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O Clube Das Recatadas
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O Clube Das Recatadas
E-book166 páginas2 horas

O Clube Das Recatadas

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Sobre este e-book

Mili é uma jovem advogada que está a um passo do casamento, no entanto, problemas pessoais a colocam em meio a um grupo de mulheres com um comportamento peculiar. Uma deliciosa aventura nada convencional.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de jun. de 2021
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    Pré-visualização do livro

    O Clube Das Recatadas - Emerson Monteiro

    Atenção! Este livro não é recomendado para menores de 18 anos e é uma obra com pretensão apenas de entretenimento.

    Emerson monteiro da silva

    o

    CLUBE

    Das

    Recatadas

    2ª Edição

    2021

    Agradeço a Lua, Lu, Sil, Carlinha, Evelin e Jaque, pela pré-leitura, sugestões e avaliação sobre o comportamento feminino.

    Obrigado a todas vocês!

    Introdução

    A vida em sociedade pode ser sufocante, crenças limitantes acumuladas por séculos e séculos moldam muitas vezes o caráter das pessoas. Somos obrigados a agir totalmente de acordo com a moral e os bons costumes.

    E foi pensando em mulheres que se sentiam reprimidas por causa de seus desejos que foi criado um grupo especial.

    Numa das capitais brasileiras surgiu o:

    Clube das Recatadas

    Onde mulheres se reúnem para contar histórias sobre seus desejos e paixões.

    O que as une é o fato de todas adorarem sexo.

    Não será revelado o endereço do clube, nem a identidade verdadeira das personagens, basta a vocês saberem que esse grupo existe e que uma de suas participantes pode estar agora mesmo ao seu lado.

    Uma moça magra usando uma saia jeans e uma blusa branca anda por uma calçada, ela olha para todos os lados prestando atenção à numeração em cada parede. Enfim ela pára em frente a um prédio e pensa: É esse mesmo!

    No saguão há um painel onde constam os nomes de médicos e médicas de várias especialidades, a moça procura e acha o mesmo nome que estava anotado no papel em sua mão. Ela cumprimenta o porteiro, aciona o elevador e logo em seguida está no andar desejado, ela dá um leve sorriso ao ver o número na porta do consultório: 69.

    Ao passar pela porta ela encontra uma sala com poltronas arrumadas em semicírculo e outras mulheres, dentre elas uma que conhecia.

    — Amiga! Você veio mesmo! Porra, que bom cara! – era uma moça com corpo de atleta, muito bonita e com uma boca tão suja quanto a dela.

    Em seguida, uma mulher elegante aproximou-se e apertou a mão da recém chegada.

    — Como conversamos pelo telefone, acho que já sabe o que fazer... Portanto... Pode se apresentar para o grupo?

    E a moça olha para aqueles rostos, respira fundo e...

    Capítulo 1

    Oi, meu nome é Tina

    — ...Eu soube desse lugar através de minha amiga Grace. Eu gosto muito de sexo e acho que isto está me causando problemas.

    — Conte-nos sua história Tina, e depois conte algo recente que tenha lhe acontecido. – quem falava era a mulher elegante, na verdade, a terapeuta que criou aquele grupo.

    Como já disse, eu gosto muito de sexo. Perdi minha virgindade aos quinze anos. Confesso que não foi muito bom, pois foi uma rapidinha na escada do meu prédio. Foi com um amigo que também era meu vizinho. Eu queria ter tido a oportunidade de fazer várias coisas que eu descobri uma vez, numa revista de meu irmão, mas uma senhora apareceu e atrapalhou tudo!

    Logo depois disso eu fiquei curiosa com um rapaz que havia se mudado e que se juntara ao meu grupo de amigos, ele era negro e eu queria saber se tinha um pau grande.

    — E ele tinha? – perguntou uma moça magrinha de vestido.

    Quer saber, ele tinha, mas... Que decepção! Não adiantava ter uma coisa daquela tão grande se não ficava dura! Da segunda tentativa ele me pediu pra fazer fio terra nele pra ajudar. Sim! Tive que enfiar o meu dedo no cu dele! Daí pensei: de boas! Faço isso, mas se não valer a pena, já era. O carinha era até gente boa, mas muito exibido! Tão metido e só gozava com um dedo lá!

    Cheguei a dar pra mais dois amigos desse mesmo grupo de vizinhos, um deles até queria namorar sério, mas eu não quis.

    Quando terminei o colégio eu passei a me preocupar em fazer cursos para conseguir trabalhar. Queria meu próprio dinheiro pra poder curtir.

    Para conseguir o primeiro e o segundo trabalhos foi através do famoso teste do sofá. Eu adorei claro!

    Infelizmente o que eu ganhava era pouco e eu resolvi que precisava casar para ter uma estabilidade financeira e alguém fixo pra dar. Não deu certo, meu marido não tinha tanto fogo quanto eu e isso me deixava ainda com muita vontade, não teve jeito, comecei a traí-lo e antes que ele desconfiasse de alguma coisa eu decidi separar.

    Passei então a tentar arranjar namorados, mas só vinha aparecendo uns caras muito certinhos, até que um ex vizinho me apresentou um amigo. Um sujeito inteligente, com um bom papo e era muito bonito. Durante uma festa percebi que ele me devorava com os olhos, rolou um clima e depois saímos pra jantar. Depois engatamos um namoro sério. Foi uma surpresa maravilhosa! Para todos, ele parecia ser tímido, mas quando a gente estava junto parecia sair faísca.

    Com ele realizei algumas fantasias, como transar na praia, por exemplo, mas tinha um problema: ele era ciumento. Eu conheço muita gente e muitos homens, isso o incomodava. Outra coisa era o fato de eu querer sair sem ele pra curtir meus amigos, afinal era o mesmo grupo desde a infância! Sempre me ligava pra saber quando eu ia pra casa, dizia que estava preocupado comigo por estar de madrugada longe de casa. Na verdade, puro ciúme, não confiava em mim!

    — Você ainda está com ele Tina? – pergunta a terapeuta.

    Estou. Mas a gente já está discutindo demais, fico irritada com ele e reclamo até sobre coisas que sei que ele não tem culpa.

    Tina olhou em volta e viu rostos sérios compenetrados em sua história.

    Sei o que vocês estão pensando e a resposta é sim! Eu traio meu namorado. É que tenho minhas vontades e nem sempre ele está de junto. Ele gosta de inovar, mas tem coisas que não sei se ele aceitaria, então faço em segredo.

    — Aconteceu mais algo desse tipo recentemente? – a terapeuta fazia anotações e falava com sua voz calma.

    Sim. Semana passada marquei uma programação bem família. Eu, meu namorado e meus pais íamos passear no parque. Sei que ele preferia ficar a sós comigo, mas minha mãe gostava muito dele e cobrava que ficássemos todos juntos. Combinamos e ele foi pra minha casa, depois fomos os quatro para o parque. O que ninguém sabia era que eu estava na maior fissura de fazer sexo ao ar livre e não era com meu namorado. Sei que seria delicioso com ele, mas a minha tara era de aprontar com outro, então combinei com um rapaz que conheci numa festa, a gente tentou dar uma rapidinha, mas meu namorado também estava nessa festa, então não deu. Ele também ia pro parque e lá a gente ia dar um jeito de se encontrar. Depois de um tempo eu inventei uma ligação e algo importante pra resolver. Meu namorado, claro, queria me acompanhar, mas eu disse que era pra ele acompanhar meus pais, como ele é muito educado, resolveu ficar com os coroas.

    Quase correndo eu encontrei meu amante num lugar combinado. Fomos para um local deserto e no meio do mato. Eu me segurei numa árvore e fiquei de costas, ele abaixou o meu short e meteu em mim bem gostoso, eu tinha que me controlar para não gemer alto, alguém poderia passar e nos ver, isso me excitava demais, deu vontade de dar a bunda pra ele também, mas lembrei que não podia demorar tanto então eu me abaixei e chupei aquela rola gostosa, ele gozou em minha boca e ainda deu pra registrar no celular, me masturbei várias vezes em casa revendo esse vídeo, mandei o vídeo pro carinha também e ele diz que se masturba até hoje vendo.

    Depois me ajeitei e voltei correndo pra junto do pessoal, eu estava torcendo pra meu namorado não ter vontade de me dar uns amassos mais safados e perceber a minha xoxota encharcada. Terminamos a tarde de passeio, meu namorado estava comportado por conta da presença de meus pais, logo ele foi pra casa e combinamos de depois termos uma tarde só nossa.

    Quando estava em casa, no banheiro já pra tomar banho eu reparei que havia respingado porra na minha camisa. Fiquei imaginando se meu namorado havia visto e se fazia idéia do que era. Provavelmente não!

    — Muito interessante a sua história Tina, recomendo que tenha mais cuidado quando for realizar suas fantasias se você ainda quiser ter seu namorado!

    — É que sou um tanto impulsiva! E adoro sexo!

    Capítulo 2

    O dilema de Mili

    Mili está em sua cama, é noite e ela lê um livro para cansar seus olhos e finalmente adormecer, mas sua mente está inquieta, a moça sente um calor percorrer o seu corpo, imediatamente retira a coberta para amenizar a quentura. Ela olha para o seu corpo esguio e para o babydoll vermelho vinho, puxou o short e verificou a calcinha minúscula da mesma cor que usava, estava muito sexy. Como seria bom aproveitar toda aquela produção! De repente, como em resposta ao seu desejo, ouve-se uma, duas, três batidas na porta.

    — Quem está aí?

    E uma voz rouca e masculina responde:

    — Sou eu! Deixe eu entrar, estou louco pra ter você!

    E lá estava ele, alto, barba rala, musculoso, cabelos bagunçados, um jeito grosseiro que a deixava encantada, ele usava uma camisa suada. O que ele estaria fazendo ali? Era tarde da noite, seu expediente como jardineiro começava às sete e terminava às dezoito horas. Na verdade, isso pouco importava para Mili, o que ela queria mesmo era aproveitar aquele macho sedutor à sua frente.

    — Venha gostosão! 

    Quase rasgando o short do babydoll ela revela a lingerie e aquela visão fez os olhos do rapaz quase saltarem das órbitas. Ele retira sua camisa mostrando mais de sua musculatura rígida, tão rígida como o volume em sua calça. Os dois se agarram entre os lençóis e a barba rala vai espetando o rosto e o pescoço de Mili, mas isso parecia excitá-la ainda mais. A mão firme dele puxa devagar a alça fina da calcinha até retirá-la completamente. O homem rústico fica ali observando Mili, que abre devagar as pernas, era mais que um convite, era uma ordem para que ele tirasse a própria calça.

    De repente sons de sirenes invadem o ambiente. Será que seus pais ligaram para a polícia? O pobre jardineiro seria preso por invasão a domicílio e por estupro. Pensando nisso ela o abraça forte, mas policiais invadem o quarto e...

    E Mili acorda! A sirene era o seu despertador, a batida na porta era feita pela sua mãe e a sedutora lingerie não existia, mas sim um pijama composto por uma camisa de mangas compridas com o desenho de um coelhinho estampado e uma calça comprida e folgada nada sexy. O sonho, no entanto, havia dado um resultado! Mili abaixou um pouco a calça e viu sua calcinha (grande e de cor ocre) toda encharcada. Tomou um susto quando a mãe abriu a porta.

    — O que está fazendo menina? Você tem um compromisso, esqueceu?

    — Desculpa mãe! Já vou me aprontar, mas preciso de um banho antes.

    — A sua tia já está esperando.

    E Mili levantou-se, pegou uma muda de roupa e saiu do quarto preguiçosamente sem notar que a umidade da calcinha havia passado para a calça do pijama. Quando já estava no corredor, a caminho do banheiro Mili deu de

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