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Coisas que vêm de dentro: Você já ouviu tudo que seu silêncio tem a dizer?
Coisas que vêm de dentro: Você já ouviu tudo que seu silêncio tem a dizer?
Coisas que vêm de dentro: Você já ouviu tudo que seu silêncio tem a dizer?
E-book77 páginas19 minutos

Coisas que vêm de dentro: Você já ouviu tudo que seu silêncio tem a dizer?

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Sobre este e-book

Coisas que vêm de dentro é sobre crescer. Em sua obra de estreia, Louise Melo reúne poemas que fizeram dela a pessoa que é, da sua existência dependente da escrita.
O livro envolve memórias de sentimentos que existiram e se firmam como parte da autora. "Eles existem o tempo todo dentro de mim, sem eles não sou ninguém e por causa deles eu escrevo". Publicado inicialmente de forma independente, ele traz pensamentos, confusões, agonias, desejos, sonhos e realidades de uma jornada que começou aos 12 anos de idade, e não é nada mais que uma maneira de externar lembranças de uma época que ainda se faz presente.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento16 de jun. de 2023
ISBN9786525454511
Coisas que vêm de dentro: Você já ouviu tudo que seu silêncio tem a dizer?

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    Coisas que vêm de dentro - Louise Melo

    ‹Dias terríveis virão›

    consigo sentir a sensação do seu toque na minha pele

    minha respiração acelera

    e sinto borboletas no estômago

    indo contra as regras da existência, eu me perdi de mim

    há coisas que a gente esquece onde– quando– ficou e nem tenta encontrar

    eu travei uma batalha– silenciosa, confusa, estrondosa– contra os monstros da minha cabeça

    e entre o silêncio e o barulho eu me aquietei

    eu fugi e preservei o que sobrou

    eu chorei, eu gritei– tão alto

    eu me permiti pedir socorro

    e mesmo assim, mesmo com todo o eco

    tudo se perdeu entre o emaranhado de medos e inseguranças

    nem sei quando foi, só sei que aconteceu

    do nada algo mudou e eu nem sei o que foi

    só sei que mudou

    e esse algo tão repentino, tão minúsculo

    mudou toda a minha vida

    ninguém sabe quando foi, ninguém nem sabe que aconteceu

    nada mudou

    ao menos ninguém percebeu, ao menos ninguém se pronunciou

    e esse nada tão despercebido, tão ignorado

    não mudou exatamente…

    nada

    ‹Não sei explicar pra ninguém›

    têm dias que eu não tô bem

    esses dias se repetem constantemente, mas sem um ritmo específico

    e sempre que acontece eu sei que vou voltar a ficar bem, mas nunca o suficiente.

    a agonia vem em minha mente e eu preciso lidar com ela sozinha

    nesses momentos eu não sei ser nada além da minha existência

    isso porque só consigo pensar em quão estúpido tudo é,

    quão cansada estou.

    sei que quando eu sair, vocês todos vão falar de mim

    mas não me importo (?)

    é

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