Solilóquios Ao Vento

De Eduardo Antônio Medeiros Souza

Mensagens filosóficas, psicológicas e sociológicas de espíritos que fazem uma leitura da loucura sob o prisma pentadimensional. A primeira parte foi psicografada antes de 2008, a segunda parte na pandemia de COVID 19 e na terceira parte o médium conta como os espíritos foram Juntando as partes e fortalecendo sua confiança para trazer o livro a público. Esse livro pode ser lido com várias chaves interpretativas e os textos ganham novos significados à medida que nos modificamos como pessoas e ampliamos nossos entendimentos, essa é uma peculiaridade dos escritos mediúnicos.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 20 de jul. de 2023

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Solilóquios ao Vento

Mensagens filosóficas, psicológicas e

sociológicas de espíritos que fazem uma

leitura da loucura sob o prisma

pentadimensional.

Médium Eduardo Souza – Espíritos diversos

Solilóquios ao vento, por Espíritos diversos, Médium Eduardo Souza

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Solilóquios ao vento, por Espíritos diversos, Médium Eduardo Souza Solilóquios ao Vento

Mensagens filosóficas, psicológicas e

sociológicas de espíritos que fazem uma

leitura da loucura sob o prisma

pentadimensional.

Médium Eduardo Souza – Espíritos diversos

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Solilóquios ao vento, por Espíritos diversos, Médium Eduardo Souza

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Solilóquios ao vento, por Espíritos diversos, Médium Eduardo Souza Prefácio

Loucura sob novo Prisma

Alternativamente em minhas divagações e consultando minhas fontes no mundo onde vivo, dimensão paralela à dos habitantes do planeta terra, tenho chegado à conclusão de que, o que em psicologia começou a ser determinado como loucura, está um tanto ultrapassado. Em verdade, o que sempre existiu no ser humano, em relação consigo mesmo, foi e sempre será, uma desidentificação com a sua essência. Um divórcio de si mesmo.

Atitudes comportamentais muito comuns e atribuídas à personalidade, às vezes excêntrica, ou mesmo comportamentos, tidos como muito naturais, sem o menor sinal de loucura, variadas vezes, são uma profunda e perturbadora desidentificação com a essência espiritual do ser.

Vendo sob esse prisma, nossas sociedades, longínquas e recentes, têm sido colônias nosocomiais encarnadas na terra, aparvalhadas e ensurdecidas diante da voz consciencial, que as convidam incessantemente à autoidentificação. Só a pouco e pouco, a humanidade terrestre tem despertado para a sua realidade íntima, espiritual.

Altas monarquias se torturaram em regimes muito fortes de loucura ensimesmada. Grandes vultos religiosos se ensandeceram sob a guarnecida autoridade sacerdotal e se perverteram em seus valores mais nobres. Santos mesmo se sentaram sobre tronos da obsessão para ditar normas de conduta fratricidas em campanhas militares em favor de domínios territoriais.

Entre os grandes e surdos da consciência, as massas levedadas pelo fermento podre da loucura egolatrificada, se perderam distantes de si mesmos corrompendo-se ao sabor de promessas e favores que nunca se verificaram sem preço, mas pagos com altas quantias de sofrimento para si mesmos e para seus afetos.

Entre os prazeres da burla e os goles do vinho torpe, se perderam famílias inteiras sob o domínio dos tiranos e entre as alegrias voluptuosas da

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Solilóquios ao vento, por Espíritos diversos, Médium Eduardo Souza culpa. Sentiram o fundo de suas almas gritarem, mas se negaram a ouvir tais lamentos, acreditando em suas doces cantigas de ninar. Consciências adormecidas que hoje cogitam acordar sob a luz de uma nova era.

Quando o tema da loucura entra em nomenclatura técnica, muitas vezes designa tão somente os casos em que a sua atuação gerou danos físicos e sociais discrepantes do restante, do normalmente aceito. Apesar disso, vivemos em uma sociedade louca dentro dos dois planos da vida. Porque também nós nos organizamos socialmente. Dentre os poucos que atinam para a luz fulgurante da verdade, constam os benfeitores anônimos do infinito bem, mas mesmo entre os que já se encontram recolhidos em colônias, temos a loucura

sub judice que se perfidiou entre as atividades rotineiras, mas que ainda precisa ser escoimada das almas sensíveis que sentirão seu expurgo em encarnações mais felizes, em tempos oportunos.

Vivamos os momentos que a nossa consciência lúcida permite o auto-encontro, com a divina entidade que somos, entre as sombras da loucura aceita que nos transformamos ao longo dos evos. Resguardemos o santuário celeste onde podemos habitar em definitivo, e onde visitamos em poucos e raros momentos de meditação e de prece.

André

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Solilóquios ao vento, por Espíritos diversos, Médium Eduardo Souza Índice

PRIMEIRA PARTE

Sabedoria das árvores ....................................................................... 12

Sinos do cortejo .................................................................................. 16

O rio bonito ........................................................................................... 20

Os Samurais e a espada .................................................................... 23

Sabedoria das árvores ....................................................................... 26

Liturgia desigual ................................................................................. 30

Lavoura solidária ................................................................................ 34

SEGUNDA PARTE

O Canto das aves ................................................................................ 38

Amor e alegria ..................................................................................... 39

A Felicidade .......................................................................................... 42

Afeição ................................................................................................... 45

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Solilóquios ao vento, por Espíritos diversos, Médium Eduardo Souza

Im-perfeirção ....................................................................................... 48

Pobreza .................................................................................................. 52

Amor ....................................................................................................... 56

Di-versidade ......................................................................................... 59

Paciência ............................................................................................... 62

TERCEIRA PARTE

Bastidores da Obra ............................................................................. 64

O início ................................................................................................... 65

O recomeço ........................................................................................... 69

A segunda parte