A Origem Dos Signos
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A Origem Dos Signos - Moisés Fernandes
Curso Básico de Astrologia
Volume I
A Origem dos Signos
Autor: Moisés Rogério Fernandes
ISBN 643.806
RG 13.736.880
CPF 093.101.298-83
São Paulo – SP
2014
www.astrologia-esoterica.com.br
Dedico essa obra ao meu mestre e professor Hélio Amorim (in memorium)
que muito me ensinou não só o conhecimento astrológico, mas também uma
filosofia de vida. Foi ele quem me mostrou o caminho do conhecimento e da alta
espiritualidade, apontando a direção a seguir no conhecimento do verdadeiro
esoterismo. Agradeço a minha esposa Fernanda que muito me ajudou na realização
desse trabalho. Gostaria de dizer que a minha função nesse trabalho foi o de reunir
material ao longo dos anos e compilá-lo de uma maneira clara e concisa de
pensamento, levando ao aluno uma compreensão ampla da astrologia. Nessa obra
encontram-se material de vários livros do Hélio, apostilas de cursos, resumo de
livros e de aulas ministradas em meus cursos, inspiradas nos atendimentos ao
longo dos 30 anos como astrólogo. A todos o meu muito obrigado!
ÍNDICE
VOLUME I - SIGNOS .................................................................. 15
1º. Aula ........................................................................................ 15
Introdução à astrologia .............................................................. 15
I - Origem: ............................................................................... 15
Preliminares históricas ............................................................... 15
Prelúdio para uma História da Astrologia ...................................... 17
II – O Desenvolvimento da Ciência: ............................................. 20
GRÉCIA – 640 A.c.: ........................................................ 20
ÁRABES – 700 d.C.: ........................................................ 21
História da Astrologia e Fundamentos .......................................... 21
FRANÇA SÉC XIII ............................................................ 21
III – Função da Astrologia: ......................................................... 21
IV –Aplicações – Abordagem rápida ............................................. 21
A - Mapa Natal / Carta Natal / Mapa Astrológico: .......................... 21
B – Sinastria ou Meio-Ponto: ...................................................... 21
C – Derivação: .......................................................................... 22
D – Análise Vocacional: .............................................................. 22
E – Astrologia Mundial: .............................................................. 22
F – Previsões: ........................................................................... 22
G – Astrologia Eletiva: ............................................................... 22
V – Fundamentos Da Astrologia – O Que São: .............................. 22
Signos ..................................................................................... 22
Planetas: ................................................................................. 23
Casas: ..................................................................................... 23
As Possibilidades Da Astrologia Moderna ...................................... 23
Na Educação ............................................................................. 24
Na Vida Sentimental .................................................................. 24
No Comercio e Indústria ............................................................ 24
Na Guerra ................................................................................ 25
Na Medicina .............................................................................. 25
ASTRÔNOMOS ou ASTRÓLOGOS? ................................................ 26
Arquétipos de Jung .................................................................... 27
Um Zodíaco Primitivo ................................................................. 30
2º. Aula ........................................................................................ 32
Simbologia Astrológica I ............................................................. 34
Simbologia Astrológica II ........................................................... 68
O Zodíaco ................................................................................ 73
A MISSÃO DE RAMA .................................................................. 74
O ÊXODO E A CONQUISTA ......................................................... 79
O TESTAMENTO DO GRANDE ANCESTRAL .................................... 84
Etimologia ................................................................................ 88
Astrologia e Cosmo Gênese ........................................................ 92
Involução e Evolução ................................................................. 92
3º. Aula ...................................................................................... 100
Os Princípios de Hermes Trismegisto ......................................... 100
HERMES TRISMEGISTO – (THOT) .............................................. 100
Tipos De Gnosis ...................................................................... 100
O Livro Sagrado De Thot .......................................................... 109
Os Princípios Cósmicos............................................................. 113
Hermes Trismegisto. ................................................................ 115
Os Sete Princípios Herméticos ................................................... 117
Maurice Maeterlinck ...................................................... 124
Hermes .................................................................................. 136
Princípio de Correspondência .................................................... 137
Princípio da Vibração ............................................................... 138
Princípio da Polaridade ............................................................. 138
4º. Aula ...................................................................................... 140
Tattvas e Gunas ...................................................................... 140
A Origem do Universo .............................................................. 140
Os cinco Tattwas são: .............................................................. 141
Gunas: .................................................................................. 141
Os TATTVAS ........................................................................... 143
Tattvas em Shivaísmo ............................................................. 146
PURUSHA ............................................................................... 146
Prakrti ................................................................................... 148
Os 36 Tattwas ........................................................................ 150
Os cinco mahabhutas............................................................... 150
Os cinco Tanmatras - meios sutis das sensações ......................... 153
O ÉTER (AKASHA) ................................................................... 159
O AR (VAYU) .......................................................................... 159
O FOGO (TEJAS) ..................................................................... 161
A ÁGUA (APAS) ....................................................................... 164
A TERRA (PRITHIVI) ................................................................ 165
A GUNAS................................................................................ 166
Gandha - o meio de transporte para as sensações olfativas .......... 176
rasa - o meio de transporte para as sensações gustativas ............ 176
rūpa - o meio de transporte para as sensações visuais ................. 176
sparsa - o meio de transporte para as sensações de toque ........... 176
śabda - o meio de transporte para as sensações auditivas ............ 177
Os cinco karmendriyas - órgãos da ação .................................... 177
Payu - o órgão de excreção ...................................................... 177
Seu papel no despertar da Kundalini .......................................... 177
upastha - os órgãos sexuais ..................................................... 178
Diferenciação e complementaridade relacionada aos órgãos sexuais
178
Simbolismo do andrógino ......................................................... 178
Tântrico práticas relacionadas aos órgãos sexuais ....................... 179
Pada - o órgão de locomoção .................................................... 179
Anatomia sutil dos pés ............................................................. 179
Símbolo da força ..................................................................... 179
Símbolo da devoção ................................................................ 179
Símbolo da humildade ............................................................. 180
Símbolo da pureza .................................................................. 180
Sacrifício espiritual .................................................................. 180
Símbolo da dominação ............................................................. 180
Símbolo da transcendência ....................................................... 181
O pé em Hatha yoga ................................................................ 181
Pés posições em meditação ...................................................... 181
A meditação andando .............................................................. 182
Sagrado dança ........................................................................ 182
Pani - lado, o órgão de apreensão ............................................. 182
Anatomia sutil da mão ............................................................. 182
Correspondência dos cinco dedos com os cinco elementos ............ 182
Funções e símbolos da mão ...................................................... 183
Papel da mão em Hatha yoga ................................................... 184
VAK - o órgão da fala .............................................................. 184
Relação com outros tattvas ...................................................... 184
Boca e assimilação dos alimentos .............................................. 184
Articulação da fala ................................................................... 185
Fala como um poder criativo ..................................................... 185
Três vazios criativos ................................................................ 185
Níveis de discurso ................................................................... 186
Limitar o poder das palavras ..................................................... 187
Poder oculto da palavra ........................................................... 187
Palavra como um meio para a iniciação espiritual ........................ 188
Palavras em meditação ............................................................ 188
Os cinco jnanendriyas - órgãos dos sentidos ............................... 189
Antahkarana - o instrumento interior ......................................... 189
manas - a mente inferior.......................................................... 189
Ahamkâra - o ego empírico ...................................................... 190
buddhi - o intelecto ................................................................. 190
prakhti tattva ......................................................................... 191
Purusa ................................................................................... 192
Sáb kañcukas ......................................................................... 193
niyati - limitação espacial ......................................................... 195
Kāla - limitação no tempo ........................................................ 195
Raga - incompletude, a limitação do desejo ................................ 195
vidyā - a limitação do conhecimento .......................................... 196
Maya - a origem da ilusão e da dualidade ................................... 197
SUDDHA tattvas ...................................................................... 198
SUDDHA maya ........................................................................ 198
SUDDHA vidyā ........................................................................ 198
īśvara .................................................................................... 199
Sadasiva ................................................................................ 199
śakti ...................................................................................... 199
Śiva ...................................................................................... 200
Diferenças entre Sānkhya ........................................................ 200
5º. Aula ...................................................................................... 204
Tabela Periódica ...................................................................... 204
6º. Aula ...................................................................................... 205
Introdução À Astronomia.......................................................... 205
I - CONVENÇÕES: ........................................................ 205
Conceitos Preliminares Astronômicos ......................................... 215
Estrelas ................................................................................. 216
Planetas ................................................................................. 216
Cometas ................................................................................ 216
Satélites ................................................................................ 216
Nebulosas .............................................................................. 216
Livre-arbítrio, Determinismo e Leis Universais ............................ 217
Matéria .................................................................................. 220
Energia .................................................................................. 221
Espírito .................................................................................. 224
Livre-arbítrio, Determinismo e Leis Universais. ........................... 228
As Leis e Princípio ................................................................... 230
A Unidade .............................................................................. 230
Os Três Níveis......................................................................... 232
O Princípio e sua Manifestação .................................................. 235
O Porquê dos Símbolos ............................................................ 240
Como estudar um Arquétipo, um Planeta ................................... 242
Geometria da Astrologia ........................................................... 250
O Ponto ................................................................................. 250
A Linha .................................................................................. 252
O Círculo ................................................................................ 253
A Cruz ................................................................................... 253
A Hipérbole ............................................................................ 254
O Crescente ........................................................................... 254
Alfabeto Astrológico ................................................................. 256
I - Planetas ............................................................................ 257
II - Signos .............................................................................. 257
Simbolismo dos Signos (ABA) ........................................ 258
III – Casas ............................................................................. 260
IV – Elementos ....................................................................... 260
V – Dentro da classificação de signos, existem 3 tipos básicos de
comportamento ....................................................................................... 260
VI – Polaridade ....................................................................... 261
VII - Aspectos (P,Q,R,S,T,U,V,X,W,Y) ........................................ 261
Aspectos Maiores .................................................................... 261
Aspectos Menores ................................................................... 261
7º. Aula ...................................................................................... 262
A Esfera Celeste ...................................................................... 262
Coordenadas Terrestres e Celestes ............................................ 268
Máximos e Mínimos ................................................................. 269
Círculo Máximo ....................................................................... 269
Círculo Mínimo ou menor.......................................................... 269
Equador ................................................................................. 269
Meridianos & Hemisférios ......................................................... 270
Latitude ................................................................................. 270
Longitude ............................................................................... 270
Como Indicar um Ponto na Esfera ............................................. 271
Os quatro elementos dos antigos a química moderna................... 272
As qualidades Primitivas........................................................... 275
Quente / Seco / Frio / Úmido .................................................... 278
Qualidade Primitiva dos Elementos ............................................ 279
Os Elementos Fogo / Terra / Ar / Água ...................................... 282
As Quatro Funções e os Três Níveis ........................................... 285
Os Três Níveis......................................................................... 285
O Corpo ...................................................................... 285
A Alma ........................................................................ 285
O Espírito .................................................................... 286
As Quatro Funções .................................................................. 286
As ciências contemporâneas e os quatro elementos. .................... 287
1º Estrutura: Os elementos dos antigos. .................................... 287
2º Estrutura a físico-química .................................................... 288
8º. Aula ...................................................................................... 288
3º Estrutura: As quatro funções da psique. ................................ 288
Os tipos psicológicos segundo Jung. .......................................... 293
Tipo Pensamento .......................................................... 297
Tipo Sentimento ........................................................... 298
Tipo Sensação .............................................................. 300
Tipo Intuição ................................................................ 302
4ª estrutura: o cérebro ............................................................ 304
Os três níveis ......................................................................... 304
As quatro funções ................................................................... 305
9º. Aula ...................................................................................... 310
Trópicos ................................................................................. 310
Fusos Horários ........................................................................ 310
Tempo Médio: .............................................................. 313
Linha convencional da mudança de data .................................... 315
Diferença de hora entre dois lugares – Longitudes ....................... 316
Hora legal no Brasil ................................................................. 316
Os quatro temperamentos ........................................................ 317
Generalidades sobre os temperamentos ..................................... 322
a)Temperamento Bilioso ................................................ 322
b) Temperamento Nervoso ............................................ 323
c) Temperamento Linfático ............................................ 324
d) Temperamento Sangüíneo ......................................... 325
As Quatro Famílias de Pintores .................................................. 326
1ª) OS EXPRESSIONISTAS (fogo), quente e seco. ....................... 329
2º) OS CONCEPTISTAS (Terra), seco e frio. ................................ 330
3º) OS IMPRESSIONISTAS (úmido e frio), água .......................... 338
4º) OS SENSUALISTAS (ar), quente e úmido. ............................. 341
OS TIPOS MISTOS NA PINTURA ................................................ 345
A) OS SENSUALISTAS (ar) ....................................................... 346
B) OS EXPRESSIONISTAS (fogo) ............................................... 349
C) OS CONCEPTISTAS (Terra) .................................................. 349
D) OS INTIMISTAS (água). ....................................................... 349
AS RELAÇÕES ASTROLÓGICAS ................................................. 352
OS DEZ TIPOS PLANETÁRIOS ................................................... 358
OS DOZE SIGNOS ZODIACAIS .................................................. 358
OS PINTORES E AS ESTAÇÕES DO ANO ..................................... 358
Os Três Modos de Ação ............................................................ 359
Os modos de ação no ciclo das estações .................................... 366
Signos Cardinais ..................................................................... 366
Signos Fixos ........................................................................... 368
Signos Mutáveis ...................................................................... 373
Polaridades ............................................................................ 378
10º. Aula ...................................................................................... 379
Psicologia das quatro estações .................................................. 379
Primavera: .................................................................. 379
Verão:......................................................................... 379
Outono: ...................................................................... 379
Inverno: ...................................................................... 380
Os Signos e as Etapas da Vida Humana ..................................... 381
O ciclo anual das estações ............................................. 381
O Zodíaco e as Quatro Estações ................................................ 383
Dignidades e debilidades do Sol ................................................ 405
SIGNOS ................................................................................. 406
Classificação De Signos ................................................. 406
As triplicidades de Fogo, Terra, Ar e Água .................................. 407
Signos do Fogo: A E I ................................................................ 407
Signos do Ar: C G K ................................................................... 407
Signos da Água: D H L ............................................................... 408
Signos da Terra: B F J ............................................................... 408
As cruzes: Cardinais, Fixas, Mutáveis. ........................................ 409
Ímpar, Par, Positivo, Negativo e graus ....................................... 410
11º. Aula ...................................................................................... 412
Meridianos Celestes ................................................................. 412
Eclíptica via Solis, o caminho do Sol .......................................... 412
Obliqüidade da Eclíptica ........................................................... 412
Pontos Equinociais ................................................................... 412
Linha dos Equinócios ............................................................... 412
Linha dos Solstícios ................................................................. 412
Sistemas de Coordenadas ........................................................ 413
Coordenadas Astronômicas....................................................... 415
O Sistema Horizontal ............................................................... 417
O Sistema Equatorial Celeste .................................................... 418
Sistema Equatorial Horário ....................................................... 419
Tempo Sideral ........................................................................ 420
Movimento Diurno dos Astros ................................................... 422
Passagem Meridiana de um Astro ................................... 422
Estrelas Circumpolares............................................................. 423
O Ciclo Anual das Estações e os Signos Zodiacais ........................ 425
Áries...................................................................................... 425
Touro .................................................................................... 430
Gêmeos ................................................................................. 433
Câncer ................................................................................... 435
Leão ...................................................................................... 436
Virgo ..................................................................................... 438
Libra ...................................................................................... 440
Escorpião ............................................................................... 442
Sagitário ................................................................................ 445
Capricórnio ............................................................................. 447
Aquário .................................................................................. 451
Peixes .................................................................................... 455
12º. Aula ...................................................................................... 459
Tempo Sideral ........................................................................ 459
Hora Local .............................................................................. 461
Como Transformar Hora Legal Em Hora Local ............................. 461
Horário de Verão ..................................................................... 463
Medida Do Tempo ................................................................... 464
Classificação dos signos ........................................................... 467
Divisão Binária Do Zodíaco ....................................................... 469
Divisão Ternária Do Zodíaco ..................................................... 470
Divisão Quartenária Do Zodíaco ................................................ 471
Demais Divisões Zodiacais........................................................ 472
Signos De Longa Ascensão Para ..................................... 474
Signos De Curta Ascensão Para ...................................... 474
Signos Solstíciais .......................................................... 474
Signos Imperfeitos: Leão, Escorpião e Peixes, pois quando
estão mal colocados no ascendente geram imperfeições físicas.
475
13º. Aula ...................................................................................... 476
Os Signos ............................................................................... 476
Áries A ................................................................................... 476
TOURO – B .............................................................................. 478
GÊMEOS - C ............................................................................ 480
14º. Aula ...................................................................................... 484
CÂNCER – D ............................................................................ 484
LEÃO – E ................................................................................ 486
VIRGEM – F ............................................................................ 490
LIBRA - G ............................................................................... 492
ESCORPIÃO – H ....................................................................... 496
15º. Aula ...................................................................................... 500
SAGITÁRIO – I ........................................................................ 500
CAPRICÓRNIO –J ..................................................................... 502
AQUÁRIO - K............................................................................ 505
PEIXES - L ............................................................................... 508
16º. Aula ...................................................................................... 512
CALENDÁRIOS ........................................................................ 512
Calendário Egípcio ................................................................... 513
Calendário Grego Antigo .......................................................... 514
Calendário Israelita ................................................................. 514
Calendário muçulmano ............................................................ 515
Calendário hindu ..................................................................... 515
Calendário chinês .................................................................... 515
Calendário romano .................................................................. 515
Calendário Juliano ................................................................... 516
Calendário Gregoriano ............................................................. 519
17º. Aula ...................................................................................... 526
CRONOLOGIA ......................................................................... 526
O Zodíaco .............................................................................. 527
Signos do Zodíaco ................................................................... 528
Zodíaco Simbólico ou Intelectual ............................................... 529
ZODÍACO NATURAL ................................................................. 533
PRECESSÃO DOS EQUINÓCIOS ................................................. 534
18º. Aula ...................................................................................... 536
Os 6 eixos .............................................................................. 536
EIXO ÁRIES - LIBRA ................................................................ 536
O EIXO TOURO ESCORPIÃO ...................................................... 555
O EIXO GÊMEOS-SAGITÁRIO .................................................... 581
19º. Aula ...................................................................................... 596
EIXO CÂNCER-CAPRICÓRNIO .................................................... 596
O EIXO LEÃO-AQUÁRIO ........................................................... 603
O EIXO VIRGO-PEIXES............................................................. 608
OS SIGNOS SIMBOLIZANDO OS DONS DO ESPÍRITO .................. 615
20º. Aula ...................................................................................... 618
Variação da Obliqüidade ........................................................... 618
Nutação ................................................................................. 618
Giro da Linha das Apsides ........................................................ 618
Precessão do Eixo da Terra ....................................................... 619
Dia de Brahma ........................................................................ 627
Dia de Brama ......................................................................... 630
Mahamanvantara .................................................................... 632
Cálculo da duração do Mahamanvantara .................................... 632
Cálculo da duração do Mahapralaya ........................................... 633
A subdivisão do Manvántara ..................................................... 634
A duração do Manvántara
e seus Yugas
................................ 635
AS GRANDES ERAS CÓSMICAS ................................................. 647
Era de Libra ............................................................................ 651
Era de Virgo ........................................................................... 651
Paleolítico .............................................................................. 652
Era de Leo .............................................................................. 655
Eventos ................................................................................. 655
Invenções e descobertas .......................................................... 655
Era de Câncer ......................................................................... 660
Origens (7000 - 5500 a.C.) ...................................................... 660
Era de Gêmeos ....................................................................... 667
Escrita (3500-1500 a.C.) ............................................... 667
Sumérios e Semitas ...................................................... 669
Urbanização ................................................................. 669
Era de Touro .......................................................................... 673
O mundo dos Mortos ..................................................... 673
Metalurgia ................................................................... 673
Era de Áries ............................................................................ 675
Era de Pisces .......................................................................... 676
Era de Aquário ........................................................................ 679
AYANAMSA
.......................................................................... 681
REGÊNCIA GEOGRÁFICA .......................................................... 684
Referencias bibliográficas ......................................................... 692
VOLUME I - SIGNOS
1º.
Aula
Introdução à astrologia
I - Origem:
A origem da Astrologia, assim como a de todas as ciências ocultas, é
discutível. Em primeiro lugar porque é uma ciência muito antiga, em segundo lugar,
porque na Idade Média a Igreja Católica queimou pessoas e livros como sendo
profanos, e o que sobrou, não dá uma idéia muito real da data em que tudo
começou.
De qualquer forma, existem três teorias a respeito da origem da Astrologia,
que são:
Antes dos Sumérios: aproximadamente 28.000a.C. – Esta teoria é a mais
remota, não só pela distância de tempo que nos separa, como também porque
não se acredita que o tipo de vida existente na Terra, mesmo que humanos,
pudesse ter utilizado os conhecimentos astrológicos de modo, a saber, o que
estava fazendo.
Com os Egípcios: aproximadamente 4.200a.C. – Esta, entre outras teorias é a
mais aceita, em vista de pesquisadores terem encontrado nas Tumbas dos
Faraós símbolos com referencia à Astrologia; também pelo fato de adorarem o
Deus SOL
, atitude típica do início da aplicação dos conhecimentos
astrológicos; e, por fim, parece que os egípcios foram um povo dotado de raros
conhecimentos, conhecimentos estes que até hoje nossas mais adiantadas
ciências, apesar dos esforços, não conseguiu explicar.
Com os Sumérios: aproximadamente 4.000a.C. – pouco se tem conhecido da
utilização da Astrologia pelos Sumérios. O que se sabe é que foram encontrados
também símbolos e objetos que poderiam ser relacionados com planetas e
signos, mas principalmente com os luminares Sol e Lua.
Preliminares históricas
Há séculos as estrelas contemplam os homens das alturas do firmamento,
como vigias iluminadas pelas eternas fontes de seu destino; é da mesma forma em
que naquele dia recebeu de seu Criador os olhos para poder contemplá-las, o
homem eleva tuas vistas até elas, apesar desta visão embargar-lhe as profundezas
da alma. Nem os descobrimentos da ciência, que aspira criar em laboratórios,
homens artificiais, nem a técnica que perturba a paz terrena, nem a indiferença dos
incultos, nem as criticas dos séculos conseguiram, e tampouco conseguirão
dissuadir o homem desta visão inegável do mundo, como jamais ele, homem,
desistira de buscar nela a origem do teu ser.
Eis porque o homem da Antigüidade, entre temeroso e admirado, iniciou a
adoração aos astros (astrolatria), e em conseqüência da observação direta,
constatou que alguns se distinguiam dos outros por terem movimento (isto visto
por observação visual). Daí a primeira observação de que alguns eram fixos e
outros errantes ou móveis (estrelas e planetas). Certamente foi nesta ocasião que
se firmou a crença do papel decisivo que os astros desempenham na vida humana,
isto porque os observadores mais perspicazes, depois de longos anos, notaram que
certas posições astrais se repetiam simultaneamente com acontecimentos
mundanos, como já haviam observado no passado. Eis porque, Astrologia, como
todas as demais ciências, passou de inicio por aquele processo de misto de
religiosidade e ciência. Mais uma vez se prova que o homem, diante do
desconhecido, se prosterna em atitude de adoração ou foge desabaladamente. E
somente com a maturidade que ele estuda a fenomenologia e suas leis regentes.
Graças a um processo depurativo natural, com o passar do tempo, o sentimento
místico se converte num elemento cientifico consciente. É em suma, o processo de
transformação que traça sua rota do CRER ao SABER.
O fato de se reconhecer essa remotíssima origem não implica, porém, como
querem alguns afoitos, implicitamente na idéia de que a astrologia é oriunda de
misticismo sem base, desviada da realidade e nascida do atraso e da superstição.
Ao que parece cada povo que a conheceu deu-lhe caminhos mais ou menos
científicos, auferindo daí, segundo os métodos aplicados, maior ou menor
vantagens. Modernamente busca-se, através de outros nomes subsidiários mais
adequados, demonstrarem que pouco ou quase nada daquela astrologia permanece
nos dias de hoje; cosmobiologia (ciência empírica, estritamente indutiva, que extrai
as leis de procedimentos experimentais destinados a buscar as posições
astronômicas comuns a um conjunto de dados psicológicos. Por exemplo: aptidão
para a medicina); cosmopatologia (estuda as enfermidades que o nato pode sofrer
em sua existência, conforme a correspondência astronômica); psicologia astral ou
caracterológica, ou seja, dissecação do caráter individual através de
correspondências astronômicas universais, e outras divisões que são designativas
de trabalhos astrológicos modernos.
A antiga astrologia, especialmente a dos caldeus, tinha um caráter
puramente profético. Era um conhecimento baseado nos resultados da
contemplação direta dos astros e seus movimentos. O fator principal da Astrologia
caldáica era a Intuição. Servia aos reis, dentro de uma filosofia religiosa que muitas
vezes era destinada a garantir, através do misticismo, a posição dos monarcas.
Era praticado exclusivamente pelos sacerdotes, que costumavam interpretar
os fenômenos celestes com fins político e de dominação religiosa, o que implicava
numa certa adaptação
da interpretação. O pensamento religioso é tão marcante
no inconsciente coletivo, que até mesmo nos dias de hoje encontram-se pessoas
que se escandalizam diante do fato de um astrólogo se profissionalizar ou dedicar-
se à pesquisa científica, desconhecendo evidentemente que essa fobia está
enraizada no pensamento arcaico. É importante salientar que tanto os caldeus
como os povos primitivos, devido ao caráter religioso que reputavam a astrologia,
ignoravam as provas estatísticas de que hoje nos valemos, graças às facilidades de
comunicação internacionais.
Prelúdio para uma História da Astrologia
A história da astrologia é a história das sucessivas transformações da atitude
do ser humano ante a natureza, a natureza externa, percebida pelas impressões
dos sentidos, bem como a natureza interna ou humana
, a soma total daqueles
fenômenos fisiológicos e psicológicos que de algum modo a pessoa chama de seus
dizendo meu
corpo, minha
alma, minha
mente.
O que hoje normalmente chamamos de astrologia é o resultado de uma fase
específica desse relacionamento entre o ego consciente do homem e a natureza.
Essa fase pode ter durado centenas e milênios de anos, embora precedida por
outras fases de significado talvez maior. A humanidade está modificando sua visão
da natureza externa de modo radical – haja vista os novos conceitos da ciência
moderna relativa a espaço, tempo, matéria e universo. A perspectiva psicológica
está sendo transformada de modo igualmente fundamental. O ser humano está
indo de encontro à vida
, interior e exterior, a partir de novas bases. A astrologia
reflete a qualidade desse encontro, interpreta-o em funções de comportamento
real, dá significado a esse encontro de um modo fundamental e também muito
prático. A astrologia é a indicação mais significativa da filosofia prática de vida
humana. A filosofia se especula sobre a vida e o homem. Mas a astrologia, em
qualquer época, caracteriza, direta ou indiretamente, a qualidade mais profunda da
resposta real do ser humano à vida.
Filosofias sucederam filosofias. Do mesmo modo, a astrologia legada para
nós pelo século XIX foi apenas uma das muitas astrologias que a humanidade
projetou a partir de sua necessidade de uma compreensão prática da vida e
ajustamento a ela. Além disso, tal como muitos tipos de filosofias sempre existiram
simultaneamente, no esforço do homem para interpretar a realidade em vários
níveis de pensamento e percepção intuitiva, também a astrologia em qualquer
período – em qualquer fase dos tempos históricos – foi dividida em sistemas mais
esotéricos e mais exotéricos. Esta divisão, entretanto, não deve nos cegar diante do
fato de ambos representarem apenas duas formas de expressão, em qualquer
tempo, da tônica de uma época. É mais importante saber qual é a tônica do que
descobrir se é exotérica ou esotérica sua expressão.
A astrologia em voga hoje se originou quase totalmente no trabalho do
astrólogo alexandrino Claudius Ptolomeu: Tetrabiblos (ou Quatro livros sobre a
influência das estrelas). De acordo com Temple Hungad: "Ptolomeu nasceu no
século I d.C., em Pelusium, Egito. Elas reuniram as observações escritas legadas
pelos estudiosos que o antecederam, enriqueceu e aumentou estes escritos após
muitos anos de pesquisa pessoal. Esses fatos estão demonstrados em sua Grande
Construção, treze livros que contêm a soma total do conhecimento a respeito dos
fenômenos do mundo e do universo em geral. Esse foi o primeiro documento
completo e abrangente sobre a economia do mundo, e as idéias nele demonstradas
muitas vezes são chamados sistemas ptolomaíco . Assim como a Grande construção
continha o conhecimento geográfico e astronômico, o Tetrabiblos de Ptolomeu
abarcava o conhecimento astrológico a ser adquirido, e, apesar de ter sido escrito
na Ásia durante o século I d.C., esse trabalho veio a ser a pedra fundamental da
astrologia na Europa depois que a luz intelectual começou a surgir ali".
Mais adiante voltaremos ao assunto da astrologia medieval na Europa, que
em alguns de seus aspectos tem profundidades maiores do que a derivada de
Ptolomeu; mas nossa primeira tarefa é compreender a posição ocupada por esse
escritor. Para fazer isso, precisamos ampliar nossa indagação e observar que em
certos períodos da história mundial ocorrem grandes mudanças, que transformam a
própria essência da civilização. Podemos chamá-las "eras da escuridão". São
períodos de transição que separam duas eras. É interessante perceber que no início
desses períodos, antes que a era da escuridão se instale verdadeiramente, sempre
aparecem homens que, por assim dizer, agregam e focalizam o conhecimento do
ciclo, então em seu final, em escritos (ou monumentos) que virão a ser a própria
semente e fundamento da cultura que surge depois, à medida que a era da
escuridão é iluminada por uma nova vitalidade mental-espiritual.
Esses homens tornam-se então os canais através dos quais o velho é
transmitido ao novo. Seus trabalhos contêm tudo o que o novo provavelmente virá,
a saber, do velho, o que – e isto é importante – não significa, entretanto, a
sabedoria total do velho, nem mesmo o melhor do velho, mas apenas o que o novo
será capaz de assimilar do velho. Há muitos exemplos. Confúcio é o exemplo típico,
resumindo a China arcaica como ele o fez. A China arcaica é conhecida quase que
exclusivamente por meio daquilo que Confúcio dela preservou. Mas não nos
esqueçamos, é a China arcaica tal como Confúcio a compreendeu. De modo
semelhante, sabe-se muito pouco a respeito das idéias musicais de Pitágoras,
exceto por aquilo que nos foi transmitido por seu seguidor distante, Boetius, no
último Império Romano. Por muito tempo, Platão e Aristóteles significavam, para a
Europa, a totalidade do conhecimento grego. Os cabalistas dos séculos VII e IX nos
legaram aquilo que sabiam e entendiam do antigo conhecimento dos mistérios
hebraicos, como a cabala. Em todos os casos conhecemos a sabedoria e a filosofia
de vidas arcaicas apenas através das mentes dos homens que, sendo os produtos
finais de uma civilização, necessariamente haviam perdido o sentimento do que
essa filosofia de vida e sabedoria prática significavam para aqueles que haviam sido
os originadores daquela civilização.
Não é nossa proposta discutir esses assuntos extensamente, mesmo assim a
percepção dos fatos acima é imperativa para qualquer pessoa que deseje
compreender o significado vital da astrologia. Pois somente assim será possível
evitar o trágico erro de acreditar que a astrologia apresentada à Europa por um
intelectual alexandrino fosse a astrologia que mediu o próprio pulso da humanidade
antiga. A astrologia ptolomaica é o produto final da cultura do leste mediterrâneo e
grega, e só pode ser entendida em função do intelectualismo dessa cultura. Esse
intelectualismo moldou a mente européia em quase todos os seus aspectos.
Aristotelismo e ptolomaísmo são os resultados dessa era grega após ela ter perdido
o contato vivencial com a tradição espiritual do período órfico e mesmo da filosofia
de Pitágoras e depois que ela se distanciou do solo de onde o homem arcaico
retirava poder e sabedoria instintiva. Se quisermos entender a essência viva da
astrologia, precisamos esquecer Ptolomeu e o tipo de astrologia medieval da qual a
astrologia de hoje deriva em sua maior parte e penetrar as profundezas vitais
terrenas da humanidade arcaica.
Recentemente encontramos uma série marcante de artigos de R. Berthelot,
Lástro-biologie et la pensée de lÁsie na Revue de metaphysique et morale, 1932-
33, que representa o melhor, se não o único, estudo já feito sobre as origens vitais
da astrologia, pois não é elaborado a partir da visão do astrólogo, mas a partir do
desenvolvimento da civilização e das atitudes humanas diante da vida em geral. Daí
seu grande significado, pois é absolutamente inútil tentar perceber o significado da
astrologia antiga a não ser que ela seja colocada no próprio centro da cultura dos
tempos. As assim chamadas Histórias da Astrologia
que hoje encontramos
impressas são um tanto inúteis, na verdade muito enganosas. Elas enumeram
alguns fatos e nomes desconexos, sem fornecer uma idéia da realidade vivencial da
astrologia. Não é então motivo de espanto que a pessoa culta de hoje se retraia e
resista a considerar seriamente uma pseudociência desse tipo!
Aquilo que o astrólogo comum oferece à geração atual está distante de
alcançar o nível mental do pensador inteligente; pior, muitas vezes é
decididamente nefasto e psicologicamente desintegrante. No entanto, pode-se dizer
que a astrologia viva de todos os tempos tem uma nota básica: integração. E
podemos afirmar que uma astrologia que não leve ao homem uma mensagem de
integração é uma adulteração e uma perversão da verdadeira astrologia. ( Dane
Rudhyar, Astrologia da Personalidade).
II – O Desenvolvimento da Ciência:
Inicialmente, a Astrologia funcionava de forma empírica, pela observação
dos planetas a olho nu e a aplicação e relação do que viam com a vida cotidiana.
Sabe-se que os povos antigos conheciam os planetas até Saturno, e que podiam
visualizar até ele sem a ajuda de instrumentos.
Deste tipo de aplicação nasceu à chamada Astrologia Natural, porque o Sol
era utilizado pelos agricultores para verificação de épocas de plantio, de colheita ou
de seca, e a Lua era utilizada, principalmente pelos nômades, nos ciclos de
procriação e reprodução de seus animais, base de sua subsistência.
GRÉCIA – 640 A.c.:
Aristarco - Foi quem posteriormente apoiado por Copérnico, iniciou a
era do Heliocentrismo, ou seja, a teoria de que a Terra gira em torno
do Sol, e não o contrário, como se acreditava até então.
Aristóteles – Desenvolveu a teoria dos quatro elementos
fundamentais (FOGO, ÁGUA, AR e TERRA), e a relacionou com os
tipos de comportamento dos seres humanos.
Hiparco – Descobriu o momento de Precessão dos Equinócios,
movimento da Terra que dá origem às eras.
ÁRABES – 700 d.C.:
O povo árabe, se bem que não contribuíram de forma decisiva para o
progresso da Astrologia, teve um papel decisivo em sua história, salvando no
período Medieval os conhecimentos que havia então, quando traduziram para sua
língua a literatura que havia na época. Com sua tradição pouco ligada ao
Catolicismo Ortodoxo, conseguiram, se não melhorar, guardar o que havia.
História da Astrologia e Fundamentos
FRANÇA SÉC XIII
O Papa Inocêncio III decreta a divisão oficial da ciência em Ciência Sagrada
e Ciência Profana, ficando a Astrologia e outras ciências afins na segunda divisão.
Com a Santa Inquisição, muitos filósofos, magos, astrólogos e uma grande parte da
literatura relativa a estes assuntos, foram queimados em nome de Deus
. Os
conhecimentos que havia e as pessoas que os detinham, passaram então a serem
transmitidos por tradição, numa linguagem conhecida como hermetismo.
III – Função da Astrologia:
Está voltado, principalmente, para o auto-conhecimento da pessoa. A
Astrologia tem condição de explicar ao indivíduo não só sua função na Terra, mas
também através de símbolos específicos, fazer a ligação entre esta vida e vidas
passadas, com a finalidade de que a pessoa entenda o porque de determinadas
características que tem e o quanto estas influenciam bem ou mal sua vida atual.
IV –Aplicações – Abordagem rápida
A - Mapa Natal / Carta Natal / Mapa Astrológico:
É o mapa básico da personalidade e características da pessoa, pelo o qual
ela irá levar consigo em toda uma vida. É através desse mapa que derivam a
maioria dos demais mapas.
B – Sinastria ou Meio-Ponto:
É o Mapa que se faz para um casal ou mais de duas pessoas. Enquanto a
carta natal vai-se voltar para o indivíduo, a Sinastria está voltada para a somatória
das características das pessoas envolvidas; neste caso, o que se costuma levar em
consideração para a pessoa passará a valer para o relacionamento, uma sociedade
ou qualquer tipo de associação. É necessário um Mapa Astral de todas as pessoas
envolvidas para o levantamento da Sinastria.
C – Derivação:
É um mapa derivado da carta natal onde ao invés de se tomar como inicio a
casa I, roda-se o mapa até a casa que se refere ao assunto que se está querendo
verificar com maior profundidade. Esse tipo de trabalho permite ao astrólogo
conhecer maiores detalhes de uma área específica da vida da pessoa.
D – Análise Vocacional:
É um tipo de derivação colocando-se a casa X como início, por que esta casa
está relacionada à profissão. Torna-se necessária a verificação da casa natal, pois a
pessoa só poderá desenvolver o que diz a análise vocacional de sua carta natal lhe
der condições para isso.
E – Astrologia Mundial:
É o mapa Astrológico feito para países.
F – Previsões:
É o mapa da pessoa voltado para seu futuro. Veremos que depende da carta
Natal por que as previsões só têm força para acontecer se na carta natal estiver
algum tipo de tendência para o fato.
G – Astrologia Eletiva:
É um tipo de previsão, porém ao contrário. Na previsão trabalha-se a partir
de uma data e horários estabelecidos, enquanto na astrologia eletiva o que se
pretende verificar é uma data e horários propícios para a realização de algum
evento de grande importância para a pessoa.
V – Fundamentos Da Astrologia – O Que São:
Signos
Temos 12 signos no zodíaco, cada um com 30º, por que a circunferência tem
360 o no total, que divididos por 12 resulta em 30 o.
Os signos são arquétipos de comportamento em potencial, isto é, tem suas
características que variam de uma pessoa para a outra em função dos outros
elementos e levados em consideração na analise de uma pessoa e que, podem ou
não ser realizadas, pois a ausência de planetas para energizar um signo pode
deixá-lo a nível potencial.
Como todo arquétipo, os signos possuem características positivas e
negativas que se complementam, portanto, não existe um signo menor que o outro
Planetas:
Temos oito planetas e dois luminares (Sol e Lua), que giram em órbitas
estabelecidas e geram forças eletromagnéticas, atingindo todos os corpos que estão
ao redor e, conseqüentemente o ser humano que vive na Terra e que tem seu
campo magnético afetado por outros planetas.
Na astrologia, a função dos luminares e planetas é energizar as
características dos signos, dinamizar o arquétipo para que possa haver tais
características na realidade.
As interações entre as energias dos planetas são chamadas de Aspectos.
Casas:
São divisões dentro da circunferência do Mapa astral, totalizando 12,
contadas a partir do Ascendente.
São símbolos, por que não existem na realidade, criados pelo homem para
facilitar a verificação da atuação da pessoa e de suas energias em cada da vida do
ser humano.
As Possibilidades Da Astrologia Moderna
A moderna astrologia ou a Cosmo-psicologia tem o indiscutível direito de
orgulhar-se de haver ajudado milhares de pessoas em momentos dos mais críticos.
E isto graças a excelentes estatísticas organizadas pelos grandes centros de
pesquisas mundiais. Para se fazer uma idéia bastaria citar que para o
aperfeiçoamento interpretativo de uma determinada indicação astrológicas são
necessárias, sem exagero, cerca de 500 observações meticulosas. Por exemplo, as
estatísticas de Sementowsky Kurilo (professor de história de Roma) são o resultado
de 2,500 observações feitas na Rússia, Alemanha, e Itália. Os centros de pesquisas
astrológicas Americanas e Européias, diuturnamente buscam, para aperfeiçoar e
determinar novas indicações, dentro evidentemente da vida moderna.
E todo esse morigerar incessante em que resulta, é claro em benefícios
incontáveis para aqueles que queiram usufruir, indústrias, organizações comerciais,
banqueiros, enfim, todos aqueles que desejam gozar dos benefícios e das
facilidades propiciadas por essa excelente ciência.
Nos EUA é normal um homem de negócios recorrerem a Astrologia, no Brasil
esta procura está cada vez maior. Vejamos sua utilidade na vida moderna:
Na Educação
Sentimos que hoje o mundo quer explodir por si só. Os jovens não se
ajustam, rebelam-se contra as autoridades, e principalmente contra os pais. Pela
psicologia sabemos que esse desajuste é uma necessidade que eles ainda não
sabem definir, mas que em uma analise mais profunda nós podemos determinar
que se trata de um desequilíbrio entre a personalidade e a individualidade. E como
ocorrem esses desequilíbrios? Quando você insistir para que seu filho seja médico
ou advogado, você pode estar iniciando um serio desequilíbrio psicológico em seu
filho. As maneiras são múltiplas e variadas, mas sempre desencadeiam aquele
negativismo, que se vê posteriormente na explosão do jovem por algo que ele não
entende ou não define. Pela Cosmo-psicologia podemos verificar desde a mais tenra
idade, se desejar, quais são as indicações do caráter, quais as condições
necessárias para satisfazer o eu
do indivíduo. E nisso tem – se de marcar um
ponto a favor da Astrologia cientifica que supera qualquer outra, pois praticamente
prevê
as intenções do caráter (no caso de uma criança), e neste caso não há
qualquer possibilidade de um teste vocacional para profissão.
Na Vida Sentimental
Já dissemos que a Cosmo-psicologia pode dissecar o caráter em todos os
sentidos. Salta aos olhos tudo o que esta ciência pode fazer e esta fazendo por
milhares de pessoas, a nosso favor. Podem ser determinados todos os pontos,
superáveis ou não, particularidades que na maioria das vezes os próprios nubentes
não se enxergam. Imaginem o valor da possibilidade de evitar conflitos que
destroem milhares de casamentos. Nas relações podemos selecionar amigos,
estabelecendo uma política de vida menos desastrosa com relação às amizades.
No Comercio e Indústria
Observamos que todo o tipo de comércio sofre períodos de sucesso e outros
de retração que aparentam até um total declínio. Mas isso é muito natural, mesmo
porque o próprio ser humano no seu modus vivendi
passa por esses altos e
baixos (lei do ritmo). Isto é da vida. A cosmo-psicologia também determina essas
variações, localizando tanto as épocas passadas como futuras. E como faz também
nas passadas, prova, indubitavelmente, seu valor, pois as vantagens de se saber o
livre trânsito
podem acarretar lucros incontáveis.
Na Guerra
No Brasil, onde a Astrologia moderna ainda não é muito conhecida, podemos
sem maior compromisso, ao menos citar fatos certos do mundo moderno. Por
exemplo, na guerra dos 6 dias entre Israel e o Mundo Árabe. Dirá o leitor que é
pura coincidência, mas o fato é que Israel somente tomou a iniciativa do combate,
quando as posições planetárias lhes favoreciam e indicavam perigo total para a
aviação Árabe. Resultado: Israel destruiu completamente a Força aérea Árabe, em
poucas horas, avançou sem muita resistência e fez a tomada de territórios. Teriam
eles observado pela Astrologia? Foi coincidência? Não responderemos, pois temos
observado diversas coincidências
em suas relações de paz ou guerra. Mas
podemos citar, e isto foi admitido publicamente pela Inglaterra e é notório. Na
segunda Grande Guerra, Hitler estava empregando uma equipe de Astrólogos e
levava uma tremenda vantagem entre seus inimigos. O governo de sua Majestade
então empregou um conhecido astrólogo húngaro Luís de Wohl, para saber quais
suas fraquezas. Desde então se anulou a vantagem Nazista e a guerra tomou outro
rumo.
Na Medicina
É mais um extraordinário campo de pesquisa que permanece a desafiar a
astúcia de tantos quantos homens de espírito esteja a investigar a Natureza. Hoje
em dia, já encontramos médicos que procuram a Astrologia para informações -
Complementares ao exercício de sua profissão. No estágio em que se encontra a
Cosmo psicologia, já é motivo de satisfação saber que alguns poucos facultativos se
utilizam o tremendo campo de ação astrológico. Hoje em dia temos até cursos
especializados para médicos e, portanto, é lícito prever-se um surto de
desenvolvimento nesse setor. Mas é incrível que ainda a generalidade das pessoas
se negue a, ao menos, ouvir uma explicação e demonstração das possibilidades da
Cosmo-psicologia na vida moderna. E note que dizemos demonstração que
evidencia não ser algo difuso ou metafísico, mas sim uma apresentação palpável,
material. Mas tudo indica que certos indivíduos se condicionam de tal forma a certo
conhecimento padronizado, que seus espíritos ficam tolhidos à análise de tal
maneira que os torna impermeáveis a qualquer outro conhecimento que não seja
aquele tido como padrão. Se bem que esse estado de espírito
não seja privilégio
de nossa época, mas ainda causa espécies esse trogloditismo – intelectual que
ainda grassa o espírito humano, particularmente na era espacial, quando o homem
se vê no portal do espaço eterno.
Descrevemos aqui algumas das infinitas aplicações da Astrologia científica, a
fim de esclarecimento devidamente o estudante quando o seu uso. Entretanto é
comum, observa-se certo receio injustificado por parte de algumas pessoas, que
julgam gaiatamente poder a Cosmo-psicologia impedir o cumprimento das Leis
Universais. Daí uma verdadeira fobia do futuro. Temem conhecer o que lhes possa
reservar o porvir. Busquemos, portanto novamente na sabedoria de Hermes a
resposta para esta espécie de medo. Hermes diz que os verdadeiros sábios,
conhecendo a natureza do Universo, empregam a Lei contra as leis, o superior
contra o inferior e transmuta aquilo que é desagradável no agradável, deste modo,
triunfa. É, mister ter-se em mente que a transmutação não uma denegarão, mas, é
unicamente, a arma ofensiva do Mestre. Com o desenvolver do Curso, o estudante
ao começar a executar trabalhos astrológicos, encontrará, como nos encontramos,
essas pessoas que pensam que vamos interferir com o Destino, o Carma, etc. É
preciso que se tenha em mente – e se argumente com elas – quando o Governo faz
campanha profilática e acaba com determinada doença eles não julgam que o
mesmo esteja interferindo com Carma, o Destino, etc. Por que pensar, então que a
Astrologia interferia, se as ações são semelhantes... O próprio Hermes afirmou que
o uso do conhecimento é, como a riqueza, destinada ao uso. A lei do uso é
universal. A posse do conhecimento sem ser acompanhada de uma manifestação
ou expressão em ação é como o amontoado de metais preciosos: é antinatural.
ASTRÔNOMOS ou ASTRÓLOGOS?
Muito ao contrário do que se pensa, nem todos os astrônomos são inimigos
da Astrologia, e poderemos citar alguns casos do mundo contemporâneo:
O Astrônomo CHARLES NORDMANN, do Observatório de Paris ao escrever no
Lê Matin
afirmou – "Desde hoje podemos considerar como certo, como
estabelecido, que em certos aspectos as longínquas que a do Sol. A Astrologia
liberada de algumas práticas absurdas do passado, encontrando de novo, mais viva
do que nunca, sua idéia Mestra das influências astrais, vai renascer e renovar-se
sobre bases sólidas e positivas. E com ela vamos indagar e encontrar nas
constelações e estrelas inacessíveis os misteriosos fios que regem nosso destino".
M.L. Filippoff, astrônomo do Observatório da Argélia declarou: "Tivemos a
oportunidade de comprovar por nós mesmos, em certos horóscopos calculados
segundo as regras da astrologia tradicional, uma correlação bastante
surpreendente, entre a interpretação dos temas e a realidade para considerar
admissível a hipótese da influência astral no sentido mais amplo da palavra. É bem
possível que o encontro destas duas ciências irmãs, a astrologia e a astronomia, se
produzam e forme num futuro mais ou menos próximo, uma ciência nova e antiga
ao mesmo tempo, que seria a astrosofia de amanhã... O homem, este microcosmo
dos antigos, cujas células estão constituídas por todos aos elementos que brilham
no Sol e nas estrelas, está por sua mesma natureza, em afinidade com o universo
estelar e é susceptível, como tal, de receber as emanações cósmicas e de
responder a elas".
ALBERT EINSTEIN, físico e astrônomo, afirmou:...
"A ASTROLOGIA É UMA CIÊNCIA EM SI; EU APRENDI MUITO COM ELA. OS
ACONTECIMENTOS HUMANOS; A ASTROLOGIA, POR SEU LADO, MARCA OS
ACONTECIMENTOS, POR ISSO ELA É UMA ESPÉCIE DE ELIXIR DA VIDA PARA A
SOCIEDADE".
Voltando um pouco ao passado podemos com segurança afirmar que
NICOLAU COPÉRNICO, o sábio astrônomo que demonstrou a realidade do sistema
Heliocêntrico no mundo ocidental, foi à vida toda simpatizante da ciência
astrológica, conforme os documentados estudos do professor L.A.Birkenmejer, da
Universidade de Cracóvia.
O que transmitidos até aqui pode ser confirmado na obra "Defensa e
ilustracion de la Astrololgia" de André Barbault, e na sua fonte, nos trabalhos de M.
Wilhelm Knappich, diretor da biblioteca de Viena em sua magnífica e imparcial
pesquisa sobre a história da Astrologia.
Arquétipos de Jung
C. G. Jung (renomado psicólogo suíço) sustenta que o inconsciente humano
se encontra por assim dizer estratificado em diversas zonas.
As mais superficiais correspondem ao inconsciente individual enquanto as
profundas constituem o inconsciente coletivo. Afirma Jung que a formação do
primeiro se dá em conseqüência da unilateralidade do desenvolvimento pessoal, em
virtude do qual os materiais que deixaram de ser úteis ou interessantes vão se
desvanecendo progressivamente da zona consciente. Todavia Jung dá mais
importância ao inconsciente ancestral ou coletivo que ao pessoal. De conformidade
com seu pensamento cada um de nós, por mais que enriqueça sua personalidade é
apenas uma mostra das infinitas possibilidades que alberga em seu ser e que em
parte, não lhe pertence individualmente, visto se acharem na parte mais profunda
do inconsciente, constituindo o que ele denomina psique objetiva
. Não obstante
através dos sonhos, fantasias, devaneios, e em certos momentos de êxtase, de
revelação ou visão, quase alucinatória, é possível que o sujeito sinta ou perceba a
mensagem dessa psique objetiva, aparecendo então ante ele, em diversas formas,
um ou mais de seus ARQUÉTIPOS. São eles centros de força ou nós dinâmicos de
inconsciente coletivo, no qual ocupam de acordo com sua Antigüidade e origem,
posições diversas. Jung os qualifica de várias formas, chamando-os principalmente
de presenças eternas ou imagens arcaicas, que podem não chegar a serem
percebidas pelo conhecimento. O primeiro arquétipo Jung denomina a sombra
, é
nosso irmão oculto e também a invisível calda de sauro que todo homem arrasta
atrás de si, constituindo a parte inferior e menos recomendável de sua
individualidade, sendo o conjunto de nossas reações primarias procedentes de
nossa filogenia selvagem. E assim Jung determina os arquétipos Anima e Animus
,
impessoais ou mandálicos
, etc.
E principalmente o arquétipo do saber (poético)
. E este se encontra
intimamente ligado com a história da astrologia, por quanto estando mais
profundamente situado que os anteriores simbolizam o conhecimento ou saber
acumulado no curso dos séculos pré-históricos e históricos. Apresenta-se sob a
imagem do velho mago
ou adivinhe
com indumentárias de professor, profeta,
astrólogo, sábio ou, às vezes, caldílio e mesmo velho barbudo. Para as mulheres
apresenta-se como alma mater, sob a aparência da Deusa da Fertilidade, pitonisa,
sacerdotisa, vestal, etc.
Jung considera este arquétipo como sendo exemplo, modelo do que chama,
personalidade mana
, capazes de proporcionar ao indivíduo uma confiança em
seus próprios saber que lhe permita liberar-se da influencia de seus genitores,
sentindo-se seguro. E o onipotente dá a entender em diversas passagens de seus
trabalhos, que este arquétipo é responsável pelo tremendo grau de convicção que
adquirem às vezes em qualquer de nós algumas instituições e crenças que nos
parecem evidentes apesar de nunca chegarmos, a saber, de onde emergiram. Das
experiências efetuadas e analisados num plano mais profundo do inconsciente,
observou que esses clientes que jamais haviam estudado hermetismo,
bramanismo, iatrismo, etc., desenhavam naturalmente símbolos mandálicos,
alquímicos, astrológicos, etc., cuja comum característica era de se apresentarem
visualmente
agrupados
em
tétrades
ou
adotavam
formas
circulares
correspondentes ao denominado circulo ou anel mágico
das religiões primitivas.
Terminou por dizer que os arquétipos impessoais ou mandálicos representam um
fato psíquico autônomo, conhecimento por manifestações que tendem em qualquer
lugar a repetir-se identicamente, parecendo uma espécie de núcleo atômico cuja
íntima estrutura e significado desconhecemos. Afirma ainda que o grande prestígio
que nas diversas civilizações tem o número 4 e seus múltiplos (8, 12, 16, etc.)
deve-se a que expressa conscientemente o equilíbrio do mesmo
, que por sua vez
constitui o centro de gravidade de todo o aparelho psíquico. Por isso o homem
projeta
em sua concepção tetrádica do mundo sua própria imagem íntima. E cita
como exemplos os quatro pontos cardeais, os quatro elementos (fogo, terra, água,
ar), as quatro valências do carbono, as quatro pontas da cruz, etc. E se essas
imagens se conservaram intactas através dos séculos é porque são a expressão de
forças psíquicas e espirituais profundamente arraigadas do âmago do nosso ser.
É claro que considerados como símbolos dos microcosmos (universo
humano), os fatores celestes se interpretem de um modo simbólico, é um fato que
toda a interpretação astrológica repousa sobre as chaves analogicamente simboliza
a autoridade, seja familiar, intelectual, profissional, social ou espiritual, podendo
ser: o pai, o professor, o marido, o patrão, o chefe, as autoridade constituídas, etc.
Poderia constituir ofensas para os menos avisados ao verem classificados
sob o domínio de planeta Marte, personagens tão diferentes desde o ponto de vista
lógico, como são os assassinos, açougueiros, militares, cirurgiões, etc. A resposta
de que a astrologia é uma verdadeira ciência, baseada em fatos reais da psique
humana foi dada pela psicanálise cuja contribuição para a ressurreição da astrologia
é inegável. Assim sendo podemos ver que Freud ao descobrir que o ser humano
reage de um modo análogo no plano afetivo seja com pais, educadores, patrões,
autoridades, etc. (simbolizados astrologicamente pelo Sol). Não foi se não a
confirmação de uma assertiva astrológica secular, o que vem provocar que os
intérpretes do simbolismo astrológico não são tão inconseqüentes, como desejam
alguns pseudo-sábios. Para corroborar podemos verificar pelas profissões
simbolizadas por Marte foram também provadas pela psicanálise que nos mostrou
essas personagens que (picam carne) se diferenciam somente pelo nível de
escolaridade
e
correspondem
analogicamente
ao
mesmo
estado
de
desenvolvimento instintivo, produtos afetivos do estado sádico-oral
exemplos:
deste e de outros tipos já provados pelas ciências modernas, poderemos observar
durante o desenvolvimento do nosso curso.
Para dizer a verdade, até o começo deste século, os astrólogos menos
instruídos ignoravam sobre o que se baseava esse simbolismo astrológico em
função do homem. Esses astrólogos faziam um ato de fé e consideravam essas
classificações clássicas como leis que não podiam e nem admitiam discussão.
Porém as mais diversas disciplinas descobriram quase que simultaneamente no
microcosmos (homem) o simbolismo psicológico. Como exemplo, citamos: na
psicologia infantil Piaget, Claparede, Kunkel, Buhler, Stern, Etc.; na antropologia:
Malinowski, Ruth Benedict, Frobenius, Margaret Mead, Kardiner, Fromn, Seligman,
Griaule, etc e principalmente na psicanálise: Freud, Jung, Adler, Silberer, Jones
Rank, Kronfeld, etc. Imediatamente o simbolismo se revelou como uma patente
realidade interior, um conteúdo estrutural da vida, fazendo o pensamento simbólico
aparecer como inerente a alma humana. Exemplo: as bandeiras dos países, dos
clubes, etc.; os símbolos de firmas, etc. em suma constituem um processo vital
fundamental (o pensamento simbólico), pois se encontra em todas as
manifestações psíquicas: é a língua mater do instinto, o verbo do indivíduo
inconsciente, o vocabulário com que se expressa a vida afetiva, o sentimento de
cada um de nós. O selvagem, a criança, o neurótico, o adulto, o enamorado, o
artista, o poeta, o místico, o técnico, o cientista, etc. Todos se expressam pela
linguagem analógica e liberam os símbolos de seu inconsciente. E isto é um fato
definitivo que confirma em essência a psicologia astral. Os sábios dos primórdios
leram realmente no céu, o que se passava neles próprios.
As chaves simbólicas que a psicanálise descobriu no interior do homem são
aquelas que os antigos astrólogos (filósofos do Universo) decifraram nas figuras
celestes.
Um Zodíaco Primitivo
Hugo Obermaier numa cova do Vale do Rio Susfana, na vertente SUL do
Monte Atlas, encontrou um desenho que o ilustre antropólogo, ele não, Leo
Frobenios atribuiu uma idade de cerca de 10 mil anos a.C. É a representação mais
antiga que se conhece dos símbolos do zodíaco.
A forma em que cada um dos doze grupos (múltiplos de 4) de estrelas da
faixa zodiacal está simbolizada, atribuiu amplos horizontes à teoria de Jung sobre o
pensamento arcaico. Entre outras coisas a constelação de peixes se representava
por uma cruz. Como se sabe o peixe é considerado o símbolo do Cristianismo, que
conquistou o mundo sob o signo da Cruz.
Por precessão equinocial no início do Cristianismo o Sol se encontrava
entrando na constelação de peixes. Até hoje a mitra dos bispos tem a forma de
uma cabeça de peixe, e no novo testamento há inúmeras referências aos peixes.
Vê-se também a multiplicação dos peixes feita por Jesus, que podemos simbolizar
por uma Cruz caída (na verdade um X, que até hoje é o símbolo matemático da
multiplicação). Podemos correlacionar o simbolismo primitivo e cabalístico do
planeta Júpiter onde é usada uma Cruz, o que é mais uma confirmação, já que
Júpiter é considerado Planeta regente do signo de Peixes (juntamente com
Netuno).
Hermes Trismegisto (segundo a tradição: instrutor de Abraão bíblico).
2º.
Aula
Origem e significado dos Signos
Embora o fenômeno da precessão dos equinócios impeça a comprovação
astronômica da existência dos signos, podemos comprová-la na prática astrológica.
Muitos anos de estudos e observação levaram-me a concluir que o fenômeno
astrológico não é originado no Zodíaco Sideral, ou seja, nas constelações e em sua
influência
sobre a Terra ou o homem. Ela é a vida universal existente em toda
forma vivente, concreta ou abstrata, e uma em sua essência.
Vida é luz que se irradia de tudo o que é existente, seja concreto ou
abstrato, pedra ou célula, aglomeração de pedras ou de células, planeta ou homem,
palavra ou pensamentos, obras ou conhecimentos.
Onde há vida, há irradiação, formando uma esfera energética em redor, que
atrai e impele.
Esta esfera, sendo originada pela luz, é vida interna e forma o espectro.
Sendo este espectro igual em todas as formas, ele prova que a essência da
vida é uma.
A Astrologia constata que o espectro é o mesmo ao redor do Sol, da Terra e
do homem. Este conhecimento antiquíssimo confirma o que hoje a biologia afirma
sobre o biomagnetismo, isto é, que a frequência eletromagnética ao redor do Sol,
da Terra e do homem é idêntica.
Desta maneira está exposto, em termos científicos, o que na religião chama-
se a onipresença vital única que anima o universo.
Onde há vida, há eletromagnetismo, e, em consequência, vibrações que
irradiam e atraem. Seja, Sol, planeta, pedra, célula ou homem, esta irradiação,
esta manifestação de vida, da luz interna, sempre existe. Foi isso que entusiasmou
Madame Curie, quando descobriu a irradiação luminosa da vida de uma pedra. A fé
e a convicção de encontrar a prova da existência da luz interna lhe deram forças
para destilar vagões e vagões de terra. Ela abriu, com sacrifício de sua vida, as
portas de uma nova era da ciência e da consciência cósmica.
Onde há um ponto, há um círculo ao redor, não somente ao redor da pedra
ou de um globo, mas também ao redor de uma ação ou palavra, que sendo
emanadas pela vida humana, há vida. Este é o fato que possibilita fazer o estudo
de uma criação mental e de uma idéia.
Imaginemos três pontos em forma de globos: Sol, Terra e Homem,
irradiando luz.
Do Sol, em direção ao firmamento, irradia-se o chamado Zodíaco Sideral,
que deu origem aos nomes das constelações.
Da Terra, a mesma vida irradia-se em forma de uma esfera bioenergética,
formando campos que deram origem ao que chamamos Zodíaco matemático ou
signos.
No Homem, chamamos, a este campo de sensibilidade, as casas.
Estas casas ou campos
dão origem ao que chamamos horóscopo, pois suas
variações dependem da rotação da Terra nas vinte e quatro horas do dia. Os signos
que circundam a Terra dependem do movimento de translação e dos meses do ano.
O que os signos são para a Terra, as constelações são para o Sol: são símbolos do
espectro do Sol, irradiando de dentro para fora em direção ao espaço, e variando,
em relação à Terra, de acordo com o fenômeno chamado precessão dos equinócios.
Imaginemos então três espectros em forma de holofotes que se movem em
ritmos diferentes.
Rotação – o homem, pelo movimento da Terra, gira ao redor de si mesmo;
Translação – a Terra movendo-se em torno do Sol;
Cico de 25.920 anos, chamado o grande ano de Platão.
Mas continuemos a analisar a origem e o significado dos signos.
Com esses fenômenos fogem dos parâmetros da ciência oficial; como não
podem ser medidos, não podem ser pesados, não podem ser experimentados, não
podem ser repetidos a bel prazer do indivíduo, nós temos que nos utilizar do
princípio da analogia.
Em toda forma manifestada há uma estruturação, uma organização da vida,
um princípio vital em ação. Há um princípio criador que manifesta as coisas dentro
de uma estrutura. E tudo o que existe é uno, dual e trinário, ao mesmo tempo,
assim como o homem que tem corpo, alma e espírito. O universo também se
apresenta como estrutura estática, dinâmica e conceptual, isto é, como forma,
movimento e Lei que o sustenta. Uma parte não pode existir sem outra, a não ser
por mera abstração.
Um exemplo é a experiência de Newton, onde um raio de luz que atravessa
um prisma se reflete em 7 cores do espectro.
Simbologia Astrológica I
A simbologia astrológica é uma simbologia que procura representar os
diferentes níveis em que a vida se manifesta, e esta ao se manifestar, o faz em
diferentes níveis vibratórios, numa multiplicação de aspectos. A vida está para a
manifestação assim como o raio de luz está para o prisma.
A vida ao passar por um processo de manifestação entra numa divisão, na
dualidade. Aí temos o Criador e a criação, o positivo e o negativo; o ativo e o
passivo; Pai e Mãe; eu e o outro; luz e sombra; Áries e Libra, amor e ódio. Esta
multiplicação de aspectos em que a essência criadora se manifesta não é um caos,
mas é uma estrutura organizada, que se acha presente não somente em termos
concretos, mas também em termos abstratos.
A fonte Uma criadora corresponde ao raio de luz branca que atravessando o
prisma se refrata no espectro vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, violeta, até
entrar novamente no vermelho.
O Zodíaco é um campo de irradiação de um princípio uno criador. A sua
simbologia representa, portanto, as diferentes formas sob as quais uma essência de
vida Uma se manifesta. A vida que está em mim é a mesma que está em você; é a
mesma que está em tudo; somente que cada um de nós manifesta um aspecto
particular desta mesma vida, mas em essência nós somos todos criadores,
sustentados e transformados nesta mesma vida, que se acha presente em todas as
formas.
No próprio Sol existe esta vida. O Sol é uma manifestação deste princípio;
ele tem dentro de si esta fonte criadora e irradia de si a vida. O Sol possui uma
atmosfera radiante que se estende muito além dos planetas mais distantes. Nós
nos achamos mergulhados dentro desta esfera radiante e não só recebemos o calor
e a luz, mas uma quantidade indeterminada de outras radiações, de vibrações
desconhecidas, de ondas eletromagnéticas, Prana, Fohat, Kundalini, etc. que
sustentam a vida em todos os reinos da natureza desde o carbono ao ferro, desde
as formas minerais, vegetais, animais, humanas, as formas físicas, astrais,
espirituais e mentais.
O Sol que vemos é o corpo de um grande Ser que fez doação de si a todos
os seus satélites, em íntima comunhão com as irradiações cósmicas e com os sóis
de outros sistemas estelares, tais como Siriús, as Plêiades, a Grande Ursa.
Nós nos achamos imersos dentro desta esfera de irradiação do Sol. Se
pudéssemos cortar esta esfera ao meio, como se faz com uma laranja, e enxergar
com os olhos etéricos ou espirituais, nós veríamos que esta esfera tem gomos de
irradiação, porque assim como a luz ao atravessar um prisma se divide em cores,
também esta energia criadora, ao se irradiar do centro vai se estruturar em campos
magnéticos e vibratórios.
Esses campos criadores, emanados pelo Sol dirigem-se para todo o espaço.
Se projetarmos o plano do equador solar sobre a esfera celeste, portanto, na
eclíptica, vamos encontrar as constelações chamadas zodiacais. A eclíptica nada
mais é do que