O Thacentrismo
De Jairo Alves
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O Thacentrismo - Jairo Alves
Jairo Alves
O THACENTRISMO
Abrindo Mentes
1ª edição
Praia Grande/SP
2018
Sumário
Agradecimentos
Prefácio
1. Introdução
2. Conceituação de Thacentrismo
3. Examinando o Thacentrismo
4. Estratégia Comprobatória da Viabilidade do Thacentrismo
4.1 Proc. Comprobatório da Viabilidade do Thacentrismo
4.2 Hipótese para Demonstrar a Viabilidade do Thacentrismo
4.3 Variáveis que Demonstram a Viabilidade do Thacentrismo
4.4 Convenção para Demonstrar a Viabilidade do Thacentrismo
5. Demonstração da Viabilidade do Thacentrismo
5.1 Dem. da Viab. do Thacentrismo nas Coisas Artificiais
5.1.1 Dem. da Viab. do Thacentrismo nas Coisas Tangíveis
5.1.1.1 Dem. da Viab. do Thacentrismo nas Coisas Apáticas
5.1.1.2 Dem. da Viab. do Thacentrismo nas Coisas Inteligentes
5.1.2 Dem. da Viab. do Thacentrismo nas Coisas Intangíveis
5.2 Dem. da Viab. do Thacentrismo nos Seres Naturais
5.2.1 Dem. da Viab. do Thacentrismo nos Seres Microcósmicos
5.2.2 Dem. da Viab. do Thacentrismo nos Seres Biológicos
5.2.2.1 Dem. da Viabilidade do Thacentrismo na Flora
5.2.2.2 Dem. da Viabilidade do Thacentrismo na Fauna
5.2.2.3 Dem. da Viabilidade do Thacentrismo na Biosfera
5.2.3 Dem. da Viab. do Thacentrismo nos Seres Macrocósmicos
6. A Mente Humana
7. A Mentalidade Humana
8. As Principais Barreiras à Evolução da Mentalidade Humana
9. Uma Visão Pragmática dos Conflitos
10. Uma Visão Pragmática do Cotidiano
11. Conclusão Geral
12. Considerações Finais
Agradecimentos
Meus sinceros agradecimentos à minha amiga Márcia Carneiro Bortone que realizou o teste de leitura deste livro.
Prefácio
O autor deste livro, Jairo Alves, sempre foi muito curioso. Ele dedicou quase 40 anos de estudos a questões tais como: O que existe? Deus existe? O que somos nós? O que é a alma? O que é a vida? O que é a morte? O que é o universo? Esta busca lhe fez perceber que só havia um caminho seguro para tentar responder logicamente essas questões, descobrir qual era a origem da matéria. Esta necessidade gerou o seguinte problema: Como fazer isso sem recorrer às religiões nem às ciências? Os motivos por trás dessa restrição foram os seguintes: as explicações dadas pelas religiões desrespeitam a lógica; as ciências não existem sem as relações de causa e efeito e estas só podem ser constatadas depois da materialização, pois antes desta não é possível encontrar lei da natureza alguma. Em outras palavras, era preciso descobrir a origem da matéria, mas sem recorrer às ciências nem às religiões por uma questão de coerência.
A busca pela origem da matéria foi muito longa e árdua, mas profícua. Ela revelou que havia algo que tinha potencial suficiente para materializar qualquer coisa. Jairo Alves resolveu demonstrar isso de uma forma que fizesse sentido. Ele achava que o conhecimento da verdade era o melhor meio para tirar a mentalidade da humanidade da idade da pedra. Esta missão resultou no livro: O Thacentrismo – Abrindo Mentes
.
Este livro tenta abrir as mentes das pessoas demonstrando que a realidade é muito mais compreensível quando é analisada sob a ótica do thacentrismo. O thacentrismo não inventa coisa alguma. Ele apenas mostra um ângulo de visão que tem sido, intencionalmente, ignorado, principalmente, pelos cientistas. A idéia por trás do thacentrismo é muito simples, mas inteiramente factível e extremamente poderosa. A compreensão do thacentrismo não requer conhecimento prévio algum. O conhecimento do thacentrismo é fundamental para quem deseja desenvolver os seus potenciais e melhorar a sua vida pessoal e profissional. Se esse for o seu caso, boa viagem, pois a sua mentalidade pode se distanciar muito das demais.
1. Introdução
O desenvolvimento humanístico é extremamente lento quando comparado ao tecnológico. O desenvolvimento humanístico lapida as qualidades que são inerentes aos seres humanos. Este desequilíbrio entre os desenvolvimentos tecnológico e humanístico criou uma situação muito complicada. A humanidade produz e utiliza coisas sofisticadíssimas. No entanto, ainda se comporta como se estivesse na idade da pedra. Ela se agride há milênios por motivos que são extremamente banais.
O subdesenvolvimento humanístico favorece o desrespeito à manifestação da individualidade e das opiniões divergentes. Ele propicia o surgimento de hostilidades tais como: guerras, ataques terroristas, assassinatos, escravizações, torturas, prisões, roubos, espancamentos, exploração, discriminação, estupros, bullying etc. Os seres humanos já fizeram duas guerras mundiais e muitas outras regionais. As guerras são o tipo de hostilidade mais nefasto que existe. Elas já mataram, feriram e mutilaram milhões de pessoas em todo o mundo. Entretanto, os ataques terroristas são quase tão nefastos quanto as guerras. Eles são muito frequentes e também já causaram uma quantidade enorme de vítimas. Só o ataque terrorista de onze de setembro de 2001, nos Estados Unidos, matou quase três mil pessoas e feriu outras tantas. Este cenário desolador pode piorar ainda mais, pois a tecnologia evoluiu tanto, que alguns povos têm poder bélico suficiente para destruir o mundo inteiro.
As agressões podem ocorrer dentro de um mesmo povo ou entre povos distintos. No entanto, os fatos demonstram que a maioria das agressões ocorre dentro de um mesmo povo. Isso acontece porque dentro de qualquer povo há uma quantidade enorme de divergências e pessoas que não sabem lidar direito com os seus sentimentos. Além disso, há também aquelas pessoas que preferem dar vazão aos seus sentimentos a serem razoáveis. Esse quadro parece pessimista, mas há muita gente que poderia melhorar o seu modo de pensar e agir depois de algum esclarecimento. Se esse esclarecimento for massivo e constante pode desencadear um processo de desenvolvimento cultural. O desenvolvimento cultural é a maneira mais segura e eficaz de reduzir quantitativa e qualitativamente as hostilidades.
O desenvolvimento e a evolução culturais fazem com que alguns motivos de divergências se tornem muito banais e contribui para a redução das possibilidades de hostilidade. Exemplo: Antigamente, as mulheres não podiam trabalhar em muitas profissões porque estas eram consideradas masculinas. No entanto, a evolução cultural diminuiu muito esse preconceito e discriminação. Hoje em dia, há mulheres em quase todas as profissões. Contudo, esse problema ainda persiste nas sociedades culturalmente mais atrasadas. Os fatos demonstram que as agressões e a tolerância para com os agressores diminuem à medida que a cultura do povo evolui. Esta relação mostra que o desenvolvimento e a evolução culturais são pré-requisitos para a evolução humanística. Em outras palavras, o desenvolvimento e a evolução culturais são imprescindíveis para tornar as pessoas e as sociedades mais esclarecidas, amistosas e justas. Sem o desenvolvimento e a evolução culturais, os seres humanos jamais conseguirão se libertar da mentalidade que tanto atrapalha a conquista do bem estar e da paz.
A evolução da mentalidade humana requer a ampliação de conhecimentos e a revisão de crenças e valores. Isso não é fácil, pois o pré-requisito disso é saber a verdade. A humanidade busca pela verdade há milênios. Muitos pensadores passaram as suas vidas tentando descobrir um método que possibilitasse identificar a verdade. Alguns desses métodos ficaram muito famosos. Exemplo: A maiêutica e a dialética. Entretanto, nenhum deles se mostrou eficaz para realizar essa tarefa. O método científico é muito limitado, mas ainda é a melhor maneira de identificar a verdade. Esta impossibilidade de identificar a verdade sob qualquer circunstância gerou a seguinte questão: Como convencer alguém a mudar o seu modo de pensar sem poder lhe demonstrar o que é a verdade? Principalmente, tendo como agravante, o fato dos seres humanos serem avessos a mudanças. A melhor maneira de contornar isso é fornecendo informações que induzam os seres humanos a serem mais questionadores. É exatamente essa a proposta do thacentrismo. Aliás, é por causa disso que o seu subtítulo é Abrindo Mentes
.
O thacentrismo apresenta uma visão nova da realidade, mas a sua essência todo mundo já conhece muito bem. Contudo, é a primeira vez que essa essência é analisada tão profunda e estruturadamente. O conjunto de argumentos em prol do thacentrismo é praticamente infinito. Absolutamente tudo que se possa imaginar faz parte dele. Esta obra vai demonstrar que absolutamente tudo pode ser explicado a partir do thacentrismo. Depois de criar tanta expectativa, é preciso conceituar o thacentrismo adequadamente. Entretanto, isso requer estabelecer uma distinção, que é muito importante para o entendimento do thacentrismo. As palavras ser
, coisa
e seus respectivos plurais jamais serão utilizadas como sinônimos nesta obra, pois isso poderia causar uma grande confusão. A palavra ser
quando substantivo será utilizada apenas para designar aquilo que for fruto da natureza. A palavra coisa
será utilizada somente para designar aquilo cuja origem não puder ser imputada para a natureza. A necessidade dessas distinções se tornará mais evidente à medida que as explicações referentes ao thacentrismo avançarem.
2. Conceituação de Thacentrismo
A palavra thacentrismo
resulta da justaposição das palavras θα
ou tha
que significa vontade em grego e centrismo
que deriva de centro
. Ela foi criada especialmente para informar que há uma vontade no centro de absolutamente tudo. Portanto, o thacentrismo deve ser visto como uma alternativa ao antropocentrismo e ao teocentrismo. O antropocentrismo supõe que o homem seja o centro de tudo. O teocentrismo supõe que Deus seja o centro de tudo.
O antropocentrismo e o teocentrismo são considerados fatos por muita gente. Contudo, ambos se originaram a partir de crenças e valores.