O Lado Negro Da Disney
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Sobre este e-book
Desde seus contos de advertência de como arranjar ingressos ilegais até histórias emocionantes de explorações em áreas proibidas e crônicas sobre depravações induzidas por drogas, este guia completamente não autorizado mudará a forma como você pensa em tirar férias no "Lugar Mais Feliz da Terra".
"Faça as malas e deixe as crianças na casa da vovó, porque você terá as melhores férias na Disney da sua vida com O LADO NEGRO!"-Chris Mitchell, autor de CAST MEMBER CONFIDENTIAL
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- Nota: 5 de 5 estrelas5/5Livro muito bom
Pré-visualização do livro
O Lado Negro Da Disney - Leonard Kinsey
Agradecimentos
Índice
Introdução
Capítulo 1: Disney World, Mais Barato Impossível
Para chegar lá
o Dirigir é para trouxas
o Dirigindo bêbado no Expresso Mágico Disney
Para ficar lá
o História de terror à distância
o Hotel de Luxo por menos que um Econômico?
Ingressos para os parques
o Entrando de fininho
o Ingressos gratuitos de apresentações de timeshare
o Fazendo amizade com um funcionário com mais de 15 anos de trabalho
o Revendas fraudulentas
Estacionamento gratuito
o Nos Resorts
o Passe Diamond da AAA
Alimentação
o Alimentação gratuita NÃO é gratuita!
o Alimentação barata/gratuita para gourmets e bêbados
o Entrega de comida e permutas de geladeiras problemáticas
Lembrancinhas e produtos Disney
o Os produtos na Disney são uma exploração
o Compartilhando o PhotoPass
Diversão sem gastar um centavo
o Maratona de bares com o monotrilho
o Passeios de barco gratuitos
o De piscina em piscina
Capítulo 2: Sexo, Drogas e Rock N’ Roll
Sexo
o Nos Resorts
o Nos Parques
o Como achar alguém com quem fazer sexo
o Atividades de estilos de vida alternativos
o O último recurso (acompanhantes)
Drogas
O Onde arranjar?
o Como ficar louco de forma segura nos parques
o Os 5 melhores e piores lugares para ficar louco
Rock N’ Roll
o Estabelecimentos de rock na propriedade da Disney
o Eat to the Beat
, do Festival de Vinho e Gastronomia
o Artistas no Epcot à noite
Capítulo 3: Truques, Dicas, Golpes... e Insetos
Primeiro da fila com uma cadeira de rodas
Pegando o monotrilho dos Resorts
Canecas recarregáveis
Esquemas e fraudes com FastPass+/Magic Band/NextGen
Golpes no comércio de broches
Percevejos e outros insetos rastejantes horripilantes
Capítulo 4: Investigando áreas proibidas
Passando despercebido pelas Utilidors
Nos bastidores do Epcot
Entrevista com Shane Perez (Explorador Urbano da Discovery Island)
Entrevista com Hoot Gibson (Mesa Verde Times/Fresh Roasted Corn)
Epílogo
Agradecimentos
Índice
Introdução
Você segura nas mãos a chave para passar férias diferentes de quaisquer outras que já tenha passado na Disney. Independentemente de quanto dinheiro você ganha, ou de quantas vezes você já foi aos parques, ou do quanto você simplesmente odeia Pequeno Mundo
, este livro mostrará um lado do Walt Disney World que é singular, emocionante e totalmente, inequivocamente, NÃO autorizado pela Disney. Nestas páginas, você não apenas encontrará dicas de como conseguir os melhores preços em alimentação e acomodações (dicas proibidas em guias oficiais e até mesmo na maioria dos sites e fóruns não oficiais), mas também críticas francas sobre os melhores lugares nos parques onde é possível fazer sexo, usar drogas e assistir a um autêntico show de rock, inclusive com mulheres jogando suas roupas íntimas no palco. Você lerá depoimentos de pessoas que saíram de veículos de atrações e exploraram áreas proibidas, que nadaram em lagos infestados por jacarés para ver as ruínas de parques abandonados, e que escaparam da segurança para atravessar os túneis misteriosos que existem debaixo do Magic Kingdom. Você encontrará dicas para evitar não apenas a fauna perigosa da Flórida, mas também os perigosos golpistas que infestam Orlando como mosquitos, apenas esperando para arrancarem seu dinheiro suado com mercadorias falsificadas, revendas de ingressos ilegais e vendas agressivas em apresentações de timeshare.
Eu juntei todas estas informações durante mais de 33 anos de visitas ao Walt Disney World, tendo tido sorte suficiente de ter nascido em Clearwater, na Flórida, e de ter tido uma mãe que compartilhava a minha obsessão pela Disney. Embora nós fôssemos decididamente parte da classe média baixa, ela trabalhava muito para que pudesse mimar a minha irmã e a mim com Four Season Salute Passes
todo Natal, permitindo que visitássemos sempre que quiséssemos durante meses de baixa temporada. E nós certamente visitamos com frequência, fazendo a viagem de duas horas até Orlando pelo menos uma vez por mês, muitas vezes pernoitando na única acomodação acessível do local (daquela época), The Caribbean Beach Resort.
Eu não me lembro da minha primeira visita para o The Magic Kingdom; eu tinha só 16 meses, mas eu vi as fotos e eu pareço animado pra caramba. No entanto, eu distintamente me lembro do meu entusiasmo quando, na primeira série, eu achei um livro promocional para o EPCOT Center que tinha sido enviado para o meu professor e, sem maiores cerimônias, foi enfiado na estante comunitária, só esperando para ser despedaçado pelos meus coleguinhas catarrentos. Eu roubei o livro imediatamente e passei horas devorando a arte de conceito, genuinamente acreditando que aquele parque seria o melhor lugar no mundo. Felizmente, a minha mãe era gerente de uma creche, e como o EPCOT anunciava-se como um centro de aprendizagem naquela época (algo que foi abandonado há muito tempo), ela conseguiu arranjar ingressos para dias de abertura depois de muitas súplicas minhas. Eu me lembro daquela minha primeira visita ao EPCOT, totalmente admirado por ver ao vivo a arte de conceito que eu vinha estudando, e completamente eufórico com a arquitetura, animatrônica e uma visão do futuro fora de série. Naquele dia, eu me apaixonei por computadores e me tornei um nerd pelo resto da vida. E eu recordo de saber do fundo do meu coração que, sim, aquele realmente era o melhor lugar no mundo. Eu ainda acredito nisto até hoje.
Porque – e eu quero deixar isto claro – EU AMO A DISNEY! Eu conheço os parques como a palma da minha mão, e eu poderia caminhar por eles vendado, guiado só pelos cheiros e sons encantadores, meticulosamente desenvolvidos pelos brilhantes Imagenheiros. Existe um conforto em estar lá, como se estivesse voltando para casa. No entanto, quando eu realmente volto para a casa onde passei minha infância, vejo que tudo mudou. Derrubaram as florestas onde eu costumava brincar, pavimentaram a lagoa onde eu pescava e repintaram a minha casa de rosa choque. Não tem nada familiar, nada reconfortante. Mas, na maior parte, a Disney permanece igual, sempre proporcionando as visões, os sons e aromas que imediatamente me levam de volta a uma época mais despreocupada da vida. E, quando não permanece igual, quando a empresa faz merda, como quando demoliram o Horizons, pelo menos eu não sou o único em luto; há milhares de outras pessoas em todo o mundo com quem lamentar.
Também devo dizer que eu sou um grande fã do próprio Walt Disney, e devoro qualquer e todos os documentários e biografias que eu puder encontrar sobre ele. Eu consistentemente acho inspiração na história da vida dele, na sua determinação contra todas as probabilidades, e na sua perspectiva visionária e inovadora, não apenas no ramo de entretenimento para a família, mas sobre a experiência humana e o futuro da humanidade. Vendo o seu último filme do EPCOT e lendo as suas últimas entrevistas, parece que ele estava pronto para redefinir completamente a vida nas cidades, de uma forma em que realmente seriam mudados paradigmas e o rumo das coisas. Eu acredito que ele poderia ter conseguido, também; ele poderia ter dado um jeito, assim como ele já tinha alcançado o impossível inúmeras vezes antes, e eu tenho pena de Roy Disney e Card Walker por precisarem recolher os cacos, desesperadamente tentando criar alguma coisa com eles sem seu líder para guiá-los. É uma pena que acabamos ficando em Kissimmee com um Walt Disney World terminado apenas pela metade, apenas meio perfeito. Mas metade da perfeição ainda é incrível pra caramba.
Então, não, eu não tenho nenhum ressentimento contra a Disney, e o propósito deste livro não é tentar destruir a companhia nem dissuadir as pessoas de visitarem os parques temáticos. Bem o contrário, aliás; eu escrevi este livro na esperança de fornecer uma resposta definitiva para os babacas que sempre perguntam: Você vai lá outra vez?! Por que você continua indo naquele lugar infantil?
, e então sacodem a cabeça enquanto voltam para Aspen ou Las Vegas pela 80a vez para passar suas férias adultas
.
Sinceramente, eu tenho que admitir que eu também já pensei desta maneira. Não importa quão fã eu fosse, mais ou menos aos 16 anos eu já estava pra lá de entediado com a Disney, pois já tinha visitado os três parques (naquela época) mais de 100 vezes. Então, eu comecei a experimentar atividades alternativas
cada vez que era arrastado de volta para lá, e comecei a reunir algumas das dicas neste livro. O ponto culminante chegou quando eu estava na faculdade, dirigindo a emissora de televisão do campus, e desesperado para arrumar conteúdo para preencher nossa programação 24 horas. Eu ia para casa na semana do saco cheio e tive uma ideia brilhante: eu iria para a Disney e filmaria todas as palhaçadas que eu e meus amigos vínhamos fazendo lá durante anos, e depois transmitiria na emissora, como um documentário de várias partes. E assim nasceu a primeira encarnação de O LADO NEGRO DA DISNEY, sem poder faltar um sósia da Sininho em computação gráfica, enfiando sua varinha mágica na bunda de um cara nos créditos de abertura (a intenção era uma homenagem à Sininho da introdução da Disney Sunday Movies). Eu não recebi nenhum comentário e, para ser honesto, mesmo tendo sido transmitido para todo dormitório no campus ao menos 200 vezes, eu ainda não tenho certeza se alguém viu aquilo lá. Quer dizer, que universitário em sã consciência se importa com a Disney? A maioria deles só se preocupava com sexo, drogas e rock n' roll... e eu também, desde que fosse na Disney. E eu não estou totalmente brincando, infelizmente... Eu não transei muito na faculdade!
Independentemente disso, mesmo gostando muito da Disney, se não fossem as dicas neste livro, eu não voltaria com tanta frequência assim. Tem um limite de vezes que você pode ir na Thunder Mountain antes de começar a ficar entediante, mas ir sob a influência de cogumelos enquanto te fazem uma punheta é uma experiência totalmente diferente! Então, o que nós temos aqui são pelo menos 20 anos de eu forçando os limites só um pouquinho, cada vez que voltava para a Disney, sempre tentando passar férias diferentes e emocionantes. E agora eu estou liberando essas dicas para todos vocês, na esperança de que vocês deem outra chance para a Disney, e talvez recapturem um pouco dessa maravilha e, sim, magia, que vocês sentiam pelo lugar quando eram crianças. Porque no fundo somos todos crianças, ainda desejando aquela mesma sensação de novidade que parecíamos ter todos os dias naquela época, mas sempre sabendo que o conforto e a segurança de casa ficavam a apenas alguns passos de distância. Bom, a Disney é um lar para todo mundo, jovens e idosos, e apesar do exterior insensível que desenvolvemos quando adultos, eu realmente acredito que ainda é o melhor lugar que existe para recapturar a emoção e as maravilhas da juventude. Inclua sexo, álcool e outras depravações, e as férias ficam pra lá de divertidas.
Capítulo 1
Disney World, Mais Barato Impossível
Vamos falar a verdade: férias na Disney são quase proibitivamente caras. Entre passagens de avião, quartos de hotel, bilhetes de estacionamento, lembrancinhas e alimentação, é muito fácil perder o controle das despesas. Muitas pessoas economizam durante anos para passar férias na Disney e ainda precisam se hospedar nos resorts Econômicos (ou, credo, longe da área dos parques), não conseguem Park Hoppers e têm que comer só nos restaurantes de fast food. Lembrancinhas? Pode esquecer. Quantas vezes você não ouviu um pai ou uma mãe na Mouse Gear, gritando com o filho chorão: Eu não vou pagar 30 dólares por essas orelhas de rato ridículas!
Que fique claro que o autor certamente não nada em dinheiro. Bem o contrário, aliás. Mas quando eu vou para a Disney, eu gosto de ir em grande estilo, e como eu vou pelo menos uma vez por ano, isso significa que eu tenho que achar maneiras de economizar uma tonelada de dinheiro. Então, ao longo dos anos, eu inventei inúmeras maneiras de reduzir custos e, para ser honesto, algumas delas são de mau gosto e não vão agradar ao público em geral. Mas se você quer ir para a Disney da forma ULTRABARATA, continue lendo!
PARA CHEGAR LÁ
Dirigir é para trouxas:
Não tem como evitar esta aqui; você tem que chegar até os parques de alguma maneira. Eu não recomendo dirigir, de forma alguma, se você estiver a mais de 4 horas de lá. Você estará basicamente desperdiçando dois dias das suas férias no carro, e essa não é uma maneira mágica de passar o início e o fim das suas férias. Além disso, com os preços da gasolina de hoje em dia, simplesmente não é econômico.
Meu colega de trabalho, Matt, contou o que provavelmente é a pior história de terror já sofrida numa viagem de carro para a Disney.
Planejamos ir até lá na nossa minivan, desde Baltimore
, disse ele. "É uma viagem de 18 horas, e minha esposa e eu decidimos ir direto. Então, acordamos às quatro da manhã, enfiamos as crianças de 12 e 8 anos na minivan e lá fomos nós.
"Tudo ia bem até que paramos no South of the Border, na Carolina do Sul. Fomos lá para encher o tanque e as crianças correram para a loja, gritando e berrando, pensando que estavam na Disney. Eu gritei para a minha esposa colocá-las de volta no carro, então ela correu pra dentro, atrás delas. Eu fiquei lá parado como um idiota por 10 minutos depois de bombear a gasolina, e minha esposa e as crianças não voltavam! Então, eu tive que entrar naquela merda e literalmente arrancá-las daquele lugar. Como eu odeio aquela armadilha pra turista!
"Enfim, eu finalmente consegui tirá-las de lá, depois de gastar muito dinheiro em tranqueiras, e estávamos a apenas alguns quilômetros de distância quando começou a cair uma tempestade. Tipo aquela chuva louca em que você não