Jorge, O Aventureiro

De Mauricio José Soares

Uma história de ficção, escrita nos anos 80. A história é sobre um jovem que precisou deixar a companhia dos pais ainda muito novo, por não aguentar mais o sofrimento que tinha no Nordeste Brasileiro, por causa da seca em 1936. Uma história de aventura, com ação. Jorge saiu de casa à procura de aventura e realmente encontrou: Luciana, para mudar completamente o seu destino. É ai que vem o romance e ação.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 17 de dez. de 2023

Pré-visualização do livro

JORGE, O AVENTUREIRO

1° Edição

Autor: Maurício José Soares

Colaboração: Aline B Soares

Uma história de ficção, escrita nos anos 80. A história é sobre um jovem que precisou deixar a companhia dos pais ainda muito novo, por não aguentar mais o sofrimento que tinha no Nordeste Brasileiro, por causa da seca em 1936.

Uma história de aventura, com ação.

Jorge saiu de casa à procura de aventura e realmente encontrou: Luciana, para mudar completamente o seu destino. É

ai que vem o romance e ação.

Uma obra de ficção, todos os personagens desta história são imaginados pelo autor, e não tem nenhuma relação com nomes ou personalidades da vida real. Qualquer semelhança, terá sido mera coincidência.

Todos os direitos desta edição, são reservados pelo autor. É proibida a reprodução total ou parcial sem autorização do autor. Sujeito às penas, previstas na lei: número 9.610/1998

CAPÍTULO PRIMEIRO

Jorge, um jovem com menos de

dezoito anos, precisou deixar a companhia dos pais, pois não aguentava mais o sofrimento que eles enfrentavam em Rio Seco. Até 1936, Rio Seco era uma cidade desconhecida pelo os governantes do país, por ser uma cidade pequena e estar no interior nordestino.

Como sempre ocorreu no nordeste, Brasileiro, Rio Seco estava sendo castigado naquela década pela própria natureza.

Uma pequena cidade com uma população aproximada de sete mil e qui

nhentos habitantes, que a maioria daquela gente viviam da agricultura com plantações de milho, feijão, algodão etc. Outros viviam da pecuária: criação de bovinos, caprinos e outros pequenos animais. Também tinha alguns deles que viviam do artesanato: tecendo redes e lenços de algodão.

Precisando fazer de tudo ali para não passarem fome, e poderem sobreviver à falta de chuvas. A seca ali era constante, tendo seca todos os anos na região.

Em Rio Seco, chegou uma família há pouco tempo, que já tinha vindo de outra cidade não tão distante dali, por causa da seca que também ocorria por lá. Essa família era a do Sr. Mauro Capuz Galiano, uma família composta por seis pessoas. Sra. Maria Galiano e mais quatro filhos. Jorge Capuz era o filho mais velho da família e, sendo o mais velho, já ajudava o pai na luta pela sobrevivê

ncia devido à falta de chuva. O que mais doía em Jorge, era ver o pai feliz quando via a chuva cair e molhar as terras, e ele corria ao armazém para comprar grãos caros para plantar. E quando a plantação estava crescendo, o milho e o feijão florescendo, o momento em que a plantação mais precisava da chuva, ela sumiam, sumia e não voltava mais.

Ficava ali, apenas o sol ardente com 36 a 37 graus até todas as plantações morrerem. Seu pai suspirava lamentando aquela situação com os olhos marejados.

Isso deixava Jorge muito preocupado com aquela situação do pai em Rio Seco.

Jorge, mesmo com a pouca idade que tinha, não se conformava com aquela vida sofrida dos pais.

Mesmo sendo um jovem sonhador como todos os jovens da sua idade, Jorge não tinha grandes sonhos de ser um milionário no futuro. O que ele queria mesmo era poder ajuda seus pais para não vê-los eles em sofrimentos.

Mas ao ver aquela situação tão precária ali no nordeste, ele pensava que nunca realizaria seus sonhos.

Era assim que Jorge