Tortura e sintoma social
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Tortura e sintoma social - Maria Rita Kehl
Sobre O que resta da ditadura
A ditadura militar brasileira encontrou uma maneira insidiosa de se manter, de permanecer em nossa estrutura jurídica, nas práticas políticas, na violência cotidiana, em nossos traumas sociais. Daí a pergunta – o que resta da ditadura?
– que deu origem ao seminário realizado na Universidade de São Paulo, em 2008, cujos resultados aparecem agora neste O que resta da ditadura: a exceção brasileira.
Sob a leitura das novas relações políticas e sociais da democracia, o livro trata do passado de violência e da sua incrível capacidade de não passar, procurando refletir sobre como certos hábitos e práticas autoritárias foram assimilados através de uma reconciliação extorquida.
Ao mesmo tempo que se nega seu alcance e se minimiza seu legado autoritário, a exceção brasileira indica as circunstâncias que permitiram certa continuidade da ditadura brasileira. O fato é que a ditadura não está somente lá onde o imaginário da memória coletiva parece tê-la colocado. Mais ainda: sua permanência não é mais simples presentificação daquilo que já foi, do passado de repressão, mas reaparece hoje nas práticas institucionais.
Compõem o volume artigos sobre os múltiplos aspectos do legado ditatorial no Brasil. Analisa-se a perenidade institucional e jurídica dos aparatos econômicos e securitários; a aberração brasileira em relação