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Empreendedor, Tenha Uma Empresa Sólida
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E-book302 páginas2 horas

Empreendedor, Tenha Uma Empresa Sólida

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Sobre este e-book

Este livro tem por objetivo auxiliar as pessoas que desejam empreender, seja por vocação, seja por necessidade e alternativa face ao desemprego que assola a economia brasileira. Mas não pense que será uma tarefa fácil ser um empreendedor de sucesso. O caminho é árduo, e por vezes, muitas vezes, pode ser que você seja tentado a desistir. Aconselho que você tente seguir cada passo de maneira extremamente cautelosa, sem queimar etapas, pois só assim sua chance de empreender com sucesso aumentará bastante. Espero que eu tenha uma participação, mesmo que ínfima, no sucesso da sua empresa. Ficarei muito feliz em saber que colaborei. Agora é arregaçar as mangas. Boa leitura. RICARDO PEDRASSOLLI
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de nov. de 2023
Empreendedor, Tenha Uma Empresa Sólida

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    Empreendedor, Tenha Uma Empresa Sólida - Ricardo Pedrassolli

    REFLEXÕES DE UM PESCADOR

    2° EDIÇÃO

    © Copyright 2023 Ricardo Pedrassolli

    EDITORAÇÃO

    Matheus Soares Vieira

    AUTOR

    Ricardo Pedrassolli

    ISBN: 978-85-9540-058-0

    Todos os direitos reservados.A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte,constitui violação de direitos autorais. (lei 9.610/98)

    PREFÁCIO

    Conheci o Ricardo Pedrassolli em junho de 1996, após ele ter sido submetido a um procedimento cirúrgico, uma tentativa de sanar a dor crônica que o acometia desde um acidente sofrido em 1981, o qual lhe provocara a avulsão do plexo braquial do braço esquerdo. Esse acidente causou a paralisia do referido membro e, como consequência, um quadro clínico de dor contínua, de forte intensidade, resistente aos medicamentos habituais.

    Na época, eu era médico no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e tive a sorte de ser um dos médicos indicados para cuidar do Ricardo, ajudando-o em sua luta incessante contra o processo doloroso que o acompanhava. Foi um encontro marcante, para mim, pois me deparei com um homem que me impressionara pela força de luta, tenacidade e com determinação em levar adiante os tratamentos para enfrentar o mal que o ataca até os dias de hoje.

    De pronto, estabeleceu-se uma forte empatia e admiração ao conhecer esse homem que, apesar do sofrimento, algumas vezes muito cruel, mantinha acesa a chama da esperança, do bom humor e com um olhar que emanava o sentimento da bondade. Um grande guerreiro.

    Nessa ocasião, começamos o nosso trabalho. Por esse motivo, estabelecemos um forte laço afetivo que permanece até os dias de hoje, em que tenho acompanhado suas vitórias e derrotas no enfrentamento de sua dor, de difícil controle, denominada dor neuropática.

    Durante nosso convívio, fui conhecendo o ser humano paciente, determinado, bem-humorado, que nunca se vitimizou por sua situação e sempre se mostrou disposto a tentar novas iniciativas no combate do seu sofrimento.

    Ricardo seguiu a vida, trabalhando, estudando, cuidando de sua família com muito amor, sempre mantendo uma atitude otimista em relação à vida.

    Quando me convidou para escrever o prefácio deste livro, fiquei muito contente pela manifestação do forte sentimento que nos une, um carinho recíproco muito grande.

    Neste livro, Ricardo escreveu crônicas, originadas em sua experiência de vida, em que aborda situações do cotidiano, assim como sentimentos, ideias e atitudes que um ser humano vivencia no decorrer de sua existência. Faz uma reflexão acerca do que é viver e de como enfrentar as adversidades do dia a dia com dignidade, sempre mantendo uma atitude positiva. Em seus escritos, faz uma profunda reflexão que leva o leitor a repensar o seu modo de ser.

    Trata-se de um livro que mostra o caminho da resiliência, da determinação e do amor à vida, não importando as condições em que ela se encontre.

    Desejo que o leitor se beneficie das reflexões de um homem que nos ensina a transformar o sofrimento em luta e as frustrações em motivação, para seguirmos em frente, sempre.

    Remo Rotella Junior

    AGRADECIMENTO

    Agradeço sempre a Trindade que, nos tombos que a vida me dá, sem merecer, esteve sempre presente, sem isenção do julgamento do trono branco. (Apocalipse 22:11-15).

    -1-

    ACEITAÇÃO

    Aceitar as pessoas como são é privilégio de poucos, não se trata de condicionamento, mas característica própria; não é algo a ser almejado, para não ser motivo de frustração. E se levarmos em conta que todos têm uma sobrevivência limitada e logo esquecidas, sim, é um privilégio de poucos.

    -2-

    REFLEXÃO

    A natureza humana chora pela sua limitação temporal, mas agonizaria pela consciência do esquecimento prematuro dos que ficam.

    -3-

    DITADO

    Acredito em um ditado que, se não existe, acabei de inventar: Nunca inicie um vício; ao contrário, se tiver algum, tente eliminá-lo e verá por que o ditado é verdadeiro.

    -4-

    HIPNOTIZADO

    Fico hipnotizado com o poder do pensamento que, em um suspiro, pode alterar o comportamento individual de forma radical, como também alterar o rumo de uma sociedade.

    5. ESTADO DE FELICIDADE

    Felicidade por definição é momento, um fato ocorrido que, quando lembrado, transforma-se em satisfação, mesmo que momentânea. O nascimento da minha filha Camila em 1996 foi esse momento de maior felicidade da minha vida. Como qualquer ser humano, confesso que não tive muitos momentos felizes e, se os tive, talvez tenham sido obscurecidos pela dor neuropática crônica, decorrente de acidente por mim provocado em 1981. Muito mais prazeroso voltar a falar sobre a Cá, que, ao contrário do seu pai, nunca deu grandes problemas, com saldo credor excessivamente alto quando se fala em resultados e sobretudo, carinho e amor, motivo de agradecimento constante a Deus. É frequente alguém observar o quanto a Cá é especial. Adorei quando ela me disse, dias atrás: Pai, você e a mamãe sempre respeitaram meus gostos, sem deixarem de medir os meus resultados, positivos ou negativos.

    -6-

    PERCEPÇÃO.

    A percepção fica alterada nos dias de feriado aqui em São Paulo, que não chega a ficar em off, mas retarda a sua velocidade. Não estou falando do trânsito que qualquer um vai enfrentar ao sair para se divertir, falo do que a diminuição da velocidade da cidade traz em nós moradores, alterando nosso comportamento de forma espontânea, até mesmo em um simples aperto de mão.

    -7-

    EMOÇÃO.

    Emoção, não precisamos aprender sobre ela, como também sua inconsciente busca diária faz parte do cotidiano, sem mesmo perceber. Interessante atentar a ela, agonizante pensar que sua procura possa cessar, da mesma maneira como começou, sem perceber.

    -8-

    ALMA GENEROSA.

    Tenho por definição que amigo é aquele que, em um extremo e você precise, terá uma cama e uma média com café com leite, quando você acordar. Já tive demonstração dessa amizade, de uma forma bem delicada, carinhosa e elegante. Em 1987 passei por um processo seletivo para mestrado na Universidade do Sul da Bahia, no qual fui reprovado. Não só a dica para realizar o concurso, mas toda a preparação, e não se tratando de hipérbole, passando noites estudando comigo, tudo isso feito espontaneamente pela minha amiga Maria Lúcia, então esposa do meu tio Cláudio; faço essa homenagem póstuma e muito agradecido pela sua generosidade.

    -9-

    DIMINUIR O RITMO.

    A diminuição de ritmo da cidade nesses feriados consegue alterar o nosso grau de percepção, percebido até em um casual aperto de mão. Hum! Que gostoso.

    -10-

    ALTERAR O RUMO.

    Como uma faca afiada é possível alterar o rumo do pensamento em frações de segundos, só em atentar à esperança contida no sopro de um novo nascimento.

    -11-

    SENTIMENTO NOBRE

    Saudades, sentimento nobre, impossível não ser espontâneo. Quantos pré-requisitos necessários, antes de raiar em qualquer mente escolhida ao acaso, quero que a minha continue sendo contemplada com frequência e, se por acaso não for mais escolhida, gostaria de não estar mais aqui.

    -12-

    ANIMAL DE ESTIMAÇÃO.

    Animal ou pet? Os dois. Animal? Mija e caga igual a nós, tá. Pet? Aí, começou a confusão. Por quê? Ele não caga nem mija? Claro que sim. Fala? Não, só no íntimo do coração. Qual? No amor. Ah! Então ele trai? Não, mas o Zé que ama a patroa e trai, então, há outra diferença. E o animal que ajuda o cego? Esse é os dois ao mesmo tempo. Por quê? Não sei, pergunte ao dono, mas adoro ter animal de estimação.

    -13-

    AMIGO.

    Um colega se transforma em amigo, como a moça se apaixona pelo rapaz, sem saber o porquê? A resposta pouco importa, sendo difícil manter, a menos que se tenha liga, de qualquer definição, uns dizem que é amor, que concordo. Mas não é muito quando se fala só em amizade. Amor? Talvez, então o que justifica o desejo diário de pelo menos querer saber, bom ter, mas difícil manter, o fermento disso tudo? Se não for amor, difícil saber o quê.

    -14-

    AMOR À CIDADE.

    Como sou apaixonado por São Paulo, consigo em poucos segundos voltar à infância com o homem da pamonha e seu microfone, meus olhos chegam a lacrimejar, não só pelas lembranças, sobretudo porque estou no mesmo lugar.

    -15-

    NATUREZA.

    Fosse a vida um contrato comercial nele registrado com prazo indeterminado, nesse caso não a alma, pois que ela é, sem qualquer revolução passada ou futura ou outro Big Ben, seria um grão de areia do que poderia acontecer, ou até qualquer coisa que um falso profeta possa prever. Não sendo possível, cabe a nós apenas imaginar tal situação ou, sei lá, talvez diminuir a tensão.

    -16-

    O ARTISTA.

    O que faz, sem mesmo conhecer, só de ver, ouvir ou ler o que fez e assim mesmo se apaixonar. A paixão é pela obra ou pelo artista que a fez. Não sendo essa paixão a principal das emoções, melhor só sentir o que o artista fez, aumentando, assim, a paixão pelos dois.

    -17-

    SOBRE A DOR.

    A maior sempre será a sua, mesmo que a teoria médica postule o contrário, ao tentar classificar a intensidade dela. Será a sua, a que altera seu proceder. Estaria o cientista com dor ao postular que a ansiedade é a dor da alma? Impossível pensar que estivesse pensando só em alma ou em ansiedade; contudo, seja a dor da unha que encravou ou da alma, a sua dor será sempre a maior, pois, mesmo que instantânea, altera seu proceder.

    -18-

    DOMINGO.

    Ruas mais calmas, a menina fumando escondida dos pais, senhores orgulhosos com seus ternos em direção à igreja, bandeiras de times nas mãos de meninos que nem sabem a escalação. Harmonia garantida pela maior descontração, se não conseguida na pregação ou na perda do time do coração, será com a esperança de que, em sete dias, nos primeiros raios de sol, tudo começará de novo, com certeza, de forma diferente, mas com a mesma emoção, só porque é, de novo, domingo.

    -19-

    ESPORTE.

    Prazer na preparação, seja o cordão do tênis ou qualquer acessório que melhore ou não a performance do corredor, em qualquer competição. Se for esporte em grupo será melhor a satisfação, não só pelo sucesso alcançado ou não, mas também com o depois do jogo; um abraço até o próximo, ou se vemos amanhã, nesse caso, superando a satisfação do que a adrenalina do esforço físico feito. Na pesca, já na preparação da tralha, grande satisfação, podendo superar o peixe fisgado. O esportista está em busca de emoção, seja na frustração do peixe, gol perdido, ou mesmo por ter pago a academia sem nunca ter ido. Nada disso é diferente e motivante do que tudo que já fizemos em busca da emoção.

    -20-

    MÃE.

    Escrevi esse texto sobre a minha finada mãe, claro, uma homenagem. Para quem tem ou terá filho, implícito está que os pais não são e não serão amigos; pais são autoridade e acompanhamento; gostos pessoais não são moldáveis, devem ser respeitados, porém, com regras. É assim ou perder, não para vícios, mas para mostrar que a vida profissional não tem jeito. É assim o objetivo a ser alcançado, cada um tem o seu, mas o ensino fundamental e o médio terão que ser feitos buscando padrões de excelência. No mérito está implícito o objetivo a ser alcançado, com avaliação sistemática, com cronograma preestabelecido e, ainda se possível, com avaliação externa do resultado de todos os componentes envolvidos. Nesse processo, gostaria de tecer alguns comentários sobre a avaliação sistemática e, para tanto, utilizo o próprio exemplo quando era adolescente, um pouco desajustado para os padrões normais, mas, trocando em miúdos: cabulava aula para ficar em um bilhar, quase sempre com o padrão de consciência alterado. Para tentar reverter esse padrão, a avaliação sistemática era minha mãe que me tirava do bilhar no beliscão, e quando percebeu que iria perder a guerra, fez uma mudança estratégica, transferindo-me no meio do ano para outro colégio público. Acredito que hoje, com mais escolas públicas, essa operação seria difícil, imagine em 1972. Mas para Dona Catha, tarefa fácil ou difícil era com ela, dentro do princípio básico do começo, meio e fim, princípio pelo qual acabei me apaixonando no decorrer dos anos. Sinto-me extremamente orgulhoso de ter tido como mãe Catharina Pedrassolli e talvez, se não fosse ela, não teria escrito essas linhas.

    - 21 -

    ENSINO POR MÉRITO.

    Meu interesse pela implantação de sistema por mérito nas escolas públicas brasileiras de ensino fundamental e médio reporta-se ao fato de, em um primeiro momento, ter conhecido, no final da década de 80, imigrantes sul-coreanos na região do Brás, na cidade de São Paulo, em sua atividade comercial de confecção. Fácil ter observado dedicação daquele povo, sucesso em alguns casos, superando dificuldades inerentes a qualquer imigrante apesar de origem e destino, aliada às dificuldades que muitos conhecem sobre o nosso país, de se estabelecer e se manter no mercado. No início da década de 90, a abertura comercial nos permitiu ver nas ruas carros que até então eram vistos só em filmes ou em viagens internacionais. De novo,

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