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I Concílio De Niceia
I Concílio De Niceia
I Concílio De Niceia
E-book55 páginas38 minutos

I Concílio De Niceia

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Sobre este e-book

Este é o primeiro livro de estudo sobre os concílios católicos. Abordo a questão do concílio e dos dois personagens punidos pelos padres. Falo sobre o bispo Alexander e Ário, além dos Paulianistas. Publicarei, em breve, um estudo sobre a importância da mudança de crença da igreja romana a partir desse concílio. Talvez o exemplo mais conhecido dessa mudança de crença seja a reencarnação, antes aceita pelas igrejas cristãs, banida pela unificação dos bispos em um único bispo com poderes de rei e de enviado de Deus. A leitura desta obra é importantíssima para entender o próximo livro (em revisão de pesquisas) que lançarei sobre o assunto.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de nov. de 2021
I Concílio De Niceia

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    I Concílio De Niceia - Leandro Sarno

    Introdução

    Não é minha intenção ofender a crença de ninguém, pelo contrário, busco através deste estudo entender o motivo pelo qual as pessoas ocidentais, em especial no Brasil, contemporâneas à minha vida são pouco (ou quase nada) informadas sobre a história da igreja.

    Para entender esse problema, fui buscar no primeiro concílio alguma luz e encontrei dois povos (se assim posso me referir) que tinham práticas diferentes do bispo Alexander e, por esse motivo, foram condenadas pela igreja que dominava a região que ia do Egito até Roma.

    O texto do concílio deixa claro que não havia consenso nas mais diferentes igrejas cristãs da época e qualquer nova regra (ou lei) era imposta através da força, recorrendo quase nunca à Bíblia que eles pregavam.

    Os demais concílios seguem esse mesmo padrão tendo, inclusive alguns que foram especialmente brutais condenando pessoas à morte com desculpa de terem ofendido a Deus.

    No nosso objeto de estudo há, também, referência à punição rigorosa, sendo a morte como sentença final, todavia, não é um texto odioso (minha opinião), mas um texto duro e cheio de contradições - talvez na época e no contexto do sínodo, houvesse lógica, pois não sabemos, e não saberemos, a real situação em que esse texto foi votado.

    Fica claro também a necessidade de impor o bispo Alexander sobre os demais bispos, inclusive sobre bispos Orientais – isso, talvez, se explique pela necessidade de Poder que essa parte da igreja tinha. Tratava-se de uma área extensa e desejada por povos hostis à igreja de Roma.

    Vamos analisar Paulo de Samosata, bispo de Antioquia e Ário, considerado o idealizar do arianismo.

    De qualquer maneira, fica minha conclusão registrada nas próximas páginas. Em breve farei mais estudos com base em outros concílios.

    Boa leitura.

    Os Paulianistas

    Paulo de Samosata (grego : Παῦλος ὁ Σαμοσατεύς , viveu de 200 a 275 dC) foi bispo de Antioquia de 260 a 268 e o originador da heresia paulista que leva seu nome.

    Ele acreditava no monarquianismo, uma doutrina não trinitária; seus ensinamentos refletem o adocionismo.

    Paulo nasceu em Samosata em uma família de origem humilde. Ele foi eleito bispo de Antioquia em 260. Ocupou o cargo de procurador ducenário e seus ensinamentos monarquianistas despertaram forte oposição na igreja.

    Ele também foi acusado de corrupção em grande escala.

    Edward Gibbon o descreve da seguinte maneira:

    A riqueza daquele prelado era prova suficiente de sua culpa, uma vez que não era derivada da herança de seus pais, nem adquirida pelas artes da indústria honesta.

    Mas Paulo considerava o serviço da igreja uma profissão muito lucrativa. Sua jurisdição eclesiástica era venal e voraz; extorquia contribuições frequentes dos fiéis mais opulentos e convertia para seu próprio uso uma parte considerável das receitas públicas. Por seu orgulho e luxo, a religião cristã tornou-se odiosa aos olhos dos gentios. Sua câmara do conselho e seu trono, o esplendor com o qual ele apareceu em público, a multidão suplicante que solicitou sua atenção, a multidão de cartas e petições para as quais ele ditou suas respostas e a perpétua pressa dos negócios em que estava envolvido, foram circunstâncias muito mais adequadas ao estado de um magistrado civil do que à

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