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Como administrar os recursos que Deus coloca em suas mãos: Transforme sua vida financeira tendo a Bíblia como guia
Como administrar os recursos que Deus coloca em suas mãos: Transforme sua vida financeira tendo a Bíblia como guia
Como administrar os recursos que Deus coloca em suas mãos: Transforme sua vida financeira tendo a Bíblia como guia
E-book191 páginas1 hora

Como administrar os recursos que Deus coloca em suas mãos: Transforme sua vida financeira tendo a Bíblia como guia

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Sobre este e-book

Matheus Machado, escritor e especialista em finanças, desenvolveu, ao longo de anos, cursos, workshops, palestras e imersões, sobre nossa relação com o dinheiro – uma atitude mental e prática que precisa ser revista.
Matheus revela de forma instigante como a nossa gestão da vida financeira pode e precisa ser aprimorada e trabalhada sob uma ótica cristã, tendo a Bíblia como inspiração. Pessoas criadas com raízes cristãs estão muito propensas a ter dificuldade em falar sobre dinheiro e, muitas vezes, em gerenciar bem os recursos que possuem.
"Como administrar os recursos que Deus coloca em suas mãos" é mais que uma obra que fala sobre vida financeira; ela fala do todo: talentos, dons e oportunidades que temos de valorizar e multiplicar os recursos que Deus nos confia. É um fator decisivo para que todo o nosso potencial seja explorado.
Você vai mudar a maneira de entender o dinheiro e como ele pode ser bem trabalhado na sua vida.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento8 de ago. de 2023
ISBN9786557070796
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    Como administrar os recursos que Deus coloca em suas mãos - Matheus Machado

    Sumário

    Sumário

    Prefácio

    Sobre o autor

    Instrodução

    CAPÍTULO 1

    CAPÍTULO 2

    CAPÍTULO 3

    CAPÍTULO 4

    CAPÍTULO 5

    CAPÍTULO 6

    CAPÍTULO 7

    CAPÍTULO 8

    CAPÍTULO 9

    CAPÍTULO 10

    CAPÍTULO 11

    CAPÍTULO 12

    CAPÍTULO 13

    CAPÍTULO 14

    Carta do Papa

    Créditos

    Notas

    Prefácio

    Santo Tomás de Aquino, certa vez, pregou perante os mestres e os estudantes da Universidade de Paris um longo sermão, após a Epifania. Os editores deram a essa pregação o nome de Puer Iesus (O Menino Jesus). Ali, Tomás comentou o texto bíblico de Lc 2,52, que diz: E o Menino Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens. Ao longo de todo esse sermão universitário, uma ideia era muito importante para o Doutor Angélico: o Senhor, como toda pessoa saudável, cresceu de modo uniforme, proporcional e harmoniosa. Não cresceu espiritualmente e deixou seu físico atrofiar, nem vice-versa. O Menino cresceu em todas as dimensões de sua vida humana.

    Neste sentido, o presente livro de Matheus Machado, que os leitores têm a sorte de ter em mãos (texto do qual tive o privilégio de ler o manuscrito), preenche uma ausência ainda comum em programas educativos em geral, nos meios cristãos, em particular: a educação financeira. Seria simplesmente irresponsável descuidar da boa formação financeira, tanto dos mais jovens quanto dos experientes. Não estaríamos atentos a todas as dimensões da vida humana.

    Uma das principais questões que, ao longo da história, a Igreja teve que enfrentar em sua pregação foi o espírito maniqueísta, ou seja, uma mentalidade que prioriza o etéreo e espiritual, desprezando o físico e o corporal, que tocava (e toca) muitos cristãos. Tal visão vai radicalmente contra um dos elementos essenciais do cristianismo: a fé em um Deus Criador de todas as coisas, as visíveis e as invisíveis. Desprezar as coisas visíveis impede que todas as áreas da realidade possam ser tocadas pela graça divina. Assim como a sexualidade, as artes, as mídias, por exemplo, devem ser evangelizadas, também a economia. Justamente por isso, somos convidados a nos preocupar que os valores cristãos não sejam a ela estranhos. É nesse sentido que este livro nos convida a uma relação saudável com as finanças, tirando proveito dos bens temporais, sem ferir os valores dos cristãos.

    Evangelizar não significa anular uma realidade. Afinal, a graça não anula, mas eleva a natureza, como também ensinou Santo Tomás. A educação financeira não pode ser fantasiosa. Como recordou a Constituição Gaudium et Spes (Alegria e Esperança) do Concílio Vaticano II, é preciso respeitar a justa autonomia das realidades terrestres (n. 36), que possuem suas leis e valores próprios. Afirmá-los (sem deixar de criticá-los), em nada diminui nem a fé nem o Criador. É, antes, no caso das finanças e da economia, uma atitude de ação de graças pela bondade do Senhor, pelos recursos que nos disponibiliza, e que necessitam ser distribuídos com justiça e multiplicados com sagacidade e sabedoria.

    Dr. Frei André Luís Tavares, OP

    Provincial dos dominicanos do Brasil

     Deus, agradeço pelos recursos que coloca em minhas mãos e pela inspiração para estudá-los e administrá-los bem.

    Aos meus pais, minha eterna gratidão pela formação cristã-católica que me proporcionaram e por todo amor.

    À minha esposa Isabela, toda minha gratidão pela parceria e pela paciência com minhas ideias e projetos.

    Ao meu irmão e a toda família Parreira Machado e Poggi de Lima, meu carinho.

    Aos meus alunos, alunas e clientes, meu muito obrigado!

    Foi com vocês que cheguei aqui.

    www.matheusfinancas.com.br

    Sobre o autor

    Sempre fui uma pessoa cuidadosa com o dinheiro. Desde criança, gostava de guardar o troco, me organizava para não gastar todo o dinheiro que ganhava. É engraçado pensar nisso e ver como, hoje, ainda existem adultos que pensam que crianças e adolescentes não entendem a lógica do dinheiro.

    Tive meu primeiro trabalho aos 13, 14 anos, em uma pequena confecção local chamada Doçura Moda Íntima, localizada na cidade de Cássia, no interior de Minas Gerais, onde ajudava a emitir alguns pedidos que saíam da fábrica. Era uma idade boa para aprender a ter um pouco mais de responsabilidade e também para ganhar um pouco do próprio dinheiro. Estar em uma atividade como essa não atrapalhou meus estudos.

    Sou filho de pais bem diferentes. Minha mãe, Dona Marina, é professora de ensino infantil e uma mulher batalhadora, forte e muito generosa, que sempre dividiu tudo que tinha, e até hoje é assim – se tiver de doar o pão que tem para comer, ela o faz. Vai ver que, por isso, nunca nos faltou. Meu pai, João Machado, é caminhoneiro e foi muito além do rótulo da profissão, trabalhando sem hora para começar nem terminar; ao lado da minha mãe, construiu uma vida confortável e estável. Uma conquista e tanto! Uma das principais características do meu pai sempre foi trabalhar duro, acordar cedo e não ter preguiça de pegar no pesado.

    Tive exemplos maravilhosos de dedicação, trabalho duro, honestidade e inteligência, mas, na educação financeira mesmo, fui autodidata. Busquei educar-me sobre o dinheiro numa mistura de vontade própria com necessidade. Nada como um aperto aqui e outro ali para fazer a gente se reinventar.

    Nasci em Pratápolis, interior de Minas Gerais, mas fui criado em Cássia; por isso, se me encontrarem por aí, ouvirão sempre eu dizer que sou de Cássia. Fui aluno bolsista na FAMA (Fundação Ana de Melo Azevedo), única escola particular da cidade, e recebi um conhecimento abençoado de ótimos professores. Destaco aqui as boas memórias com a minha própria mãe, que foi minha professora na 3ª e 4ª séries do Ensino Fundamental, e com as queridas Dona Patrícia, Dona Rosângela, Dona Cristina (de literatura e inglês), Dona Joana, Ana Maria, Lucimar, e com outros professores que me acompanharam ao longo dos mais de dez anos em que ali estive.

    Foi ali também que lidei com as dificuldades de não ter a mesma condição financeira dos colegas, embora esse não tenha sido o meu maior desafio. Nessa época, passei por períodos delicados, sendo motivo de chacota e perseguido por alguns colegas, e, se reclamasse, era considerado frescura; hoje, isso tem nome e é combatido – bullying. Só consegui me reerguer dessa fase quando me aproximei de Deus, através do Encontro de Jovens com Cristo; foi Ele quem me resgatou, mas essa é história para um outro livro.

    Aos 18 anos, comecei a Faculdade de Direito e, no meio do curso, em 2008, me mudei para Belo Horizonte, capital de Minas. Nessa nova fase, o que ganhava em um mês inteiro de trabalho era o valor exato para pagar a faculdade e a pensão em que morava. Logo, isso passou a me incomodar e eu comecei a dar meus pulos para melhorar essa condição.

    Encomendei bombons com uma doceira de sucesso de Cássia, a Rita Dutra, que tinha sido minha professora de ciências, mas que também possuía outros talentos (já explorava seus recursos para fazer renda extra). Passei a vender os bombons no horário de almoço, o que me ajudou muito; havia meses em que o que eu ganhava com as vendas dos doces era maior que o meu salário. Esse dinheiro extra me ajudou demais.

    Terminei o curso de Direito e passei no exame da OAB, mas eu sentia que meu negócio era trabalhar com gestão, área em que já atuava, e continuei trabalhando com projetos e pessoas. Fiz outros cursos: um MBA em Gestão de Projetos na Fundação Getúlio Vargas e outro em Finanças no IBMEC. Depois, quando comecei a empreender, fiz um curso de fintechs¹ pela Universidade de Oxford, além de algumas outras formações, como o Master em Programação Neurolinguística (PNL). Todo esse estudo contribuiu muito para minha jornada, mas nada disso substituiu uma coisa: a prática.

    Realizei mais de dois mil atendimentos nos últimos anos, com muito trabalho e bastante aprendizado. Trabalhei em uma multinacional americana do ramo financeiro e tive a honra de ser reconhecido como um dos melhores profissionais do mercado, fora do Brasil, por duas vezes; porém, ainda faltava seguir o meu verdadeiro propósito: provar para as pessoas que, com bom planejamento, se pode alcançar voos incríveis.

    Desenvolvi um método próprio e montei a minha empresa de consultoria financeira. Ela nasceu, cresceu e abriu inúmeras portas para mim. O meu objetivo sempre foi um só: ajudar as pessoas a realizar os seus sonhos por meio da boa educação financeira.

    Fui professor de Educação Financeira no Colégio Santa Maria e na Faculdade Dom Helder, e, desde 2018, tenho um canal no Youtube, no qual falo sobre finanças pessoais. Em 2019, fui convidado para ser colunista na rádio de maior audiência do Brasil, a Rádio Itatiaia.

    Também sou presidente da Uniapac² Jovem Brasil e fui um dos coordenadores da Vila de Finanças e Humanidade, em um movimento global chamado Economia de Francisco, que passei a integrar, a convite do Papa Francisco, ainda em 2019. Somos cerca

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