A Última Canção do Mar
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Sobre este e-book
Numa vila costeira isolada, onde a pesca é a principal fonte de subsistência e lendas sobre criaturas marinhas enchem as noites, vive Miguel, um pescador solitário. Numa manhã nebulosa, Miguel encontra uma sereia ferida na praia, sua pele brilhante e cauda prateada reluzindo sob o sol nascente. Ele a resgata e cuida de seus ferimentos.
Conforme os dias passam, Miguel e a sereia desenvolvem uma conexão inexplicável. A vila fica dividida sobre a presença da sereia, enquanto alguns acreditam que ela traz boa sorte, outros a vêem como uma ameaça aos valores tradicionais da comunidade.
A relação de Miguel e Luna é marcada por desafios. Eles enfrentam o preconceito e o medo dos outros pescadores, que temem que a sereia traga azar às suas pescarias. Luna, por sua vez, enfrenta a saudade do oceano, ansiando por retornar às profundezas do mar. Mas o amor entre eles é inegável, transcende as diferenças e cria momentos mágicos à beira-mar.
Conforme a história avança, segredos sobre a origem de Luna e sua ligação com o mundo aquático emergem. Miguel se vê obrigado a tomar decisões difíceis para proteger sua amada e sua comunidade. Enquanto o relacionamento progride, Luna ensina a Miguel a importância da harmonia entre o homem e o mar, e ele, por sua vez, ensina a Luna o significado do amor humano.
O livro explora temas de amor, aceitação, tradição versus mudança, e a ligação profunda entre a humanidade e a natureza. À medida que a vila enfrenta desafios cada vez maiores, a história culmina em um clímax emocionante, onde Miguel e Luna devem provar que o amor é mais forte do que qualquer adversidade.
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A Última Canção do Mar - Américo Moreira
A Última Canção do Mar
Américo Moreira
Capítulo 1: A Sereia na Praia
1.1: A Manhã de Nevoeiro
Era uma manhã de neblina, com o céu encoberto por nuvens escuras que ameaçavam derramar suas lágrimas a qualquer momento. Miguel, um pescador de poucas palavras, partiu cedo com seu barco em direcção ao oceano. A vila costeira, onde ele passara toda a sua vida, estava adormecida, à excepção dos pássaros que cantavam melodias tranquilas.
Os sons das ondas quebrando na praia o acompanharam enquanto ele lançava sua rede. Era uma rotina que ele conhecia de cor, mas naquela manhã, algo estava fora do lugar. O mar rugia com uma agitação anormal, e a neblina parecia ocultar um segredo.
Ao puxar a rede, Miguel sentiu um peso incomum. Ele lutou com todas as suas forças até que, finalmente, emergiu da água um corpo inerte e brilhante. Era uma figura de beleza sobrenatural, metade mulher, metade criatura do oceano. Sua pele era prateada como a lua e sua cauda reluzia como uma jóia mágica.
Miguel, atordoado, mal conseguia acreditar no que via. Ele ajoelhou-se na areia húmida e examinou a sereia ferida. Seus olhos profundos abriram-se por um momento, e ela encarou-o com gratidão. Foi nesse instante que Miguel soube que sua vida nunca mais seria a mesma.
Você está segura agora,
ele sussurrou, como se a sereia pudesse entendê-lo. Ele sabia que precisava levá-la de volta à vila, mesmo que isso significasse desafiar a tradição e a superstição dos outros pescadores. Luna, como Miguel a chamou, seria seu segredo, sua esperança e, quem sabe, seu amor.
A manhã enevoada transformou-se numa jornada que mudaria a vida de Miguel para sempre. A presença de Luna naquela praia não era apenas um acaso do destino; era o início de uma história mágica que uniria dois mundos de formas inimagináveis.
1.2: O Brilho da Sereia
A neblina parecia se espessar à medida que Miguel segurava a sereia em seus braços e a levava cuidadosamente de volta à sua pequena embarcação. Seu coração batia com uma mistura de temor e fascínio, enquanto os olhos de Luna, a sereia, continuavam a fitá-lo com uma intensidade que ele não podia compreender. O silêncio envolvia a praia, como se o próprio oceano esperasse com batedores de arrependimento, antecipando o que estava prestes a acontecer.
Envolta num manto de bruma, a vila costeira parecia distante e misteriosa. As casas de pescadores, as redes penduradas e os barcos ancorados formavam um cenário de sonho. À medida que Miguel Entrava no porto com Luna a bordo, os primeiros moradores curiosos começaram a se aproximar, atraídos pela notícia de sua descoberta. A vila estava prestes a testemunhar algo que desafiaria todas as suas crenças.
Miguel atracou o barco e, com cuidado, carregou Luna para a areia. À medida que seus pés tocaram o solo, a sereia soltou um suspiro de alívio. O povo reunido na praia olhou para a figura misteriosa em admiração e incredulidade. Alguns murmuravam palavras de medo e apreensão, outros estavam encantados com a beleza sobrenatural da sereia.
Dona Isabella, a líder da vila, uma mulher idosa de cabelos prateados, aproximou-se com um olhar severo. Ela representava a tradição e a autoridade na comunidade. Seu olhar se alternou entre Miguel e Luna, e finalmente, ela quebrou o silêncio.
O que é isso, Miguel?
ela perguntou com voz firme. O que você trouxe para nossa vila?
Miguel estava despreparado para aquela pergunta. Ele não sabia como explicar o que havia encontrado nas águas misteriosas daquela manhã. Ele olhou para Luna, cujos olhos o encaravam com esperança. Miguel sabia que não podia abandoná-la. Com a voz trémula, ele respondeu: Ela... Ela é uma sereia, Dona Isabella. Eu encontrei-a na praia, ferida e precisando de ajuda.
Um murmúrio se espalhou entre os moradores. Alguns balançaram a cabeça com descrença, enquanto outros pareciam curiosos e preocupados. Diego, um pescador robusto e céptico, questionou: Uma sereia? Ela é um presságio de desgraça, Miguel. Você trouxe a má sorte para nossa vila!
Luna, percebendo a tensão, começou a emitir um som suave e melodioso, quase como uma canção. Seus olhos cintilavam enquanto ela se movia graciosamente na direcção de Miguel, estendendo a mão num gesto de agradecimento. As notas mágicas que fluíam de