Portais Para A Consciência
()
Sobre este e-book
Leia mais títulos de Sadhaka Natha
O Segredo De Tudo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Universo Em Um Grão De Luz Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLuz E Consciência Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Relacionado a Portais Para A Consciência
Ebooks relacionados
O poder oculto (traduzido) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs prazeres da alma: Uma reflexão sobre os potenciais humanos Nota: 3 de 5 estrelas3/5A Revelação Ìntima Do Ser Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDespertar Espiritual Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Essência Do Segredo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasFelicidade: conheça e acerte Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDecisões: Encontrando a Missão da sua Alma Nota: 4 de 5 estrelas4/5Conflitos Na Psique Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAlém Do Olhar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Vida Espiritual Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNa Trilha Do Autoconhecimento Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Ensinamento Silencioso Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCITAÇÕES SOBRE A CONSCIÊNCIA Nota: 0 de 5 estrelas0 notas*s O L I T U D E* Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVagamente Vago A Mente... Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Fortaleza Oculta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSomos Humanidade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasConsciência Khalsa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Montanha Sagrada Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO caminho parao autoconhecmento (traduzido) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs Fórmulas Arcanas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEnigma da Mente Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Chave do Segundo Reino: O Significado da Felicidade, Depressão, Conflito e Suicídio no Caminho da Vida Nota: 0 de 5 estrelas0 notasIlha Dos Loucos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs Mulheres Que Julgaram Os Deuses Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDe volta ao paraíso Nota: 0 de 5 estrelas0 notasE Terás Que Me Dizer 2.ed. Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Despertar Da Alma Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Autoajuda para você
O que os olhos não veem, mas o coração sente: 21 dias para se conectar com você mesmo Nota: 5 de 5 estrelas5/5Seja o amor da sua vida Nota: 4 de 5 estrelas4/5A oração mais poderosa de todos os tempos Nota: 5 de 5 estrelas5/515 Incríveis Truques Mentais: Facilite sua vida mudando sua mente Nota: 5 de 5 estrelas5/5Massagem Erótica Nota: 4 de 5 estrelas4/521 dias para curar sua vida: Amando a si mesmo trabalhando com o espelho Nota: 4 de 5 estrelas4/5A arte de ler mentes: Como interpretar gestos e influenciar pessoas sem que elas percebam Nota: 5 de 5 estrelas5/5Especialista em pessoas: Soluções bíblicas e inteligentes para lidar com todo tipo de gente. Nota: 5 de 5 estrelas5/5Um Poder Chamado Persuasão: Estratégias, dicas e explicações Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Mente Inabalável: Como Superar As Dificuldades da Vida Nota: 4 de 5 estrelas4/5O milagre da manhã Nota: 5 de 5 estrelas5/5A interpretação dos sonhos Nota: 4 de 5 estrelas4/5Manual de Magia com as Ervas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Ho'oponopono da Riqueza: 35 dias para abrir as portas da prosperidade em sua vida Nota: 5 de 5 estrelas5/535 Técnicas e Curiosidades Mentais: Porque a mente também deve evoluir Nota: 5 de 5 estrelas5/5Meu livro da consciência: 365 mensagens para nossas boas escolhas de cada dia Nota: 4 de 5 estrelas4/5Emoções inteligentes: governe sua vida emocional e assuma o controle da sua existência Nota: 5 de 5 estrelas5/5Diário de uma ansiosa ou como parei de me sabotar Nota: 5 de 5 estrelas5/5Foco: O poder da única coisa: Encontre o seu propósito e obtenha resultados extraordinários Nota: 4 de 5 estrelas4/5Proteja sua emoção: Aprenda a ter a mente livre e saudável Nota: 5 de 5 estrelas5/5A chave mestra das riquezas Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Manual do Bom Comunicador: Como obter excelência na arte de se comunicar Nota: 5 de 5 estrelas5/5Minuto da gratidão: O desafio dos 90 dias que mudará a sua vida Nota: 5 de 5 estrelas5/5Por que fazemos o que fazemos? Nota: 5 de 5 estrelas5/5Minutos de Sabedoria Nota: 5 de 5 estrelas5/5Lidere como os Grandes Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Categorias relacionadas
Avaliações de Portais Para A Consciência
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Portais Para A Consciência - Sadhaka Natha
Prefácio
As pessoas, quando são questionadas sobre o que vem a ser a coisa mais importante de suas vidas, respondem das mais variadas formas. Algumas dizem que a felicidade é a coisa mais importante a ser buscada pelo ser humano. Outras anseiam pela saúde, argumentando que não é possível ser feliz enquanto se está privado de um corpo saudável. Outras ainda dizem que a felicidade e a saúde são frutos do sucesso e que, por isso, este é a coisa mais importante da vida. No entanto, aqueles que possuem tudo o que desejam comumente não alcançam a satisfação derradeira. Periodicamente tornam a se entediar, pois não obtêm a completude quando, finalmente, atingem os alvos dos anseios de seus egos. Então o tédio volta a se estabelecer.
A importância das coisas neste plano é relativa e circunstancial, posto que os valores do mundo físico têm sido estipulados pela aparência exterior do ser humano e não pela sua Verdade interior. Desse modo, a coisa mais importante na existência de um faminto tem sido adquirir algum alimento para si. A coisa mais importante para um enfermo tem sido obter meios de cura para sanar suas debilitações. O mais importante para um rico enfadonho e aborrecido tem sido encontrar algo que lhe proporcione momentos de euforia e lhe retire o tédio.
Comumente, as pessoas se confundem sobre o que é mais importante buscar na curta viagem encarnatória neste mundo. Então, procuram satisfazer suas necessidades e desejos, pois estão certas de que isso é o que deve ser feito. São iludidas por uma aparente realidade que se estabelece a partir do mundo exterior em direção ao íntimo encarcerado de cada um. Sem perceberem, elas fincam os pilares desta realidade ilusória em seu convívio cotidiano, em sua vida social e nas relações com o mundo, permitindo que os acontecimentos circundantes ditem os caminhos que devem seguir e as metas que devem atingir. O ser humano, então, procura estar de acordo com o mundo externo e não com o seu liberto e verdadeiro interior, e pouco se apercebe que essa é uma situação paliativa e ilusiva.
Mas será que há alguma coisa absolutamente mais importante? Será que existe alguém ou algo para nos fazer perceber isso? A resposta é sim. Sempre é necessária a vinda de um ser de patamar cósmico de fora dessa prisão ilusória da pseudoconsciência, também conhecida como Maya², para nos dar essa resposta e fazer-nos perceber a presença dessa Verdade (sem sofismas) que existe em nosso âmago.
Se os caminhos que os seres humanos vêm trilhando em toda a sua história são estradas ilusórias, então o mais importante para a humanidade é encontrar a saída dessa trajetória de ilusões. Portanto, não há nada mais imprescindível neste mundo do que encontrar tal saída.
Aktshewara
1. A Transparente Verdade
Ao ser humano foi proporcionado muito mais do que a mente o permite perceber. Dentre todas as criações de Deus, poucas se equiparam aos filhos do Divino. O ser humano pode ter a consciência de que existe um Criador ao qual ele deve se encaminhar.
Homens e mulheres possuem a faculdade da escolha. A eles foi entregue a capacidade de manutenção de suas próprias vidas e a condução de sua raça. Ao ente humano foi concedida a oportunidade de se perguntar quem ele é, de onde ele veio e para onde ele vai. Ele possui a propriedade latente de se autoconhecer e perceber a verdade de que a mente é uma mentira.
Se cada ser humano procurasse desvendar a verdade sobre si mesmo, sobre quem ele é, muito provavelmente os desequilíbrios do planeta seriam neutralizados. Melhor seria que cada um procurasse equilibrar seu mundo interno e não o mundo externo e aparente. Mas para isso deve-se buscar o autoconhecimento, a sabedoria sobre si mesmo.
O conhecimento sobre as coisas do mundo reside na mente passageira do ser humano, mas o autoconhecimento está enraizado na própria essência do homem e não se perde com o fim da existência física. Devemos apenas querer buscar nos autoconhecermos através do esforço próprio de cada um. Não se pode explicar o que é o autoconhecimento. Ele deve ser vivenciado.
O mundo é simples como mundo, porém, através do prisma da ignorância ele se torna extremamente complexo. Não há maior ignorância do que aquela que nos impede de sabermos quem somos nós mesmos, não há maior complexidade do que aquela que decorre dessa ignorância de não se autoconhecer.
Aprender a se autoconhecer não é um privilégio reservado para alguns, mas qualquer ser pode ser instruído a se autoconhecer. Somente quem possui a transparência da Verdade pode mostrar o caminho para essa auto-investigacao. Tal instrutor está presente entre nós. Mais adiante falaremos sobre ele.
Todo e qualquer ser detém as ferramentas necessárias para vencer suas limitações ilusórias e atingir a plenitude espiritual. Ele apenas deve buscar se autoconhecer e perceber a simples Verdade: o ser humano e o Ser Supremo são um só.
O Supremo Ser não possui formas ou atributos, não é manifesto, ele simplesmente é. A manifestação se estende infinitamente através de todas as formas, seja no mundo físico, no mundo psíquico, no mundo emocional ou no mundo da mente analítica. O Universo como o conhecemos nada mais é do que uma projeção do Divino Ser, um reflexo da realidade divina, um efeito decorrente da Suprema Causa que é Deus.
O ser humano deve procurar estar ciente de que a manifestação é transitória, assim como todos os fenômenos e conflitos que nela se sucedem. A existência física passa, a erudição mental também. Somente a esclarecedora experimentação espiritual é o que se retém límpida e verdadeiramente. Autoconhecer-se é imergir-se cada vez mais na essência e refletir essa imersão cada vez mais na existência. Isso não significa que devemos ignorar a existência, ou nos isolarmos do mundo, mas captar e aplicar o discernimento divino – a vontade de Deus – em nossas vidas e dar o exemplo àqueles que nos cercam. O mundo se apresenta complexo porque teimamos em resolver os desequilíbrios da existência sem nos guiarmos pela essência. Esta pode tornar simples tudo o que é complexo. Tentar sanar os problemas do mundo somente com as ferramentas do mundo é efetuar uma poda. Quando nos guiamos pela essência, arrancamos o mal pela raiz.
2. A Tração Mental
Conta uma história que um homem, certa vez, decidiu conhecer o mundo. Ele então se lançou em uma longa jornada pelos quatro cantos da Terra. Em suas caminhadas teve contato com uma intrigante civilização subterrânea isolada e desconhecida de todos. A entrada para a cidade oculta encontrava-se em uma pequena gruta, escondida dos olhos dos exploradores. Quando ele adentrou aquela inusitada civilização, surpreendeu-se com uma extraordinária constatação: todos os habitantes sofriam de uma estranha deficiência: nenhum dos nativos possuía o sentido da visão.
— Nenhum de vocês enxerga? — perguntou o viajante a uma moça que passava.
— O que é enxergar? — perguntou a moça.
— É ver as formas, as cores.
— O que é ver? O que são cores?
O viajante, frustrado por não poder mostrar à moça a indescritível beleza revelada através da percepção visual, parou por um instante e pôs-se a refletir. Ele então retirou de seu bornal um fruto colhido na floresta externa e entregou à moça.
— Experimente.
A moça tateou o fruto e ficou maravilhada com aquela bela forma de fresca vitalidade. Vislumbrou seu odor e adentrou em um êxtase olfativo. Quando degustou o fruto, experimentou tão doce sensação que se sentiu elevada interiormente.
— Meu Deus! — exclamou ela. — Isto é maravilhoso. Nunca experimentei algo tão sublime. O que é isto?
— Isso?! — respondeu ele. — É uma gota do enxergar
.
•••
Existe algo de sublime para além da mente, onde ela não alcança. A mente, apenas com suas próprias ferramentas, não pode mostrar o que lá existe. Com um sentido essencial a menos, não podemos descrever ou obter o que um quinto sentido poderia trazer. Com a mente apenas, não poderíamos descrever ou obter a sabedoria que está para além dessa mente. O viajante disse para a moça cega que o dom da visão é como o mais sublime dos sabores, é como o mais esplêndido dos odores, é como o mais divino som. Mas não é nenhum destes. Da mesma forma, o que é para além da mente é como o que de mais sublime pudermos descrever com esta mente. E mesmo assim não será nada do que a mente possa construir ou expor.
A mente é um sistema aparentemente lacrado e tudo o que se mistura dentro dela resulta somente em uma coisa: a própria mente. Dentro dela tudo é nulo, tudo possui valor zero. Podemos misturar infinitos conteúdos mentais, somá-los, multiplicá-los ou inventar novas formas de operações dentro desses aglomerados de nulidades. Tudo o que obteremos serão mais e mais zeros, e mais nadas
, e mais nulos, em direção ao infinito da coisa alguma, da qual temos dificuldades de nos afastar da sua sedutora atração.
As pessoas aceitam o mundo como lhes parece e aparece. Há uma concordância mútua e também solitária, uma aceitação coletiva e também individual, por que assim a mente nos interpenetra. Essa concordância e essa coletividade são também misturas nulas dentro da mente. São os zeros se somando e se multiplicando, porque em todos os pontos da mente estará apenas uma coisa: a própria mente.
As pessoas aceitam o que lhes é apresentado porque são atraídas a crerem que não existe nada mais além disso, além do que os sentidos captam, do que as emoções sugerem ou do que o intelecto deduz. A mente nos cerca e nos traciona sempre para um pequeno e limitado mundo de ilusões sem substância. Para onde quer que olhemos, será exatamente para onde ela quer que olhemos. Essa condição é tão patente, tão evidente, que não podemos percebê-la, pois nossa visão é constituída de nulidades e o que nossos olhos vêem também são feitos de vazios. Não são possíveis comparações e por isso não são possíveis distinções. Como comparar a mente com a própria mente? Como distinguir a mente da própria mente? Como a serpente pode devorar a si mesma? A mente impregna tudo e atua em todos os pontos e momentos de nossos dias, em todos os individualizados.
Tudo o que a mente oferece a nós, na verdade, é um oferecimento cíclico que compensa suas próprias inverdades. Minha própria mente está mencionando minha mente. Sua própria mente está se referindo à sua mente. Quem está dentro de Maya não pode estabelecer confiança, direção, referência, pois é nulidade por si só. Apenas quem se determina a participar de uma sublime orientação e consegue evadir-se de Maya, através de um consciente portal, pode se tornar um indicador que rompe todos os aparentes lacres e vícios dessa ilusão, a qual somente possui força e poder sobre aqueles que ainda não experimentaram a