Poemas sentimentalistas de um jovem poeta em quarentena
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Poemas sentimentalistas de um jovem poeta em quarentena - T. F. Andrade
1. Existência
Ser poeta.
Não sei se sou poeta, bardo ou escritor
talvez simplesmente alguém que gosta de juntar palavras
mas decidi que o que sou não importa
se escrevo e liberto minha mente de infortúnios que me levaria para debaixo da terra
já está de bom tamanho
não estou atrás uma cadeira
apenas de um papel e lápis
de preferência com uma borracha
é um tanto irônico a existência de um poeta que é disléxico.
Mensagem para uma desconhecida.
Suas cicatrizes falam
elas contam tua história
um belo poema sobre amor e ódio
a desgraça que é uma vida marcada de desgraças
seu passado demoníaco está marcado nesses cortes em tua pele que gritam sobre as lembranças mais assustadoras da tua cabeça
como estás viva? como estás falando? não sabemos, nem eu nem você
essa é sua vida, se marcar de desgraças e contá-las nos mais belos contos
e essa foi sua saída para não ter que sair desta vida;
afinal, não há um artista neste mundo se quer, que nunca exorcizou um de