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E-book189 páginas2 horas

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PREFÁCIO Márcia Dias dos Santos Universidade Federal de Rondônia – UNIR Campus Guajará-Mirim A presente edição da obra Retextualização, nesta 5ª edição abordará os aspectos educativos, artístico-literários e descoloniais e conta com valiosos sete artigos e um ensaio escritos por pesquisadores e pesquisadoras de várias regiões do Brasil. As pesquisadoras Antonia Cristina Valentim da Luz (UFMT) e Deise Leite Bitencourt Friedrich (IFRS), no capítulo 1, intitulado PROCESSOS DE RETEXTUALIZAÇÃO PRESENTES NO SEMINÁRIO ACADÊMICO abrem este livro e trazem reflexões e resultados de uma pesquisa realizada em quatro cursos de Bacharelado da Universidade Federal de Mato Grosso/campus Cuiabá, quais sejam: Ciência e Tecnologia de Alimentos, Engenharia Elétrica, Psicologia e Sistemas de Informação. Na pesquisa, discutem sobre os processos de retextualização presentes no Seminário Acadêmico. O objetivo do estudo foi evidenciar os processos de retextualização presentes na preparação e na apresentação do gênero, investigando as dificuldades encontradas pelos graduandos nestas duas etapas. Para tanto, adotaram a metodologia qualitativa ao analisar os relatos dos sujeitos. As reflexões que partiram das análises apontam para a necessidade de sistematização e ensino do gênero oral em foco. No segundo capítulo, sob o título “ATRÁS DA PORTA”: CENAS CINEMATOGRÁFICAS INTIMISTAS DE SOLIDÃO, o pesquisador, Bento Matias Gonzaga Filho (UNEMAT) buscou evidenciar e exercitar a percepção de cenas de cinema na letra da canção “Atrás da porta”, de 1972, composta por Chico Buarque de Hollanda. Através dessa luz, discutiu a solidão intimista da personagem da mulher. Segundo Adélia Bezerra de Meneses (2001, p. 94) “a separação do casal é mostrada quase que cinematograficamente, pelo movimento de distanciamento da mulher em relação ao homem, como que focalizado por uma câmera de cinema”. A voz feminina abafada, suscitando cenas de um filme, é constante como algo íntimo, grão do corpo, em toda a composição de “Atrás da porta”. Na última estrofe, ela é a extensão imagética do dilaceramento da mulher abandonada e humilhada, mas é ao mesmo tempo, a possibilidade do grito, da expressão, do transbordamento no gesto dramático. Chico Buarque demonstra o apuro com o sentido do verso e a imagética a ser despertada no leitor ou ouvinte da canção, como se fosse a montagem de um filme, muito discutida nos textos de Sergei Eisenstein. Há a quebra e o conjunto ao mesmo tempo, o não paralelismo e a síntese. As imagens cinematográficas são decantadas pelo verso. O capítulo três, REVISITAÇÃO E DESCONSTRUÇÃO DO MITO DAS ICAMIABAS NA OBRA PEQUENAS GUERREIRAS DE YAGUARÊ YAMÃ de Delma Pacheco Sicsú (UEA) e Luis Alberto Mendes de Carvalho (UEA), os autores dialogam acerca do mito das Icamiabas entre a versão produzida por Frei Gaspar de Carvajal e a versão do escritor indígena Yaguarê Yamã. Nesta discussão, problematizam a respeito da condição da mulher indígena e a função ideológica do mito, contrapondo o relato de Carvajal com a obra Pequenas Guerreiras de Yaguarê Yamã. Desse modo, as temáticas em tela são orquestradas a partir da revisitação e desconstrução do mito original presente em Carvajal. Os estudos de Jacques Derrida (2014; 2017), portanto, foram de suma importância para consistência desse trabalho, pois neles se encontram as bases fundamentais sobre a desconstrução a que farão menção. Tomaram de igual modo, como suporte teórico, os estudos de Campbell (1990), Mbembe (2014), Kopenawa (2015), Cassirer (2011), entre outros. O pesquisador, Jesuino Arvelino Pinto (UNEMAT) e a pesquisadora Julianna Alves Bahia (UNEMAT) no capítulo seguinte, LITERATURA, HISTÓRIA E POLÍTICA NO ROMANCE PREDADORES:O PROCESSO DE (DES)(RE)CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA analisam o romance Predadores, de Pepetela, buscando apreender as formas de representação da condição itinerante que muitos grupos sociais se submetem em função das consequências de revoltas e guerras, modos de governo autoritár
IdiomaPortuguês
Data de lançamento8 de abr. de 2021
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