Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

As 7 Igrejas Do Apocalipse
As 7 Igrejas Do Apocalipse
As 7 Igrejas Do Apocalipse
E-book176 páginas2 horas

As 7 Igrejas Do Apocalipse

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

O que aconteceu no período de tempo entre a 69a. e 70a. semanas de Daniel? Conhecido como o período da graça , esse tempo indeterminado foi orquestrado por Deus até que se chegasse a plenitude dos gentios, para a salvação de toda a humanidade crente. O autor deste livro, Zélio Cabral, narra a história dos últimos dois mil anos da Igreja, começando pela Igreja primitiva de Éfeso com seus sofrimentos e perseguições até a atual Igreja, a de Laodicéia, que com sua apostasia geral, não é nem quente nem fria. Com a visão escatológica bíblica do Pós-tribulacionismo, ensinado por cerca de 1800 anos desde a Igreja primitiva e mostrada e comprovada neste trabalho, fica evidente que o ensino do arrebatamento secreto, hoje aceito pela maioria dos crentes como a doutrina de Cristo, é um erro grave que deixará milhões de crentes despreparados para a Grande Tribulação que há de vir sobre a terra sete anos antes do retorno de nosso Senhor Jesus Cristo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento19 de jan. de 2016
As 7 Igrejas Do Apocalipse

Leia mais títulos de Zélio Cabral

Relacionado a As 7 Igrejas Do Apocalipse

Ebooks relacionados

Religião e Espiritualidade para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de As 7 Igrejas Do Apocalipse

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    As 7 Igrejas Do Apocalipse - Zélio Cabral

    AS SETE IGREJAS DO

    APOCALIPSE

    Da Perseguição à Glorificação

    ZÉLIO CABRAL

    1ª. Edição – Brasil - 2016

    Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam. (Jesus Cristo)

    (João 5.39)

    Ao poderoso Deus, criador dos céus e da terra, que não permite que nenhuma folha caia sem o seu consentimento. Sem a sua ajuda, seria para mim, impossível a realização desta obra. Toda honra e toda glória sejam dadas a Jesus Cristo, o filho do Deus vivo.

    SUMÁRIO

    INTRODUÇÃO

    CAPÍTULO 1 – A IGREJA DE ÉFESO

    CAPÍTULO 2 – A IGREJA DE ESMIRNA

    CAPÍTULO 3 – A IGREJA DE PÉRGAMO

    CAPÍTULO 4 – A IGREJA DE TIATIRA

    CAPÍTULO 5 – A IGREJA DE SARDES

    CAPÍTULO 6 – A IGREJA DE FILADÉLFIA

    CAPÍTULO 7 – A IGREJA DE LAODICÉIA

    CAPÍTULO 8 – CONCLUSÃO

    INTRODUÇÃO

    As sete igrejas descritas em Apocalipse 2-3 são sete igrejas literais no momento em que João, o apóstolo, estava escrevendo Apocalipse.

    Embora fossem igrejas literais naquele tempo, há também um significado espiritual para as igrejas e os crentes de hoje. O primeiro objetivo das cartas era de se comunicar com as igrejas literais e satisfazer as suas necessidades naquele momento. O segundo propósito era de revelar sete tipos diferentes de indivíduos/igrejas ao longo da história da humanidade e instruí-los na verdade de Deus.

    Um possível terceiro propósito é usar as sete igrejas para prenunciar sete diferentes períodos da história da Igreja. O problema com essa visão é que cada uma das sete igrejas descreve problemas que poderiam existir na Igreja em qualquer momento de sua história.

    Assim, embora possa haver alguma verdade com as sete igrejas representando sete eras, há especulação demais a esse respeito. Nosso foco deve estar na mensagem que Deus está nos dando através das sete igrejas. As sete igrejas são:

    Éfeso (Apocalipse 2:1-7) - a igreja que havia abandonado o seu primeiro amor (2.4)

    Esmirna (Apocalipse 2.8-11) - a igreja que sofreria perseguição (2.10).

    Pérgamo (Apocalipse 2.12-17) - a igreja que precisava se arrepender (2.16).

    Tiatira (Apocalipse 2.18-29) - a igreja que tinha uma falsa profetisa (2.20).

    Sardes (Apocalipse 3.1-6) - a igreja que tinha adormecido (3.2).

    Filadélfia (Apocalipse 3.7-13) - a igreja que tinha sofrido pacientemente (3.10).

    Laodiceia (Apocalipse 3.14-22) - a igreja com a fé morna (3.16).

    Não se pode negar que assim como no sonho que teve o rei Nabucodonosor, quando viu uma estátua das nações, na qual a redução da qualidade exterior das potências mundiais foi representada por metais ouro, prata, bronze e ferro e também barro, a condição espiritual da Igreja diminuiu no decorrer dos séculos.

    E devido a inúmeros fatores, a Igreja dos últimos tempos é muito semelhante à igreja de Laodiceia. Entretanto, as sete cartas revelam e confirmam o Pós-tribulacionismo presentes na Igreja em todas as épocas, não sugerindo um arrebatamento secreto da Igreja.

    A mensagem das sete cartas contém instruções, advertências e edificação. Nelas, o Senhor Jesus revela a Sua vontade, bem como a Sua condenação aos pecados existentes.

    Ele dá instruções com respeito ao que deve ser feito imediatamente; adverte quanto ao perigo da desobediência à Sua Palavra e da acomodação espiritual; edifica no sentido de que mediante a vigilância e a fidelidade a Ele haverá recompensa eterna.

    Além disso, nas cartas, o Senhor mostra o caráter em que a pessoa, ou a igreja, pode julgar a si mesma e avaliar a sua condição espiritual diante de Deus. Conforme já disse, essas cartas são um espelho que

    retrata a situação espiritual de cada cristão e de cada igreja cristã nos últimos dois mil anos.

    Zélio Cabral

    Autor do Livro

    .

    CAPÍTULO 1 – A IGREJA DE ÉFESO

    "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que

    vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do

    paraíso de Deus."

    (Apocalipse 2.7)

    O objetivo deste livro é estudar a história da Igreja desde seu nascimento até os nossos dias e mostrar o quanto os crentes eram Pós-tribulacionistas. As brutalidades cometidas contra os cristãos desde o início eram tais, que até os próprios romanos foram movidos pela compaixão. Por exemplo, o imperador Nero desenvolveu requintes para suas crueldades, e inventou castigos que só a mais infernal imaginação poderia conceber. Em particular, fez com que alguns cristãos fossem costurados em peles de animais selvagens e lançados aos cães para serem destroçados. Outros, com as vestes encharcadas de cera inflamável, foram atados aos postes de seus jardins particular, onde lhes atearam fogo para que ardessem como tochas de iluminação. A perseguição generalizou-se por todo o império romano.

    Contudo, o espírito do cristianismo só aumentava. Foi durante essa primeira perseguição, que os apóstolos de nosso Senhor, Paulo e Pedro, sofreram o martírio.

    A IGREJA DE ÉFESO (33 d.C. – 100 d.C.)

    A Igreja que havia abandonado o seu primeiro amor

    Éfeso significa desejável. Esta palavra descreve o caráter e as condições espirituais da Igreja Cristã em sua primeira etapa. Por muitas razões era a Igreja apostólica "desejável’’ aos olhos de Deus, pois ela:

    1)

    Foi fundada diretamente por Cristo;

    2)

    Era totalmente fiel aos princípios fundamentais da doutrina de Cristo;

    3)

    Possuía o poder sem limites do Espírito Santo;

    4)

    Deu o mais poderoso testemunho em favor de Jesus;

    5)

    Suas obras missionárias foram inigualáveis. 30 anos foi o tempo em que os Apóstolos pregaram o evangelho de Jesus por várias partes do mundo.

    O cristianismo primitivo pode ser dividido em duas fases distintas: o período apostólico, quando os primeiros apóstolos estavam vivos e propagaram a fé cristã: e o período pós-apostólico, quando foi desenvolvida uma das primeiras estruturas episcopais e houve uma intensa perseguição aos cristãos. Essa perseguição terminou em 313

    d.C. sob o governo de Constantino I. Em 325 d.C. ele promulgou o primeiro concílio de Nicéia, dando início aos Concílios Ecumênicos.

    JOÃO, NA ILHA DE PATMOS

    De acordo com Apocalipse 1.1, o livro foi escrito para as sete Igrejas na Ásia, atual Turquia. Por 2.000 anos os estudiosos têm imaginado porque uma mensagem tão importante seria enviada a essas sete igrejas, já que elas não eram as mais importantes nem mesmo em seus dias, quanto mais agora. É verdade, Éfeso era uma cidade líder de seu tempo. O que fazia da cidade uma atração mundial era o famoso templo de Diana, a denominada ‘’deusa da fertilidade’’. A maioria das pessoas que viviam na cidade adorava deuses pagãos. Paulo fundou uma Igreja cristã em Éfeso e João viveu ali algum tempo. A carta de Cristo dirigida a esta Igreja representa a mensagem que ele tinha para o primeiro período da Igreja Cristã.

    Por que o livro não foi escrito para a Igreja de Roma, por exemplo?

    Certamente o Senhor sabia que Roma seria a capital do Cristianismo por uma grande parte da história da igreja, o endereço perfeito para uma mensagem atemporal. Ou que tal Jerusalém, onde a Igreja nasceu. A resposta está na descoberta de que as cartas dos capítulos 2

    e 3 têm um propósito representativo, bem como específico. Elas podem na verdade ser lidas com quatro níveis de aplicação.

    Quatro Níveis de Aplicação

    - O primeiro nível é histórico. As sete igrejas realmente existiram e cada uma tinha experiência com o problema em particular a que o Senhor endereçou quando ditou as cartas a João;

    - Segundo, já que todas as igrejas deveriam ler todas as cartas, elas eram também admoestações para todas elas.

    - Terceiro, como tanto o desafio quanto a promessa com que cada carta termina são pessoais e não corporativos, as cartas eram para indivíduos assim como para Igrejas.

    - E quarto, lidas na ordem em que aparecem, elas delineiam a história da igreja, então são proféticas. Elas identificam o espaço entre a 69ª e a 70ª semana de profecia das 70 semanas de Daniel (Daniel 9.24-27).

    A Igreja e os Sofrimentos

    Apesar de tantas evidências indicarem um arrebatamento pós-tribulacionista, muitos se recusam a aceitar o fato, por pensarem que Deus não permitirá que a Igreja passe por tamanha aflição.

    No entanto, convém lembrar que no passado, foram permitidas terríveis perseguições à Igreja primitiva. Por isso, ... em nada vos espanteis dos que resistem o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas, para vós, de salvação, e isto de Deus. Porque a vós foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também de padecer por ele... (Filipenses 1.28 e 29) Não faltava santidade aos crentes que viveram nos tempos do império romano. No entanto, por amor a Cristo, milhares deles foram mortos em fogueiras, pelos leões ou crucificados.

    Por que Deus não permitiria, então, que a Igreja do século 21 venha a passar pela grande tribulação?

    Os próprios apóstolos do Senhor morreram como mártires neste período da era Cristã. André, o primeiro discípulo foi martirizado em Patras, crucificado numa cruz em forma de X. Simão Pedro, irmão de André, foi crucificado em Roma, de cabeça para baixo, a seu pedido, pois dizia não ser digno de morrer semelhante a Jesus. Tiago (maior), irmão de João, morreu decapitado por espada, ainda muito jovem, por Herodes Agripa. Felipe morreu provavelmente na Frígia (atual Turquia), aparentemente açoitado e crucificado. Natanael Bartolomeu foi açoitado, esfolado, e crucificado de cabeça para baixo.

    Tomé, foi transpassado por uma lança na Índia. Mateus foi martirizado na Etiópia e assassinado com uma foice. Thiago (menor) morreu no Egito aos 99 anos, depois de espancado e apedrejado pelos judeus. Judas Tadeu foi assassinado a pauladas e pedradas. Simão, o zelote, possivelmente foi crucificado durante o massacre de 70 d.C.

    pelo general romano Tito. O apóstolo Paulo foi decapitado em Roma.

    Lucas foi enforcado numa oliveira na Grécia. Estêvão foi apedrejado.

    E tantos outros...

    Como podemos observar a Igreja primitiva não foi isenta de passar tribulações. Diz-se que Nero, o pior de todos os imperadores, foi quem ateou fogo à cidade de Roma no ano 64 d.C.. Contudo, essa acusação ainda é discutível. Entretanto, a opinião pública da época responsabilizou Nero por esse crime. A fim de escapar dessa responsabilidade, o imperador apontou os cristãos como culpados do incêndio de Roma, e moveu contra eles tremenda perseguição.

    Milhares de cristãos foram torturados e mortos, entre os quais se conta o apóstolo Pedro, que foi crucificado no ano 67, e bem assim o apóstolo Paulo, que foi decapitado no ano 68. Naqueles jardins onde muitos cristãos foram queimados como tochas vivas enquanto o

    imperador passeava em sua carruagem, está localizado hoje o Vaticano, residência do sumo-pontífice católico-romano, e a basílica de São Pedro, o maior edifício da religião cristã.

    Os doze discípulos - apóstolos eram homens comuns a quem Jesus de Nazaré usou de maneira extraordinária. Pescadores, cobradores de impostos, pastores... O martírio deles foi anunciado por Jesus:

    E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. E de todos sereis odiados por causa do meu nome (Lucas 21.16-17).

    Se a mim me perseguiram também vos perseguirão a vós... mas tudo isso vos farão por causa do meu nome (João 15.19-20).

    "Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos... eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas, e sereis conduzidos à presença dos

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1