A Era dos Ventos e o Aprazível têm uma relação visceral, forte, já há bastante tempo. Conheci o vinhateiro Luís Henrique Zanini, fundador da Era dos Ventos, em 2006, quando ele participou do lançamento da então nova carta de vinhos do restaurante - pensada e elaborada pelo ‘cineasta-vínico’ Jonathan Nossiter -, em evento realizado no Aprazível, a céu aberto, em uma noite quente do verão carioca. Ali, Zanini figurava como representante da Vallontano, da qual também é proprietário-enólogo, juntamente com donos de outras vinícolas brasileiras importantes, de produção familiar. A conexão com Zanini foi imediata e, naquele momento, sem que soubéssemos, formava-se um vínculo de amizade genuína, espontânea, gratuita. A reboque, como seria natural, começava uma relação de admiração e respeito mútuos entre a vinícola e o restaurante.
Desde então, o restaurante Aprazível sempre esteve muito ligado à vinícola Era dos Ventos. Ambos caminharam juntos, cresceram e ganharam vulto e notoriedade. Um longo e tortuoso caminho de desafios, aventuras e sucesso foi trilhado pelas duas empresas desde então. Nas palavras de Zanini, “a vida da Era dos Ventos passa por esse lugar encantado. Não se pode falar em Era dos Ventos sem falar no Aprazível.