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Planetas, Asteroides E Transnetunianos
Planetas, Asteroides E Transnetunianos
Planetas, Asteroides E Transnetunianos
E-book828 páginas5 horas

Planetas, Asteroides E Transnetunianos

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Sobre este e-book

O aluno quando chega ao módulo III de ensino ele já tem a base do conhecimento da Astrologia, porém é através dos estudos dos Planetas onde o estudo astrológico começa a dar embasamento. Nesse módulo eu sempre digo aos meus alunos que as fichas começam a cair, ou seja, começa o processo de autoconhecimento. Incluem nesse livro alguns Asteroides e os planetas recém-descobertos (2001 aproximadamente) os chamados Transnetunianos, ou seja, os que estão além da órbita de Netuno. De acordo com a Astrologia Esotérica, todo e qualquer Planeta influencia o homem, seja ele consciente ou não disso. Esse livro é o terceiro passo para os estudos astrológicos, onde a coleção completa (do básico) abrangem cinco volumes, levando ao aluno a capacitação de interpretar Mapas Astrológicos e aprofundar os seus estudos posteriormente.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de fev. de 2020
Planetas, Asteroides E Transnetunianos

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    Planetas, Asteroides E Transnetunianos - Moisés Fernandes

    Volume III – Planetas, Asteroides e Transnetunianos MOISÉS FERNANDES

    Planetas, Asteroides e

    Transnetunianos

    1ª Edição

    Editor: Moisés Rogério Fernandes

    2020

    São Paulo – SP

    ISBN:978-65-902171-2-7

    Nº Registro Biblioteca Nacional: 721.238

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    Curso Básico de Astrologia

    Volume III – Planetas, Asteroides e Transnetunianos

    Dedico essa obra ao meu mestre e professor Hélio Amorim (in memorium) que muito me ensinou não só o conhecimento astrológico, mas também uma filosofia de vida. Foi ele quem me mostrou o caminho do conhecimento e da alta espiritualidade, apontando a direção a seguir no conhecimento do verdadeiro esoterismo. Agradeço a minha filha Yasmim que tanto me inspira a seguir o caminho da espiritualidade. Gostaria de dizer que a minha função nesse trabalho foi o de reunir material ao longo dos anos e compilá-lo de uma maneira clara e concisa de pensamento, levando ao aluno uma compreensão ampla da astrologia. Nessa obra encontram-se material de vários livros do Hélio, apostilas de cursos, resumo de livros e de aulas ministradas em meus cursos, inspiradas nos atendimentos ao longo dos 33 anos como astrólogo. A todos o meu muito obrigado!

    VOLUME III - PLANETAS..............................................................9

    1.

    Aula.............................................................................................9

    Os planetas e seus satélites.........................................................9

    Classificação dos Planetas..........................................................15

    Movimento Aparente dos Planetas na Esfera Celeste......................16

    Planetas Interiores e Exteriores...................................................17

    Os Planetas e suas Posições.......................................................17

    Movimento Direto, Estações e Retrogradações dos Planetas............18

    Planetas Retrógrados.................................................................19

    Planetas Estacionários...............................................................20

    A Combustão............................................................................20

    64 Exemplos de Mercúrio Antes do Sol:.......................................21

    64 Exemplos de Mercúrio Depois do Sol:......................................22

    Mercúrio em conjunção interior ou inferior com o sol e exterior ou

    superior

    22

    Máxima elongação dos planetas interiores....................................22

    Planetas Interiores....................................................................23

    Planetas Exteriores....................................................................24

    Ascensões Retas, Longitudes, Latitudes e Declinações dos Planetas. 25

    Classificação dos planetas..........................................................27

    Cintura de Kuiper......................................................................28

    Nuvem de Oort.........................................................................29

    Descrição.................................................................................29

    Objeto transneptuniano.............................................................31

    Classificação orbital...................................................................32

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    Curso Básico de Astrologia

    Volume III – Planetas, Asteroides e Transnetunianos

    Os maiores transneptunianos......................................................33

    Lei de Bode..............................................................................34

    Cometas e Meteoros..................................................................35

    Satélites..................................................................................37

    Planetas, Distâncias Médias da Terra e Revolução Sidérea..............37

    2.

    Aula...........................................................................................39

    Pedaços de Psiquismo................................................................39

    As Divindades Solares e Lunares.................................................42

    A Faculdade de Projetar.............................................................50

    As Doze Notas da Flauta Mágica..................................................54

    Os Planetas como Motivações.....................................................58

    3.

    Aula...........................................................................................78

    A Descoberta de Urano..............................................................78

    A Descoberta de Netuno.............................................................83

    A Descoberta de Plutão..............................................................85

    Como Estudar Um Planeta, Um Arquétipo.....................................94

    Esquema da Lua b...................................................................105

    Os Planetas Em Astrologia........................................................107

    Sistema Solar Astrológico.........................................................123

    Sol e Saturno como Espírito e Corpo..........................................133

    Os ciclos de 7 anos na vida Humana..........................................134

    Período da Lua: dos O aos 7 anos:................................................134

    Período de Mercúrio: dos 7 aos 14 anos:........................................135

    Período de Vênus: dos 14 aos 21 anos:..........................................135

    Período do Sol: dos 21 aos 28 anos:..............................................135

    Período de Marte: dos 28 aos 35 anos:..........................................135

    Período de Júpiter: dos 35 aos 42 anos:.........................................135

    Período de Saturno: dos 42 aos 49 anos:.......................................135

    Período de Urano: dos 49 aos 56 anos:..........................................135

    Período de Netuno: dos 56 aos 63 anos:........................................136

    Período de Plutão: dos 63 aos 70 anos:..........................................136

    4.

    Aula.........................................................................................137

    SOL a.....................................................................................137

    Um rei cada vez mais poderoso.................................................140

    Cada eclipse, um sinal.............................................................143

    Muitas faces de um deus..........................................................144

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    Volume III – Planetas, Asteroides e Transnetunianos

    Dados Astronômicos:...................................................................149

    Mitologia................................................................................150

    A Cultura de SU......................................................................157

    Sol – O princípio do Poder........................................................159

    O Signo Solar..........................................................................165

    5.

    Aula.........................................................................................173

    LUA b.....................................................................................173

    Mitologia................................................................................175

    Princípio de Maternidade..........................................................183

    6.

    Aula.........................................................................................194

    Terra.....................................................................................194

    Mitologia................................................................................196

    MERCÚRIO c...........................................................................198

    Mitologia................................................................................200

    O Planeta Mercúrio – Parte I.....................................................202

    O Planeta Mercúrio – Parte II....................................................209

    Mercúrio e o símbolo da Serpente..............................................217

    7.

    Aula.........................................................................................219

    VÊNUS d................................................................................219

    Mitologia................................................................................220

    Vênus: Princípio da Manifestação Aperfeiçoada............................223

    8.

    Aula.........................................................................................232

    MARTE e................................................................................232

    Marte na antiguidade...................................................................232

    Mitologia................................................................................238

    Marte: Princípio da Energia.......................................................241

    9.

    Aula.........................................................................................249

    JÚPITER f...............................................................................249

    Mitologia................................................................................249

    Júpiter: Princípio do Melhoramento............................................253

    10.

    Aula.......................................................................................268

    Saturno g...............................................................................268

    Mitologia................................................................................269

    Mito de Saturno......................................................................271

    O Mandato de Saturno: Cumprirás..........................................277

    11.

    Aula.......................................................................................284

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    Volume III – Planetas, Asteroides e Transnetunianos

    URANO h................................................................................284

    Introdução..................................................................................284

    Os Anéis de Urano.......................................................................285

    Mitologia................................................................................286

    O Mandato de Urano: Liberação..............................................288

    12.

    Aula.......................................................................................294

    Netuno i.................................................................................294

    Mitologia................................................................................295

    Mito.......................................................................................295

    Netuno – Princípio da Instrumentação........................................298

    Padrões de Netuno – A 12ª Casa...............................................304

    Netuno – Aspectos e Posições...................................................310

    13.

    Aula.......................................................................................319

    Plutão j..................................................................................319

    Mitologia................................................................................320

    Hades, o deus do pós-morte.....................................................320

    Hades, o reino dos mortos........................................................321

    Algumas observações...............................................................322

    Plutão – Princípio do Fogo Congelado.........................................324

    14.

    Aula.......................................................................................339

    SEDNA...................................................................................339

    Sua Descoberta.......................................................................340

    Significado..............................................................................351

    QUAOAR.................................................................................352

    Quaoar: um novo planeta no Sistema Solar ou um novo asteróide?

    352

    Por que o nome Quaoar.........................................................353

    Como foi a descoberta de Quaoar?............................................353

    As características de Quaoar.....................................................354

    Mitologia................................................................................357

    Significado..............................................................................357

    ORCUS...................................................................................358

    Tamanho e magnitude.............................................................359

    Características........................................................................359

    Nome.....................................................................................359

    Significado..............................................................................359

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    Volume III – Planetas, Asteroides e Transnetunianos

    ÍXION....................................................................................360

    Órbita....................................................................................360

    Íxion e os centauros................................................................361

    A centauromaquia...................................................................362

    Significado..............................................................................363

    VARUNA.................................................................................363

    Significado..............................................................................365

    15.

    Aula.......................................................................................366

    J VESTA..................................................................................366

    Significado..............................................................................366

    G PALAS.................................................................................366

    Significado..............................................................................366

    H JUNO..................................................................................367

    Significado..............................................................................367

    F CERES.................................................................................367

    Mitologia................................................................................368

    Geologia planetária..................................................................368

    Significado..............................................................................370

    ÉRIS (planeta anão)................................................................370

    Mitologia................................................................................372

    História de observação e exploração..........................................373

    Geologia planetária..................................................................376

    Atmosfera e clima...................................................................378

    Satélite..................................................................................378

    Significado..............................................................................378

    16.

    Aula.......................................................................................380

    Os Dons dos Planetas...............................................................380

    O Homem É Um Sistema Solar..................................................385

    Palavras-Chaves......................................................................387

    1ª) Estrutura:.........................................................................387

    2ª) Estrutura:.........................................................................387

    3ª) Estrutura:.........................................................................388

    4ª) Estrutura..........................................................................389

    5ª) Estrutura:.........................................................................389

    6º) Estrutura:.........................................................................390

    7ª) Estrutura:.........................................................................391

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    Volume III – Planetas, Asteroides e Transnetunianos

    8ª) Estrutura:.........................................................................392

    9ª. Estrutura:.........................................................................395

    17.

    Aula.......................................................................................399

    10ª. Estrutura: Na Astrologia Mundial........................................399

    SOL (na astrologia mundial).....................................................399

    LUA (na astrologia mundial)......................................................399

    MERCÚRIO (na astrologia mundial)............................................400

    VÊNUS (na astrologia mundial).................................................400

    MARTE (na astrologia mundial).................................................402

    JÚPITER (na astrologia mundial)...............................................402

    SATURNO (na astrologia mundial).............................................403

    URANO (na astrologia mundial).................................................404

    NETUNO (na astrologia mundial)...............................................405

    PLUTÃO (na astrologia mundial)................................................406

    11ª Estrutura..........................................................................407

    O SOL....................................................................................407

    A LUA....................................................................................410

    MERCÚRIO.............................................................................411

    MARTE...................................................................................418

    MARTE E O AGORA..................................................................419

    JÚPITER.................................................................................424

    SATURNO...............................................................................426

    URANO...................................................................................431

    NETUNO.................................................................................437

    PLUTÃO..................................................................................443

    18.

    Aula.......................................................................................452

    Dignidades / Debilidades Planetárias..........................................452

    O Estado Cósmico Dos Planetas.................................................453

    Tábua De Forças Planetárias.....................................................454

    Peregrinos..............................................................................455

    Triplicidades E Decanatos.........................................................455

    Os Decanatos e suas Regências.................................................456

    Notas importantes.......................................................................459

    Termos Ou Faces Dos Planetas..................................................460

    19.

    Aula.......................................................................................463

    Chave Eterna da Astrologia.......................................................463

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    Classificações Astrológicas Dos Planetas.....................................466

    Escala De Pontos Dos Princípios Básicos Dos Elementos Que Compõe

    Os Planetas 468

    20.

    Aula.......................................................................................470

    Natureza Particular Dos Planetas...............................................470

    Odores E Sabores Planetários....................................................471

    Formas Planetárias..................................................................471

    Cores Planetárias.....................................................................471

    Metais Planetários...................................................................472

    Objetos E Substâncias Regidos Pelos Diversos Planetas................472

    Os Planetas São Significadores De:.........................................473

    Influências Dos Planetas Nas Artes............................................476

    Influência psicológica dos planetas............................................477

    Anatomia, Fisiologia E Patologia Sob Domínio Dos Planetas..........488

    Ocupações E Vocações Sob Domínio Dos Planetas.......................491

    Referencias bibliográficas.........................................................494

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    VOLUME III - PLANETAS

    1. Aula

    Os signos mostram a personalidade como padrão de comportamento sintetizado, que precisa ser realizado, isto é, colocado em atividade. Os planetas fazem esse papel.

    Representam tipos de reação, princípios e funções de caráter geral e também símbolos de pessoas e acontecimentos; representam tristezas e alegrias, defeitos e qualidades, monstruosidades ou boas intenções.

    Planetas representam Energias com diversos graus de vibração, e agem sobre os centros vitais do homem, fluindo através dos setores magnéticos da Terra, sensibilizando sua natureza e sendo captada pelo complexo bioenergético humano. Essa energia planetária é então transmutada a níveis energéticos mais densos e dissemina-se em todo o ser, de forma harmônica ou não.

    Os planetas e seus satélites

    Os planetas do Sistema Solar se dividem basicamente em três grupos: os rochosos, os gasosos e os gelados.

    A partir do Sol: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte e os asteroides são rochosos, e os mais massivos conservam uma atmosfera gasosa. Destes, só a Terra apresenta água à superfície.

    Os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são gasosos. Devem ter um núcleo sólido (ou pastoso), mas envolvido por espessa camada de gases, que representam grande parte de sua massa.

    Nos limites do sistema estão Plutão & Caronte, Ixion, Quaoar, Varuna, Sedna, Éris (e outros ainda não nomeados), KBOs (Objetos do Cinturão de Kuiper) e os cometas, formados de gelo e rochas, já que a temperatura estimada àquela distância seria de aproximadamente 50 kelvins (-220 ºC).

    Em 1618 Joannes Kepler estabeleceu as três leis para os movimentos dos planetas:

    - As órbitas dos planetas são elipses, e o Sol ocupa um de seus focos.

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    - Um planeta se move com uma velocidade tal que seu raio vetor cobre áreas iguais em tempos iguais.

    - O quadrado do período de revolução é proporcional ao cubo da distância média ao Sol.

    Os pontos principais das órbitas dos planetas interiores, isto é, mais próximos do Sol que a Terra, e exteriores, os mais distantes, têm configurações e nomenclaturas distintas.

    Quando o planeta está alinhado com o Sol, a Lua ou outro planeta, dizemos que ele está em conjunção. No caso de um planeta interior, esta conjunção com o Sol pode ser inferior (CI) ou superior (CS). Quando o planeta está no ângulo reto do triângulo formado pelo Sol, o planeta e a Terra, ele está na máxima elongação oeste (MEW), ou na máxima elongação este (MEE). Nos planetas exteriores só temos uma conjunção (C) e uma oposição (O) com o Sol. Quando a Terra está no ângulo reto do triângulo formado pelo Sol, a Terra e o planeta, dizemos que ele está em quadratura, que também pode ser oeste (QW) ou leste (QE).

    Mercúrio tem menos da metade do tamanho da Terra (38% do diâmetro).

    Possui uma atmosfera muito rarefeita. Sua superfície é parecida com a da Lua, crivada de crateras e a temperatura pode chegar aos 400 ºC. Como é um planeta interior, apresenta fases, como a Lua. É de observação difícil, em primeiro lugar por estar sempre envolto pelo brilho do Sol, muito baixo no horizonte, e em segundo porque é muito pequeno. O Sol visto de Mercúrio é 6,3 vezes mais brilhante que visto da Terra. Mesmo os grandes telescópios não conseguem ver detalhes de sua superfície. Apesar de pequeno tem uma das maiores crateras do sistema solar em sua superfície: quase 600 km!

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    Vênus também apresenta fases e uma grande variação no diâmetro aparente entre as conjunções superior e inferior. É quase do tamanho da Terra e mantém sua superfície oculta sob uma espessa camada de nuvens. Estas nuvens são responsáveis pelo albedo alto, de 0,76. Este número indica que o planeta reflete 76% da luz incidente, o que faz de Vênus um dos mais brilhantes objetos celestes, só perdendo para o Sol e a Lua, e permitindo sua observação durante o dia. Somente após a visita da sonda Pioner Venus Orbiter em 1979 foi possível determinar seu período de rotação e a inclinação de seu eixo. Com um eixo inclinado a 178º com o plano da órbita, sua rotação retrógrada faz com que um dia dure mais que seu ano! Sua atmosfera formada de dióxido de carbono é bastante densa e a pressão ao nível do solo é 90 vezes maior que a da Terra. Suas nuvens são formadas por gotículas de ácido sulfúrico que aliadas ao dióxido de carbono criam um efeito estufa capaz de elevar a temperatura até os 500 ºC.

    Marte é o primeiro planeta exterior e seu movimento retrógrado durante a oposição sempre intrigou os astrônomos. Hoje sabemos que este aparente retorno é causado pela ultrapassagem da Terra, que tem um movimento orbital mais rápido. Marte tem cerca da metade do diâmetro da Terra e uma atmosfera rarefeita, formada de dióxido de carbono, mas que permite a descida de sondas com paraquedas. Existem planos para o envio de pequenos aviões de reconhecimento nas próximas sondas. Ventos de grande velocidade formam terríveis tempestades de areia que chegam a alterar a cor do planeta, avermelhada pelos óxidos metálicos. Os detalhes da superfície são de difícil observação, devido ao tamanho reduzido, mas as grandes manchas e as calotas polares podem vistas, quando das oposições, que ocorrem há aproximadamente cada dois anos. Durante a última oposição o telescópio orbital Hublle fez excelentes fotos. Marte tem dois satélites, Phobos e Deimos (do grego, Medo e Terror), irregulares e de pequenas dimensões, 27 e 15 km respectivamente, que mais parecem asteroides capturados pelo campo gravitacional do planeta. A sonda Mars Odyssey confirmou, em março de 2002, a presença de grande quantidade de água abaixo da superfície, na forma de gelo. Este gelo, se derretido poderia cobrir toda a superfície do planeta. A confirmação da presença de água em Marte reforça a possibilidade da presença de vida em formas primitivas. Um satélite mais antigo, mas ainda em operação, o Mars Global Suveyor, tem enviado centenas de fotos de detalhes da superfície que intrigam cada vez mais os pesquisadores. Um grande trabalho está sendo feito objetivando enviar homens a Marte nos próximos 10 anos.

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    Entre as órbitas de Marte e Júpiter existe uma região que concentra milhares de planetas menores com tamanhos entre 1 e 1000 km de diâmetro. São os chamados asteroides. Entre eles se destacam pelo tamanho: Ceres, Palas e Vesta. Especula-se que estes corpos são partes de um planeta que tenha se desintegrado por algum motivo e espalhado fragmentos por sua órbita. Um estudo estatístico do somatório das massas revela que seria um planeta muito pequeno. A perturbação gravitacional dos planetas consegue deformar suas órbitas e algumas se tornam tão excêntricas que eles podem chegar tão perto do Sol quanto Mercúrio, cruzando perigosamente a órbita da Terra.

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    Júpiter é um grande planeta gasoso, o de maior massa e tamanho: 11 vezes o diâmetro da Terra e mais de mil vezes seu volume! Apesar de estar 5 vezes mais longe do Sol que a Terra, é um belo astro quando visto através de um telescópio.

    Sua rotação é tão rápida, menos de 10 horas, que o planeta fica nitidamente ovalizado. Várias faixas turbulentas podem ser vistas paralelas a seu equador, as mais escuras são chamadas de cinturões, e as mais claras de zonas, que apesar de serem móveis, são de grande duração. Como o planeta é gasoso, estas faixas giram com velocidades diferentes, aumentando ligeiramente a velocidade do equador para os polos. Uma tempestade circular, a Grande Mancha Vermelha, muito maior que a Terra, se movimenta na zona tropical sul. Recentemente foi constatada a formação de uma segunda mancha, de menores dimensões que está sendo chamada de Mancha Vermelha Júnior. Júpiter possui um tênue anel e já foram detectados 60 satélites. Os mais importantes foram descobertos por Galileu e por isso são chamados Galileanos: I- Io, II- Europa, III- Ganimede e IV- Calisto.

    Muito brilhantes, podem ser facilmente observados por pequenos telescópios. Os descobertos em seguida, muito menos brilhantes, receberam nomes: V- Amalthea, VI- Himalia, VII- Elara, VIII- Pasiphae-R, IX- Sinope-R, X- Lysithea, XI- Carme-R, XII- Ananke-R, XIII- Leda-R, XIV- Adrastea, XV- Thebe, XVI- Metis. A partir daí foram numerados como XVII-1979 J1. Os modernos telescópios, acoplados a câmaras de alta sensibilidade estão continuamente descobrindo novas luetas e acredita-se que podem chegar a 100. Como as órbitas de alguns deles são retrógradas (-R), acredita-se que tenham sido capturados pelo forte campo gravitacional. As sondas Pioneer e Voyager fizeram fotos dos satélites de Júpiter que revolucionaram a astronomia planetária, mostrando vulcões ativos e lançando nuvens de enxofre em Io. Ganimede, a maior lua do sistema solar com 5.300 km de diâmetro, é maior que Mercúrio. Tem um estreito anel de difícil visualização devido ao brilho do planeta. Em julho de 1994 pudemos ver o choque de pedaços do cometa Shoemaker-Levy com a superfície do planeta, causando clarões e grande turbulência nas camadas exteriores de sua atmosfera.

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    Saturno tem uma característica exclusiva: seus largos e brilhantes anéis.

    Com um diâmetro de 270.000 km e uma espessura de menos de 100 metros, formado por uma quantidade inumerável de blocos de rocha, do tamanho de um ônibus para baixo, até alguns milímetros. Apesar de estar a quase o dobro da distância de Júpiter, e ser muito menor, oferece um belo espetáculo. Os primeiros telescópios conseguiram separar os anéis em três: o anel A, o mais externo. O anel B, o mais brilhante, separado do anel A pela divisão de Cassini e um anel interno transparente de difícil visualização, o anel C. Estes anéis foram subdivididos em anel D, E e F. A sonda Voyager I, após fotografá-los por trás, contra a luz do Sol, aumentou este número para 95 anéis e a Voyager II revelou finalmente que eles são centenas de milhares, com as mais inesperadas configurações. Existem anéis

    torcidos, um no outro sem se tocarem. As falhas entre os anéis são causadas pelas perturbações gravitacionais dos satélites, que se repetem em distâncias críticas devido à ressonância, criando regiões instáveis onde as partículas não conseguem se manter. A grande divisão de Cassini é uma faixa de instabilidade criada pela maior lua: Titan. Apesar de ter menos luas que Júpiter, elas são de maior brilho e podemos ver até sete delas num pequeno telescópio. Em ordem de distância do planeta são: XVIII-1981S13 XVII-Atlas, XVI-Pastor interno do anel F, XV-Pastor externo do anel F, X-Janus, XI-Epimetheus, I-Mimas, II-Enceladus, III-Tethys, XIII-Telesto, XIV-Calypso, IV-Dione, XII-Dione B, V-Rhea, VI-Titan, VII-Hyperion, VIII-Iapetus, IX-Phoebe. A numeração indica a ordem de sua descoberta.

    Depois de XVIII-1981S13 já foram descobertos vários outros que utilizam o mesmo sistema de identificação, chegando a 36 satélites.

    Urano atinge magnitude 6, mas é impossível de ser localizado sem um telescópio. É um planeta gasoso quatro vezes maior que a Terra. Aparece no telescópio como um pequeno disco esverdeado. A cor é devida à presença de metano em sua atmosfera. Seu eixo de rotação é quase paralelo ao plano da órbita.

    Tem um tênue anel, que devido à sua posição, é quase invisível para nós. Este anel foi descoberto em 1787 por Willian Herschel, que havia descoberto o planeta em 1781, mas só foi confirmado 190 anos depois, em 1977, pelo Observatório Aerotransportado Kuiper. Está a tão grande distância que só os novos telescópios gigantes podem observar alguns detalhes de sua superfície e seu anel. Suas maiores luas são, em ordem distância: V- Miranda, I- Ariel, II- Umbriel, III- Titânia e IV- Oberon. Mas a descoberta de várias luetas elevaram o total para 25 satélites.

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    Netuno está a 30 U.A. do Sol, chega à magnitude 8, e é difícil de ser localizado, devido ao pequeno tamanho e à baixa velocidade orbital. Seu maior diâmetro aparente é de 2,5 segundos de arco, o que impossibilita a observação de detalhes. Em 25 de agosto de 1989 a Voyager II enviou as primeiras fotos detalhadas de sua superfície azulada, com uma grande mancha escura similar à de Júpiter, e nuvens brancas similares aos nossos cirrus. Revelou também a presença de finos anéis e várias luas ainda desconhecidas: Náiade, Talassa, Despina, Galatea, Larissa e Protheus que é maior que Nereida. Com cerca de 400 km, Protheus tem um albedo muito baixo, o que retardou sua descoberta através dos telescópios. Hoje já conta com 11 satélites, mas devem existir muitas luetas ainda não identificadas. Suas luas já conhecidas, Tritão, com aproximadamente 2 760 km de diâmetro, e Nereida, com cerca de 340 km apresentaram as superfícies crivadas de crateras.

    Plutão está tão distante, é tão pequeno (pouco maior que Ganimede), e tem uma órbita tão irregular que foi reclassificado como planeta-anão e juntado a um grupo de assemelhados: os planetas gelados, que agrega seus similares, como Sedna, Ixion, Quaoar, Varuna, Éris e outros KBO's (corpos do cinturão de Kuiper).

    Plutão tem três luas: Caronte, com 1/5 de sua massa e mais duas bem menores, recentemente nomeadas Nix e Hydra. Sua localização é quase impossível sem um bom telescópio. Sua órbita irregular faz com que se aproxime mais do Sol que Netuno.

    Durante a ocultação de uma estrela em 1988, registrada pelo KAO

    (Observatório Aerotransportado Kuiper), foi detectada a existência de uma tênue atmosfera que pode ser sido criada pela sublimação do gelo superficial. Na noite de 19/20 de julho de 2002, uma nova ocultação pôde ser observada, e os dados sugerem uma alteração drástica na temperatura e na densidade desta atmosfera, aumentando enormemente o interesse sobre a missão New Horizons que está a caminho para sondar o pequeno planeta. A recente ocultação de 20-ago-2002, a primeira feita pelos novos telescópios gigantes, mostrou um inexplicável aumento da temperatura da atmosfera.

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    Outros corpos do sistema solar que circulam entre os planetas são os cometas. Acredita-se que sua origem seja uma região em forma de halo, além da órbita de Plutão, chamada de nuvem de Oort. Esta nuvem ficaria a cerca de 1 000

    U.A. de distância. Já conseguiram encontrar algo similar em torno de  Pictoris. São formados por gelo e impurezas. Eventualmente alguns deles se lançam em direção ao Sol. Quando a radiação do Sol os atinge com certa intensidade, este gelo começa a derreter, lançando ao espaço seus vapores, criando uma brilhante cabeleira. O vento solar arranca estes vapores, lançando-os na direção oposta ao Sol e sua radiação os faz brilhar criando a cauda que pode chegar a 1.000.000 de quilômetros de comprimento. O efeito é parecido com o de uma lâmpada de neon: gás a baixíssima pressão, brilhando devido à excitação da radiação eletromagnética. Dependendo da sua órbita, alguns cometas podem se tornar prisioneiros do Sol e voltar em períodos regulares. O telescópio orbital Soho (Solar and heliospheric observatory) revelou que muitos cometas menores caem diretamente no Sol e são destruídos.

    Classificação dos Planetas.

    Chamamos sistema planetário ao conjunto de astros que giram ao redor do Sol; esses astros são chamados planetas, cuja palavra significa em grego astros errantes.

    Os planetas são distinguidos pelas seguintes características; 1ª. Sua luz cintila debilmente enquanto que o cintilar das estrelas é característico.

    2ª. Possuem um diâmetro aparente tanto maior quanto mais potente é o telescópio com que os observamos, enquanto as estrelas aparecem como pontos luminosos até nos mais poderosos instrumentos astronômicos.

    3ª. Mudam de posição com relação às estrelas.

    O Sistema solar se compõe de:

    Sol – que é uma estrela de 5ª grandeza ou magnitude, centro do sistema e mais os astros seguintes:

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    Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Asteroides, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Em Astrologia consideramos o Sol e a Lua como planetas, por simples questão de denominação.

    Movimento Aparente dos Planetas na Esfera Celeste

    Para determinar a trajetória de um planeta medimos suas coordenadas dia por dia, e assistimos suas posições sucessivas numa esfera ou num mapa celeste, unindo depois os pontos obtidos por um traço contínuo. Dados estes encontrados nos anuários dos observatórios.

    O estudo das trajetórias aparentes dos planetas nos confirma: 1º - que os principais planetas se movem no Zodíaco e que suas latitudes se processam de maneira alternativa a norte e sul da eclíptica, não passando de 9º (nove graus), excetuando-se Plutão; e 2º - que os planetas dentro da faixa zodiacal possuem um movimento oscilante de avanço e retrocesso, o que quer dizer que cresce ou decresce em longitude alternadamente de modo que suas trajetórias aparentes apresentam sinuosidade análoga.

    Assim sendo os astros se movem tanto para este como para oeste e, às vezes, permanecem fixos com relação às estrelas.

    Quando o planeta parece imóvel com relação às estrelas em cujas posições dizemos que está ESTACIONÁRIO.

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    Planetas Interiores e Exteriores

    São interiores os planetas cuja órbita é interior à da Terra.

    São exteriores os planetas cuja órbita é exterior à da Terra.

    Vide figura da página anterior; nela podemos observar os planetas que estão abaixo da Terra no desenho, ou seja, MERCÚRIO e VÊNUS, os quais são interiores.

    Na mesma figura, acima da Terra podemos divisar os planetas MARTE, ASTERÓIDES, JÚPITER, SATURNO, URANO, NETUNO E PLUTÃO, os quais são considerados exteriores.

    Chamamos a atenção dos estudantes para as classificações abaixo e

    acima da Terra, as quais somente utilizamos para orientar quanto ao desenho, pois fora da Terra, na imensidão espacial, as palavras abaixo e acima carecem de significados.

    O discutido planeta VULCANO que alguns afirmam estar mais próximo do Sol do que MERCÚRIO, até hoje não foi comprovado astronomicamente, o que não autoriza a ninguém afirmar se existe ou não.

    Os Planetas e suas Posições

    A figura abaixo representa esquematicamente as órbitas da Terra e de um planeta interior, cuja órbita situa-se dentro da órbita da Terra.

    Um planeta interior apresenta várias configurações podendo aparecer na direção do Sol. 1º) Em conjunto inferior (CI) entre o Sol e a Terra, ou então em 2º) conjunção, superior (CS) no lado mais afastado do Sol. Pode aparecer também em 3º) elongação oriental (EO) ou, 4º) elongação ocidental (EOc); 5º) perto da conjunção inferior (CI), os planetas interiores estão sempre retrógrados.

    Os planetas interiores apresentam fases como a Lua, estando em quarto crescente desde (EO), e minguante o resto do tempo. Não serão visíveis em (CI) ou (CS). As máximas elongações (EO) ou (EOc) ocorrem sempre perto da conjunção superior (CS).

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    CS

    EO

    EOc

    Os planetas exteriores, cujas órbitas estão situadas fora da órbita da Terra, poderão estar em linha ou em conjunção com o Sol. (C). A 180° ou em oposição com o Sol (O). Pode formar ângulo reto com o Sol, e quadratura oriental (QO), ou quadratura ocidental (QOc). Um planeta exterior é mais visível na oposição, e por ocasião do crepúsculo do Sol. É invisível na época da conjunção. Os planetas, exteriores nunca se encontram em crescente. Somente Marte está suficientemente próximo da Terra para apresentar uma fase debilmente minguante. Os planetas exteriores retrogradam sempre durante a oposição. Vide fig. Abaixo.

    C

    e

    QO

    QOc

    e

    O

    Os planetas interiores nunca se encontram em quadratura ou oposição com o Sol, pois MERCÚRIO tem um afastamento máximo de aproximadamente 29° do Sol, e VÊNUS 46°.

    Além dos aspectos de conjunção, quadratura e oposição computam-se outras distâncias angulares, as quais farão parte da aula sobre Aspectos planetários.

    Movimento Direto, Estações e Retrogradações dos Planetas.

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    Os planetas de nosso sistema solar se movem somente em movimento direto ao redor do Sol, porém devido a suas separações do astro rei, órbitas que descrevem possuem diferentes diâmetros, assim como também suas velocidades são variadas.

    Este fenômeno pode ser comparado ao efeito que produz um trem em movimento lento, visto de outro trem que anda paralelo ao primeiro, porém em maior velocidade, assim o mais lento parece caminhar verdadeiras velocidades, senão da proporção em que mudam suas relações angulares.

    Se os corpos celestes se movessem sobre uma linha reta, os menores e mais velozes se adiantariam sobre os mais lentos, porém tendo um movimento circular, passam por um ponto de observação determinado, uma e outra vez. Se este ponto de observação estivesse imóvel, o movimento constante dos planetas em linha direta, em suas respectivas órbitas, seria visível para todos os observadores, porém aqui encontramos uma dificuldade, pois de acordo com a LEI DA VIBRAÇÃO de Hermes, nada está parado no universo, tudo se move constantemente ao redor de um centro de atração e repulsão: assim sendo existem ocasiões nas quais um planeta transversalmente com relação à órbita de outro, e esse parece estar imóvel nesse espaço de tempo, em mecânica celeste dizemos que aquele planeta está estacionado.

    De outro lado, este curso oblíquo dos planetas com relação à posição da Terra faz com que tenhamos a impressão de que seu movimento no zodíaco é para trás.

    Os planetas giram ao redor do Sol com velocidades tanto maiores quanto mais próximos estão de seu centro de atração. Assim todos os planetas de nosso sistema solar, aumentam de velocidade perto do periélio e diminuem ao se aproximarem do afélio, assim como a Lua, satélite natural da Terra, aumenta de velocidade no perigeu e diminui no apogeu.

    Para maior esclarecimento do fenômeno da retrogradação observemos o gráfico da página seguinte.

    Planetas Retrógrados

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    Na interpretação astrológica dos antigos, os planetas retrógrados eram julgados como debilitados e manifestando mais suas características negativas, como que retrocedendo para palmilhar um caminho já percorrido, e o futuro ou progresso mantidos entraves ou adiamento nas coisas ou assuntos significados pelo planeta em questão.

    Pode ser o significado de um passo atrás para fortalecer a experiência e os fundamentos da existência para o futuro, já com raízes profundas, ter um progresso mais sólido e uma missão mais importante a cumprir.

    Entretanto, ter muitos planetas retrógrados no tema natal, e especialmente se o regente do ASC é um deles, é um indício frequente de obstáculos ao sucesso e a felicidade. O Sol e a Lua nunca estão retrógrados.

    Planetas Estacionários

    Indicam que os assuntos regidos por esses planetas estão como que estancados ou refreados.

    A Combustão

    Diz-se de um planeta quando está em conjunção muito próxima do Sol, ou mais especificamente, desde 3º de distância, antes ou depois.

    Autoridades antigas descreveram como debilitante sobre a MENTE o efeito da combustão, e, analogicamente, seria como se o planeta se encontrasse

    queimado pelos raios do Sol.

    Esta posição é bastante discutível, porque analogicamente, poderíamos interpretar como ILUMINADO pelos raios do Sol, ao invés de queimado. Diante de tal divergência, o melhor que fazemos é enriquecer a pesquisa estatística a respeito, para tirar conclusões realmente válidas.

    Aconselhamos aos Alunos que leiam, em idioma francês, a pequena, mas excelente obra de Eduard Symours LA COMBUSTION, da Editions dês Cahiers Astrologiques.

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    De nossa parte, fizemos um breve levantamento da combustão Sol-Mercúrio em temas de nosso arquivo, e a encontramos nos horóscopos das seguintes personalidades:

    Tolstoi, Wsissenberg, Marlene Dietrich, Hans C. Anderson, T. Edison, Mozart, Mata-Hari, Morgan, Schiller, R. Valentino, De Gaulle, Cromwell, Beethoven, Hoffmann, Nostradamus, Pio IX, Pio XI, Dreyfus, E. Elgar, Mascagni, Verdi, E. Allan Püe, Schweitzer, Júlio Verne.

    Como podemos observar pelos exemplos acima, a combustão Sol-Mercúrio, longe de debilitar a mente, parece que a fortalece, pois a encontramos em seres de suma inteligência e mentalidade extraordinariamente criadores como as de Edison, Júlio Verne, Tolstoi, Andersen, Beethovem, Nostradamus, etc.

    Resta-nos abordar ainda o caso especial de combustão que os antigos denominavam CAZIMI, ou seja, quando o planeta se encontra desde a conjunção exata até 17’ do Sol, se diz que fortalece a posição do astro, pois está no coração do Sol.

    Exemplos de Sol-Mercúrio em CAZIMI são encontrados nos horóscopos de: E. Allan Pöe (escritor) e Anton Van Leeuwenhoek (naturalista e um dos fundadores da Anatomia Comparada). Esta condição astrologia é extremamente rara, razão pela qual não inserimos maior número de exemplos.

    Com referência as relações Sol-Mercúrio, temos ainda que esclarecer o caso de estar Mercúrio ANTES ou DEPOIS do Sol, bem como a CONJUNÇÃO INFERIOR e a SUPERIOR.

    Diz-se que ter Mercúrio ANTES (ou com menor longitude) que o Sol é melhor para a mente do que tê-lo depois ou com maior longitude que o Sol natal. Isto porque um Mercúrio com menor longitude terá seu horto (ou nascer) antes do Sol, o que destacará as qualidades mentais.

    64 Exemplos de Mercúrio Antes do Sol:

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    Mal. Lott, Eisenhower, Lênin, Ribentropp, Stalin, Goering, Mão Tse Tung, Mc Arthur, Hitler, Napoleão, Rainha Vitória, Goebels, John Kennedy, Nasser, Adhemar de Barros, Carlos Lacerda, Jânio Quadros, Pres. Ernesto Geisel. Menuhin, Haydn, Ponchielli, Albeniz, B. Bartok, Humperdinck, Ravel, Puccini, Dukas, Straus, Liszt, Michelangelo, Chopin, Marlene Dietrich, Duse, Gigli, Elgar, Beethovem, Verdi.

    Bulver Litton, Balzac, Shakespeare, Alexandre Dumas, Somerset Maugham, Conan Doyle, Sartre, Goethe. Morin, Jug, Swedenborg, Nietzche, Albert Schweitzer, Hanemann, Paracelso, Harvey Cushing, Pasteur, Leonardo Da Vinci, Marconi, Edison, Ford, Piccard, Sven hedin, Bidder (calculista notável). Sta. Tereza D’Avila e Sta Tereza de Lisieux, Yogananda.

    64 Exemplos de Mercúrio Depois do Sol:

    Adenauer, Marx, Robert Kennedy, Sadi Carnot, Jaime I, Henry IV, Hindenburg, Maria Antonieta, Maria Stuart, Princesa Margaret Rose, Cromwel, Pio IX, Pio XI, Gandhi, Robespierre, Franco, Richelieu, De Gaulle, Lincoln, Presidentes Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Castelo Branco, Médici; Tchaikowski, Vila Lobos, Breton, Pierne, Sibelius, Toulouse Lautrec, Picasso, Van Gog, Heine, Toscanini, Mozart, Hoffmann, Mascagni, Clark gable, Rodolfo Valentino, Edgar A.

    Pöe, Tolstoi, St. Yves D’Alveydre, Papus, Krishnamurti, Blavatski, Leibniz, Vivekananda, Thomas Mann, Steiner, Vitor Hugo, Zille, Dante, Schiller, Maupassant, Nostradamus, Rasputin, Kalanag, Hans C. Andersen, Mata Hari, Rockefeller Iº, Santos Dumont, Einstein, Freud, Morgan (banqueiro), Pres. Truman.

    Como podemos ver pelos 128 exemplos, nada nos autoriza a dizer que Mercúrio antes do Sol dá maiores dotes mentais; no máximo, o que podemos julgar é que cada caso possui tais ou mais atributos ou qualidades mentais.

    Mercúrio em conjunção interior ou inferior com o sol e exterior ou superior

    Quando o planeta interior passa entre o Sol e a Terra se diz que está em conjunção inferior em longitude com o Sol; dá-se a conjunção superior quando o Sol está entre o planeta e a Terra.

    Pesquisas modernas a respeito parecem confirmar a natureza harmoniosa da conjunção superior e a debilidade da conjunção inferior, cujos efeitos relataremos no capitulo sobre os Aspectos Interplanetários.

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    Máxima elongação dos planetas interiores

    A máxima elongação (ou separação angular) de Mercúrio em relação ao Sol é de mais ou menos 28° e somente observável na aurora ou no crepúsculo. No caso de Vênus, e de mais ou menos 47°.

    Os planetas interiores apresentam fases parecidas com as da Lua, e quando se encontram em conjunto inferior (ou entre a Terra e o Sol) nos apresentam o hemisfério obscuro, que corresponde à fase da Lua Nova; se está em conjunção superior, ou seja, quando o Sol se encontra entre o planeta e a Terra, o planeta interior nos apresenta todo o disco iluminado, que corresponde à Lua Cheia.

    Nas máximas elongações que a visual traçada desde a Terra é tangente às órbitas de Mercúrio e Vênus, a fase corresponde aos quartos crescente e minguante.

    Até hoje, estas condições, máxima elongação e quartos, não foram suficientemente estudadas para a interpretação astrológica, permanecendo como um campo inteiramente aberto para pesquisa.

    Cumpre-nos salientar que as conjunções inferiores sempre se dão com Mercúrio ou Vênus retrógrados o que é facilmente observado em qualquer boa efeméride; as conjunções superiores se dão somente com os planetas em movimento direto.

    Planetas Interiores

    Suponhamos que, num instante determinado Vênus se encontre em V, entre a Terra e o Sol, e sobre a reta TS, ou seja, que Vênus está em conjunção inferior.

    Ao cabo de um tempo t. muito pequeno, Vênus e a Terra ter-se-ão deslocados em sentido direto sobre suas órbitas, e ocuparão as posições V’ e T’ e de acordo com o enunciado acima, os planetas giram mais rápido quando se encontram no periélio, e neste exemplo, Vênus se acha perto do periélio, portanto com maior velocidade.

    Porém, sendo muito pequeno o espaço de tempo transcorrido desde a conjunção, os arcos TT’ e V V’ se afastam muito pouco das tangentes das órbitas nos pontos T e V, quer dizer, que podem assemelhar-se a duas retas paralelas.

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    Logo, uma paralela a TS, traçada pelo ponto T’, cortará o arco V V num ponto A situado entre V e V.

    Assim sendo a visual T’ V’, dirigida a Vênus desde o ponto T’, se encontra a direita da reta T’ A paralela a direção TS em que se via Vênus desde o ponto T.

    Destarte, a Terra ao transladar-se de T a T’, para um observador terrestre olhando Vênus, este planeta teve um movimento aparente da esquerda para a direita, ou seja, em movimento retrógrado.

    Porém, se num instante determinado, Vênus se encontrar em V1 sobre a prolongação TS, ou seja, em conjunção superior, depois de um tempo curto, Vênus e a Terra ocuparão as posições V’1 e T’, e a visual T’ V’ 1 se encontrará a esquerda de T’ A. Desta forma Vênus estará caminhando da direita para a esquerda do observador terrestre, ou seja, em sentido direto.

    V´1

    V1

    S

    V

    A

    T

    Novamente frisamos que os planetas interiores se movem em sentido direto quando estão em conjunção superior e em sentido retrógrado quando em conjunção inferior, e como suas velocidades aparentes não podem mudar de sentido sem se anular, estes planetas ficam estacionários neste instante.

    Planetas Exteriores

    Na figura abaixo, as circunferências de raios ST e SM representam as órbitas da Terra e de Marte que é um planeta exterior.

    Suponhamos que Marte se encontre no ponto M situado sobre a prolongação do raio vetor ST (oposição).

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    Depois do tempo t, Marte se encontra em M, e a Terra em T’, logo a paralela a TM, traçada pelo ponto T’, corta a órbita de Marte no ponto B, exterior ao arco MM’ e, para um observador terrestre, Marte se moveu da esquerda para a direita, ou seja, em sentido retrógrado.

    Pelo contrário, ao passar da posição M1 (conjunção), á posição M’1, Marte tem um movimento aparente em sentido direto.

    Assim, os planetas exteriores se movem em sentido direto, quando estão em conjunção e em sentido retrógrado quando em oposição, permanecendo estacionários num instante determinado do intervalo que transcorre entre uma conjunção e a oposição que lhe segue ou inversamente. Vide figura na página 101.

    Nas efemérides astronômicas para uso em astrologia, por ocasião da retrogradação de um planeta, encontramos na coluna um R maiúsculo que indica o dia que o astro começa a retrogradar. Quando termina o movimento retrógrado encontramos um D maiúsculo, que indica o dia que o planeta começa o movimento direto. Quando os planetas estão estacionários, encontramos um ST.

    Embora o movimento retrógrado seja somente aparente, tem um efeito real e efetivo no sentido astrológico, visto que o ângulo de incidência do raio planetário é verdadeiro e determinador de sua influência.

    Os planetas são focos que transmitem e intensificam as propriedades dos signos do zodíaco trópico ou intelectual, e também das estrelas fixas que compõem o zodíaco natural.

    Ascensões Retas, Longitudes, Latitudes e Declinações dos Planetas.

    Ascensão Reta: Distância medida ao longo do equador para Este, a partir do ponto vernal, é descrita também como distância ao longo do círculo de declinação. Mede-se em horas de Oh às 24 h.

    Longitude: A longitude celeste é a distância entre o ponto vernal (0º) e qualquer ponto no espaço, medido ao longo da eclíptica em graus.

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    Existe a longitude geocêntrica, que utiliza a terra como centro de observação, da qual se valem os astrólogos, pois para quem habita a Terra, ela é o centro da recepção, da incidência dos raios planetários. Na Marinha e na Aeronáutica também são utilizadas as longitudes geocêntricas, para fins de orientação da navegação. Mede-se em graus de 0º a 360º.

    E também a longitude Heliocêntrica que usa o Sol como centro de observação. De nada vale nos prognósticos, usar longitudes heliocêntricas, pois não estamos morando no Sol. Um astrólogo fazer uso dessas longitudes para seus prognósticos é mais do que absurdo. Seria o mesmo que um indivíduo que residisse na cidade de Ribeirão Preto, sabendo que chove em São Paulo (o centro do estado, a capital abrisse o guarda chuva em sua cidade, onde não estivesse chovendo). O

    Centro de recepção das influências atmosféricas para ele será sempre a cidade de Ribeirão Preto, a ser que o mesmo se mude para outra cidade, e nesse caso teria como centro de recepção, a nova localidade.

    Por causa disto, durante muito tempo a Astrologia foi atacada, afirmando certos astronômicos que esta ciência não poderia ser verdadeira por que acredita a Terra como centro do universo. Esta foi uma das maiores imiscibilidades, pois como todos os alunos podem comprovar, pelas lições anteriores, há muitos milênios antes de Copérnico expor sua teoria heliocêntrica, os antigos já haviam descoberto o mesmo. A Terra para nós Astrólogos é o centro de recepção dos influxos cósmicos, e ponto de partida para toda observação de incidência angular dos influxos cósmicos, visto que habitamos a Terra e não o Sol.

    L

    atitude : - Latitude celeste é à distância de um planeta, a norte ou Sul da eclíptica, medida em graus. Como o movimento do Sol em sua órbita forma a eclíptica. O Sol não pode ter nenhuma latitude. Os planetas visto terem suas órbitas incluídas sobre a eclíptica, num ângulo de maior ou menor obliquidade, cada planeta sem latitude (isto é quando estiver na eclíptica a 0°) vai aumentando de latitude gradualmente à medida que se aproxima da quadratura com seus nós.

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    De

    clinação : - É a maneira de assinalarmos a distância Norte ou Sul, a partir do Equador celeste. A declinação máxima que alcança o Sol dá-se por ocasião dos Solstícios, isto é quando o Sol cruza os trópicos a 0° de Câncer e 0° de Capricórnio e é de 23° 27’. Por ocasião dos equinócios, o Sol tem 0° de declinação, pois nessa época se encontra no ponto de interseção do equador com a eclíptica. A passagem do Sol pelos dois pontos solsticiais e pelos dois equinócios dá origem ao início das estações do ano – Primavera – Verão – Outono e Inverno. Não bastante, os planetas ao se encontrarem nos pontos equinociais – podem ter declinação. A Lua, Mercúrio e Marte chegam a alcançar 27° de declinação.

    Declinação

    Norte

    Declinação

    Sul

    No desenho anterior podemos perceber de maneira clara, a Ascensão reta, a longitude, a latitude, a declinação e as estações do ano.

    Classificação dos planetas

    PLANETAS PESSOAIS:

    O Referem se ao plano consciente; caracteriza a nossa maneira de ser a um nível mais pessoal. Eles são:

    o

    Sol, Lua Mercúrio, Vênus e Marte.

    PLANETAS SOCIAIS:

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    Volume III – Planetas, Asteroides e Transnetunianos

    o

    Referem se ao plano consciente e têm a ver com nossa integração e autodefesa numa comunidade. São:

    o

    Júpiter e Saturno.

    PLANETAS TRANSCEDENTES:

    O

    Referem se ao plano inconsciente e atuam como representantes de características aparentes em gerações:

    o

    Urano, Netuno e Plutão.

    PLANETAS TRANSNETUNIANOS

    Cintura de Kuiper

    Cintura de Kuiper

    A Cintura de Kuiper (Cinturão de Kuiper, no Brasil), também chamada Cintura de Edgeworth ou Cintura de Edgeworth-Kuiper, é uma área do sistema solar que se estende desde a órbita de Netuno (a 30 UA do Sol) até 50 UA do Sol.

    Desde a descoberta de 1992 QB1 - o primeiro objeto nesta região -, já foram catalogados mais de mil outros pequenos objetos transneptunianos. Acredita-se que nesta região existam mais de 100 mil pequenos corpos celestes.

    Destes, são conhecidos oito com diâmetro de quase ou mais de 1000 km inclusive um que é definitivamente maior que Plutão. (embora haja incertezas de 10-15%):

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    Curso Básico de Astrologia

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    Éris (~3000 Km)

    Plutão (2320 km)

    Caronte (1270 km)

    Orcus (1500 - 2600 km)

    Quaoar (1200 km)

    Ixion (1065 km)

    Varuna (900 km)

    2002 AW197 (890 km)

    Nuvem de Oort

    Imagem representando a Nuvem de Oort.

    A Nuvem de Oort foi proposta pelo astrônomo holandês Jan Hendrik Oort (1900-1992) em 1950 como explicação à existência dos cometas de longo período, tratando-se de uma vasta região que envolve o nosso Sistema solar a uma distância de 100.000 até 55.000 UA do Sol, sendo composta por poeira e 100.000.000.000 (est.) de núcleos cometários que, ocasionalmente, são lançados em direção ao Sol em virtude de alguma perturbação em sua órbita.

    Descrição

    Muito além da órbita de Plutão, a meio caminho da estrela mais próxima está o limite do Sistema Solar. Essa região, que se estende por cerca de três anos luz, ou seja, 30 trilhões de quilômetros do Sol não estão vazios. Ela contém 6

    trilhões de pedras de gelo de diversas dimensões e recebeu o nome de nuvem de Oort, em homenagem ao astrônomo holandês Jan Hendrik Oort (1900-1992).

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    Ele verificou que os cometas de longo período vinham de uma região situada de 20.000 a 100.000 UA do Sol e previu que o Sistema Solar era cercado por uma nuvem composta de bilhões de cometas. Até hoje ninguém viu a nuvem de Oort, essa gigantesca região esférica que abriga cometas e outros resíduos da nebulosa que deu origem ao Sistema Solar.

    Ninguém mediu seu tamanho, sua densidade ou contou o número de objetos que lá existam. Isso provavelmente não será feito num futuro próximo, pois os corpos se situam a distâncias muito grandes e são muito pequenos para serem detectados pelos instrumentos existentes. Mas os cientistas têm certeza que ela existe. Ela é totalmente diferente das outras regiões do Sistema Planetário que contém restos da nebulosa que deu origem ao Sistema Solar. Enquanto os corpos do anel de asteróides, situado entre Marte e Júpiter, e do cinturão de Kuiper, situado logo após a órbita de Netuno, estão confinados às proximidades do plano da Eclíptica, os da nuvem de Oort estão espalhados em todas as

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