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Legado De Uma Maldição
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E-book563 páginas3 horas

Legado De Uma Maldição

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Sobre este e-book

Um famoso médico Geneticista, trabalhava incansavelmente em seu laboratório, em Curitiba, Paraná, para encontrar uma cura para muitas doenças hereditárias e prevenir as pessoas que são propensas a elas! Era um marido, pai e avô exemplar! Até que um dia, ele e seus assistentes descobriram não a cura, mas uma maldição que o levou a um destino mais cruel que um ser humano pode suportar! A fama, a ambição o tornou vítima de uma circunstância que ninguém e nem mesmo ele, jamais reverteria! A prisão de uma maldição familiar que o perseguia desde o Terceiro Reicher de Hitler, na Alemanha Nazista! Ele foi vítima de seu próprio experimento, que acreditava que o projetaria aos píncaros da vitória! Mas que terminou de uma forma trágica e surpreendente que somente a morte o salvaria de uma punição pior!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de nov. de 2016
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    Legado De Uma Maldição - Zenilda Santana

    1

    2

    ZENILDA SANTANA

    LEGADO DE UMA MALDIÇÃO

    3

    ÍNDICE

    1- Introdução----------------------------------------03

    2- Autopiedade---------------------------------------05

    3- Lembranças---------------------------------------08

    4- Sua vida--------------------------------------------10

    5- Nazismo--------------------------------------------12

    6- Quem sou eu--------------------------------------17

    7- Conversas com o pai-------------------------26

    8- Emigração-----------------------------------------28

    9- Profissão-------------------------------------------30

    10- O laboratório------------------------------------34

    11- Experiências------------------------------------40

    12- Espécimes e trabalho----------------------47

    13- Perdido em Goiás-----------------------------51

    14- Lembranças-------------------------------------58

    15- Com os colegas--------------------------------64

    16- A mutação----------------------------------------68

    17- Um homem chamado Malaquias------75

    18- Eugenia e Criogenia--------------------------82

    19- Um lugar maldito-------------------------------91

    20- Arrependimento---------------------------------99

    4

    21- Criador E Criatura------------------------------107

    22- O conflito-------------------------------------------110

    23- A vingança---------------------------------------119

    5

    INTRODUÇÃO

    O homem vive procurando há séculos e séculos

    tentando através da ciência descobrir o segredo da vi-

    da eterna, cura para todos os males. Comodidade e

    conforto para uma minha melhor, que se dê menos tra-

    balho para se locomover. E com isso às vezes ultrapas-

    sa os princípios de sua própria limitação. Não estou

    querendo dizer que devemos parar no tempo, pelo con-

    trário. Ir de encontro ao desconhecido, gerando o futu-

    ro, mas desde que não interfira na vida de outrem de

    maneira negativa!

    Nesta história procuro abordar no início, a bonda-

    de, a dedicação e o amor que uma pessoa exerce por

    uma determinada profissão, que fez seus votos de ju-

    ramento para ir até o fim de sua existência, por aquele

    caminho que resolveu seguir de acordo com sua voca-

    ção. Mas há casos em que alguns destes personagens,

    da vida real, extrapolem do real para o imaginário, pas-

    sando ás vezes por cima de pessoas inocentes, colo-

    cando vidas em riscos, não somente a sua como de

    seus próprios familiares e amigos. Quantos lares foram

    desfeitos por causa de uma ambição desprovida de su-

    cesso? Sou totalmente a favor da modernidade, desde

    que seja algo trabalhado, pesquisado com moderação e

    principalmente com amor e não deixando de lado uma

    boa dose de razão, mas que a razão não ultrapasse os

    6

    limites de sua convicção. No caso de uma pesquisa ci-

    entífica que se coloca vidas em jogo, o cientista deve

    ter um código de ética, consciente de tudo o que for

    projetado e planejado pelas suas mãos. Seus compro-

    metimentos com outros colegas, e não se interpondo

    em referências do passado. Principalmente se este

    passado foi marcado por decepções, desgraças alheias

    e conflitos internos de mentes insanas. A ambição pelo

    poder de conquista, da fama e da notoriedade egocên-

    trica muitas vezes torna-se um caminho espinhoso, o

    qual não há volta. A mancha da libertinagem mental

    pode levar o indivíduo muitas vezes a demência geral,

    projetando em seu futuro uma causa incerta de sobre-

    vivência.

    Sobrevivência esta, que poderá ser pelo resto de

    sua vida ecos de desespero, de ansiedade, de loucura

    e muitas vezes, quando não de imediato, a Morte.

    A morte para isso nem sempre será uma boa

    companhia, pois deixará para traz um rastro de incapa-

    cidade intelectual capaz de gerar durante muitos anos,

    e porque não séculos, uma mácula no trajeto de quem

    a traçou. Será lembrado como um ser repugnável, ig-

    nóbil e de uma grande e bruta estupidez. É o caso do

    personagem central deste livro. Um ser que vivia para

    servir perante o amor que exercia pela profissão. En-

    quanto era um profissional que agia com o coração.

    Mas depois que o amor esvaiu-se deixando no lugar a

    ganância do saber, sua vida mudou, da água para o vi-

    7

    nho, de uma noite para o dia, de uma hora para outra. E

    o preço a pagar será conferido durante a narrativa, pe-

    lo qual, que pela sua sabedoria se vestiu de uma igno-

    rância, deixando de lado, os preceitos de uma conduta

    eloqüente.

    Certos profissionais de sucesso, quando a fama e

    a notoriedade sobem à cabeça deixam de lado o sen-

    timento, a humanidade e o amor, e dão vazão a uma ra-

    zão irracional, provocada pelo status, egoísmo e ambi-

    ção para poder chegar a uma celebridade, nem que isto

    lhe custe a própria vida!

    A AUTORA

    8

    CAPÍTULO 01

    É um dia de Céu azul, algumas nuvens es-

    parsas passando sobre o forte sol que quase derrete os

    miolos. Uma frondosa árvore com uma majestosa som-

    bra, até que ia cair bem, se deparasse com ela por este

    caminho. Olhando em linha reta para o infinito asfalto,

    uma leve labareda transparente sobe e some na imen-

    sidão. Em meios a devaneios, caminho sem rumo por

    uma rodovia deserta e picante. Os pés doem, sinto que

    minha fragilidade não agüentará por muito tempo. En-

    quanto ando, quase sempre de cabeça baixa, tórridas

    lembranças dilaceram o meu coração, a minha alma.

    Alguns carros trafegam pela rodovia. Alguns, pequenos,

    campos áridos, e algumas fazendas com suas sedes

    passam pela minha vista. O sol queima como se fosse

    fogo vivo. É tão forte que se não encontrar uma som-

    bra, sinto que será o meu fim. Enquanto minhas forças

    agüentarem caminharei até onde o destino me levar.

    Algumas pessoas nos carros que passam por mim, gen-

    tilmente, oferecem-me carona, mas agradeço e sigo em

    frente. Não consigo enxergar nenhuma sombra à vista

    para poder descansar o meu corpo e a minha mente. O

    que vejo são apenas vegetações rasteiras, ou peque-

    nas árvores típicas do cerrado. Suas folhas e troncos

    9

    são cobertos por poeira densa e amarelada. Ando sem

    parar e sem olhar para trás, pois se parar e olhar para

    trás vou reviver um passado que me trouxe muitas ale-

    grias e tristezas, nos últimos anos, nesta pobre vida

    sem destino e sem perdão. Hoje vivo perambulando pe-

    lo mundo, tentando entender certas agruras que se

    torna a desgraça de um ser humano, se é que se possa

    dizer, para um pobre miserável como eu, que já não

    tem mais o que ganhar ou perder em sua existência.

    Assim que encontrar um tronco de árvore para me en-

    costar, contarei a minha triste e macabra história, que

    se tornou a minha ruína. Uma história comum, que

    acontece, às vezes, com todo mundo, quando se tem

    uma ambição sadia pelo conhecimento, porém sem

    deixar cicatrizes. A minha história é comum, mas Não

    foi sadia para que eu pudesse chegar aos píncaros,

    com admiração e respeito das pessoas. Ai de mim se

    tivesse com meu juízo no lugar certo, talvez não hou-

    vesse o que realmente ocorreu. Tornei-me um Ser irre-

    futável, perante minha ambição e ignorância por um fa-

    to que não estava ao meu alcance e que raro estava

    sob meu conhecimento, embora seja um homem da Ci-

    ência; o que abriu uma chaga muito forte em meu cor-

    po que, sangra sem parar, e que levou-me a ser um po-

    bre diabo, ignorado pela sociedade e pela minha pró-

    pria consciência, restando-me o que sou hoje, pelos

    restos de dias ou anos que ainda terei pela frente. Sin-

    to o forte ardor e o peso da incompreensão humana e

    1

    0

    mentes insanas que levaram-me a desgraça. Tudo o

    que eu queria, era ser digno de alguma coisa, que pu-

    desse ajudar pessoas, mas a audácia e a curiosidade

    que tanto corroem o ser humano jogou-me em um pre-

    cipício sem fim, sobre o qual, o arrependimento será a

    morte. Ouço ao longe, uma espécie de trovão, mas o

    tempo está seco sem perspectivas de chuva. Olho para

    o alto, e o que vejo é um jato quase que imperceptível

    que corta o firmamento deixando um rastro branco de

    fumaça para traz. Talvez seja uma liberdade de poucas

    horas, pois tudo que sai, um dia, uma hora chega, não

    no mesmo lugar, mas talvez em um outro destino, uma

    outra esfera. Meus pés queimam, sinto que estou ca-

    minhando com uma força sobrenatural, mas não posso

    parar. Parar é retroceder-se no tempo, e tempo é o que

    menos temos na vida. Enquanto caminho, com uma tê-

    nue força, alguns pensamentos levam-me às lágrimas.

    De remorso, talvez, por não ter tido a perspicácia de

    pensar um pouco mais sobre os temas que abalaram a

    minha vida. Nem o Criador Onipotente teve comprazia

    de mim, deixando-me chegar ao opróbrio, marcando pa-

    ra sempre a minha esfera de honra, jogando-me num

    mar de lavas onde o Satanás é o chefe. Ai de mim; por-

    que não tive competência para vigiar e ter controle so-

    bre os meus atos, meus desejos e ambições infames?

    Pensei apenas na minha fama e em meu sucesso, pelo

    bem que faria às pessoas, talvez poderia até receber

    prêmios de condecoração pelos meus feitos mas esta-

    1

    1

    va totalmente enganado, o que fiz foi apenas para sa-

    tisfazer o meu ego e os meus desejos que dilaceravam

    a minha alma. E os prêmios que recebi, foi o desgosto,

    a amargura e a desgraça, que caíram sobre minha ca-

    beça. Sendo cogitado para o Nobel, mas da morte. Vivo

    fugindo do meu próprio destino, destino este que foi

    modificado pelas minhas próprias mãos.

    Continuo andando sem parar, de repente

    vejo um pequeno vulto, que poderá ser uma velha

    choupana, abandonada. Mesmo com as forças em de-

    clive, apresso os meus fracos passos. À medida que

    aproximo, sinto pela primeira vez um leve bem estar,

    realmente é uma choupana, longe dos olhos dos ho-

    mens, isolada do mundo. Atravesso a pista, pois fica do

    lado esquerdo e estou caminhando pelo lado direito.

    Ando mais uns duzentos metros e chego até a velha

    casa de sapé. Havia apenas pegadas de animais, e

    muitos excrementos pelo chão. Mesmo assim, entrei

    em meios ao mau cheiro e sentei-me encostado em

    uma pilastra de madeira que jaz no meio da tapera. A

    desolação e o cansaço eram tão fortes, que depois de

    descansar o meu pobre corpo surrado pelo tempo, per-

    cebi que a pilastra onde havia me encostado, escondia

    atrás de si uma pequena escada que levara a um outro

    aposento, acima. A impressão que tenho, é que alguém

    se apossara daquele pedaço de terra, que parecia lar-

    gado, e depois por um motivo qualquer abandonou-a

    deixando-a a mercê dos animais selvagens. Não havia

    1

    2

    sinais de sedes ou casas de fazenda por esta região,

    tudo parecia muito obscuro, talvez, não sei, poderia ser

    patrimônio do Governo Federal e que agora caíra no

    descaso, como é o caso de muitos pedaços de terra

    por este País. O governo não tomar conta e se torna de

    quem chegar primeiro. O que não é o meu caso, estou

    aqui apenas para descansar um pouco e contar a mi-

    nha história que se tornou a minha ruína, o amargor de

    meus últimos dias.

    1

    3

    CAPÍTULO 02

    Antes de entrar na história que me levou

    a este triste martírio, devo lembrar-lhes que o dia está,

    quase, findando, deve ser mais ou menos umas três ho-

    ras da tarde. Estamos na lua cheia, e não demora ela

    irá despontar-se como uma rainha majestosa no hori-

    zonte azul. Este corpo celeste dá inspiração às pesso-

    as apaixonadas pela vida, por uma pessoa amada, mas

    para outras, como eu, ao invés de proporcionar isto,

    proporciona uma introdução ao terror!

    Trago comigo, toda a prova de minha au-

    daciosa estupidez dentro de uma maleta preta com fe-

    chos dourados, época de uma gloriosa e sarcástica ri-

    queza. Poderia estar, hoje, no conforto e ao lado de

    pessoas que amava muito, mas desvirtuei uma das

    mais severas Leis da Natureza, o que acarretou o far-

    rapo humano que sou hoje. Agora que coloquei no es-

    tômago, um pouco de comida que trago comigo e água,

    que consegui ao longo desta estrada, mendigando para

    algumas pessoas, começarei a triste história que le-

    vou-me á desgraça total de minha pobre vida. Por favor,

    1

    4

    não me julguem, todavia, estou sendo julgado e conde-

    nado pela minha própria consciência. Sei que não me-

    reço piedade nem de um porco, mas o meu pobre cora-

    ção ainda bate em meu peito, o cérebro pulsa em mi-

    nha cabeça, para um dia pagar, com a própria morte,

    os meus insanos e sujos pecados que cometi contra vi-

    das inocentes. Vidas que estou pagando aos poucos

    com a minha. Sinto como se o chão fugisse sempre dos

    meus pés. Às vezes tenho a nítida impressão de estar

    sendo seguido por algo amedrontador, como se quises-

    se vingar-se em mim, tudo o que se passou, com as

    próprias mãos. Em todos os lugares que passei até

    agora, desde que abandonei o Estado do Paraná, sinto

    que algo me acompanha e irá aparecer no momento

    certo de cumprir sua vingança. Ando sempre à esprei-

    ta de alguma coisa. Não tenho sossego mental e fisi-

    camente. Tornei-me um fugitivo da própria vida, sendo

    perseguido por fantasmas que eu próprio criei. O de-

    sespero é tão grande que às vezes choro sem cessar.

    O arrependimento de ter tornando-me o que ainda sou,

    não deixa o meu coração em paz. A depressão, a an-

    gústia, a solidão e a saudade dos meus filhos, netos e

    minha esposa, tiram-me o ânimo de viver. Só estou vi-

    vendo porque, tenho ainda, que acertar o ponto mais

    importante que ficou para trás. Andando feito mendigo,

    neste imenso Estado de Goiás, sinto que a cada minuto

    minha hora está aproximando-se de um acerto de con-

    tas entre Criador e criatura. É só uma questão de dias

    1

    5

    ou horas, não sei até onde isto chegará, mas o destino

    reservou para mim o duelo mais cruel que um ser hu-

    mano poderá travar. Sei que com isto será o meu fim,

    mas é o que mereço. Com o decorrer de minhas narra-

    ções vocês irão entender o meu dilema e com certeza

    também me condenarão. Não tiro a razão de qualquer

    pessoa que irá me criticar, porque eu errei e meu erro

    foi muito grave, reconheço e peço perdão a todos a

    quem prejudiquei e aos familiares das pessoas que se

    envolveram comigo. Sei que estão pedindo a minha

    morte, o meu linchamento em praça pública, não tenho

    nada a dizer para me defender, pois estão totalmente

    cobertos de razão. Sinto muito, mas estou sabendo a

    gravidade do que aconteceu e é por isso que estou

    neste farrapo humano que está a lhes narrar. Espero

    um dia, mesmo depois de terminada esta história e de

    estar morto, obter o mínimo de perdão que vocês pude-

    rem fazer por uma alma amargurada que andará pela

    escuridão das trevas para sempre. Antes de tudo, vou

    apresentar-me. Meu nome é Wilhelm Franz Goldberg.

    Este é o meu verdadeiro nome, o qual me deram na

    Alemanha. Aqui no Brasil, até regularizar a situação do

    meu pai, quanto a sua identidade, permaneci alguns

    anos com o nome falso, mas depois meus pais, resolve-

    ram voltar atrás e considerar o meu registro de nasci-

    mento em sua forma, original. Os únicos documentos

    que foram deturpados foram os dos meus pais, até por-

    que se a justiça, ou o serviço de imigração soubessem

    1

    6

    da nossa verdadeira origem, principalmente a do meu

    pai, com certeza seríamos deportados para a Alema-

    nha, e lá meu pai responderia por crime de guerra e se-

    ria condenado no julgamento de Nurenberg. Como to-

    dos os que caíram nas mãos dos soviéticos e america-

    nos

    1

    7

    CAPÍTULO 03

    Sou filho de um ex-oficial nazista, que

    atuou na frente de batalha sendo, ele, um dos chefes

    de comando da famosa SS. Meu pai, Hans Gunter Gold-

    berg, convocado pessoalmente por Himmler, sendo

    aprovado deliberadamente por Adolf Hitler foi escolhi-

    do depois de uma rigorosa inspeção, pois o fuhrer de-

    terminou que houvesse várias regras para que um can-

    didato se apresentasse à altura, desde que seria incor-

    porado a respeitada SS – e dentro da própria SS foi pa-

    ra o comando geral da GEHEIME STAATSPOLIZER ou

    GESTAPO(Polícia Secreta). A GESTAPO foi fundada por

    Hermann Göering em 1933 com o objetivo de perseguir

    os oponentes políticos do Nacional-Socialismo. A sua

    capacidade de comandar e estar sempre à frente de

    qualquer eventualidade e tomar as devidas providên-

    cias no que era preciso, era sua

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