Filosofias Poéticas
()
Sobre este e-book
Leia mais títulos de Alberto Dos Anjos Costa
Sinergias Poéticas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEstesias Poéticas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasÁpices Poéticos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOdisseias Poéticas Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Relacionado a Filosofias Poéticas
Ebooks relacionados
Poesias sobre a vida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCafé E Uma Xícara De Poesia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRealidades em Poesias Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDesencarnações Coletivas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Transcendente Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCasamento hoje: Caminhos para entender, fortalecer e harmonizar o relacionamento conjugal Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Poder Do Sentimento Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCartas de um terapeuta para seus momentos de crise Nota: 4 de 5 estrelas4/5Reflexões de uma vida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTrança Poética Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoesias que Inspiram Saudade: uma viagem por dentro do coração Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMente Despida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVejo flores em você Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRazão de Ser Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCoisas da Vida: Sonhos Reais Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCoração de beija-flor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPedra no Lago: Inspirando o Bem Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO condado de Lancaster: Pelo espírito J.W. Rochester Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVenti Più Venti Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPela estrada do perdão Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBom Dia Vida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEncontros e desencontros Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAdolescência Causa da (IN) Felicidade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs versos que eu trago em mim: poesias em tempos sombrios Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAmor e Utopia: A Voz Poética de um Subversivo Sonhador: A Sensualidade e a Política em Forma de Poesia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasExaltação A Uma Amiga Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDesate seus Nós Emocionais: Poemas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO último poema: Eternamente juntos! Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSentimentos Ao Vento Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Autoajuda para você
A oração mais poderosa de todos os tempos Nota: 5 de 5 estrelas5/5Especialista em pessoas: Soluções bíblicas e inteligentes para lidar com todo tipo de gente. Nota: 5 de 5 estrelas5/5Emoções inteligentes: governe sua vida emocional e assuma o controle da sua existência Nota: 5 de 5 estrelas5/521 dias para curar sua vida: Amando a si mesmo trabalhando com o espelho Nota: 4 de 5 estrelas4/5Por que fazemos o que fazemos? Nota: 5 de 5 estrelas5/5Manual de Magia com as Ervas Nota: 4 de 5 estrelas4/5O milagre da manhã Nota: 5 de 5 estrelas5/515 Incríveis Truques Mentais: Facilite sua vida mudando sua mente Nota: 5 de 5 estrelas5/5Ho'oponopono da Riqueza: 35 dias para abrir as portas da prosperidade em sua vida Nota: 5 de 5 estrelas5/5Minutos de Sabedoria Nota: 5 de 5 estrelas5/5Um Poder Chamado Persuasão: Estratégias, dicas e explicações Nota: 5 de 5 estrelas5/5Seja o amor da sua vida Nota: 4 de 5 estrelas4/5Foco: O poder da única coisa: Encontre o seu propósito e obtenha resultados extraordinários Nota: 4 de 5 estrelas4/5Minuto da gratidão: O desafio dos 90 dias que mudará a sua vida Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo que Quiser é Seu Nota: 4 de 5 estrelas4/5Lidere como os Grandes Nota: 5 de 5 estrelas5/510 Hábitos de uma pessoa de sucesso Nota: 5 de 5 estrelas5/5Meu livro da consciência: 365 mensagens para nossas boas escolhas de cada dia Nota: 4 de 5 estrelas4/5A Mente Inabalável: Como Superar As Dificuldades da Vida Nota: 4 de 5 estrelas4/5Diário de uma ansiosa ou como parei de me sabotar Nota: 5 de 5 estrelas5/5Proteja sua emoção: Aprenda a ter a mente livre e saudável Nota: 5 de 5 estrelas5/535 Técnicas e Curiosidades Mentais: Porque a mente também deve evoluir Nota: 5 de 5 estrelas5/5A chave mestra das riquezas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Massagem Erótica Nota: 4 de 5 estrelas4/5O que os olhos não veem, mas o coração sente: 21 dias para se conectar com você mesmo Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Manual do Bom Comunicador: Como obter excelência na arte de se comunicar Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Categorias relacionadas
Avaliações de Filosofias Poéticas
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Filosofias Poéticas - Alberto Dos Anjos Costa
Apresentação
Toda grande caminhada começa com o primeiro passo
.
Ao ser convidado a prefaciar este livro, declarei ao meu amigo, poeta, Alberto dos Anjos Costa, que o honroso convite constituía para mim uma grande responsabilidade. Era como se um companheiro de trabalho, com tantos outros amigos e familiares, ilustres e respeitáveis, solicitasse a você para ser padrinho do seu primeiro filho! Mas ele insistiu no convite e eu não poderia deixar de fazer a apresentação do seu livro de poesias e adágios, FILOSOFIAS POÉTICAS.
Alberto dos Anjos Costa é um sentimental. Seus temas preferidos, a fraternidade, a fé, o amor filial, a honradez, o respeito pelos animais e pela natureza, nos dão conta da grandeza de seus sentimentos. O conteúdo do seu livro, reflete a pureza de sua alma na eterna busca do bem, nos meandros do mundo que nos cerca. É um otimista, impetuoso e candente na ânsia incontida de consertar o mundo. Toda a sua obra, se projeta na direção de um ideal elevado, apoiada nos sentimentos de amor, fraternidade e justiça.
A par de suas belas poesias, o autor nos brinda com uma coletânea de adágios populares, recheados de sabedoria, verdadeiro manancial de conhecimentos, ordenado com paciência de artesão.
Espero, que o talento, a versatilidade, a força de vontade do jovem poeta, seja reconhecido pelo grande público.
Com a palavra os leitores!
Guaracy de Souza Sampaio
¹
Parte 1
Poesias
Como Posso?
Como posso pedir perdão porque errei?
Se não houve a intenção de eu pecar.
Como posso sentir a depressiva solidão?
Se a vida sem grilhões anseia o libertar.
Como posso me sentir abandonado?
Se Deus sempre estará ao meu lado.
Como posso seguir insensível e embrutecido?
Se o viver deve ser alegre e enternecido.
Como posso desejar mais do que tenho?
Se para a maioria são sepultados seus anseios.
Como posso ser tão ávido e ganancioso?
Se em muitos lares falta o sustento precioso.
Como posso me sentir envergonhado?
Se o sistema cria em mim o desonrado.
Como posso achar que tudo é imperfeito?
Se boas ações mostram dignidade e respeito.
Como posso me arrepender de meus atos?
Se o que vejo são atitudes em descompasso.
Como posso na ira dar gritos lancinantes?
Se enfermos clamam pela cura tão distante.
Como posso estar contristado e na apatia?
Se o Sol brilha refulgindo estesia.
Como posso conquistar a amizade?
Se desprezo e não compreendo a individualidade.
Como posso recalcitrar contra o amor?
Se o mundo chora em guerras cruentas de muita dor.
Como posso olvidar da pungente orfandade?
Se a inocência conhece cedo a tétrica realidade.
Como posso entender o misterioso?
Se a ignorância gera em mim o estertoroso.
Como posso aprender, se eu não quero?
Se um porvir sem vigor é o que espero.
Como posso não ser vil e maldoso?
Se nasci do desamor insidioso.
Como posso não esconder meus segredos de horrores?
Se o viver é um teatro, interpretando alegrias e cáusticas dores.
Como posso não pensar no findar da vida?
Se a juventude foi embora e a velhice é infligida.
Como posso ser infértil e desesperançado?
Se de venturas fazem parte do meu passado.
Como posso não exaltar a inveja e a cobiça?
Se a perniciosa imperfeição está sempre à minha vista.
Como posso não me sentir tão culpado?
Se meus medos interiores não foram derribados.
Como posso arrebatar-me por um novo dia?
Se o meu mundo foi erguido por heresias.
Como posso fomentar lindos anseios?
Se a desilusão foi ancorada e o fim do ciclo é derradeiro.
Como posso prover e fortificar-me de vontades?
Se o tempo passa sem descobrirmos o que é a verdade.
Como posso não me tornar insaciável?
Se o especioso consumismo é inevitável.
Como posso extinguir minhas inerente paixões?
Se sou uma pobre alma repleta de digressões.
Como posso não desaprender com a televisão?
Se manipulam nossas mentes e hipnotizam nossa visão.
Como posso não me impactar com a violência?
Se a morte foi banalizada pela impiedade em inclemência.
Como posso não me sentir um aprendiz?
Se meu saber é limitado e retifico tudo o que refiz.
Como posso não me indignar diante de tanta corrupção?
Se nos unirmos em passeatas, o Brasil sairá da contramão.
Como posso omitir os gritos dos injustiçados?
Se a justiça for vencida, serão nossos filhos ameaçados.
Como posso aquiescer com uma nação em desigualdade?
Se és pátria amada, idolatrada
; em teu seio ó liberdade
.
Como podem macular e prostituir o Congresso Nacional?
Se nossos bosques têm mais vida
, agora jaz seu ideal.
Como negligenciar nossas fronteiras, deixando-as ao léu?
Se contrabando é opróbrio, a droga tem sabor de fel.
Como uma minoria abastada pode ter tanto poder?
Se a maioria de brasileiros têm a servidão para acolher.
Como um sonho intenso, um raio vívido
, se transforma em favelas?
Se dos filhos deste solo
, não são donos da sua própria terra.
Como podes ser gigante pela própria natureza
?
Se o povo desta nação não conhece sua grandeza.
Como posso silenciar os descalabros que acontecem?
Se faço parte dessa gente, com seus sonhos que se arrefecem.
Como posso propagar nossa cultura magnificente?
Se as escolas consolidadas, encenam aprendizado inconsistente.
Como posso deixar de falar da burocracia do poder judiciário?
Se recessos mostram o retrógrado, sem contar o décimo quarto salário.
Como posso ser omisso de falar do nepotismo no serviço público?
Se seus altos e privilegiados salários revelam a indecência pelo absurdo.
Como posso estar deitado eternamente em berço esplêndido
?
Se os três poderes desta nação, dela se servem de modo endêmico.
Como posso não lamentar os filhos em ingratidão?
Se seus pais envelheceram e o desprezo é a retribuição.
Como posso renunciar aos meus direitos de cidadão?
Se meus deveres são cumpridos semeando o respeito para a nação.
Como posso não me alegrar daqueles que praticam a bondade?
Se com estes atos de confiança ensejam paz e fraternidade.
Como posso não pensar no tempo que passa apressado?
Se o efêmero traz a sina de que o fim já foi lançado.
Como posso ser pedante, soberbo e insipiente?
Se a simplicidade é a sabedoria erigindo o condizente.
Como posso ser obtuso, confuso e paradoxo?
Se minha descrença e ceticismo é paradigma do ortodoxo.
Como posso fazer sexo em romantismo e ferocidade?
Se é assim que ígneos orgasmos me trazem terna felicidade.
Como posso não apregoar a vitória por mais um dia?
Se muitos amanhã não estarão para vivenciar a aurora que refulgia.
Como posso não poder possuir o que posso?
Se viver são artimanhas para escamotear o que não é nosso.
Como posso?... Como posso?... Como posso?...
Laço de amizade
A amizade não tem raça, credo, bandeiras;
ela é fruto do sincero amor, na confiança sem fronteiras;
encontrar um amigo é difícil, como garimpar a terra à procura de ouro;
amigo é aquele que não utiliza de artimanhas e artifícios;
o autêntico é casto, a hipocrisia é desdouro.
Laços de amizade é abrir o coração e partilhar sentimentos;
é respeitar as diferenças, compreendendo a individualidade;
é ser amistoso; é abraçar no sorrir e confortar no sofrimento;
amizade é a simplicidade renunciando a pífias vaidades.
Ser amigo é ser fiel, protetor, confidente e companheiro;
é suprimir a falsidade e o estulto egoísmo sobranceiro;
amizade é desapego corrigindo erros de atitudes;
é recíproca ponderação acolhida na franqueza em plenitude.
Amizade é como um cristal que deve ser lapidado;
é o sensível intangível, cingido pelo elo sagrado;
amizade são palavras congruentes em aprendizado;
opiniões opostas desconsiderando resistência;
corações que se consagram pelo unir abençoado.
Laço de amizade é assim, é o amigo se sentindo feliz pela felicidade do amigo.
O milagre
Átimo de desesperanças, de amarguras, no presente,
coração desalentado, definhando, em sofrimento,
abarcado pela solitude, no infortúnio deprimente,
cáustica dor em opressão, exteriorizando seu tormento.
Pungente tristeza, prostrando o homem de seu viver,
desistindo da luta, quebrantando seu sonhar,
derribando a alegria, pulverizando seu querer,
corroendo sua alma, enlutando seu trilhar.
Desempregado e sem dinheiro, conheceu a traição,
a esposa que tanto amava, quebrou o sagrado juramento,
trocou-lhe pelo amante, oferecendo-lhe a rendição,
seus desejos demissionários, lhe germinaram ferimentos.
Sempre foi bom homem, honrado e trabalhador,
teve instantes de venturas, de sorrisos, de quimeras,
travo, revés e reviravoltas, suplantaram o seu vigor,
seu espírito é quebradiço; o tóxico é vício que lhe macera.
Vida póstuma, de um pobre ébrio carcomido,
tétrica realidade, mortificando o seu tempo,
servo do álcool e drogas, que agora são seu lenitivo,
cruel escolha que atiça, fúnebre suplício incruento.
Só e desprezado, com a maldição em companhia,
seu horizonte foi enegrecido, sepultando suas vontades,
pensamentos desvairados pelas narinas brancas da cocaína,
injeta na veia o que envenena; a virulenta insanidade.
Extenuado pelas visões, do irreal desditoso alucinante,
corpo e mente desvanecendo pela dependência solenizada,
a oclusão é sinônimo, da vida que é irrelevante,
agora jaz um moribundo, elegendo sua mortalha.
Quando tudo parecia martirizar, findar e perecer,
um milagre despontou: um lindo anjo apareceu,
inescrutáveis sentimentos, adentrou ao homem que se perdeu,
uma luz do firmamento, um benigno Sol resplandeceu.
Da vida que desprezava, passou a dar valor,
o amor-próprio e autoestima, brotaram em seu coração,
seu derrotar foi mitigado, como o desabrochar de uma flor,
ponderação e vontade alçaram-se; livre-arbítrio em redenção.
Nefastos vícios da promiscuidade, estão agora em reclusão,
a vida foi renascida pelo milagre em castidade,
a bênção espargida, fez-lhe conhecer a provação,
os vícios abandonados, fomentaram sua liberdade.
A vida é mesmo assim: um árduo e difícil aprendizado,
cada um com sua cruz; algumas leves, outras pesadas,
a fé e a esperança, não devem estigmatizar frágeis culpados,
o amor é o sublime vencedor, na fraternidade comungada.
A imperfeição