Na Trilha Do Autoconhecimento

De Hamilton Geminiano Andrioli Junior

A depressão é o principal carrasco existente na vida cotidiana. Ela é responsável não somente por ceifar de forma precoce a vida das pessoas, mas também, por destruir as esperanças no futuro. Uma pessoa depressiva carrega em si um sentimento persistente de vazio, juntamente com uma ansiedade descabida, o que a leva a uma tristeza profunda. Têm sentimentos de desesperança e pessimismo, como se estivesse eternamente em luto. É irritada, raramente aceitando os conselhos de pessoas próximas. Sente-se inútil e desamparada. Perde o interesse em seus hobbies e nas atividades que antes lhe davam prazer. Apresenta uma diminuição de energia, passando a falar ou mover-se mais lentamente. Normalmente não consegue ficar sentada e calada sem ser perturbada por uma inquietude interna. Passa a apresentar problemas de concentração e tomada de decisões. Fica esquecida dos compromissos. Passa a atuar nos extremos, ou seja, ou tem insônia crônica, ou dorme demasiadamente; ou perde o apetite, ou come exageradamente. Sente dores por todo corpo, sem uma origem física específica. Surgem quadros de enxaqueca, problemas digestivos e cólicas, que aparentemente não possuem correlação física, e que não se dissipam com a medicação. Soterrada nesse turbilhão de sentimentos, nascem as ideias de morte e suicídio.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 13 de abr. de 2021

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Na trilha do Autoconhecimento

1ª. Edição – 2021

Natalia Moreira Sarafim Andrioli

Revisão (Língua Portuguesa)

Bruna Amélia Moreira Sarafim da Silva Consultoria - Psicologia

Telê Sphaier

Capa

Na Trilha do Autoconhecimento

Hamilton Geminiano Andrioli Junior

Andrioli Jr, Hamilton Geminiano, 1979.

Na trilha do autoconhecimento – São Paulo, 2021. Ed. Clube de Autores.

102 p.

ISBN  978-65-00-21107-8

1. Reforma íntima  2. Autoconhecimento  3. Espiritismo

I. Título

CDD: Au822, Es657, R25984, N8797

Introdução                009

Ser ou Estar                013

Programação Reencarnatória                023

Perispírito                037

O Pensamento                047

Automatismo                053

Obsessão                057

Mediunidade                061

A Lei de Progresso                065

Mapeando Sentimentos                071

Tecnologia e a Reforma Íntima                077

Procrastinação                081

Saber ouvir                091

Reforma Íntima                097

Um convite                101

A minha esposa e filho...

Introdução

A depressão é o principal carrasco existente na vida cotidiana. Ela é responsável não somente por ceifar de forma precoce a vida das pessoas, mas também, por destruir as esperanças no futuro.

Uma pessoa depressiva carrega em si um sentimento persistente de vazio, juntamente com uma ansiedade descabida, o que a leva a uma tristeza profunda. Têm sentimentos de desesperança e pessimismo, como se estivesse eternamente em luto. É irritada, raramente aceitando os conselhos de pessoas próximas. Sente-se inútil e desamparada. Perde o interesse em seus hobbies e nas atividades que antes lhe davam prazer. Apresenta uma diminuição de energia, passando a falar ou mover-se mais lentamente. Normalmente não consegue ficar sentada e calada sem ser perturbada por uma inquietude interna. Passa a apresentar problemas de concentração e tomada de decisões. Fica esquecida dos compromissos. Passa a atuar nos extremos, ou seja, ou tem insônia crônica, ou dorme demasiadamente; ou perde o apetite, ou come exageradamente. Sente dores por todo corpo, sem uma origem física específica. Surgem quadros de enxaqueca, problemas digestivos e cólicas, que aparentemente não possuem correlação física, e que não se dissipam com a medicação. Soterrada nesse turbilhão de sentimentos, nascem as ideias de morte e suicídio.

Todos já passamos por momentos em que essas características estiveram presentes em nossa vida. A perda de um ente amado pode rapidamente nos levar a estes estados. O que diferencia o momento de tristeza e introspecção de um quadro depressivo é o tempo que a pessoa se mantém nesse estado. Quanto maior o tempo desenvolvendo os sintomas depressivos, mais sérias e mais difíceis serão as atitudes mentais para o tratamento.

Para entendermos como estamos nos sentindo, faz-se necessário um autoconhecimento apurado. Precisamos saber o que sentimos, e quais foram os gatilhos que impulsionaram esse sentimento. De outro lado, precisamos entender os fatores que o motivaram bem como as consequências práticas dos nossos atos, palavras e pensamentos. Devemos assumir a responsabilidade por nosso livre-arbítrio.

Quem somos define nosso caráter. Em uma visão espírita, somos espíritos eternos. Isso não significa que devemos viver eternamente em depressão. Estar em um momento de depressão não significa, em hipótese alguma, ser um espírito fadado ao sofrimento eterno.

Igualmente, não temos intenção alguma em criar um manual para curar a depressão. Analisaremos a doutrina espírita como um guia comportamental, explorando os ensinamentos para mostrar que há luz no fim do túnel.

Ser ou Estar

Todo espírita busca entender seu papel na programação reencarnatória. Normalmente olhamos para o planeta e pensamos: qual o meu papel nesse planeta de expiação?

No entanto, nos esquecemos que a nossa programação reencarnatória não está vinculada ao planeta. Tal programação está relacionada unicamente a nossa existência, e não é, em hipótese alguma, um passo a passo, uma receita de bolo. Não foram traçados caminhos certos e errados. Talvez esse seja o maior erro de todo espírita: achar que está contrariando a própria programação reencarnatória.

Nossa programação tem a ver com sentimentos. O que nos foi apresentado antes de voltarmos ao plano físico foram, na realidade, metas a serem