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A Arte do Networking: Você Sempre Fez Networking, Sem Saber
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A Arte do Networking: Você Sempre Fez Networking, Sem Saber
E-book89 páginas53 minutos

A Arte do Networking: Você Sempre Fez Networking, Sem Saber

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Sobre este e-book

Vivemos em um mundo conectado e para sobreviver e crescer nesse meio, não podemos ficar sozinhos.
Amigos, clientes, parceiros, familiares, são diversas redes de contatos nas quais estamos inseridos e que fazem a diferença.
A Arte do Networking vai te mostrar a importância de valorizar sua rede de relacionamentos e a busca por aperfeiçoamento.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento13 de out. de 2023
ISBN9786525457710
A Arte do Networking: Você Sempre Fez Networking, Sem Saber

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    A Arte do Networking - João Adolfo Terceiro

    Capítulo I

    Por que adoro trabalhar com contabilidade

    Autobiografia de João Adolfo Terceiro, proprietário e administrador da empresa Nova Aliança Contábil S.S.

    O início de tudo

    23 de maio de 1983

    Tudo começou nesta data, quando iniciei como office boy na empresa Nova Aliança Contábil S/S. Não conhecia a cidade, com 14 anos era muito centrado nos estudos e já precisava trabalhar para ajudar em casa.

    Minha mãe e meus irmãos já trabalhavam, inclusive minha mãe foi a primeira funcionária registrada na Nova Aliança Contábil S/S, em 3 de julho de 1973. Ela criou e cuidou dos cinco filhos sozinha, já que se separou em 1976. Foi difícil, mas com muita dedicação todos se esforçaram para se tornarem pessoas de bem.

    Como office boy eu tive orientação, no início, do Gilmar dos Santos (em memória) que me ensinou como pegar condução para chegar nos clientes e repartições públicas. O Cláudio dos Santos (em memória), teve muita paciência comigo também, pois além de não conhecer nada, era muito inocente.

    Mesmo com percalços, consegui aprender rápido e melhorar cada vez mais, ficava o dia todo na rua, indo de cliente em cliente, cartórios e repartições públicas, dava conta do recado tranquilamente. Rotina das 8h até as 17h, quando geralmente voltava para o escritório e ainda ia estudar na Escola Estadual Armando Araújo, local em que estudei de 1977 até 1984.

    Em 1985 apareceu a oportunidade de aprender uma nova profissão, Operador de Máquinas. Não, com certeza não são as máquinas que estão imaginando, eram máquinas que foram precursoras dos computadores modernos de hoje.

    Eram máquinas grandes, com diversas teclas e cada linha representava um valor a ser preenchido, e com isso completavam o preenchimento correto da ficha tríplice. Datilografávamos nestas máquinas em folhas de papel-carbono roxo e depois passávamos para o livro diário através das máquinas de gelatina.

    Máquina de gelatina!

    Provavelmente devem estar pensando que é algo relacionado com comida. Uma máquina com sabores de frutas, talvez? Não era esse tipo de máquina, era uma em que colocamos um rolo com produto em uma ponta e na outra puxamos até um carretel.

    Assim, passávamos água para colocar as folhas datilografadas em papel-carbono com um rolo para fixar bem. Depois inserimos folhas em branco no livro diário e, mais uma vez, passávamos o rolo para fixar completamente.

    Segue exemplo, abaixo:

    Depois de todo esse serviço, tínhamos que enviar os livros diários para os clientes assinarem e registrar na Junta Comercial. Imaginem andar de condução carregando três ou mais livros por dia para serem registrados?

    Teve uma situação que um office boy dormiu no ônibus e quando desceu, esqueceu os livros. Ligou desesperado para o escritório e para sorte dele o pessoal que trabalhava em uma grande cervejaria encontrou os documentos e informou onde poderíamos retirar.

    Nesse período, continuava estudando durante a noite na Escola Estadual Martins Miragaia Dráusio e Camargo (nome dos quatro jovens que foram mortos em 23/05/1932 e deram início a Revolução de 1932), escola na Mooca. Muitas vezes voltava para o escritório após a aula para terminar serviços pendentes.

    Em 1990, passei a cuidar do departamento de legalização e com isso voltei a fazer serviços externos novamente. Abertura, alteração e encerramento de empresas, além de pedidos de certidões que eram um horror na época.

    Ficar durante a noite na fila da Receita Federal para pegar senha e tirar uma certidão ou, pior ainda, ficar a manhã toda na fila da Caixa, primeiro na Praça Roosevelt e por último na Praça da Sé. Eram horas intermináveis de espera para apresentar os documentos que comprovavam que os nossos clientes estavam em dia com suas obrigações. Foi um período muito difícil, pois o país estava iniciando na informatização das repartições e tínhamos que comprovar tudo.

    Nesse período cursava Administração de Empresas, na Universidade São Judas Tadeu, onde fiquei de 1988 até 1991.

    Sempre falo para amigos e empresários que as máquinas arrecadatórias nacionais, em todos seus âmbitos, perderam valores incalculáveis por não ter estrutura para efetuar a devida cobrança. Se tudo tivesse sido recebido, teríamos uma situação melhor no país atualmente. Ainda bem que a máquina administrativa dos governos melhorou muito com a informatização de todas as repartições e estes prejuízos são cada vez menores.

    Em 1991, passei a acumular a função do departamento pessoal e o fiscal, era bem complicado, pois começava a fechar as folhas de pagamento dia 25 e

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