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A Origem Dos Signos
A Origem Dos Signos
A Origem Dos Signos
E-book1.477 páginas19 horas

A Origem Dos Signos

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Sobre este e-book

Esse livro tem como objetivo básico dar fundamentos básicos para todos aqueles que querem iniciar seus estudos na Astrologia e não sabem por onde começar à estudar, bem como aqueles que queiram aprofundar os seus conhecimentos. Ele mostra como a Astrologia está presente no nosso dia à dia sem nos darmos conta, e como somos o reflexo dos signos e dos elementos em todas as nossas ações, nas artes, na fisionomia, na escrita. Como os textos antigos foram dando forma à Astrologia. Explica como os conhecimentos Hindus, através dos Puranas, falam sobre os signos. Abrange os ciclos e as Eras Astrológicas, a explicação dos calendários.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de dez. de 2019
A Origem Dos Signos

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    A Origem Dos Signos - Moisés Fernandes

    Curso Básico de Astrologia

    Volume I

    A Origem dos Signos

    Autor: Moisés Rogério Fernandes

    ISBN 643.806

    RG 13.736.880

    CPF 093.101.298-83

    São Paulo – SP

    2014

    www.astrologia-esoterica.com.br

    Dedico essa obra ao meu mestre e professor Hélio Amorim (in memorium)

    que muito me ensinou não só o conhecimento astrológico, mas também uma

    filosofia de vida. Foi ele quem me mostrou o caminho do conhecimento e da alta

    espiritualidade, apontando a direção a seguir no conhecimento do verdadeiro

    esoterismo. Agradeço a minha esposa Fernanda que muito me ajudou na realização

    desse trabalho. Gostaria de dizer que a minha função nesse trabalho foi o de reunir

    material ao longo dos anos e compilá-lo de uma maneira clara e concisa de

    pensamento, levando ao aluno uma compreensão ampla da astrologia. Nessa obra

    encontram-se material de vários livros do Hélio, apostilas de cursos, resumo de

    livros e de aulas ministradas em meus cursos, inspiradas nos atendimentos ao

    longo dos 30 anos como astrólogo. A todos o meu muito obrigado!

    ÍNDICE

    VOLUME I - SIGNOS .................................................................. 15

    1º. Aula ........................................................................................ 15

    Introdução à astrologia .............................................................. 15

    I - Origem: ............................................................................... 15

    Preliminares históricas ............................................................... 15

    Prelúdio para uma História da Astrologia ...................................... 17

    II – O Desenvolvimento da Ciência: ............................................. 20

    GRÉCIA – 640 A.c.: ........................................................ 20

    ÁRABES – 700 d.C.: ........................................................ 21

    História da Astrologia e Fundamentos .......................................... 21

    FRANÇA SÉC XIII ............................................................ 21

    III – Função da Astrologia: ......................................................... 21

    IV –Aplicações – Abordagem rápida ............................................. 21

    A - Mapa Natal / Carta Natal / Mapa Astrológico: .......................... 21

    B – Sinastria ou Meio-Ponto: ...................................................... 21

    C – Derivação: .......................................................................... 22

    D – Análise Vocacional: .............................................................. 22

    E – Astrologia Mundial: .............................................................. 22

    F – Previsões: ........................................................................... 22

    G – Astrologia Eletiva: ............................................................... 22

    V – Fundamentos Da Astrologia – O Que São: .............................. 22

    Signos ..................................................................................... 22

    Planetas: ................................................................................. 23

    Casas: ..................................................................................... 23

    As Possibilidades Da Astrologia Moderna ...................................... 23

    Na Educação ............................................................................. 24

    Na Vida Sentimental .................................................................. 24

    No Comercio e Indústria ............................................................ 24

    Na Guerra ................................................................................ 25

    Na Medicina .............................................................................. 25

    ASTRÔNOMOS ou ASTRÓLOGOS? ................................................ 26

    Arquétipos de Jung .................................................................... 27

    Um Zodíaco Primitivo ................................................................. 30

    2º. Aula ........................................................................................ 32

    Simbologia Astrológica I ............................................................. 34

    Simbologia Astrológica II ........................................................... 68

    O Zodíaco ................................................................................ 73

    A MISSÃO DE RAMA .................................................................. 74

    O ÊXODO E A CONQUISTA ......................................................... 79

    O TESTAMENTO DO GRANDE ANCESTRAL .................................... 84

    Etimologia ................................................................................ 88

    Astrologia e Cosmo Gênese ........................................................ 92

    Involução e Evolução ................................................................. 92

    3º. Aula ...................................................................................... 100

    Os Princípios de Hermes Trismegisto ......................................... 100

    HERMES TRISMEGISTO – (THOT) .............................................. 100

    Tipos De Gnosis ...................................................................... 100

    O Livro Sagrado De Thot .......................................................... 109

    Os Princípios Cósmicos............................................................. 113

    Hermes Trismegisto. ................................................................ 115

    Os Sete Princípios Herméticos ................................................... 117

    Maurice Maeterlinck ...................................................... 124

    Hermes .................................................................................. 136

    Princípio de Correspondência .................................................... 137

    Princípio da Vibração ............................................................... 138

    Princípio da Polaridade ............................................................. 138

    4º. Aula ...................................................................................... 140

    Tattvas e Gunas ...................................................................... 140

    A Origem do Universo .............................................................. 140

    Os cinco Tattwas são: .............................................................. 141

    Gunas: .................................................................................. 141

    Os TATTVAS ........................................................................... 143

    Tattvas em Shivaísmo ............................................................. 146

    PURUSHA ............................................................................... 146

    Prakrti ................................................................................... 148

    Os 36 Tattwas ........................................................................ 150

    Os cinco mahabhutas............................................................... 150

    Os cinco Tanmatras - meios sutis das sensações ......................... 153

    O ÉTER (AKASHA) ................................................................... 159

    O AR (VAYU) .......................................................................... 159

    O FOGO (TEJAS) ..................................................................... 161

    A ÁGUA (APAS) ....................................................................... 164

    A TERRA (PRITHIVI) ................................................................ 165

    A GUNAS................................................................................ 166

    Gandha - o meio de transporte para as sensações olfativas .......... 176

    rasa - o meio de transporte para as sensações gustativas ............ 176

    rūpa - o meio de transporte para as sensações visuais ................. 176

    sparsa - o meio de transporte para as sensações de toque ........... 176

    śabda - o meio de transporte para as sensações auditivas ............ 177

    Os cinco karmendriyas - órgãos da ação .................................... 177

    Payu - o órgão de excreção ...................................................... 177

    Seu papel no despertar da Kundalini .......................................... 177

    upastha - os órgãos sexuais ..................................................... 178

    Diferenciação e complementaridade relacionada aos órgãos sexuais

    178

    Simbolismo do andrógino ......................................................... 178

    Tântrico práticas relacionadas aos órgãos sexuais ....................... 179

    Pada - o órgão de locomoção .................................................... 179

    Anatomia sutil dos pés ............................................................. 179

    Símbolo da força ..................................................................... 179

    Símbolo da devoção ................................................................ 179

    Símbolo da humildade ............................................................. 180

    Símbolo da pureza .................................................................. 180

    Sacrifício espiritual .................................................................. 180

    Símbolo da dominação ............................................................. 180

    Símbolo da transcendência ....................................................... 181

    O pé em Hatha yoga ................................................................ 181

    Pés posições em meditação ...................................................... 181

    A meditação andando .............................................................. 182

    Sagrado dança ........................................................................ 182

    Pani - lado, o órgão de apreensão ............................................. 182

    Anatomia sutil da mão ............................................................. 182

    Correspondência dos cinco dedos com os cinco elementos ............ 182

    Funções e símbolos da mão ...................................................... 183

    Papel da mão em Hatha yoga ................................................... 184

    VAK - o órgão da fala .............................................................. 184

    Relação com outros tattvas ...................................................... 184

    Boca e assimilação dos alimentos .............................................. 184

    Articulação da fala ................................................................... 185

    Fala como um poder criativo ..................................................... 185

    Três vazios criativos ................................................................ 185

    Níveis de discurso ................................................................... 186

    Limitar o poder das palavras ..................................................... 187

    Poder oculto da palavra ........................................................... 187

    Palavra como um meio para a iniciação espiritual ........................ 188

    Palavras em meditação ............................................................ 188

    Os cinco jnanendriyas - órgãos dos sentidos ............................... 189

    Antahkarana - o instrumento interior ......................................... 189

    manas - a mente inferior.......................................................... 189

    Ahamkâra - o ego empírico ...................................................... 190

    buddhi - o intelecto ................................................................. 190

    prakhti tattva ......................................................................... 191

    Purusa ................................................................................... 192

    Sáb kañcukas ......................................................................... 193

    niyati - limitação espacial ......................................................... 195

    Kāla - limitação no tempo ........................................................ 195

    Raga - incompletude, a limitação do desejo ................................ 195

    vidyā - a limitação do conhecimento .......................................... 196

    Maya - a origem da ilusão e da dualidade ................................... 197

    SUDDHA tattvas ...................................................................... 198

    SUDDHA maya ........................................................................ 198

    SUDDHA vidyā ........................................................................ 198

    īśvara .................................................................................... 199

    Sadasiva ................................................................................ 199

    śakti ...................................................................................... 199

    Śiva ...................................................................................... 200

    Diferenças entre Sānkhya ........................................................ 200

    5º. Aula ...................................................................................... 204

    Tabela Periódica ...................................................................... 204

    6º. Aula ...................................................................................... 205

    Introdução À Astronomia.......................................................... 205

    I - CONVENÇÕES: ........................................................ 205

    Conceitos Preliminares Astronômicos ......................................... 215

    Estrelas ................................................................................. 216

    Planetas ................................................................................. 216

    Cometas ................................................................................ 216

    Satélites ................................................................................ 216

    Nebulosas .............................................................................. 216

    Livre-arbítrio, Determinismo e Leis Universais ............................ 217

    Matéria .................................................................................. 220

    Energia .................................................................................. 221

    Espírito .................................................................................. 224

    Livre-arbítrio, Determinismo e Leis Universais. ........................... 228

    As Leis e Princípio ................................................................... 230

    A Unidade .............................................................................. 230

    Os Três Níveis......................................................................... 232

    O Princípio e sua Manifestação .................................................. 235

    O Porquê dos Símbolos ............................................................ 240

    Como estudar um Arquétipo, um Planeta ................................... 242

    Geometria da Astrologia ........................................................... 250

    O Ponto ................................................................................. 250

    A Linha .................................................................................. 252

    O Círculo ................................................................................ 253

    A Cruz ................................................................................... 253

    A Hipérbole ............................................................................ 254

    O Crescente ........................................................................... 254

    Alfabeto Astrológico ................................................................. 256

    I - Planetas ............................................................................ 257

    II - Signos .............................................................................. 257

    Simbolismo dos Signos (ABA) ........................................ 258

    III – Casas ............................................................................. 260

    IV – Elementos ....................................................................... 260

    V – Dentro da classificação de signos, existem 3 tipos básicos de

    comportamento ....................................................................................... 260

    VI – Polaridade ....................................................................... 261

    VII - Aspectos (P,Q,R,S,T,U,V,X,W,Y) ........................................ 261

    Aspectos Maiores .................................................................... 261

    Aspectos Menores ................................................................... 261

    7º. Aula ...................................................................................... 262

    A Esfera Celeste ...................................................................... 262

    Coordenadas Terrestres e Celestes ............................................ 268

    Máximos e Mínimos ................................................................. 269

    Círculo Máximo ....................................................................... 269

    Círculo Mínimo ou menor.......................................................... 269

    Equador ................................................................................. 269

    Meridianos & Hemisférios ......................................................... 270

    Latitude ................................................................................. 270

    Longitude ............................................................................... 270

    Como Indicar um Ponto na Esfera ............................................. 271

    Os quatro elementos dos antigos a química moderna................... 272

    As qualidades Primitivas........................................................... 275

    Quente / Seco / Frio / Úmido .................................................... 278

    Qualidade Primitiva dos Elementos ............................................ 279

    Os Elementos Fogo / Terra / Ar / Água ...................................... 282

    As Quatro Funções e os Três Níveis ........................................... 285

    Os Três Níveis......................................................................... 285

    O Corpo ...................................................................... 285

    A Alma ........................................................................ 285

    O Espírito .................................................................... 286

    As Quatro Funções .................................................................. 286

    As ciências contemporâneas e os quatro elementos. .................... 287

    1º Estrutura: Os elementos dos antigos. .................................... 287

    2º Estrutura a físico-química .................................................... 288

    8º. Aula ...................................................................................... 288

    3º Estrutura: As quatro funções da psique. ................................ 288

    Os tipos psicológicos segundo Jung. .......................................... 293

    Tipo Pensamento .......................................................... 297

    Tipo Sentimento ........................................................... 298

    Tipo Sensação .............................................................. 300

    Tipo Intuição ................................................................ 302

    4ª estrutura: o cérebro ............................................................ 304

    Os três níveis ......................................................................... 304

    As quatro funções ................................................................... 305

    9º. Aula ...................................................................................... 310

    Trópicos ................................................................................. 310

    Fusos Horários ........................................................................ 310

    Tempo Médio: .............................................................. 313

    Linha convencional da mudança de data .................................... 315

    Diferença de hora entre dois lugares – Longitudes ....................... 316

    Hora legal no Brasil ................................................................. 316

    Os quatro temperamentos ........................................................ 317

    Generalidades sobre os temperamentos ..................................... 322

    a)Temperamento Bilioso ................................................ 322

    b) Temperamento Nervoso ............................................ 323

    c) Temperamento Linfático ............................................ 324

    d) Temperamento Sangüíneo ......................................... 325

    As Quatro Famílias de Pintores .................................................. 326

    1ª) OS EXPRESSIONISTAS (fogo), quente e seco. ....................... 329

    2º) OS CONCEPTISTAS (Terra), seco e frio. ................................ 330

    3º) OS IMPRESSIONISTAS (úmido e frio), água .......................... 338

    4º) OS SENSUALISTAS (ar), quente e úmido. ............................. 341

    OS TIPOS MISTOS NA PINTURA ................................................ 345

    A) OS SENSUALISTAS (ar) ....................................................... 346

    B) OS EXPRESSIONISTAS (fogo) ............................................... 349

    C) OS CONCEPTISTAS (Terra) .................................................. 349

    D) OS INTIMISTAS (água). ....................................................... 349

    AS RELAÇÕES ASTROLÓGICAS ................................................. 352

    OS DEZ TIPOS PLANETÁRIOS ................................................... 358

    OS DOZE SIGNOS ZODIACAIS .................................................. 358

    OS PINTORES E AS ESTAÇÕES DO ANO ..................................... 358

    Os Três Modos de Ação ............................................................ 359

    Os modos de ação no ciclo das estações .................................... 366

    Signos Cardinais ..................................................................... 366

    Signos Fixos ........................................................................... 368

    Signos Mutáveis ...................................................................... 373

    Polaridades ............................................................................ 378

    10º. Aula ...................................................................................... 379

    Psicologia das quatro estações .................................................. 379

    Primavera: .................................................................. 379

    Verão:......................................................................... 379

    Outono: ...................................................................... 379

    Inverno: ...................................................................... 380

    Os Signos e as Etapas da Vida Humana ..................................... 381

    O ciclo anual das estações ............................................. 381

    O Zodíaco e as Quatro Estações ................................................ 383

    Dignidades e debilidades do Sol ................................................ 405

    SIGNOS ................................................................................. 406

    Classificação De Signos ................................................. 406

    As triplicidades de Fogo, Terra, Ar e Água .................................. 407

    Signos do Fogo: A E I ................................................................ 407

    Signos do Ar: C G K ................................................................... 407

    Signos da Água: D H L ............................................................... 408

    Signos da Terra: B F J ............................................................... 408

    As cruzes: Cardinais, Fixas, Mutáveis. ........................................ 409

    Ímpar, Par, Positivo, Negativo e graus ....................................... 410

    11º. Aula ...................................................................................... 412

    Meridianos Celestes ................................................................. 412

    Eclíptica via Solis, o caminho do Sol .......................................... 412

    Obliqüidade da Eclíptica ........................................................... 412

    Pontos Equinociais ................................................................... 412

    Linha dos Equinócios ............................................................... 412

    Linha dos Solstícios ................................................................. 412

    Sistemas de Coordenadas ........................................................ 413

    Coordenadas Astronômicas....................................................... 415

    O Sistema Horizontal ............................................................... 417

    O Sistema Equatorial Celeste .................................................... 418

    Sistema Equatorial Horário ....................................................... 419

    Tempo Sideral ........................................................................ 420

    Movimento Diurno dos Astros ................................................... 422

    Passagem Meridiana de um Astro ................................... 422

    Estrelas Circumpolares............................................................. 423

    O Ciclo Anual das Estações e os Signos Zodiacais ........................ 425

    Áries...................................................................................... 425

    Touro .................................................................................... 430

    Gêmeos ................................................................................. 433

    Câncer ................................................................................... 435

    Leão ...................................................................................... 436

    Virgo ..................................................................................... 438

    Libra ...................................................................................... 440

    Escorpião ............................................................................... 442

    Sagitário ................................................................................ 445

    Capricórnio ............................................................................. 447

    Aquário .................................................................................. 451

    Peixes .................................................................................... 455

    12º. Aula ...................................................................................... 459

    Tempo Sideral ........................................................................ 459

    Hora Local .............................................................................. 461

    Como Transformar Hora Legal Em Hora Local ............................. 461

    Horário de Verão ..................................................................... 463

    Medida Do Tempo ................................................................... 464

    Classificação dos signos ........................................................... 467

    Divisão Binária Do Zodíaco ....................................................... 469

    Divisão Ternária Do Zodíaco ..................................................... 470

    Divisão Quartenária Do Zodíaco ................................................ 471

    Demais Divisões Zodiacais........................................................ 472

    Signos De Longa Ascensão Para ..................................... 474

    Signos De Curta Ascensão Para ...................................... 474

    Signos Solstíciais .......................................................... 474

     Signos Imperfeitos: Leão, Escorpião e Peixes, pois quando

    estão mal colocados no ascendente geram imperfeições físicas.

    475

    13º. Aula ...................................................................................... 476

    Os Signos ............................................................................... 476

    Áries A ................................................................................... 476

    TOURO – B .............................................................................. 478

    GÊMEOS - C ............................................................................ 480

    14º. Aula ...................................................................................... 484

    CÂNCER – D ............................................................................ 484

    LEÃO – E ................................................................................ 486

    VIRGEM – F ............................................................................ 490

    LIBRA - G ............................................................................... 492

    ESCORPIÃO – H ....................................................................... 496

    15º. Aula ...................................................................................... 500

    SAGITÁRIO – I ........................................................................ 500

    CAPRICÓRNIO –J ..................................................................... 502

    AQUÁRIO - K............................................................................ 505

    PEIXES - L ............................................................................... 508

    16º. Aula ...................................................................................... 512

    CALENDÁRIOS ........................................................................ 512

    Calendário Egípcio ................................................................... 513

    Calendário Grego Antigo .......................................................... 514

    Calendário Israelita ................................................................. 514

    Calendário muçulmano ............................................................ 515

    Calendário hindu ..................................................................... 515

    Calendário chinês .................................................................... 515

    Calendário romano .................................................................. 515

    Calendário Juliano ................................................................... 516

    Calendário Gregoriano ............................................................. 519

    17º. Aula ...................................................................................... 526

    CRONOLOGIA ......................................................................... 526

    O Zodíaco .............................................................................. 527

    Signos do Zodíaco ................................................................... 528

    Zodíaco Simbólico ou Intelectual ............................................... 529

    ZODÍACO NATURAL ................................................................. 533

    PRECESSÃO DOS EQUINÓCIOS ................................................. 534

    18º. Aula ...................................................................................... 536

    Os 6 eixos .............................................................................. 536

    EIXO ÁRIES - LIBRA ................................................................ 536

    O EIXO TOURO ESCORPIÃO ...................................................... 555

    O EIXO GÊMEOS-SAGITÁRIO .................................................... 581

    19º. Aula ...................................................................................... 596

    EIXO CÂNCER-CAPRICÓRNIO .................................................... 596

    O EIXO LEÃO-AQUÁRIO ........................................................... 603

    O EIXO VIRGO-PEIXES............................................................. 608

    OS SIGNOS SIMBOLIZANDO OS DONS DO ESPÍRITO .................. 615

    20º. Aula ...................................................................................... 618

    Variação da Obliqüidade ........................................................... 618

    Nutação ................................................................................. 618

    Giro da Linha das Apsides ........................................................ 618

    Precessão do Eixo da Terra ....................................................... 619

    Dia de Brahma ........................................................................ 627

    Dia de Brama ......................................................................... 630

    Mahamanvantara .................................................................... 632

    Cálculo da duração do Mahamanvantara .................................... 632

    Cálculo da duração do Mahapralaya ........................................... 633

    A subdivisão do Manvántara ..................................................... 634

    A duração do Manvántara e seus Yugas ................................ 635

    AS GRANDES ERAS CÓSMICAS ................................................. 647

    Era de Libra ............................................................................ 651

    Era de Virgo ........................................................................... 651

    Paleolítico .............................................................................. 652

    Era de Leo .............................................................................. 655

    Eventos ................................................................................. 655

    Invenções e descobertas .......................................................... 655

    Era de Câncer ......................................................................... 660

    Origens (7000 - 5500 a.C.) ...................................................... 660

    Era de Gêmeos ....................................................................... 667

    Escrita (3500-1500 a.C.) ............................................... 667

    Sumérios e Semitas ...................................................... 669

    Urbanização ................................................................. 669

    Era de Touro .......................................................................... 673

    O mundo dos Mortos ..................................................... 673

    Metalurgia ................................................................... 673

    Era de Áries ............................................................................ 675

    Era de Pisces .......................................................................... 676

    Era de Aquário ........................................................................ 679

    AYANAMSA .......................................................................... 681

    REGÊNCIA GEOGRÁFICA .......................................................... 684

    Referencias bibliográficas ......................................................... 692

    VOLUME I - SIGNOS

    1º.

    Aula

    Introdução à astrologia

    I - Origem:

    A origem da Astrologia, assim como a de todas as ciências ocultas, é

    discutível. Em primeiro lugar porque é uma ciência muito antiga, em segundo lugar,

    porque na Idade Média a Igreja Católica queimou pessoas e livros como sendo

    profanos, e o que sobrou, não dá uma idéia muito real da data em que tudo

    começou.

    De qualquer forma, existem três teorias a respeito da origem da Astrologia,

    que são:

     Antes dos Sumérios: aproximadamente 28.000a.C. – Esta teoria é a mais

    remota, não só pela distância de tempo que nos separa, como também porque

    não se acredita que o tipo de vida existente na Terra, mesmo que humanos,

    pudesse ter utilizado os conhecimentos astrológicos de modo, a saber, o que

    estava fazendo.

     Com os Egípcios: aproximadamente 4.200a.C. – Esta, entre outras teorias é a

    mais aceita, em vista de pesquisadores terem encontrado nas Tumbas dos

    Faraós símbolos com referencia à Astrologia; também pelo fato de adorarem o

    Deus SOL, atitude típica do início da aplicação dos conhecimentos

    astrológicos; e, por fim, parece que os egípcios foram um povo dotado de raros

    conhecimentos, conhecimentos estes que até hoje nossas mais adiantadas

    ciências, apesar dos esforços, não conseguiu explicar.

     Com os Sumérios: aproximadamente 4.000a.C. – pouco se tem conhecido da

    utilização da Astrologia pelos Sumérios. O que se sabe é que foram encontrados

    também símbolos e objetos que poderiam ser relacionados com planetas e

    signos, mas principalmente com os luminares Sol e Lua.

    Preliminares históricas

    Há séculos as estrelas contemplam os homens das alturas do firmamento,

    como vigias iluminadas pelas eternas fontes de seu destino; é da mesma forma em

    que naquele dia recebeu de seu Criador os olhos para poder contemplá-las, o

    homem eleva tuas vistas até elas, apesar desta visão embargar-lhe as profundezas

    da alma. Nem os descobrimentos da ciência, que aspira criar em laboratórios,

    homens artificiais, nem a técnica que perturba a paz terrena, nem a indiferença dos

    incultos, nem as criticas dos séculos conseguiram, e tampouco conseguirão

    dissuadir o homem desta visão inegável do mundo, como jamais ele, homem,

    desistira de buscar nela a origem do teu ser.

    Eis porque o homem da Antigüidade, entre temeroso e admirado, iniciou a

    adoração aos astros (astrolatria), e em conseqüência da observação direta,

    constatou que alguns se distinguiam dos outros por terem movimento (isto visto

    por observação visual). Daí a primeira observação de que alguns eram fixos e

    outros errantes ou móveis (estrelas e planetas). Certamente foi nesta ocasião que

    se firmou a crença do papel decisivo que os astros desempenham na vida humana,

    isto porque os observadores mais perspicazes, depois de longos anos, notaram que

    certas posições astrais se repetiam simultaneamente com acontecimentos

    mundanos, como já haviam observado no passado. Eis porque, Astrologia, como

    todas as demais ciências, passou de inicio por aquele processo de misto de

    religiosidade e ciência. Mais uma vez se prova que o homem, diante do

    desconhecido, se prosterna em atitude de adoração ou foge desabaladamente. E

    somente com a maturidade que ele estuda a fenomenologia e suas leis regentes.

    Graças a um processo depurativo natural, com o passar do tempo, o sentimento

    místico se converte num elemento cientifico consciente. É em suma, o processo de

    transformação que traça sua rota do CRER ao SABER.

    O fato de se reconhecer essa remotíssima origem não implica, porém, como

    querem alguns afoitos, implicitamente na idéia de que a astrologia é oriunda de

    misticismo sem base, desviada da realidade e nascida do atraso e da superstição.

    Ao que parece cada povo que a conheceu deu-lhe caminhos mais ou menos

    científicos, auferindo daí, segundo os métodos aplicados, maior ou menor

    vantagens. Modernamente busca-se, através de outros nomes subsidiários mais

    adequados, demonstrarem que pouco ou quase nada daquela astrologia permanece

    nos dias de hoje; cosmobiologia (ciência empírica, estritamente indutiva, que extrai

    as leis de procedimentos experimentais destinados a buscar as posições

    astronômicas comuns a um conjunto de dados psicológicos. Por exemplo: aptidão

    para a medicina); cosmopatologia (estuda as enfermidades que o nato pode sofrer

    em sua existência, conforme a correspondência astronômica); psicologia astral ou

    caracterológica, ou seja, dissecação do caráter individual através de

    correspondências astronômicas universais, e outras divisões que são designativas

    de trabalhos astrológicos modernos.

    A antiga astrologia, especialmente a dos caldeus, tinha um caráter

    puramente profético. Era um conhecimento baseado nos resultados da

    contemplação direta dos astros e seus movimentos. O fator principal da Astrologia

    caldáica era a Intuição. Servia aos reis, dentro de uma filosofia religiosa que muitas

    vezes era destinada a garantir, através do misticismo, a posição dos monarcas.

    Era praticado exclusivamente pelos sacerdotes, que costumavam interpretar

    os fenômenos celestes com fins político e de dominação religiosa, o que implicava

    numa certa adaptação da interpretação. O pensamento religioso é tão marcante

    no inconsciente coletivo, que até mesmo nos dias de hoje encontram-se pessoas

    que se escandalizam diante do fato de um astrólogo se profissionalizar ou dedicar-

    se à pesquisa científica, desconhecendo evidentemente que essa fobia está

    enraizada no pensamento arcaico. É importante salientar que tanto os caldeus

    como os povos primitivos, devido ao caráter religioso que reputavam a astrologia,

    ignoravam as provas estatísticas de que hoje nos valemos, graças às facilidades de

    comunicação internacionais.

    Prelúdio para uma História da Astrologia

    A história da astrologia é a história das sucessivas transformações da atitude

    do ser humano ante a natureza, a natureza externa, percebida pelas impressões

    dos sentidos, bem como a natureza interna ou humana, a soma total daqueles

    fenômenos fisiológicos e psicológicos que de algum modo a pessoa chama de seus

    dizendo meu corpo, minha alma, minha mente.

    O que hoje normalmente chamamos de astrologia é o resultado de uma fase

    específica desse relacionamento entre o ego consciente do homem e a natureza.

    Essa fase pode ter durado centenas e milênios de anos, embora precedida por

    outras fases de significado talvez maior. A humanidade está modificando sua visão

    da natureza externa de modo radical – haja vista os novos conceitos da ciência

    moderna relativa a espaço, tempo, matéria e universo. A perspectiva psicológica

    está sendo transformada de modo igualmente fundamental. O ser humano está

    indo de encontro à vida, interior e exterior, a partir de novas bases. A astrologia

    reflete a qualidade desse encontro, interpreta-o em funções de comportamento

    real, dá significado a esse encontro de um modo fundamental e também muito

    prático. A astrologia é a indicação mais significativa da filosofia prática de vida

    humana. A filosofia se especula sobre a vida e o homem. Mas a astrologia, em

    qualquer época, caracteriza, direta ou indiretamente, a qualidade mais profunda da

    resposta real do ser humano à vida.

    Filosofias sucederam filosofias. Do mesmo modo, a astrologia legada para

    nós pelo século XIX foi apenas uma das muitas astrologias que a humanidade

    projetou a partir de sua necessidade de uma compreensão prática da vida e

    ajustamento a ela. Além disso, tal como muitos tipos de filosofias sempre existiram

    simultaneamente, no esforço do homem para interpretar a realidade em vários

    níveis de pensamento e percepção intuitiva, também a astrologia em qualquer

    período – em qualquer fase dos tempos históricos – foi dividida em sistemas mais

    esotéricos e mais exotéricos. Esta divisão, entretanto, não deve nos cegar diante do

    fato de ambos representarem apenas duas formas de expressão, em qualquer

    tempo, da tônica de uma época. É mais importante saber qual é a tônica do que

    descobrir se é exotérica ou esotérica sua expressão.

    A astrologia em voga hoje se originou quase totalmente no trabalho do

    astrólogo alexandrino Claudius Ptolomeu: Tetrabiblos (ou Quatro livros sobre a

    influência das estrelas). De acordo com Temple Hungad: "Ptolomeu nasceu no

    século I d.C., em Pelusium, Egito. Elas reuniram as observações escritas legadas

    pelos estudiosos que o antecederam, enriqueceu e aumentou estes escritos após

    muitos anos de pesquisa pessoal. Esses fatos estão demonstrados em sua Grande

    Construção, treze livros que contêm a soma total do conhecimento a respeito dos

    fenômenos do mundo e do universo em geral. Esse foi o primeiro documento

    completo e abrangente sobre a economia do mundo, e as idéias nele demonstradas

    muitas vezes são chamados sistemas ptolomaíco . Assim como a Grande construção

    continha o conhecimento geográfico e astronômico, o Tetrabiblos de Ptolomeu

    abarcava o conhecimento astrológico a ser adquirido, e, apesar de ter sido escrito

    na Ásia durante o século I d.C., esse trabalho veio a ser a pedra fundamental da

    astrologia na Europa depois que a luz intelectual começou a surgir ali".

    Mais adiante voltaremos ao assunto da astrologia medieval na Europa, que

    em alguns de seus aspectos tem profundidades maiores do que a derivada de

    Ptolomeu; mas nossa primeira tarefa é compreender a posição ocupada por esse

    escritor. Para fazer isso, precisamos ampliar nossa indagação e observar que em

    certos períodos da história mundial ocorrem grandes mudanças, que transformam a

    própria essência da civilização. Podemos chamá-las "eras da escuridão". São

    períodos de transição que separam duas eras. É interessante perceber que no início

    desses períodos, antes que a era da escuridão se instale verdadeiramente, sempre

    aparecem homens que, por assim dizer, agregam e focalizam o conhecimento do

    ciclo, então em seu final, em escritos (ou monumentos) que virão a ser a própria

    semente e fundamento da cultura que surge depois, à medida que a era da

    escuridão é iluminada por uma nova vitalidade mental-espiritual.

    Esses homens tornam-se então os canais através dos quais o velho é

    transmitido ao novo. Seus trabalhos contêm tudo o que o novo provavelmente virá,

    a saber, do velho, o que – e isto é importante – não significa, entretanto, a

    sabedoria total do velho, nem mesmo o melhor do velho, mas apenas o que o novo

    será capaz de assimilar do velho. Há muitos exemplos. Confúcio é o exemplo típico,

    resumindo a China arcaica como ele o fez. A China arcaica é conhecida quase que

    exclusivamente por meio daquilo que Confúcio dela preservou. Mas não nos

    esqueçamos, é a China arcaica tal como Confúcio a compreendeu. De modo

    semelhante, sabe-se muito pouco a respeito das idéias musicais de Pitágoras,

    exceto por aquilo que nos foi transmitido por seu seguidor distante, Boetius, no

    último Império Romano. Por muito tempo, Platão e Aristóteles significavam, para a

    Europa, a totalidade do conhecimento grego. Os cabalistas dos séculos VII e IX nos

    legaram aquilo que sabiam e entendiam do antigo conhecimento dos mistérios

    hebraicos, como a cabala. Em todos os casos conhecemos a sabedoria e a filosofia

    de vidas arcaicas apenas através das mentes dos homens que, sendo os produtos

    finais de uma civilização, necessariamente haviam perdido o sentimento do que

    essa filosofia de vida e sabedoria prática significavam para aqueles que haviam sido

    os originadores daquela civilização.

    Não é nossa proposta discutir esses assuntos extensamente, mesmo assim a

    percepção dos fatos acima é imperativa para qualquer pessoa que deseje

    compreender o significado vital da astrologia. Pois somente assim será possível

    evitar o trágico erro de acreditar que a astrologia apresentada à Europa por um

    intelectual alexandrino fosse a astrologia que mediu o próprio pulso da humanidade

    antiga. A astrologia ptolomaica é o produto final da cultura do leste mediterrâneo e

    grega, e só pode ser entendida em função do intelectualismo dessa cultura. Esse

    intelectualismo moldou a mente européia em quase todos os seus aspectos.

    Aristotelismo e ptolomaísmo são os resultados dessa era grega após ela ter perdido

    o contato vivencial com a tradição espiritual do período órfico e mesmo da filosofia

    de Pitágoras e depois que ela se distanciou do solo de onde o homem arcaico

    retirava poder e sabedoria instintiva. Se quisermos entender a essência viva da

    astrologia, precisamos esquecer Ptolomeu e o tipo de astrologia medieval da qual a

    astrologia de hoje deriva em sua maior parte e penetrar as profundezas vitais

    terrenas da humanidade arcaica.

    Recentemente encontramos uma série marcante de artigos de R. Berthelot,

    Lástro-biologie et la pensée de lÁsie na Revue de metaphysique et morale, 1932-

    33, que representa o melhor, se não o único, estudo já feito sobre as origens vitais

    da astrologia, pois não é elaborado a partir da visão do astrólogo, mas a partir do

    desenvolvimento da civilização e das atitudes humanas diante da vida em geral. Daí

    seu grande significado, pois é absolutamente inútil tentar perceber o significado da

    astrologia antiga a não ser que ela seja colocada no próprio centro da cultura dos

    tempos. As assim chamadas Histórias da Astrologia que hoje encontramos

    impressas são um tanto inúteis, na verdade muito enganosas. Elas enumeram

    alguns fatos e nomes desconexos, sem fornecer uma idéia da realidade vivencial da

    astrologia. Não é então motivo de espanto que a pessoa culta de hoje se retraia e

    resista a considerar seriamente uma pseudociência desse tipo!

    Aquilo que o astrólogo comum oferece à geração atual está distante de

    alcançar o nível mental do pensador inteligente; pior, muitas vezes é

    decididamente nefasto e psicologicamente desintegrante. No entanto, pode-se dizer

    que a astrologia viva de todos os tempos tem uma nota básica: integração. E

    podemos afirmar que uma astrologia que não leve ao homem uma mensagem de

    integração é uma adulteração e uma perversão da verdadeira astrologia. ( Dane

    Rudhyar, Astrologia da Personalidade).

    II – O Desenvolvimento da Ciência:

    Inicialmente, a Astrologia funcionava de forma empírica, pela observação

    dos planetas a olho nu e a aplicação e relação do que viam com a vida cotidiana.

    Sabe-se que os povos antigos conheciam os planetas até Saturno, e que podiam

    visualizar até ele sem a ajuda de instrumentos.

    Deste tipo de aplicação nasceu à chamada Astrologia Natural, porque o Sol

    era utilizado pelos agricultores para verificação de épocas de plantio, de colheita ou

    de seca, e a Lua era utilizada, principalmente pelos nômades, nos ciclos de

    procriação e reprodução de seus animais, base de sua subsistência.

    GRÉCIA – 640 A.c.:

     Aristarco - Foi quem posteriormente apoiado por Copérnico, iniciou a

    era do Heliocentrismo, ou seja, a teoria de que a Terra gira em torno

    do Sol, e não o contrário, como se acreditava até então.

     Aristóteles – Desenvolveu a teoria dos quatro elementos

    fundamentais (FOGO, ÁGUA, AR e TERRA), e a relacionou com os

    tipos de comportamento dos seres humanos.

     Hiparco – Descobriu o momento de Precessão dos Equinócios,

    movimento da Terra que dá origem às eras.

    ÁRABES – 700 d.C.:

    O povo árabe, se bem que não contribuíram de forma decisiva para o

    progresso da Astrologia, teve um papel decisivo em sua história, salvando no

    período Medieval os conhecimentos que havia então, quando traduziram para sua

    língua a literatura que havia na época. Com sua tradição pouco ligada ao

    Catolicismo Ortodoxo, conseguiram, se não melhorar, guardar o que havia.

    História da Astrologia e Fundamentos

    FRANÇA SÉC XIII

    O Papa Inocêncio III decreta a divisão oficial da ciência em Ciência Sagrada

    e Ciência Profana, ficando a Astrologia e outras ciências afins na segunda divisão.

    Com a Santa Inquisição, muitos filósofos, magos, astrólogos e uma grande parte da

    literatura relativa a estes assuntos, foram queimados em nome de Deus. Os

    conhecimentos que havia e as pessoas que os detinham, passaram então a serem

    transmitidos por tradição, numa linguagem conhecida como hermetismo.

    III – Função da Astrologia:

    Está voltado, principalmente, para o auto-conhecimento da pessoa. A

    Astrologia tem condição de explicar ao indivíduo não só sua função na Terra, mas

    também através de símbolos específicos, fazer a ligação entre esta vida e vidas

    passadas, com a finalidade de que a pessoa entenda o porque de determinadas

    características que tem e o quanto estas influenciam bem ou mal sua vida atual.

    IV –Aplicações – Abordagem rápida

    A - Mapa Natal / Carta Natal / Mapa Astrológico:

    É o mapa básico da personalidade e características da pessoa, pelo o qual

    ela irá levar consigo em toda uma vida. É através desse mapa que derivam a

    maioria dos demais mapas.

    B – Sinastria ou Meio-Ponto:

    É o Mapa que se faz para um casal ou mais de duas pessoas. Enquanto a

    carta natal vai-se voltar para o indivíduo, a Sinastria está voltada para a somatória

    das características das pessoas envolvidas; neste caso, o que se costuma levar em

    consideração para a pessoa passará a valer para o relacionamento, uma sociedade

    ou qualquer tipo de associação. É necessário um Mapa Astral de todas as pessoas

    envolvidas para o levantamento da Sinastria.

    C – Derivação:

    É um mapa derivado da carta natal onde ao invés de se tomar como inicio a

    casa I, roda-se o mapa até a casa que se refere ao assunto que se está querendo

    verificar com maior profundidade. Esse tipo de trabalho permite ao astrólogo

    conhecer maiores detalhes de uma área específica da vida da pessoa.

    D – Análise Vocacional:

    É um tipo de derivação colocando-se a casa X como início, por que esta casa

    está relacionada à profissão. Torna-se necessária a verificação da casa natal, pois a

    pessoa só poderá desenvolver o que diz a análise vocacional de sua carta natal lhe

    der condições para isso.

    E – Astrologia Mundial:

    É o mapa Astrológico feito para países.

    F – Previsões:

    É o mapa da pessoa voltado para seu futuro. Veremos que depende da carta

    Natal por que as previsões só têm força para acontecer se na carta natal estiver

    algum tipo de tendência para o fato.

    G – Astrologia Eletiva:

    É um tipo de previsão, porém ao contrário. Na previsão trabalha-se a partir

    de uma data e horários estabelecidos, enquanto na astrologia eletiva o que se

    pretende verificar é uma data e horários propícios para a realização de algum

    evento de grande importância para a pessoa.

    V – Fundamentos Da Astrologia – O Que São:

    Signos

    Temos 12 signos no zodíaco, cada um com 30º, por que a circunferência tem

    360 o no total, que divididos por 12 resulta em 30 o.

    Os signos são arquétipos de comportamento em potencial, isto é, tem suas

    características que variam de uma pessoa para a outra em função dos outros

    elementos e levados em consideração na analise de uma pessoa e que, podem ou

    não ser realizadas, pois a ausência de planetas para energizar um signo pode

    deixá-lo a nível potencial.

    Como todo arquétipo, os signos possuem características positivas e

    negativas que se complementam, portanto, não existe um signo menor que o outro

    Planetas:

    Temos oito planetas e dois luminares (Sol e Lua), que giram em órbitas

    estabelecidas e geram forças eletromagnéticas, atingindo todos os corpos que estão

    ao redor e, conseqüentemente o ser humano que vive na Terra e que tem seu

    campo magnético afetado por outros planetas.

    Na astrologia, a função dos luminares e planetas é energizar as

    características dos signos, dinamizar o arquétipo para que possa haver tais

    características na realidade.

    As interações entre as energias dos planetas são chamadas de Aspectos.

    Casas:

    São divisões dentro da circunferência do Mapa astral, totalizando 12,

    contadas a partir do Ascendente.

    São símbolos, por que não existem na realidade, criados pelo homem para

    facilitar a verificação da atuação da pessoa e de suas energias em cada da vida do

    ser humano.

    As Possibilidades Da Astrologia Moderna

    A moderna astrologia ou a Cosmo-psicologia tem o indiscutível direito de

    orgulhar-se de haver ajudado milhares de pessoas em momentos dos mais críticos.

    E isto graças a excelentes estatísticas organizadas pelos grandes centros de

    pesquisas mundiais. Para se fazer uma idéia bastaria citar que para o

    aperfeiçoamento interpretativo de uma determinada indicação astrológicas são

    necessárias, sem exagero, cerca de 500 observações meticulosas. Por exemplo, as

    estatísticas de Sementowsky Kurilo (professor de história de Roma) são o resultado

    de 2,500 observações feitas na Rússia, Alemanha, e Itália. Os centros de pesquisas

    astrológicas Americanas e Européias, diuturnamente buscam, para aperfeiçoar e

    determinar novas indicações, dentro evidentemente da vida moderna.

    E todo esse morigerar incessante em que resulta, é claro em benefícios

    incontáveis para aqueles que queiram usufruir, indústrias, organizações comerciais,

    banqueiros, enfim, todos aqueles que desejam gozar dos benefícios e das

    facilidades propiciadas por essa excelente ciência.

    Nos EUA é normal um homem de negócios recorrerem a Astrologia, no Brasil

    esta procura está cada vez maior. Vejamos sua utilidade na vida moderna:

    Na Educação

    Sentimos que hoje o mundo quer explodir por si só. Os jovens não se

    ajustam, rebelam-se contra as autoridades, e principalmente contra os pais. Pela

    psicologia sabemos que esse desajuste é uma necessidade que eles ainda não

    sabem definir, mas que em uma analise mais profunda nós podemos determinar

    que se trata de um desequilíbrio entre a personalidade e a individualidade. E como

    ocorrem esses desequilíbrios? Quando você insistir para que seu filho seja médico

    ou advogado, você pode estar iniciando um serio desequilíbrio psicológico em seu

    filho. As maneiras são múltiplas e variadas, mas sempre desencadeiam aquele

    negativismo, que se vê posteriormente na explosão do jovem por algo que ele não

    entende ou não define. Pela Cosmo-psicologia podemos verificar desde a mais tenra

    idade, se desejar, quais são as indicações do caráter, quais as condições

    necessárias para satisfazer o eu do indivíduo. E nisso tem – se de marcar um

    ponto a favor da Astrologia cientifica que supera qualquer outra, pois praticamente

    prevê as intenções do caráter (no caso de uma criança), e neste caso não há

    qualquer possibilidade de um teste vocacional para profissão.

    Na Vida Sentimental

    Já dissemos que a Cosmo-psicologia pode dissecar o caráter em todos os

    sentidos. Salta aos olhos tudo o que esta ciência pode fazer e esta fazendo por

    milhares de pessoas, a nosso favor. Podem ser determinados todos os pontos,

    superáveis ou não, particularidades que na maioria das vezes os próprios nubentes

    não se enxergam. Imaginem o valor da possibilidade de evitar conflitos que

    destroem milhares de casamentos. Nas relações podemos selecionar amigos,

    estabelecendo uma política de vida menos desastrosa com relação às amizades.

    No Comercio e Indústria

    Observamos que todo o tipo de comércio sofre períodos de sucesso e outros

    de retração que aparentam até um total declínio. Mas isso é muito natural, mesmo

    porque o próprio ser humano no seu modus vivendi passa por esses altos e

    baixos (lei do ritmo). Isto é da vida. A cosmo-psicologia também determina essas

    variações, localizando tanto as épocas passadas como futuras. E como faz também

    nas passadas, prova, indubitavelmente, seu valor, pois as vantagens de se saber o

    livre trânsito podem acarretar lucros incontáveis.

    Na Guerra

    No Brasil, onde a Astrologia moderna ainda não é muito conhecida, podemos

    sem maior compromisso, ao menos citar fatos certos do mundo moderno. Por

    exemplo, na guerra dos 6 dias entre Israel e o Mundo Árabe. Dirá o leitor que é

    pura coincidência, mas o fato é que Israel somente tomou a iniciativa do combate,

    quando as posições planetárias lhes favoreciam e indicavam perigo total para a

    aviação Árabe. Resultado: Israel destruiu completamente a Força aérea Árabe, em

    poucas horas, avançou sem muita resistência e fez a tomada de territórios. Teriam

    eles observado pela Astrologia? Foi coincidência? Não responderemos, pois temos

    observado diversas coincidências em suas relações de paz ou guerra. Mas

    podemos citar, e isto foi admitido publicamente pela Inglaterra e é notório. Na

    segunda Grande Guerra, Hitler estava empregando uma equipe de Astrólogos e

    levava uma tremenda vantagem entre seus inimigos. O governo de sua Majestade

    então empregou um conhecido astrólogo húngaro Luís de Wohl, para saber quais

    suas fraquezas. Desde então se anulou a vantagem Nazista e a guerra tomou outro

    rumo.

    Na Medicina

    É mais um extraordinário campo de pesquisa que permanece a desafiar a

    astúcia de tantos quantos homens de espírito esteja a investigar a Natureza. Hoje

    em dia, já encontramos médicos que procuram a Astrologia para informações -

    Complementares ao exercício de sua profissão. No estágio em que se encontra a

    Cosmo psicologia, já é motivo de satisfação saber que alguns poucos facultativos se

    utilizam o tremendo campo de ação astrológico. Hoje em dia temos até cursos

    especializados para médicos e, portanto, é lícito prever-se um surto de

    desenvolvimento nesse setor. Mas é incrível que ainda a generalidade das pessoas

    se negue a, ao menos, ouvir uma explicação e demonstração das possibilidades da

    Cosmo-psicologia na vida moderna. E note que dizemos demonstração que

    evidencia não ser algo difuso ou metafísico, mas sim uma apresentação palpável,

    material. Mas tudo indica que certos indivíduos se condicionam de tal forma a certo

    conhecimento padronizado, que seus espíritos ficam tolhidos à análise de tal

    maneira que os torna impermeáveis a qualquer outro conhecimento que não seja

    aquele tido como padrão. Se bem que esse estado de espírito não seja privilégio

    de nossa época, mas ainda causa espécies esse trogloditismo – intelectual que

    ainda grassa o espírito humano, particularmente na era espacial, quando o homem

    se vê no portal do espaço eterno.

    Descrevemos aqui algumas das infinitas aplicações da Astrologia científica, a

    fim de esclarecimento devidamente o estudante quando o seu uso. Entretanto é

    comum, observa-se certo receio injustificado por parte de algumas pessoas, que

    julgam gaiatamente poder a Cosmo-psicologia impedir o cumprimento das Leis

    Universais. Daí uma verdadeira fobia do futuro. Temem conhecer o que lhes possa

    reservar o porvir. Busquemos, portanto novamente na sabedoria de Hermes a

    resposta para esta espécie de medo. Hermes diz que os verdadeiros sábios,

    conhecendo a natureza do Universo, empregam a Lei contra as leis, o superior

    contra o inferior e transmuta aquilo que é desagradável no agradável, deste modo,

    triunfa. É, mister ter-se em mente que a transmutação não uma denegarão, mas, é

    unicamente, a arma ofensiva do Mestre. Com o desenvolver do Curso, o estudante

    ao começar a executar trabalhos astrológicos, encontrará, como nos encontramos,

    essas pessoas que pensam que vamos interferir com o Destino, o Carma, etc. É

    preciso que se tenha em mente – e se argumente com elas – quando o Governo faz

    campanha profilática e acaba com determinada doença eles não julgam que o

    mesmo esteja interferindo com Carma, o Destino, etc. Por que pensar, então que a

    Astrologia interferia, se as ações são semelhantes... O próprio Hermes afirmou que

    o uso do conhecimento é, como a riqueza, destinada ao uso. A lei do uso é

    universal. A posse do conhecimento sem ser acompanhada de uma manifestação

    ou expressão em ação é como o amontoado de metais preciosos: é antinatural.

    ASTRÔNOMOS ou ASTRÓLOGOS?

    Muito ao contrário do que se pensa, nem todos os astrônomos são inimigos

    da Astrologia, e poderemos citar alguns casos do mundo contemporâneo:

    O Astrônomo CHARLES NORDMANN, do Observatório de Paris ao escrever no

    Lê Matin afirmou – "Desde hoje podemos considerar como certo, como

    estabelecido, que em certos aspectos as longínquas que a do Sol. A Astrologia

    liberada de algumas práticas absurdas do passado, encontrando de novo, mais viva

    do que nunca, sua idéia Mestra das influências astrais, vai renascer e renovar-se

    sobre bases sólidas e positivas. E com ela vamos indagar e encontrar nas

    constelações e estrelas inacessíveis os misteriosos fios que regem nosso destino".

    M.L. Filippoff, astrônomo do Observatório da Argélia declarou: "Tivemos a

    oportunidade de comprovar por nós mesmos, em certos horóscopos calculados

    segundo as regras da astrologia tradicional, uma correlação bastante

    surpreendente, entre a interpretação dos temas e a realidade para considerar

    admissível a hipótese da influência astral no sentido mais amplo da palavra. É bem

    possível que o encontro destas duas ciências irmãs, a astrologia e a astronomia, se

    produzam e forme num futuro mais ou menos próximo, uma ciência nova e antiga

    ao mesmo tempo, que seria a astrosofia de amanhã... O homem, este microcosmo

    dos antigos, cujas células estão constituídas por todos aos elementos que brilham

    no Sol e nas estrelas, está por sua mesma natureza, em afinidade com o universo

    estelar e é susceptível, como tal, de receber as emanações cósmicas e de

    responder a elas".

    ALBERT EINSTEIN, físico e astrônomo, afirmou:...

    "A ASTROLOGIA É UMA CIÊNCIA EM SI; EU APRENDI MUITO COM ELA. OS

    ACONTECIMENTOS HUMANOS; A ASTROLOGIA, POR SEU LADO, MARCA OS

    ACONTECIMENTOS, POR ISSO ELA É UMA ESPÉCIE DE ELIXIR DA VIDA PARA A

    SOCIEDADE".

    Voltando um pouco ao passado podemos com segurança afirmar que

    NICOLAU COPÉRNICO, o sábio astrônomo que demonstrou a realidade do sistema

    Heliocêntrico no mundo ocidental, foi à vida toda simpatizante da ciência

    astrológica, conforme os documentados estudos do professor L.A.Birkenmejer, da

    Universidade de Cracóvia.

    O que transmitidos até aqui pode ser confirmado na obra "Defensa e

    ilustracion de la Astrololgia" de André Barbault, e na sua fonte, nos trabalhos de M.

    Wilhelm Knappich, diretor da biblioteca de Viena em sua magnífica e imparcial

    pesquisa sobre a história da Astrologia.

    Arquétipos de Jung

    C. G. Jung (renomado psicólogo suíço) sustenta que o inconsciente humano

    se encontra por assim dizer estratificado em diversas zonas.

    As mais superficiais correspondem ao inconsciente individual enquanto as

    profundas constituem o inconsciente coletivo. Afirma Jung que a formação do

    primeiro se dá em conseqüência da unilateralidade do desenvolvimento pessoal, em

    virtude do qual os materiais que deixaram de ser úteis ou interessantes vão se

    desvanecendo progressivamente da zona consciente. Todavia Jung dá mais

    importância ao inconsciente ancestral ou coletivo que ao pessoal. De conformidade

    com seu pensamento cada um de nós, por mais que enriqueça sua personalidade é

    apenas uma mostra das infinitas possibilidades que alberga em seu ser e que em

    parte, não lhe pertence individualmente, visto se acharem na parte mais profunda

    do inconsciente, constituindo o que ele denomina psique objetiva. Não obstante

    através dos sonhos, fantasias, devaneios, e em certos momentos de êxtase, de

    revelação ou visão, quase alucinatória, é possível que o sujeito sinta ou perceba a

    mensagem dessa psique objetiva, aparecendo então ante ele, em diversas formas,

    um ou mais de seus ARQUÉTIPOS. São eles centros de força ou nós dinâmicos de

    inconsciente coletivo, no qual ocupam de acordo com sua Antigüidade e origem,

    posições diversas. Jung os qualifica de várias formas, chamando-os principalmente

    de presenças eternas ou imagens arcaicas, que podem não chegar a serem

    percebidas pelo conhecimento. O primeiro arquétipo Jung denomina a sombra, é

    nosso irmão oculto e também a invisível calda de sauro que todo homem arrasta

    atrás de si, constituindo a parte inferior e menos recomendável de sua

    individualidade, sendo o conjunto de nossas reações primarias procedentes de

    nossa filogenia selvagem. E assim Jung determina os arquétipos Anima e Animus,

    impessoais ou mandálicos, etc.

    E principalmente o arquétipo do saber (poético). E este se encontra

    intimamente ligado com a história da astrologia, por quanto estando mais

    profundamente situado que os anteriores simbolizam o conhecimento ou saber

    acumulado no curso dos séculos pré-históricos e históricos. Apresenta-se sob a

    imagem do velho mago ou adivinhe com indumentárias de professor, profeta,

    astrólogo, sábio ou, às vezes, caldílio e mesmo velho barbudo. Para as mulheres

    apresenta-se como alma mater, sob a aparência da Deusa da Fertilidade, pitonisa,

    sacerdotisa, vestal, etc.

    Jung considera este arquétipo como sendo exemplo, modelo do que chama,

    personalidade mana, capazes de proporcionar ao indivíduo uma confiança em

    seus próprios saber que lhe permita liberar-se da influencia de seus genitores,

    sentindo-se seguro. E o onipotente dá a entender em diversas passagens de seus

    trabalhos, que este arquétipo é responsável pelo tremendo grau de convicção que

    adquirem às vezes em qualquer de nós algumas instituições e crenças que nos

    parecem evidentes apesar de nunca chegarmos, a saber, de onde emergiram. Das

    experiências efetuadas e analisados num plano mais profundo do inconsciente,

    observou que esses clientes que jamais haviam estudado hermetismo,

    bramanismo, iatrismo, etc., desenhavam naturalmente símbolos mandálicos,

    alquímicos, astrológicos, etc., cuja comum característica era de se apresentarem

    visualmente

    agrupados

    em

    tétrades

    ou

    adotavam

    formas

    circulares

    correspondentes ao denominado circulo ou anel mágico das religiões primitivas.

    Terminou por dizer que os arquétipos impessoais ou mandálicos representam um

    fato psíquico autônomo, conhecimento por manifestações que tendem em qualquer

    lugar a repetir-se identicamente, parecendo uma espécie de núcleo atômico cuja

    íntima estrutura e significado desconhecemos. Afirma ainda que o grande prestígio

    que nas diversas civilizações tem o número 4 e seus múltiplos (8, 12, 16, etc.)

    deve-se a que expressa conscientemente o equilíbrio do mesmo, que por sua vez

    constitui o centro de gravidade de todo o aparelho psíquico. Por isso o homem

    projeta em sua concepção tetrádica do mundo sua própria imagem íntima. E cita

    como exemplos os quatro pontos cardeais, os quatro elementos (fogo, terra, água,

    ar), as quatro valências do carbono, as quatro pontas da cruz, etc. E se essas

    imagens se conservaram intactas através dos séculos é porque são a expressão de

    forças psíquicas e espirituais profundamente arraigadas do âmago do nosso ser.

    É claro que considerados como símbolos dos microcosmos (universo

    humano), os fatores celestes se interpretem de um modo simbólico, é um fato que

    toda a interpretação astrológica repousa sobre as chaves analogicamente simboliza

    a autoridade, seja familiar, intelectual, profissional, social ou espiritual, podendo

    ser: o pai, o professor, o marido, o patrão, o chefe, as autoridade constituídas, etc.

    Poderia constituir ofensas para os menos avisados ao verem classificados

    sob o domínio de planeta Marte, personagens tão diferentes desde o ponto de vista

    lógico, como são os assassinos, açougueiros, militares, cirurgiões, etc. A resposta

    de que a astrologia é uma verdadeira ciência, baseada em fatos reais da psique

    humana foi dada pela psicanálise cuja contribuição para a ressurreição da astrologia

    é inegável. Assim sendo podemos ver que Freud ao descobrir que o ser humano

    reage de um modo análogo no plano afetivo seja com pais, educadores, patrões,

    autoridades, etc. (simbolizados astrologicamente pelo Sol). Não foi se não a

    confirmação de uma assertiva astrológica secular, o que vem provocar que os

    intérpretes do simbolismo astrológico não são tão inconseqüentes, como desejam

    alguns pseudo-sábios. Para corroborar podemos verificar pelas profissões

    simbolizadas por Marte foram também provadas pela psicanálise que nos mostrou

    essas personagens que (picam carne) se diferenciam somente pelo nível de

    escolaridade

    e

    correspondem

    analogicamente

    ao

    mesmo

    estado

    de

    desenvolvimento instintivo, produtos afetivos do estado sádico-oral exemplos:

    deste e de outros tipos já provados pelas ciências modernas, poderemos observar

    durante o desenvolvimento do nosso curso.

    Para dizer a verdade, até o começo deste século, os astrólogos menos

    instruídos ignoravam sobre o que se baseava esse simbolismo astrológico em

    função do homem. Esses astrólogos faziam um ato de fé e consideravam essas

    classificações clássicas como leis que não podiam e nem admitiam discussão.

    Porém as mais diversas disciplinas descobriram quase que simultaneamente no

    microcosmos (homem) o simbolismo psicológico. Como exemplo, citamos: na

    psicologia infantil Piaget, Claparede, Kunkel, Buhler, Stern, Etc.; na antropologia:

    Malinowski, Ruth Benedict, Frobenius, Margaret Mead, Kardiner, Fromn, Seligman,

    Griaule, etc e principalmente na psicanálise: Freud, Jung, Adler, Silberer, Jones

    Rank, Kronfeld, etc. Imediatamente o simbolismo se revelou como uma patente

    realidade interior, um conteúdo estrutural da vida, fazendo o pensamento simbólico

    aparecer como inerente a alma humana. Exemplo: as bandeiras dos países, dos

    clubes, etc.; os símbolos de firmas, etc. em suma constituem um processo vital

    fundamental (o pensamento simbólico), pois se encontra em todas as

    manifestações psíquicas: é a língua mater do instinto, o verbo do indivíduo

    inconsciente, o vocabulário com que se expressa a vida afetiva, o sentimento de

    cada um de nós. O selvagem, a criança, o neurótico, o adulto, o enamorado, o

    artista, o poeta, o místico, o técnico, o cientista, etc. Todos se expressam pela

    linguagem analógica e liberam os símbolos de seu inconsciente. E isto é um fato

    definitivo que confirma em essência a psicologia astral. Os sábios dos primórdios

    leram realmente no céu, o que se passava neles próprios.

    As chaves simbólicas que a psicanálise descobriu no interior do homem são

    aquelas que os antigos astrólogos (filósofos do Universo) decifraram nas figuras

    celestes.

    Um Zodíaco Primitivo

    Hugo Obermaier numa cova do Vale do Rio Susfana, na vertente SUL do

    Monte Atlas, encontrou um desenho que o ilustre antropólogo, ele não, Leo

    Frobenios atribuiu uma idade de cerca de 10 mil anos a.C. É a representação mais

    antiga que se conhece dos símbolos do zodíaco.

    A forma em que cada um dos doze grupos (múltiplos de 4) de estrelas da

    faixa zodiacal está simbolizada, atribuiu amplos horizontes à teoria de Jung sobre o

    pensamento arcaico. Entre outras coisas a constelação de peixes se representava

    por uma cruz. Como se sabe o peixe é considerado o símbolo do Cristianismo, que

    conquistou o mundo sob o signo da Cruz.

    Por precessão equinocial no início do Cristianismo o Sol se encontrava

    entrando na constelação de peixes. Até hoje a mitra dos bispos tem a forma de

    uma cabeça de peixe, e no novo testamento há inúmeras referências aos peixes.

    Vê-se também a multiplicação dos peixes feita por Jesus, que podemos simbolizar

    por uma Cruz caída (na verdade um X, que até hoje é o símbolo matemático da

    multiplicação). Podemos correlacionar o simbolismo primitivo e cabalístico do

    planeta Júpiter onde é usada uma Cruz, o que é mais uma confirmação, já que

    Júpiter é considerado Planeta regente do signo de Peixes (juntamente com

    Netuno).

    Hermes Trismegisto (segundo a tradição: instrutor de Abraão bíblico).

    2º.

    Aula

    Origem e significado dos Signos

    Embora o fenômeno da precessão dos equinócios impeça a comprovação

    astronômica da existência dos signos, podemos comprová-la na prática astrológica.

    Muitos anos de estudos e observação levaram-me a concluir que o fenômeno

    astrológico não é originado no Zodíaco Sideral, ou seja, nas constelações e em sua

    influência sobre a Terra ou o homem. Ela é a vida universal existente em toda

    forma vivente, concreta ou abstrata, e uma em sua essência.

    Vida é luz que se irradia de tudo o que é existente, seja concreto ou

    abstrato, pedra ou célula, aglomeração de pedras ou de células, planeta ou homem,

    palavra ou pensamentos, obras ou conhecimentos.

    Onde há vida, há irradiação, formando uma esfera energética em redor, que

    atrai e impele.

    Esta esfera, sendo originada pela luz, é vida interna e forma o espectro.

    Sendo este espectro igual em todas as formas, ele prova que a essência da

    vida é uma.

    A Astrologia constata que o espectro é o mesmo ao redor do Sol, da Terra e

    do homem. Este conhecimento antiquíssimo confirma o que hoje a biologia afirma

    sobre o biomagnetismo, isto é, que a frequência eletromagnética ao redor do Sol,

    da Terra e do homem é idêntica.

    Desta maneira está exposto, em termos científicos, o que na religião chama-

    se a onipresença vital única que anima o universo.

    Onde há vida, há eletromagnetismo, e, em consequência, vibrações que

    irradiam e atraem. Seja, Sol, planeta, pedra, célula ou homem, esta irradiação,

    esta manifestação de vida, da luz interna, sempre existe. Foi isso que entusiasmou

    Madame Curie, quando descobriu a irradiação luminosa da vida de uma pedra. A fé

    e a convicção de encontrar a prova da existência da luz interna lhe deram forças

    para destilar vagões e vagões de terra. Ela abriu, com sacrifício de sua vida, as

    portas de uma nova era da ciência e da consciência cósmica.

    Onde há um ponto, há um círculo ao redor, não somente ao redor da pedra

    ou de um globo, mas também ao redor de uma ação ou palavra, que sendo

    emanadas pela vida humana, há vida. Este é o fato que possibilita fazer o estudo

    de uma criação mental e de uma idéia.

    Imaginemos três pontos em forma de globos: Sol, Terra e Homem,

    irradiando luz.

    Do Sol, em direção ao firmamento, irradia-se o chamado Zodíaco Sideral,

    que deu origem aos nomes das constelações.

    Da Terra, a mesma vida irradia-se em forma de uma esfera bioenergética,

    formando campos que deram origem ao que chamamos Zodíaco matemático ou

    signos.

    No Homem, chamamos, a este campo de sensibilidade, as casas.

    Estas casas ou campos dão origem ao que chamamos horóscopo, pois suas

    variações dependem da rotação da Terra nas vinte e quatro horas do dia. Os signos

    que circundam a Terra dependem do movimento de translação e dos meses do ano.

    O que os signos são para a Terra, as constelações são para o Sol: são símbolos do

    espectro do Sol, irradiando de dentro para fora em direção ao espaço, e variando,

    em relação à Terra, de acordo com o fenômeno chamado precessão dos equinócios.

    Imaginemos então três espectros em forma de holofotes que se movem em

    ritmos diferentes.

    Rotação – o homem, pelo movimento da Terra, gira ao redor de si mesmo;

    Translação – a Terra movendo-se em torno do Sol;

    Cico de 25.920 anos, chamado o grande ano de Platão.

    Mas continuemos a analisar a origem e o significado dos signos.

    Com esses fenômenos fogem dos parâmetros da ciência oficial; como não

    podem ser medidos, não podem ser pesados, não podem ser experimentados, não

    podem ser repetidos a bel prazer do indivíduo, nós temos que nos utilizar do

    princípio da analogia.

    Em toda forma manifestada há uma estruturação, uma organização da vida,

    um princípio vital em ação. Há um princípio criador que manifesta as coisas dentro

    de uma estrutura. E tudo o que existe é uno, dual e trinário, ao mesmo tempo,

    assim como o homem que tem corpo, alma e espírito. O universo também se

    apresenta como estrutura estática, dinâmica e conceptual, isto é, como forma,

    movimento e Lei que o sustenta. Uma parte não pode existir sem outra, a não ser

    por mera abstração.

    Um exemplo é a experiência de Newton, onde um raio de luz que atravessa

    um prisma se reflete em 7 cores do espectro.

    Simbologia Astrológica I

    A simbologia astrológica é uma simbologia que procura representar os

    diferentes níveis em que a vida se manifesta, e esta ao se manifestar, o faz em

    diferentes níveis vibratórios, numa multiplicação de aspectos. A vida está para a

    manifestação assim como o raio de luz está para o prisma.

    A vida ao passar por um processo de manifestação entra numa divisão, na

    dualidade. Aí temos o Criador e a criação, o positivo e o negativo; o ativo e o

    passivo; Pai e Mãe; eu e o outro; luz e sombra; Áries e Libra, amor e ódio. Esta

    multiplicação de aspectos em que a essência criadora se manifesta não é um caos,

    mas é uma estrutura organizada, que se acha presente não somente em termos

    concretos, mas também em termos abstratos.

    A fonte Uma criadora corresponde ao raio de luz branca que atravessando o

    prisma se refrata no espectro vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, violeta, até

    entrar novamente no vermelho.

    O Zodíaco é um campo de irradiação de um princípio uno criador. A sua

    simbologia representa, portanto, as diferentes formas sob as quais uma essência de

    vida Uma se manifesta. A vida que está em mim é a mesma que está em você; é a

    mesma que está em tudo; somente que cada um de nós manifesta um aspecto

    particular desta mesma vida, mas em essência nós somos todos criadores,

    sustentados e transformados nesta mesma vida, que se acha presente em todas as

    formas.

    No próprio Sol existe esta vida. O Sol é uma manifestação deste princípio;

    ele tem dentro de si esta fonte criadora e irradia de si a vida. O Sol possui uma

    atmosfera radiante que se estende muito além dos planetas mais distantes. Nós

    nos achamos mergulhados dentro desta esfera radiante e não só recebemos o calor

    e a luz, mas uma quantidade indeterminada de outras radiações, de vibrações

    desconhecidas, de ondas eletromagnéticas, Prana, Fohat, Kundalini, etc. que

    sustentam a vida em todos os reinos da natureza desde o carbono ao ferro, desde

    as formas minerais, vegetais, animais, humanas, as formas físicas, astrais,

    espirituais e mentais.

    O Sol que vemos é o corpo de um grande Ser que fez doação de si a todos

    os seus satélites, em íntima comunhão com as irradiações cósmicas e com os sóis

    de outros sistemas estelares, tais como Siriús, as Plêiades, a Grande Ursa.

    Nós nos achamos imersos dentro desta esfera de irradiação do Sol. Se

    pudéssemos cortar esta esfera ao meio, como se faz com uma laranja, e enxergar

    com os olhos etéricos ou espirituais, nós veríamos que esta esfera tem gomos de

    irradiação, porque assim como a luz ao atravessar um prisma se divide em cores,

    também esta energia criadora, ao se irradiar do centro vai se estruturar em campos

    magnéticos e vibratórios.

    Esses campos criadores, emanados pelo Sol dirigem-se para todo o espaço.

    Se projetarmos o plano do equador solar sobre a esfera celeste, portanto, na

    eclíptica, vamos encontrar as constelações chamadas zodiacais. A eclíptica nada

    mais é do que

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