as atividades altruísticas, espirituais, comunitárias, sociais, filantrópicas e educacionais de um cristão adventista não estão limitadas aos horários dos cultos religiosos realizados todos os sábados, nem estão restritas ao recinto do templo.

    A igreja é constituída por irmãos de fé, que se congregam no templo para comunhão, adoração, crescimento na graça, aquisição de conhecimento bíblico, desenvolvimento espiritual, aperfeiçoamento moral, conforto emocional e formação de uma boa consciência, que são postas em prática no dia a dia da vida comunitária.

    As nobres virtudes dos cristãos adventistas são exercidas na igreja, família e comunidade. Esses cristãos velam pela sua comunhão diária com Deus, pela sua observância aos mandamentos divinos, pela sua educação formal, pelo perfeito equilíbrio de sua saúde física, mental e espiritual, pela sua idoneidade moral, pela sua integridade de caráter, pela sua honestidade nos negócios, pela sua virtude na família, pela sua contribuição na felicidade do próximo, pelo progresso da sociedade e pelo crescimento de sua comunidade religiosa.

    Salvos unicamente pela graça, os adventistas prezam pela santificação de sua mente, corpo e espírito. Em comunhão com Cristo, seguem expressamente as orientações contidas na Palavra de Deus, dando especial atenção à guarda dos mandamentos de Deus e à fé de Jesus.

    O adventismo mogiano sempre foi fiel aos seus princípios cristãos. A verdade bíblica ensinada e pregada pelo adventismo é poderosamente clara, lógica, bem fundamentada e convincente, por isso, tem elevado e transformado a vida espiritual, moral, educacional e social de milhares de mogianos que aderiram à comunidade adventista.

    A contribuição evangélica dos adventistas para o bem estar da sociedade mogiana tem sido extremamente relevante nestes últimos cem anos. Na maioria dos eventos assistenciais, beneficentes, educacionais e filantrópicos promovidos pelas autoridades do município sempre tem havido a participação direta ou indireta dos adventistas.

    Os desvios das virtudes adventistas observados em alguns membros da congregação local são exceções. Mesmo porque, como qualquer ser humano, os adventistas possuem o livre arbítrio e estão sujeitos a falhas e erros. Mas, em geral, as virtudes cristãs têm sido praticadas pela vasta maioria dos adventistas, resultando no progresso e crescimento da igreja no município mogiano.

    Enquanto instituição, o adventismo tem preservado o respeito e o prestígio alcançados perante a sociedade mogiana ao longo de sua secular existência e atuação no município, fato largamente comprovado pelos constantes reconhecimentos e apoios oficiais promovidos pelas autoridades constituídas da cidade, em especial pela Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes e pela Câmara Municipal dos Vereadores.

    A história do adventismo é formada pelo registro das obras realizadas por homens e mulheres valorosos, que acreditaram na verdade presente como uma forma de realização espiritual, moral e pessoal, tendo como alvo a vida eterna, propagar o evangelho, bem como servir a Deus e ao próximo.

    Nessa toada, esse livro vem a lume com o objetivo de informar, bem como de registrar e preservar a grandeza das realizações do adventismo no município de Mogi das Cruzes, atribuindo os devidos créditos às pessoas que tornaram possível tais realizações.

    Além das atividades evangélicas dos cristãos adventistas relatadas nesse livro, muitas outras importantes contribuições espirituais e filantrópicas foram produzidas no decorrer do tempo por milhares de adventistas. Porém, infelizmente, não foram registradas nesse livro pela indisponibilidade de espaço, pela inexistência de registros confiáveis e pela falta de oportunidade para analisar todos os registros existentes, que cobrem mais de cem anos de participação adventista na comunidade mogiana.

    Ao encerrar esta singela introdução, desejo deixar registrado o meu mais profundo sentimento de gratidão a Deus pela oportunidade de produzir esse livro, relatando a História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes.

    Também sou imensamente grato por militar num movimento cristão que será triunfante, composto por homens comprometidos exclusivamente com as verdades bíblicas, cuidadosos na prática dos mandamentos de Deus, impregnados de virtudes espirituais, morais, e pródigos para com Deus e para com o próximo.

    Que todos os cristãos adventistas de hoje possam deixar aos adventistas das décadas futuras uma herança espiritual, assistencial, beneficente, filantrópica e educacional tão rica quanto àquela que os nossos antepassados adventistas nos legaram!

    Até aqui nos ajudou o Senhor (I Samuel 7:12).

    Introdução

    Ao recapitular a nossa história passada, havendo revisado cada passo de nosso progresso até ao nosso nível atual, posso dizer: Louvado seja Deus!

    Ellen Gould White

    1. Introdução

    A Igreja Adventista do Sétimo Dia não se encontra edificada somente em prédios, recursos administrativos, financeiros, intelectuais e espirituais. Ela também está edificada sobre os fatos históricos que tiveram lugar no decorrer do tempo.

    Nesses momentos históricos, as pessoas que a edificaram – na acepção real e figurada do termo – tornam-se tão relevantes quanto à luz dos astros do céu.

    Sem as pessoas em suas ações não haveria história, e a história não poderia ser contada sem recordação das realizações passadas. Por sua vez, não haveria recordação sem o conhecimento das ações das pessoas.

    Tomando este princípio como referência, este livro foi produzido com muita seriedade e senso crítico, fundamentado em centenas de pesquisas e cruzamentos de informações históricas provenientes de diversas fontes sobre os fatos e as pessoas que se destacaram na construção da história adventista mogiana. É ponto pacífico que a história revela que os homens são lembrados pelas suas, ações, obras e realizações.

    2. Origem deste livro

    Com a finalidade de preservar a história e a memória da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mogi das Cruzes, comecei a escrever esse livro no dia 9 de julho de 2017. Desde então venho dedicando tempo, talento, bens, corpo e alma na pesquisa de centenas de publicações, atas antigas, bem como realizando investigações de campo; sempre indagando sobre os fatos e as pessoas que fizeram acontecer a história adventista mogiana, mas que atualmente são totalmente desconhecidas pelas novas gerações dos adventistas do sétimo dia.

    Fiz a leitura de doze livros de atas da igreja por três vezes, e os consultei por centenas de vezes para esclarecer dúvidas. Identifiquei os autores de muitas informações nos registros da igreja pela análise grafotécnica.

    Com a finalidade de preservar a memória e a história da Igreja Adventista do Sétimo Dia, os relatórios das Atas da Comissão deveriam ser mais completos, fornecendo nomes e detalhes relevantes das decisões tomadas, e não omitir informações e resumir tudo numa fria lista de decisões impessoais.

    Visitei o Cemitério São Salvador com o fito de conseguir informações sobre os adventistas sepultados naquele local. Junto ao Judiciário Paulista, solicitei o desarquivamento de processos que eram livres ao público, visando obter maiores dados sobre algumas pessoas.

    Como resultado de minhas pesquisas, tive o grande prazer de colecionar enorme quantidade de fatos históricos sobre o Adventismo em Mogi das Cruzes. Essas informações estão fartamente registradas na literatura denominacional da organização adventista desde o início do século XX.

    Pesquisando diariamente sete horas por dia, durante seis meses, meu trabalho pessoal consistiu principalmente em ler exaustivamente todas as informações disponíveis, familiarizar-me com os nomes das pessoas, com as famílias, com os lugares mencionados, com a época, interpretando e contextualizando os fatos documentados em publicações, atas e testemunhos pessoais. Porém, nada disso teria valor sem uma mente analítica para interpretar racionalmente os resultados das pesquisas.

    Tudo isso tem por objetivo elucidar o passado da igreja e delinear no tempo e no espaço a memória dos adventistas mogianos, apresentando uma visão cronológica mais ampla, completa e clara da história da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Mogi das Cruzes.

    3. Trabalho de resgate de imagens

    O irmão Josué dos Santos, primeiro ancião da igreja adventista de Mogi das Cruzes, iniciou em julho de 2012 um grandioso trabalho de resgate de imagens fotográficas históricas junto aos antigos membros da igreja adventista de Mogi das Cruzes.

    O sucesso do seu projeto deve-se especialmente ao Acervo Rubens Rodrigues da Silva, representado por Marbene Andrade da Silva; Acervo Paulo Pereira da Silva Filho e Acervo David Bärg, que gentilmente cederam suas preciosas fotografias para reprodução.

    Em 2012, Josué dos Santos tornou público os primeiros resultados de suas pesquisas num DVD contendo aproximadamente meia hora de imagens gravadas dos antigos e novos membros da igreja. Algumas dessas fotografias ilustram os fatos históricos relatados nesse livro.

    4. Razão desta pesquisa

    Inúmeros motivos me levaram a pesquisar esse tema histórico. Dentre eles encontram-se as seguintes questões: 1ª. Tem sido penoso e difícil consultar os numerosos textos esparsos em centenas de revistas denominacional e nas atas da igreja. 2ª. Algumas informações dos irmãos sobre a origem da igreja adventista mogiana são superficiais, duvidosas e até mesmo desencontradas. 3ª. Não existe um registro oficial e idôneo que possa servir de referência e consulta rápida e segura. 4º. Escassa informação sobre o início do adventismo em Mogi das Cruzes. 5º. Total desconhecimento de seus primeiros pioneiros, membros, obreiros e pastores.

    Por muitos anos temos ouvido dizer que a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mogi das Cruzes foi fundada em 1932 e que o seu fundador foi o ilustre Pastor Jerônimo Granero Garcia. Com essa informação, tem-se a erradíssima impressão que antes disso não havia nenhum grupo ou adventista vivendo na cidade de Mogi das Cruzes, SP.

    Entretanto, a verdade histórica é bem outra, e este trabalho vem a lume para demonstrar ao público ledor que o adventismo mogiano não teve origem em 1932 e que o seu fundador não foi Jerônimo Granero Garcia. Aliás, ele nem mesmo pastoreou qualquer igreja em Mogi das Cruzes, haja vista que nos três meses em que esteve evangelizando a cidade, ocupava o cargo de Secretário Educacional, dos Missionários Voluntários e do Trabalho Missionário da Associação Paulista.

    Existem muitos registros publicados na Revista Mensal e na Revista Adventista que modificam o juízo de valor estabelecido sobre a origem dos adventistas do sétimo dia na cidade de Mogi das Cruzes. Esses registros apresentam muito peso na interpretação da verdadeira história adventista mogiana, razão pela qual este livro faz uso subjacente da análise, senso crítico e ponderação, que são atributos inerentes ao caráter científico da História.

    5. O início do adventismo mogiano

    Como foi dito, essa obra é o resultado de pesquisas em milhares de publicações denominacionais, bem como em centenas de atas da igreja, cuja análise exigiu a aplicação da crítica, raciocínio, interpretação e conclusão.

    Entre as conclusões, uma delas destaca-se pela sua importância: os primórdios da história do adventismo em Mogi das Cruzes remontam a 1913, quando a mensagem adventista adentrou na cidade mogiana pelos esforços do colportor José da Silva Pereira.

    Em julho de 1916, já havia um pequeno grupo de catorze pessoas observando o mandado do sábado, resultado do trabalho missionário de um adventista leigo chamado Francisco Emerenciano. Ele tem o mérito de ter organizado o primeiro núcleo adventista mogiano. Foi nesse ano que verdadeiramente a congregação adventista nasceu na cidade de Mogi das Cruzes, SP.

    Apenas 18 anos decorreriam até que o grupo adventista de Mogi das Cruzes, impulsionado pela série de conferências realizadas por Jerônimo Granero Garcia, pudesse adquirir sua maioridade e estivesse em condições de construir o seu próprio templo em 1934.

    O grupo de fiéis adventistas mogianos que existia antes de 1932 pertencia à Missão Paulista. A partir de 1922, passou a pertencer à Associação Paulista e eram membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia do Brás. No decorrer do tempo, muitos membros desse pequeno grupo adventista mogiano migraram para a capital, onde passaram a frequentar a igreja central.

    6. Os pioneiros

    O grupo de adventistas mogianos não deve ser olhado com pouco interesse. Muito pelo contrário, deve ser considerado com respeito e atenção, pois representa o sonho dos colportores, pastores e pioneiros que não mediram esforços para implantar o adventismo do sétimo dia na cidade de Mogi das Cruzes.

    Ainda hoje, essa história não é devidamente reverenciada, simplesmente porque é totalmente desconhecida pelos adventistas mogianos, quando deveria ser motivo de justa exaltação e comemoração.

    Antes do ano de 1932, destacaram-se na implantação do adventismo mogiano os seguintes expoentes:

    Pioneiros colportores: José da Silva Pereira (1913); Cyrillo Martins (1916); Manoel Pereira (1916); P. F. dos Santos (1917); Henrique Simon (1919) e Theóphilo Berger (1925); C. L. Bainer (1925); Alfredo Pereira Mendes (1925).

    Pioneiros pastores: Ricardo Suessmann (1919); Ennis V. Moore (1921); H. B. Westcott (1921); Alberto E. Hagen (1924); Luiz Waldvogel (1925); Rodolpho Belz (1925); Manuel Margarido (1925); Germano Conrado (1931).

    Pioneiros leigos: Francisco Emerenciano (1916); Clemente Ferreira (1921); José Antônio dos Santos (1924); João Gonçalves de Freitas (1925).

    A existência de um dedicado grupo de adventista em Mogi das Cruzes no início do século XX é solidamente confirmada em dezenas de publicações realizadas durante décadas pela Revista Mensal e Revista Adventista.

    Nessas revistas, a existência desse grupo é largamente comprovada pelos relatórios semestrais que foram publicados sobre os dízimos e as ofertas da escola sabatina arrecadados dos adventistas mogianos.

    A existência do grupo também é confirmada pelos testemunhos pessoais publicados pelos pastores que estiveram presente com os adventistas mogianos em suas visitas pastorais.

    7. A igreja cria fortes raízes

    Depois das célebres conferências evangelísticas realizadas pelo Pastor Jerônimo Granero Garcia entre julho a outubro de 1932 no salão nobre da Associação Comercial de Mogi das Cruzes, a congregação adventista inseriu-se firmemente no contexto da comunidade mogiana.

    A igreja adventista tornou-se uma instituição sólida, autossuficiente, influente e muito respeitada pelo povo e pelas autoridades de Mogi das Cruzes, que sempre a apoiou administrativa e financeiramente em diversas ocasiões, especialmente por causa de suas incansáveis atividades nas áreas assistenciais, beneficentes, educacionais e filantrópicas em benefício da comunidade mogiana.

    Tudo isso foi possível graças aos esforços pessoais desprendidos no decorrer do tempo por homens e mulheres notáveis, que dedicaram à igreja, em sua respectiva época, os seus melhores esforços, tempo, talento e recursos. Entre esses heróis da fé figuram os seguintes nomes:

    Abigail Pereira da Silva, Adelina O. Torquato, Agenor Macedo dos Santos, Agostinho Manfré, Agostinho Manfré Filho, Alessandro Barbosa Berlinck, Almir Pereira da Silva, Aluísio Neves Albuquerque Maranhão, Américo de Oliveira, Ana Inácia Gonçalves Prado, Anésia B. Torquato, Angela Amorim, Anna Amorim, Antenógenes Negrão de Almeida, Antônio Carvalho Madeira, Antônio D’Assis Bronze, Antônio Alves Moraes, Antônio Prado Júnior, Antônio Santelli, Antônio Simões, Antônio Torquato, Aristeu Pellegrini, Belarmino Alves Miranda, Benedito Coelho de Andrade, Benedito Evilásio de Freitas, Benedito Lisboa, Cacilda Soares da Costa, Clara Assef Siqueira, Damaris Nunes Madeira, David Bärg, Delair Felipin, Dimas Santos de Oliveira, Diógenes Sanchez Ruiz, Dyone Nunes Madeira, Dolores Cardoso, Duílio Parotti, Edmilson Duarte dos Santos, Eduardo Andreatta, Edson Felix Oliveira, Elisa Peixoto de Freitas, Eni Vaz Xavier dos Santos Pinto, Erisson Luiz do Nascimento, Esther Oliva, Euclides Felício dos Santos, Florêncio Mendes, Francisco Carlos Carrasco Franco, Francisco Romero Marques, Gentil Ferreira Rosa, Germano Conrado, Gilberto Farias, Harry Edgar Streisthst, Encarnação Mendes, Henrique Bärg, Homero Cristóvão da Silva, Inocêncio Nunes Siqueira, Ione do Carmo Chuery dos Santos, Iraina Guimarães Santos, Irene dos Santos, Israel Damasceno, Israel Dias Pinto, Janice Mendes Machado, João Américo Vaz, João Antônio Gonçalves Del Rio, João Fortunato de Castro, João Margarido Mendes da Silva, João Messias de Castro, João Miguel da Silva, João Mendes, João Pedro Gonçalves, João Pereira Nery, João da Silva, Joaquim Teodoro de Almeida, Jonathan Hess, José Batista, José Clemente Pereira, José Garcia Negrão, José Germanovicz, José Garcia Pereira Barbosa, José Geraldo Xavier, José Gonçalves Miranda, Josué dos Santos, Jother dos Santos Pinto Júnior, Laudelino José de Oliveira, Lierte Baptista da Silva, Lino Ferreira Cardoso Filho, Luiz Antônio Polito, Luiz Gonzaga Pinto, Luiz Mendes, Manoel de Aveiro, Manoel Rodrigues da Silva, Marbene Andrade da Silva, Maria Auxiliadora Donizete Pereira da Silva, Maria José Bärg, Maria Vaz de Faria Xavier, Mariana Cardoso Maranhão, Mariano Rojas, Marli Eroles, Martha Jaqueline Mendes Machado, Miguel Manfré Filho, Miguel Sanches, Miriam Angélica Mendes Machado, Miriam Cardoso Maranhão, Nairton Santana Soares, Neide Pimentel de Oliveira Tomita, Nilda Américo, Onofre Américo Vaz, Onofre de Souza Mello, Orcina Carvalho Pelegrino, Osias Pereira, Osias Pereira Júnior, Osmadir Pereira, Paulo Pereira da Silva, Paulo Pereira da Silva Filho, Pedrina Felício Pereira, Pedro Bärg, Pirajá Dias Pinto, Quintino dos Santos, Ramiro Estrella, Rita Azevedo Martins, Roberto Ruiz Gomes, Robson de Godoy Maura, Rosa Carmelita da Silva, Rubens Rodrigues da Silva, Rute Santos Bärg, Ruth Gisela Mendes, Ruy Chagas Câmara, Sebastião Luiz Gonçalves, Salomé Ferreira, Sérgio Luiz Wallauer, Sidney Florêncio da Costa, Solange Barbosa Berlinck, Steffens Lamparelli, Terezinha Mascarenhas, Vandir Lopes de Oliveira, Vânia Araújo Fiuza de Andrade, Waldemar Defendi, Wanda Passere dos Santos, Wassimon de Souza Mendes, Waldemir Luiz Ferreira, Wanderley Veigas Passere, Yolando Fisch etc.

    8. Critérios de seleção de nomes

    Para a seleção dos nomes relacionados em ordem alfabética na lista anterior foram empregados basicamente dois critérios. O primeiro foi baseado na contagem do número de citações dos nomes registrados nas atas das comissões da igreja no decorrer dos anos, levando em conta sua influência no desenvolvimento da igreja. Quanto maior o número de citações de um nome, tanto maior sua relevância.

    O segundo critério considera apenas a magnitude da obra realizada pela pessoa no crescimento da igreja. Por exemplo, quem funda uma igreja, tem o seu nome em destaque pela grandeza da obra realizada.

    Lamentavelmente, muitos nomes não foram mencionados nessa lista, simplesmente porque não tive tempo e nem condições de levantar todo acervo existente que cobrem mais de cem anos de participação de milhares de adventistas valorosos e audaciosos, que contribuíram sobremaneira para o sucesso da Igreja Adventista do Sétimo Dia na cidade de Mogi das Cruzes. Embora os seus nomes não tenham sido arrolados nesse singelo livro, todavia estão arrolados nos livros do Céu.

    Nenhum desses homens eram santarrões ou perfeccionistas. Todavia, eram perfeitos, não porque fossem impecáveis em suas ações, mas porque andaram na presença de Deus (Gênesis 17:1) e dedicaram o seu melhor.

    Todos tiveram problemas, fraquezas e lutas espirituais, mas confiaram na misericórdia divina vivendo debaixo da graça. Assim também, o profeta Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra (Tiago 5:17-18).

    9. Minha gratidão

    Numa linguagem simples, clara, agradável e instrutiva, essa obra procurar reunir em ordem cronológica os principais eventos que foram divulgados na época pelos meios de comunicação adventista, justamente por serem fundamentais na formação e consolidação da igreja mogiana.

    Minha relação íntima e emotiva com o tema da história do adventismo mogiano vem se fortificando cada vez mais através de ações relacionadas com a pesquisa, registro e divulgação de material com conteúdo histórico adventista mogiano.

    Confesso que fui grandemente iluminado e abençoado por conhecer a nossa origem e saber como chegamos até aqui. Por isso, a minha admiração e respeito pelos homens e mulheres que fizeram a história do adventismo mogiano cresceu consideravelmente.

    Também é muito gratificante perceber

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