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Filosofias Poéticas
Filosofias Poéticas
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E-book266 páginas1 hora

Filosofias Poéticas

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Sobre este e-book

Filosofias Poéticas é um livro espirituoso. São poesias rimadas que enfocam a vida humana, seu cotidiano, suas paixões, suas ilusões e desilusões, suas alegrias e tristezas! Filosofias Poéticas, com nova capa, novas poesias, nova diagramação, totalmente atualizado e revitalizado, nos brinda com uma coletânea de pensamentos, adágios, reflexões, provérbios, mensagens, frases, expressões e ditos populares, recheados de sabedoria, verdadeiro manancial de conhecimentos, ordenado com paciência de artesão! Filosofias Poéticas, em suas viscerais poesias aborda temas sobre a odisseia da vida, fomentando uma aura de lirismo envolta em suas inspiradas estrofes. Os versos são profundos e ensejam em sua mensagem a reflexão de nossa existência perante o universo de diferenças que em nosso mundo encontramos. Sua linguagem clara e objetiva cria de forma poética a introspecção e percepção nesta nossa maravilhosa dádiva que é o viver - uma passagem tão efêmera em que nossas escolhas serão decisivas, entre trilhar uma vida em que a esperança trará o alento em significado para cada novo dia, com a bondade em seu âmago, ou o caminhar pela desvirtuada escolha feita para um trilhar de sombras, alicerçada por pífias ações em que a nefasta maldade, ancorada em ira, ódio e rancores, trarão contristado sofrimento a sí e ao seu próximo! Portanto, se a vida é feita de escolhas: escolha ser feliz! Escolha o amor!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de jul. de 2018
Filosofias Poéticas

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    Filosofias Poéticas - Alberto Dos Anjos Costa

    Apresentação

    Toda grande caminhada começa com o primeiro passo.

    Ao ser convidado a prefaciar este livro, declarei ao meu amigo, poeta, Alberto dos Anjos Costa, que o honroso convite constituía para mim uma grande responsabilidade. Era como se um companheiro de trabalho, com tantos outros amigos e familiares, ilustres e respeitáveis, solicitasse a você para ser padrinho do seu primeiro filho! Mas ele insistiu no convite e eu não poderia deixar de fazer a apresentação do seu livro de poesias e adágios, FILOSOFIAS POÉTICAS.

    Alberto dos Anjos Costa é um sentimental. Seus temas preferidos, a fraternidade, a fé, o amor filial, a honradez, o respeito pelos animais e pela natureza, nos dão conta da grandeza de seus sentimentos. O conteúdo do seu livro, reflete a pureza de sua alma na eterna busca do bem, nos meandros do mundo que nos cerca. É um otimista, impetuoso e candente na ânsia incontida de consertar o mundo. Toda a sua obra, se projeta na direção de um ideal elevado, apoiada nos sentimentos de amor, fraternidade e justiça.

    A par de suas belas poesias, o autor nos brinda com uma coletânea de adágios populares, recheados de sabedoria, verdadeiro manancial de conhecimentos, ordenado com paciência de artesão.

    Espero, que o talento, a versatilidade, a força de vontade do jovem poeta, seja reconhecido pelo grande público.

    Com a palavra os leitores!

    Guaracy de Souza Sampaio

    ¹

    Parte 1

    Poesias

    Como Posso?

    Como posso pedir perdão porque errei?

    Se não houve a intenção de eu pecar.

    Como posso sentir a depressiva solidão?

    Se a  vida sem grilhões anseia o libertar.

    Como posso me sentir abandonado?

    Se Deus sempre estará ao meu lado.

    Como posso seguir insensível e embrutecido?

    Se o viver deve ser alegre e enternecido.

    Como posso desejar mais do que tenho?

    Se para a  maioria são sepultados seus anseios.

    Como posso ser tão ávido e ganancioso?

    Se em muitos lares falta o sustento precioso.

    Como posso me sentir envergonhado?

    Se o sistema cria em mim o desonrado.

    Como posso achar que tudo é imperfeito?

    Se boas ações mostram dignidade e respeito.

    Como posso me arrepender de meus atos?

    Se o que vejo são atitudes em descompasso.

    Como posso na ira dar gritos lancinantes?

    Se enfermos clamam pela cura tão distante.

    Como posso estar contristado e na apatia?

    Se o Sol brilha refulgindo estesia.

    Como posso conquistar a amizade?

    Se desprezo e não compreendo a individualidade.

    Como posso recalcitrar contra o amor?

    Se o mundo chora em guerras cruentas de muita dor.

    Como posso olvidar da pungente orfandade?

    Se a inocência conhece cedo a tétrica realidade.

    Como posso entender o misterioso?

    Se a ignorância gera em mim o estertoroso.

    Como posso aprender, se eu não quero?

    Se um porvir sem vigor é o que espero.

    Como posso não ser vil e maldoso?

    Se nasci do desamor insidioso.

    Como posso não esconder meus segredos de horrores?

    Se o viver é um teatro, interpretando alegrias e cáusticas dores.

    Como posso não pensar no findar da vida?

    Se a juventude foi embora e a velhice é infligida.

    Como posso ser infértil e desesperançado?

    Se de venturas fazem parte do meu passado.

    Como posso não exaltar a inveja e a cobiça?

    Se a perniciosa imperfeição está sempre à minha vista.

    Como posso não me sentir tão culpado?

    Se meus medos interiores não foram derribados.

    Como posso arrebatar-me por um novo dia?

    Se o meu mundo foi erguido por heresias.

    Como posso fomentar lindos anseios?

    Se a desilusão foi ancorada e o fim do ciclo é derradeiro.

    Como posso prover e fortificar-me de vontades?

    Se o tempo passa sem descobrirmos o que é a verdade.

    Como posso não me tornar insaciável?

    Se o especioso consumismo é inevitável.

    Como posso extinguir minhas inerente paixões?

    Se sou uma pobre alma repleta de digressões.

    Como posso não desaprender com a televisão?

    Se manipulam nossas mentes e hipnotizam nossa visão.

    Como posso não me impactar com a violência?

    Se a morte foi banalizada pela impiedade em inclemência.

    Como posso não me sentir um aprendiz?

    Se meu saber é limitado e retifico tudo o que refiz.

    Como posso não me indignar diante de tanta corrupção?

    Se nos unirmos em passeatas, o Brasil sairá da contramão.

    Como posso omitir os gritos dos injustiçados?

    Se a justiça for vencida, serão nossos filhos ameaçados.

    Como posso aquiescer com uma nação em desigualdade?

    Se és pátria amada, idolatrada; em teu seio ó liberdade.

    Como podem macular e prostituir o Congresso Nacional?

    Se nossos bosques têm mais vida, agora jaz seu ideal.

    Como negligenciar nossas fronteiras, deixando-as ao léu?

    Se contrabando é opróbrio, a droga tem sabor de fel.

    Como uma minoria abastada pode ter tanto poder?

    Se a maioria de brasileiros têm a servidão para acolher.

    Como um sonho intenso, um raio vívido, se transforma em favelas?

    Se dos filhos deste solo, não são donos da sua própria terra.

    Como podes ser gigante pela própria natureza?

    Se o povo desta nação não conhece sua grandeza.

    Como posso silenciar os descalabros que acontecem?

    Se faço parte dessa gente, com seus sonhos que se arrefecem.

    Como posso propagar nossa cultura magnificente?

    Se as escolas consolidadas, encenam aprendizado inconsistente.

    Como posso deixar de falar da burocracia do poder judiciário?

    Se recessos mostram o retrógrado, sem contar o décimo quarto salário.

    Como posso ser omisso de falar do nepotismo no serviço público?

    Se seus altos e privilegiados salários revelam a indecência pelo absurdo.

    Como posso estar deitado eternamente em berço esplêndido?

    Se os três poderes desta nação, dela se servem de modo endêmico.

    Como posso não lamentar os filhos em ingratidão?

    Se seus pais envelheceram e o desprezo é a retribuição.

    Como posso renunciar aos meus direitos de cidadão?

    Se meus deveres são cumpridos semeando o respeito para a nação.

    Como posso não me alegrar daqueles que praticam a bondade?

    Se com estes atos de confiança ensejam paz e fraternidade.

    Como posso não pensar no tempo que passa apressado?

    Se o efêmero traz a sina de que o fim já foi lançado.

    Como posso  ser pedante, soberbo e insipiente?

    Se a simplicidade é a sabedoria  erigindo o condizente. 

    Como posso ser obtuso, confuso e paradoxo?

    Se minha descrença e ceticismo é paradigma do ortodoxo.

    Como posso fazer sexo em romantismo e ferocidade?

    Se é assim que ígneos orgasmos me trazem terna felicidade.

    Como posso não apregoar a vitória por mais um dia?

    Se muitos amanhã não estarão para vivenciar a aurora que refulgia.

    Como posso não poder possuir o que posso?

    Se viver são artimanhas para escamotear o que não é nosso.

    Como posso?... Como posso?... Como posso?...

    Laço de amizade

    A amizade não tem raça, credo, bandeiras;

    ela é fruto do sincero amor, na confiança sem fronteiras;

    encontrar um amigo é difícil, como garimpar a terra à procura de ouro;

    amigo é aquele que não utiliza de artimanhas e artifícios;

    o autêntico é casto, a hipocrisia é desdouro.

    Laços de amizade é abrir o coração e partilhar sentimentos;

    é respeitar as diferenças, compreendendo a individualidade;

    é ser amistoso; é abraçar no sorrir e confortar no sofrimento;

    amizade é a simplicidade renunciando a pífias vaidades.

    Ser amigo é ser fiel, protetor, confidente e companheiro;

    é suprimir a falsidade e o estulto egoísmo sobranceiro;

    amizade é desapego corrigindo erros de atitudes;

    é recíproca ponderação acolhida na franqueza em plenitude.

    Amizade é como um cristal que deve ser lapidado;

    é o sensível intangível, cingido pelo elo sagrado;

    amizade são palavras congruentes em aprendizado;

    opiniões opostas desconsiderando resistência;

    corações que se consagram pelo unir abençoado.

    Laço de amizade é assim, é o amigo se sentindo feliz pela felicidade do amigo.

    O milagre

    Átimo de desesperanças, de amarguras, no presente,

    coração desalentado, definhando, em sofrimento,

    abarcado pela solitude, no infortúnio deprimente,

    cáustica dor em opressão, exteriorizando seu tormento.

    Pungente tristeza, prostrando o homem de seu viver,

    desistindo da luta, quebrantando seu sonhar,

    derribando a alegria, pulverizando seu querer,

    corroendo sua alma, enlutando seu trilhar.

    Desempregado e sem dinheiro, conheceu a traição,

    a esposa que tanto amava, quebrou o sagrado juramento,

    trocou-lhe pelo amante, oferecendo-lhe a rendição,

    seus desejos demissionários, lhe germinaram ferimentos.

    Sempre foi bom homem, honrado e trabalhador,

    teve instantes de venturas, de sorrisos, de quimeras,

    travo, revés e reviravoltas, suplantaram o seu vigor,

    seu espírito é quebradiço; o tóxico é vício que lhe macera.

    Vida póstuma, de um pobre ébrio carcomido,

    tétrica realidade, mortificando o seu tempo,

    servo do álcool e drogas, que agora são seu lenitivo,

    cruel escolha que atiça, fúnebre suplício incruento.

    Só e desprezado, com a maldição em companhia,

    seu horizonte foi enegrecido, sepultando suas vontades,

    pensamentos desvairados pelas narinas brancas da cocaína,

    injeta na veia o que envenena; a virulenta insanidade.

    Extenuado pelas visões, do irreal desditoso alucinante,

    corpo e mente desvanecendo pela dependência solenizada,

    a oclusão é sinônimo, da vida que é irrelevante,

    agora jaz um moribundo, elegendo sua mortalha.

    Quando tudo parecia martirizar, findar e perecer,

    um milagre despontou: um lindo anjo apareceu,

    inescrutáveis sentimentos, adentrou ao homem que se perdeu,

    uma luz do firmamento, um benigno Sol resplandeceu.

    Da vida que desprezava, passou a dar valor,

    o amor-próprio e autoestima, brotaram em seu coração,

    seu derrotar foi mitigado, como o desabrochar de uma flor,

    ponderação e  vontade alçaram-se; livre-arbítrio em redenção.

    Nefastos vícios da promiscuidade, estão agora em reclusão,

    a vida foi renascida pelo milagre em castidade,

    a bênção espargida, fez-lhe conhecer a provação,

    os vícios abandonados, fomentaram sua liberdade.

    A vida é mesmo assim:  um árduo e difícil aprendizado,

    cada um com sua cruz; algumas leves, outras pesadas,

    a fé e a esperança, não devem estigmatizar frágeis culpados,

    o amor é o sublime vencedor, na fraternidade comungada.

    A imperfeição

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