A morte convida em ouro
De Rachel Bross
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Sobre este e-book
Uma atração de terror com uma casa mal-assombrada. Doze pessoas. Cem mil dólares para o sobrevivente.
Depois que alguns estudantes atormentam uma adolescente por anos, ela vai à terapia... e tem uma ideia.
Anos depois, todos estão trabalhando confortavelmente. Mas todo mundo precisa de mais dinheiro, de uma forma ou de outra. Quando uma atração popular de uma casa mal-assombrada começa a anunciar uma competição de uma noite com um prêmio de 100 mil dólares para quem conseguir sobreviver à noite, todos aproveitam a oportunidade.
Quando as coisas pioram nesta casa implacável de gritos e medo, quem sairá ileso?
Boa sorte.
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A morte convida em ouro - Rachel Bross
CAPÍTULO UM
THE BIG APPLE (NY), 2019, UMA PEQUENA EMPRESA DE JORNAIS
Tyler, agora crescido, musculoso e encantadoramente bonito, senta-se atrás de uma mesa com um velho teclado Mac debaixo dos dedos e os mexe acima das teclas designadas para iniciar a digitação. — Vamos, cara, pense em algo para escrever. — Ele suspira, olhando para os dedos acima das teclas. — Merda. — Ele cobre o rosto com as mãos, virando-se na cadeira, e grunhe nas palmas das mãos.
Uma batida vem da porta aberta.
Tyler baixa as mãos o suficiente para olhar em direção à porta.
Uma jovem loira e magra enfia a cabeça para dentro da sala com um sorriso exagerado que se transforma em uma vergonha:
— Sinto muito! Sei que não queria ser incomodado, mas eles estão me atormentando. — Ela aperta os dentes, balança a cabeça e olha para o teto, falando através dos dentes. — Uuugh... — O olhar dela se volta para ele. — Tem alguma coisa que eu possa lhes entregar? — Ela se vira, pressiona-se contra o batente e se apoia com uma mão dentro da sala.
Tyler bufa, vira-se para a sua mesa e cruza os braços sobre a borda. — Não. — Ele balança a cabeça, toca nos seus curtos cachos pretos, e deixa a mão passar por cima da barba quando ela volta para a mesa. — O filme foi uma porcaria, mas não posso dizer isso porque aparentemente sou muito negativo
. — Ele coloca aspas em torno das duas últimas palavras. — Eu preciso deste trabalho. Preciso dele para chegar ao que eu quero. — Ele apoia a cabeça no braço, mexendo-a algumas vezes, e fala em direção ao chão. — Como é que resolvo esta merda? — Ele mantém a cabeça baixa e geme.
A loira entra na ponta dos pés no escritório minúsculo, olha por cima do ombro, e fecha a porta, falando baixo. — Bem, teve alguma coisa de que gostou? — Ela aproxima-se da mesa dele, senta-se na quina e ajusta a blusa.
Tyler fala sem levantar a cabeça. — Não, tudo foi artificial e banal. A melhor parte foi o cão, e ele morre. — Ele olha para cima, abrindo a boca para falar, e logo para, ao ver o par de seios coberto por um colar negro tão perto do seu rosto.
A loira estufa o peito, movendo os seios de um lado para o outro enquanto fala. — Talvez eu possa dar-lhe alguma... inspiração. — Ela morde o lábio inferior, deixando-o deslizar lentamente por entre os dentes.
Tyler senta-se direito, deslizando as mãos sobre as coxas abertas, e lambe os lábios. — Sim, talvez você possa. — Ele sorri quando ela se vira para ele com um sorriso.
A loira abre o resto dos botões da blusa, puxando um par de pauzinhos que prende seu cabelo, e o deixa solto. Ela enfia os dedos dos pés debaixo do assento da cadeira dele e o puxa em direção a ela.
As rodas rangem e guincham à medida que o seu peso se move sobre o chão.
Dando risada, ela abre as pernas, puxando a bainha da saia lápis preta, e desliza o pé entre as pernas dele até a virilha.
Tyler respira fundo, olhando para ela, e depois fecha os olhos enquanto o pé dela escorrega e se move sobre seu pau endurecido. — Vem cá. — Ao inclinar-se para a frente, ele a tira da mesa colocando-a em seu colo.
A loira solta um guincho rápido, acomodando as pernas de cada lado dele, e inclina o peito no rosto dele.
NEWPORT, RI
Em uma mansão de quatro andares que tem uma entrada circular de pedra ao redor de uma fonte de três andares e uma quadra de tênis e piscina nas partes de trás do pátio:
Uma mulher alta e assustadora marcha pelo chão de mármore acinzentado da entrada, passando o seu espanador Swiffer sobre os vasos chineses enormes.
Merrien passa por ali, uma túnica de seda cor-de-rosa a esvoaçar e a exibir-se atrás dela. — Ah, Brunhilda! Seja uma querida e limpe a caixa da cachorrinha Fifi. Eu não suporto o cheiro que ela emana. — Ela dá um sorriso à empregada, batendo e mexendo suavemente nos rolos grandes demais em seu cabelo tingido por um cabelereiro famoso.
Brunhilda murmura para si mesma em alemão enquanto ela continua a limpar o pó em torno de decorações altamente delicadas.
Merrien ri, parando perto da porta da cozinha. — Nehmen Sie diesen Ton nicht mit. Ich werde dich sofort feuern. — Ela ri outra vez ao ver o olhar de Brunhilda. — Agora, vá limpar a caixa da cachorrinha. — Ela acena uma mão em direção ao conjunto de escadas duplas que se curvam uma à outra à medida que sobem e descem.
Brunhilda revira os olhos, falando com um forte sotaque alemão. "Sim, Sra. Grüber, vou limpar a caixa de cocô da sua preciosa cachorrinha. — Ela oferece um sorriso demasiado sarcástico e depois vai para as escadas.
Merrien sorri, concordando, e vira-se para a cozinha. — Aposto o seu rabo que vai. — Ela liga a TV da cozinha, abrindo a geladeira.
A senhora nas notícias fala com entusiasmo para a câmera:
— E em outras notícias, a última atração a chamar a atenção do país é a de Sykes Manor, uma casa de horror assombrada que certamente assustará qualquer um que entre. Nos últimos três anos, acumulou centenas de milhares de dólares por estar aberta o ano todo para fãs de horror e medo. — Ela dá uma risada, voltando-se para o seu colega. — Não gosto de ficar com medo, mas talvez preciso para a próxima parte. — Eles riem juntos enquanto ela se volta para a câmera. — O misterioso dono está se oferecendo para mandar doze pessoas para uma festa privada na qual uma delas pode ir para casa com cem mil dólares se sobreviver à noite
. — Ela estremece. — Oooh, parece assustador, não parece, Tom? — Ela vira para o colega.
Tom concorda com a cabeça. — Claro que sim, Janet. Claro que sim. — Ele ri, olha para ela, e ajeita os papéis na mesa deles. — Pode ser que eu mesmo entre. — Ele sorri, voltando-se para a câmera. — Você tem a oportunidade de receber o seu convite dourado pelo correio, e só enviar suas informações pelo site www.sykesmanor.com, que também está ligado ao Facebook, Twitter, Instagram... — Ele faz uma pausa, força a vista e fala mais devagar. — StumbleUpon, Delicious e Buzznet. — Ele sorri, virando-se para Janet. — Uau, parece que estou por fora. — Ele balança a cabeça. — Ainda não ouvi falar desses últimos. — Ele e a Janet riem, ambos virando-se para os teleprompters, e ele olha mais uma vez para a câmera. — Quando voltarmos, pandemônio no Centro Comercial Brenton. — Ele aponta para a câmera. — Agora o intervalo. — A TV muda para um anúncio do