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Apocalipse - Tua Fé Te Salvará
Apocalipse - Tua Fé Te Salvará
Apocalipse - Tua Fé Te Salvará
E-book610 páginas6 horas

Apocalipse - Tua Fé Te Salvará

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Sobre este e-book

“O pensamento dos tempos anunciados do Apocalipse aterroriza tanta gente. Esse horror, contudo, advém do desconhecimento do que está em causa e do esplendoroso tesouro que nos aguarda ao fim dessa transição. Se você faz parte daqueles que receiam essa hora, lembre-se sempre dos recados que Jesus deixou para você: “Não temas”; “A tua fé te salvou”. Nessa hora mais aguda e dramática, poderá repousar na paz de que basta você ansiar por Deus em seu coração e sua vida, e assim será salvo. Tão simples quanto isso. Assim, com essa singeleza até desconcertante, se manifesta a misericórdia perfeita do nosso Pai divino. Ficou surpreendido? Leia todas as páginas deste livro e assim poderá descobrir nas Escrituras por que razão você deverá estar pacificado enquanto espera a hora.” [...]“ Veja a imagem da abertura do Primeiro Selo do Apocalipse: Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem! Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer. Corona significa “coroa”. Esse cavaleiro não é representação do Filho de Deus, como alguns erroneamente imaginam. É, sim, uma entidade maléfica avançando contra o mundo. O seu cavalo, por ser branco, engana os observadores com uma imagem pacífica, até mesmo de aparente pureza. Pode bem ser simbólico da imagem tranquilizadora daqueles que se apresentam como salvadores [...] à humanidade apavorada e ansiosa por quem lhe traga soluções urgentes. A brancura do cavalo pode simbolizar a cor alva daquele que se exibe com a veste dos obreiros da saúde, alguém posando como servidor benéfico, aquele que traz a cura contra a suposta ameaça sanitária global do Corona Vírus, e outras pragas mais que possivelmente ainda serão soltas no mundo. Esse cavaleiro mostra-se como ilusoriamente pacífico, pois não traz armas, mas apenas um arco. O que ele vai fazer com um arco se não tem uma flecha para disparar? Parece uma arma desenquadrada, como que uma ameaça velada, não ostensiva senão para os atentos. Talvez sirva para projetar por todo lado uma flecha mórbida que é invisível: a coroa – o Corona – que lhe foi dada. E, com ela, ele partiu para vencer, para submeter a humanidade a um condicionamento totalitário, roubando-lhe a liberdade com a justificativa de estar estabelecendo uma solução para o bem de todos. Estaremos na antecâmara da Grande Tribulação? Estará sendo aberto o Primeiro Selo do Apocalipse?” -----------------------------Excerto do Preâmbulo da obra “Apocalipse – Tua Fé Te Salvará”.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jan. de 2024
Apocalipse - Tua Fé Te Salvará

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    Apocalipse - Tua Fé Te Salvará - Carlos Leite

    Preâmbulo

    O pensamento dos tempos anunciados do Apocalipse aterroriza tanta gente. Esse horror, contudo, advém do desconhecimento do que está em causa e do esplendoroso tesouro que nos aguarda ao fim dessa transição.

    Se você faz parte daqueles que receiam essa hora, lembre-se sempre dos recados que Jesus deixou para você: Não temas; A tua fé te salvou.

    Nessa hora mais aguda e dramática, poderá repousar na paz de que basta você ansiar por Deus em seu coração e sua vida, e assim será salvo. Tão simples quanto isso. Assim, com essa singeleza até desconcertante, se manifesta a misericórdia perfeita do nosso Pai divino.

    Ficou surpreendido? Leia todas as páginas deste livro e assim poderá descobrir nas Escrituras por que razão você deverá estar pacificado enquanto espera a hora.

    Quando se aprofunda este assunto tão fundamental para a nossa vida como cristãos, sempre surge a pergunta que não quer calar: Quando acontecerá tudo isso?

    Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai¹ – assim falou Jesus, e assim nos é repetido à exaustão nos meios cristãos. Mas essa impossibilidade de acessar a resposta definitiva e sem margem de erro de modo nenhum é para nos afastar desse questionamento. Conhecer e estudar as profecias traz-nos a paz e segurança da fé em Deus e Seus desígnios. As profecias não foram feitas para amedrontar, mas sim, preparar.

    Indícios foram deixados, pistas para que os fiéis percebessem quando o tempo estaria maduro para a precipitação desses acontecimentos. E é esse o foco e propósito deste livro: olhar os sinais no mundo e deles extrair correspondências com as profecias bíblicas. Conheça, portanto, as circunstâncias para poder encará-las sem ilusões nem enganos, e seja um obreiro – e ensine seus filhos e netos a serem também obreiros – na construção desse mundo novo que Deus e os seus agentes, celestiais e humanos, erguerão das ruínas globais do materialismo, do secularismo e dos conflitos causados pelas ideologias políticas e religiosas que conspiram para o domínio global.

    Então, de onde virão os indícios mais claros quanto à iminência do cumprimento das profecias? Eles virão de Israel.

    Israel é o relógio profético na Bíblia.

    Esta é a base da análise escatológica para perceber o gatilho dos acontecimentos que trarão o cumprimento das profecias mais destacadas. Ao se falar que Israel é o relógio profético é porque é nessa nação que teremos os decisivos onde e quando dos eventos anunciados.

    A tendência da quase totalidade dos intérpretes das profecias bíblicas foi estendê-las ao planeta inteiro, quando, na verdade, elas originalmente estão centradas nos acontecimentos respeitantes à nação de Israel, ao povo judeu e seus inimigos diretos.

    Quando, finalmente, pela mão do apóstolo João na década de 90 da era de Cristo, surge o mais recente repositório profético inscrito na Bíblia – o Livro do Apocalipse – vemos as profecias transcenderem o âmbito do povo judeu e passarem a abranger também os cristãos disseminados pelas nações e os seus perseguidores, sendo estes últimos, não por acaso, os mesmos antagonistas do povo judeu.

    No entanto, em todos os livros dos profetas bíblicos, inclusive em Apocalipse, quando são mencionados conflitos bélicos, estes jamais extrapolam a outro território que não o Oriente Médio.

    Significa isso que nesses tempos não haverá guerras além do Oriente Médio? Claro que o mais provável é que haverá. Porém, o alvo dos conflitos bélicos nesses detalhes proféticos é o Oriente Médio e a sua joia mais cobiçada: Israel.

    São os acontecimentos em Israel – e não em qualquer outro lugar – que tornarão claro que a hora da Grande Tribulação é chegada para a consumação das profecias principais, aquelas que determinarão o tempo ulterior da conversão final de Israel a Jesus Cristo, o Filho de Deus.

    Esse será o momento da invasão de Israel por Gogue, o Anticristo, logo na sequência do reerguimento da oitava cabeça da Besta, como descrito no Capítulo 38 do Livro de Ezequiel:

    ¹ Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

    ² Filho do homem, volve o rosto contra Gogue, da terra de Magogue, príncipe chefe de Meseque e Tubal; profetiza contra ele

    ³ e dize: Assim diz o SENHOR Deus: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe chefe de Meseque e Tubal.

    ⁴ Far-te-ei que te volvas, porei anzóis no teu queixo e te levarei a ti e todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos de armamento completo, grande multidão, com pavês e escudo, empunhando todos a espada;

    ⁵ persas e etíopes e Pute com eles, todos com escudo e capacete;

    ⁶ Gômer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, do lado do Norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo.

    ⁷ Prepara-te, sim, dispõe-te, tu e toda a multidão do teu povo que se reuniu a ti, e serve-lhe de guarda.

    ⁸ Depois de muitos dias, serás visitado; no fim dos anos [N. A.- No fim da presente dispensação], virás à terra que se recuperou da espada [N. A.- Israel], ao povo que se congregou [N. A.- Após 1948] dentre muitos povos sobre os montes de Israel, que sempre estavam desolados; este povo foi tirado de entre os povos, e todos eles habitarão seguramente.

    ⁹ Então, subirás, virás como tempestade, far-te-ás como nuvem que cobre a terra, tu, e todas as tuas tropas, e muitos povos contigo.

    ¹⁰ Assim diz o SENHOR Deus: Naquele dia, terás imaginações no teu coração e conceberás mau desígnio;

    ¹¹ e dirás: Subirei contra a terra das aldeias sem muros, virei contra os que estão em repouso, que vivem seguros, que habitam, todos, sem muros e não têm ferrolhos nem portas;

    ¹² isso a fim de tomares o despojo, arrebatares a presa e levantares a mão contra as terras desertas que se acham habitadas e contra o povo que se congregou dentre as nações, o qual tem gado e bens e habita no meio da terra [N. A.- Israel].

    ¹³ Sabá e Dedã [N. A.: Arábia], e os mercadores de Társis [N. A.: Ocidente], e todos os seus governadores rapaces te dirão: Vens tu para tomar o despojo? Ajuntaste o teu bando para arrebatar a presa, para levar a prata e o ouro, para tomar o gado e as possessões, para saquear grandes despojos?

    ¹⁴ Portanto, ó filho do homem, profetiza e dize a Gogue: Assim diz o SENHOR Deus: Acaso, naquele dia, quando o meu povo de Israel habitar seguro, não o saberás tu?

    ¹⁵ Virás, pois, do teu lugar, dos lados do Norte, tu e muitos povos contigo, montados todos a cavalo, grande multidão e poderoso exército;

    ¹⁶ e subirás contra o meu povo de Israel, como nuvem, para cobrir a terra. Nos últimos dias [N. A.: No fim da presente dispensação], hei de trazer-te contra a minha terra, para que as nações me conheçam a mim, quando eu tiver vindicado a minha santidade em ti, ó Gogue, perante elas.

    ¹⁷ Assim diz o SENHOR Deus: Não és tu aquele de quem eu disse nos dias antigos, por intermédio dos meus servos, os profetas de Israel, os quais, então, profetizaram, durante anos, que te faria vir contra eles? [N. A.: Este versículo mostra que Gogue é o Anticristo, como explicarei em outro capítulo.]

    Aqui, neste livro, você será extensamente elucidado sobre quem é Gogue, o Anticristo, bem como sobre as figuras mais icônicas do Apocalipse: a Besta e o Dragão, a Grande Prostituta da Babilônia, etc. Também, em um capítulo posterior, será explicado em detalhe quais regiões misteriosas correspondem modernamente a Magogue, Meseque, Tubal, Gômer, Tugarma, Pute, essas onde surgirá o Anticristo e de onde avançarão os invasores de Israel.

    Por enquanto, quero que você, leitor, tenha em mente que em Ezequiel 38:13 perpetuava-se um grande mistério que agora – após os acontecimentos globais desde 2020 – se torna menos opaco. Esse versículo faz parte do momento em que Gogue e suas forças militares invadem Israel e a dominam com êxito. Vamos reler o versículo 13:

    Sabá e Dedã, e os mercadores de Társis, e todos os seus governadores rapaces te dirão: Vens tu para tomar o despojo? Ajuntaste o teu bando para arrebatar a presa, para levar a prata e o ouro, para tomar o gado e as possessões, para saquear grandes despojos?

    Como será explicado em pormenor, adiante no livro, Sabá e Dedã representam a Arábia Saudita, enquanto que os mercadores de Társis, e todos os seus governadores rapaces simbolizam as oligarquias econômicas globalistas e governantes ocidentais.

    Então, temos duas situações inusitadas nesse versículo de Ezequiel 38:13. A primeira delas só se tornou possível de concretizar a partir de 2017. A segunda, só desde 2020 começa a se vislumbrar que é viável. Explico.

    A primeira situação anômala nesse versículo é vermos a Arábia Saudita criticar um invasor de Israel. O lógico – desde há 1.400 anos – seria a Arábia Saudita congratular-se com essa invasão e subjugação de Israel. Tudo mudou em 2017, porém, quando o presidente norte-americano Donald Trump e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu firmaram um acordo de paz e cooperação com a Arábia Saudita. Isto foi algo inédito e impensável para uma nação cujos fundamentos são os princípios islâmicos, os quais preconizam que Alá ordenou o extermínio total dos judeus – e também dos cristãos – como condição básica para que finalmente seja possível o estabelecimento do paraíso islâmico sobre a Terra. A atual conjuntura geopolítica do mundo islâmico, todavia, levou a que a melhor forma de a Arábia Saudita se proteger da ameaça ostensiva do Irã fosse aliar-se a Israel. Por isso, pela primeira vez na História, deixou de ser inconcebível a Arábia Saudita criticar Gogue no momento em que esse misterioso personagem apocalíptico irá invadir Israel.

    Quanto à segunda situação que apanhou o mundo de surpresa e providencia as condições para que Ezequiel 38:13 tenha passado a ser integralmente realizável, ela se estabeleceu agora, desde 2020.

    2020, o ano do início da tirania globalista

    Desde 2020, finalmente, se percebe como é possível que os mercadores de Társis, e todos os seus governadores rapaces, ou seja, as oligarquias econômicas globalistas e governantes ocidentais, venham a ficar aparentemente inertes diante da invasão de Israel pelas forças militares capitaneadas por Gogue, limitando-se a criticarem o ato, mas sem operacionalizarem uma intervenção em defesa de Israel.

    Como seria possível o Ocidente ter apenas uma manifestação de indignação pela invasão militar do território de Israel, mas não acorrer em seu socorro? Sempre foi impensável essa possibilidade. Até que agora, no ano de 2020, vemos que tal se tornou finalmente possível, como explicarei.

    No mundo, existem três projetos de dominação global:

    a) Comunismo (político-ideológico, desde há um século);

    b) Globalismo (político-econômico, desde o século 20);

    c) Islamismo (político-religioso, desde há 1.400 anos).

    Além destes três, não existem mais projetos para submeter a humanidade sob um único governo compulsório.

    Não é por acaso que, em diferentes momentos históricos, qualquer um destes três tem visto vantagem em se aliar a um ou dois dos outros. Porquê? Porque todos perseguem o mesmo propósito, ainda que por vias diferentes. Enquanto que nenhum deles tomar o poder absoluto, não desperdiça as oportunidades de se aliar aos outros quando isso em alguma medida beneficia o seu próprio projeto rumo à vitória final.

    Principalmente os dois primeiros vêm se readaptando e, até, de modo recorrente, diluindo as fronteiras que os separam, imergindo um no outro, absorvendo estratégias e lições um do outro, e mesmo atuando de mãos dadas sob roupagens sempre variáveis, exibindo uma adaptabilidade prodigiosa para, como um camaleão, se reconfigurarem e se tornarem palatáveis às exigências do politicamente correto da modernidade. Eles mesmos fomentam magistralmente os conceitos politicamente corretos para adormecerem as consciências dos homens e mulheres das gerações atuais e fazerem avançar as suas agendas com cada vez menos oposição.

    Agora, desde 2020, finalmente ocorreu uma sequência de eventos que proporcionou a estas duas entidades (Partido Comunista Chinês e globalistas) a melhor oportunidade que alguma vez tiveram para dominar a humanidade por inteiro num grau jamais visto na História. Vamos ver o encadeamento das circunstâncias.

    No final de 2019, as lideranças do Partido Comunista Chinês (PCC) lançaram o coronavírus para o mundo, como se suspeita terem feito antes com outros vírus. Eles são simplesmente a organização política no planeta com a motivação e aptidão para essa prática. E são eles quem tem mais experiência na efetiva escravização de multidões, nações inteiras até. Não por acaso, são ateístas. Isso significa que não têm quaisquer escrúpulos em levar avante seu projeto de dominação planetária, mesmo que para tanto tenham que causar a morte de milhões de seres humanos. Já fizeram esse tipo de mortandade dentro das suas próprias fronteiras, com seu próprio povo. Daí ser completamente tranquilo para eles repetirem agora essa mortandade com estrangeiros e chineses, se o que está em causa é estabelecerem a paz social global da qual creem ser os construtores predestinados.

    Só que essa mortandade – se necessária na prossecução dos seus planos – já não tem que ser ostensiva, como nos tempos das revoluções comunistas chinesa e soviética. A expansão do dragão chinês pelo mundo já não precisa ser feita nos moldes toscos do nazismo hitleriano, o qual ingenuamente acreditou que poderia se apoderar de outras nações meramente pela força militar, como ocorria naturalmente nos primórdios da civilização e até a Idade Média. Nessa primeira metade do século 20, realmente aconteceu uma cisão entre o mundo antigo e o moderno. Descobriu-se que não mais era possível conquistar-se e dominar-se outra nação e outro território onde os fundamentos civilizacionais estivessem já profundamente enraizados. Constatou-se que era impossível na Idade Moderna para uma nação conquistar outra nação avançada em civilização e cultura, com forte identidade em redor de uma língua e imbuída de um amor patriota derivado do conhecimento da sua própria História. Enquanto existe a mãe-língua identitária e o amor ao pai-pátrio pelo conhecimento da sua História, jamais se consegue aniquilar uma nação.

    Os comunistas absorveram bem essa lição com a experiência da Segunda Guerra Mundial e da posterior Guerra Fria. Vendo que era impossível uma Alemanha submeter outras nações que tivessem princípios civilizacionais sólidos, assim como tal seria inviável para uma Rússia ou uma China comunistas, só restava um caminho: criar uma ideologia transnacional que não aniquilaria ostensivamente cada nação e sua identidade próprias, mas as submeteria a um poder central comunista. Só que um problema permanecia, mesmo assim. E que problema enorme! Os comunistas sabiam que só tornando os homens ateus é possível escravizá-los. Portanto, mesmo preservando idiomas e nações, se não se aniquilasse a relação transcendente dos homens com Deus, jamais os espíritos se curvariam ao seu escravizador estatal. A ruptura do sistema totalitário ficaria sempre iminente, porque a ânsia de liberdade é parte intrínseca do dia a dia dos adoradores de Deus. Não é por acaso que Marx disseminou o conceito de que a religião é o ópio do povo. Não foi ele quem primeiro introduziu esse conceito na cultura ocidental, mas com certeza foi o maior responsável pela sua entronização na tentativa de induzir os povos a considerarem prioritário para a sua liberdade o derrubamento da religião.

    Daí que, logo na sequência da Segunda Guerra Mundial – após o aprendizado derivado da obliteração definitiva do nazismo – os engenheiros sociais comunistas sagazmente determinaram outros cursos de ação para implementar a par e passo o seu sistema totalitário baixando as resistências das populações ocidentais. No processo, foram se apoderando dos valores universais e dos direitos humanos derivados do cristianismo como se fossem invenções deles mesmos. Era fundamental que esses engenheiros sociais tirassem o cristianismo de cena, já que inteligentemente perceberam que essa religião – a crença no Deus de Jesus, Abraão, Isaque e Jacó – seria o seu único autêntico obstáculo, porque o senso de liberdade do indivíduo e dos povos vem essencialmente do cristianismo desde que este revelou à humanidade que o homem somente recebe a verdadeira liberdade quando se entrega voluntariosamente à condução divina.

    Então ocorreu um longo processo de um século para enganar as gerações, levá-las a acreditar que a liberdade era produto do secularismo humanista em um confronto supostamente libertador contra os três grandes pilares da civilização: Deus, Pátria e Família. A este trinômio que sustenta toda verdadeira e saudável civilização havia sido colado o epíteto de espírito retrógado e origem de todo o mal da humanidade. Era decisivo para os propósitos nefastos dos globalistas que se diluísse e desmoronasse todo senso religioso, que a lealdade às pátrias fosse substituída por uma submissão a uma elite transnacional sem rosto e que a instituição da família fosse trocada pela paternidade do Estado, o qual passaria a ser o educador, sustentador e objeto de veneração para os cidadãos. Nessa fase do processo, sagazmente, já os engenheiros sociais haviam diluído a ostensiva agressividade conquistadora do comunismo por um mais palatável socialismo-democrático que, no Ocidente de fundo judaico-cristão, mais facilmente penetrava as resistências individuais e melhor garantia a subserviência das massas sem levantar desconfianças.

    Enquanto isso, na China, onde o povo não tinha a salvaguarda dos princípios judaico-cristãos, as coisas seguiram um rumo bem diferente: o comunismo puro e duro estabeleceu-se com toda a ignomínia imaginável, usando de assassínio, tortura, chantagem, traição, ameaça, escravidão, chacinando muitos milhões no processo – há quem fale até em mais de cem milhões de assassinatos, quem pode saber? Agora, nas gerações atuais de chineses, a dissidência é quase inexistente, as consciências foram espezinhadas, abafadas e desvirtuadas. Tendo a nação mais populosa do mundo escravizada a seu bel-prazer, as lideranças do Partido Comunista Chinês começaram, então, a produzir riqueza inconcebível para o Estado totalitário graças a uma mão de obra quase gratuita praticamente inesgotável, facilmente descartável, funcional mesmo debaixo da mais extrema pobreza, porque as consciências estavam eficazmente adormecidas. O sistema ateísta garantiu que não emergissem tentativas coletivas de libertação, já que as crianças chinesas eram formatadas para não verem nada além do horizonte imediato de serem apenas peças utilitárias finitas da engrenagem coletiva no projeto de estabelecimento da grande paz social global. Nas suas mentes frágeis, desde a mais tenra infância, era inculcado o sentimento de gratidão por esgotarem suas vidas laborando para a comunidade, sem mais nenhum propósito senão a glória da China diante do mundo inteiro.

    Ora, a riqueza produzida nesse sistema escravagista é tão colossal que, finalmente, as lideranças do PCC reuniram os meios para começarem a empreender a sua guerra além-fronteiras. Mas esta é uma guerra com armas inéditas e muito mais eficazes. É que eles aprenderam bem as lições derivadas dos erros dos nazistas alemães e comunistas soviéticos. Eles sabem que a invasão global que têm que levar adiante tem que ser pacífica, para não suscitarem alarme e a potencial sublevação das sociedades que pretendem conquistar. Eles têm consciência de que, para subjugarem o Ocidente, não podem usar de guerra ostensiva como aquela interna em que chacinaram tantos milhões do seu próprio povo. Se seguissem essa via, seriam humilhados e esmagados. Então puseram em ação um plano de décadas, senão de séculos mesmo: comprariam o seu avanço. Eles têm perfeita noção de que por esse caminho a conquista será muito facilitada. Graças ao trabalho prévio do secularismo humanista que solapou as bases judaico-cristãs da mais elevada civilização que o planeta conheceu, eles sabem que agora o Ocidente está fragilizado, desprovido dos valores do caráter cristão que no passado o protegiam. Atualmente, as elites governantes ocidentais, desde a Europa às Américas, na generalidade, são compostas de indivíduos sedentos de poder e riqueza, facilmente corruptíveis. E é aproveitando essa fragilidade de caráter que tanto as lideranças do PCC quanto as elites globalistas estão comprando políticos pelo mundo inteiro. Desse modo, chegados a 2021, verificamos que eles até já conseguiram comprar inúmeros políticos ao mais alto nível nos maiores países ocidentais de tradição democrática.

    Em 2019, o vírus lançado no mundo pelo Partido Comunista Chinês, em benefício do seu projeto de expansão mundial e ainda maior enriquecimento, também serviu como uma luva aos planos dos engenheiros sociais globalistas para o início do estabelecimento de um Estado totalitário no Ocidente. O combate a um vírus de baixa letalidade – o Covid 19 – foi o pretexto perfeito para os globalistas testarem as multidões e verem até que ponto elas estariam receptivas à ideia de se submeterem à supremacia do Estado, de as multidões abraçarem a Agenda 2030 da ONU, o Great Reset, sem questionamentos de monta. A estratégia é induzir extremo pânico nas pessoas, acorrentando-as na sensação de horror constante pela impotência diante de uma dolorosa morte iminente, de modo que ao lhes ser oferecida qualquer migalha de ajuda por parte do Estado elas estejam dispostas a abdicar da sua liberdade para assim garantirem uma suposta segurança. Isso vai estabelecer-se tanto pela via do caos sanitário, quanto pela imposição de uma catástrofe econômica. Globalmente, as coisas vão chegar num ponto em que quase todos os comércios e indústrias serão esfacelados, até restarem meia dúzia de negócios de redes empresariais multinacionais, os quais pertencem à elite globalista. Sem solução à vista para atenuarem o pavor diante de uma pandemia diariamente exacerbada pela imprensa a serviço dos globalistas e do PCC, as multidões ficarão sempre dispostas a abdicarem da sua liberdade em troca de vacinas, mesmo sem essas vacinas terem o tempo suficiente de testagem e representarem um risco de eventuais alterações do ADN detectáveis somente após anos ou décadas. E caso o Covid 19 não cumpra devidamente o papel para que foi criado, outros vírus mais potentes serão liberados. Com o argumento das mutações do vírus, mesmo depois das vacinas, a imprensa já preparou o terreno emocional das massas para que elas continuem a usar máscaras e fiquem o mais isoladas possível em casa, levando à crescente degradação da economia. E assim os engenheiros sociais criaram um sistema em que as pessoas precisarão estar permanentemente a repetir vacinação bem como enclausuradas o máximo possível, sempre abdicando dos seus direitos, da sua liberdade e da sua saúde imunitária na perseguição de uma segurança ilusória.

    Sagazmente, para aquelas pessoas que os engenheiros sociais não conseguem vergar pelo medo, estes acenam-lhes com o argumento de que ao se submeterem às ordens das elites estão sendo heróis na causa de salvaguardar os mais frágeis da sociedade. Ou seja, se não convencem pelo medo, acionam o gatilho da boa vontade, da virtude e do orgulho.

    Tudo isto que foi descrito acima tem implicação na questão vista em Ezequiel no versículo 38:13. Explico.

    Agora, em 2021, podemos ver que estão talvez caindo os últimos focos de resistência contra as elites globalistas. Entre esses metacapitalistas contam-se os detentores das principais redes sociais da internet, e outros possuem a esmagadora maioria da imprensa mainstream, a qual em larga medida também é posse do PCC. São estas elites que, unidas aos políticos corrompidos, mantêm os povos reféns das suas vontades supremacistas. Os povos ocidentais, em sua maioria, são conservadores em essência, defensores da propriedade, reivindicadores do direito à legítima defesa, apologistas da liberdade individual, etc. Mas os indivíduos e grupos que de fato defendem abertamente estes direitos básicos das liberdades individuais vêm sendo perseguidos por esses metacapitalistas donos das redes sociais.

    Nos últimos anos – e se agravando mais em 2020 e 2021 – a censura nas redes sociais está subindo a níveis intoleráveis, com os defensores da democracia e direitos universais sendo rotulados de fascistas e intolerantes, enquanto que os censores e perseguidores são apelidados de defensores do estado democrático de direito. Ou seja, impera de modo inescrupuloso a total inversão de valores. E tudo isso vem sendo feito, claro, com o beneplácito e sob a guarda dos poderes judiciários que militam em defesa da supremacia das elites globalistas, bem como pelos políticos corruptos que assim enriquecem e asseguram sua permanência no poder. O processo de degradação dos valores mais caros à liberdade ocidental está tão avançado que até mesmo já se efetuam descaradamente fraudes nas urnas das maiores nações, sem o menor escrúpulo, sem grandes preocupações de acobertamento, já que a mídia a serviço das elites não deixa espaço para o cidadão comum e mais passivo pensar livremente, manipulando-o para acreditar que está tudo correndo dentro dos trâmites democráticos. E onde o cidadão ativo encontra a verdade, nas mídias alternativas que usam as redes sociais, essas vêm sendo censuradas, caladas e mesmo encerradas pelos metacapitalistas globalistas. Inclusive, figuras públicas destacadas – até mesmo o Presidente da maior nação democrática do mundo – vêm sendo censuradas impunemente, de tão poderosos que são esses metacapitalistas a serviço da causa da elite globalista.

    Assim, aos poucos, os cidadãos do Ocidente, outrora livres, se veem restringidos e crescentemente impotentes para resistirem à paulatina escravização que os aguarda.

    Nesse processo de avanço do Estado totalitário globalista, depois de suplantados os poucos governantes que ainda conseguem defender a democracia, o que irá restar na ONU serão quase exclusivamente os três poderes mencionados inicialmente:

    a) Comunismo (China, Rússia);

    b) Globalismo (metacapitalistas e governos corruptos);

    c) Islamismo (42 países de maioria islâmica).

    Por que o Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas tem emitido mais resoluções contra Israel do que contra todas as nações do mundo combinadas? Isso é de fato estranho quando se tem em mente que Israel é o único país do Oriente Médio que é democrático. Nenhum dos outros países do Oriente Médio é uma democracia. E todos eles abusam dos direitos das mulheres, são contra as liberdades individuais, perseguem minorias, como homossexuais, e são opressores de outras religiões que não a islâmica. Ora, Israel é a única nação do Oriente Médio que garante constitucionalmente a prática livre e direitos iguais de todos. Inclusive, até tem árabes muçulmanos no seu Parlamento. Quais países islâmicos aceitariam judeus ou cristãos nos seus governos? Nenhum.

    Então, por que Israel é o país que sofreu o maior ataque de resoluções emitidas pela ONU? Porque a ONU tem 42 países com maioria islâmica, e alguns deles estão entre os países mais ricos do mundo, graças ao petróleo. Por isso, outros países também se juntam aos esforços desta falange islâmica.

    Essa agressão e abuso institucional internacional contra Israel é uma constante desde a criação do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, em 2006, que não inclui todos os países das Nações Unidas, mas não deixa de fazer sentir o pulso de forças transnacionais fora do Conselho.

    Um traço comum a todas as representatividades políticas esquerdistas e globalistas mundo afora é que, junto com os islamitas, eles odeiam visceralmente Israel. O Presidente conservador Donald Trump conseguiu mudar a embaixada dos EUA em Israel para Jerusalém, o que significou um poderoso golpe contra os opressores internacionais de Israel. Agora, que o globalista Biden se instalou no poder dos EUA, é pouco provável que haja reversão dessa decisão quanto à embaixada, mas com certeza Israel deixará de ter o apoio praticamente incondicional que recebia do governo americano anterior, já que Biden está a serviço dos perseguidores de Israel.

    Então, com a primazia dos principais governos mundiais tendo passado a ser globalista e esquerdista, está montado o cenário para que – caso aconteça dentro de poucos anos a invasão de Israel pelo Anticristo Gogue – ninguém capacitado belicamente no Ocidente dê um passo concreto sequer em socorro de Israel, exceto pela emissão de uma leve nota, politicamente correta, de repúdio pelo ato invasivo:

    e os mercadores de Társis [N. A.: Ocidente], e todos os seus governadores rapaces te dirão: Vens tu para tomar o despojo? Ajuntaste o teu bando para arrebatar a presa, para levar a prata e o ouro, para tomar o gado e as possessões, para saquear grandes despojos?²

    Mensagem às gerações posteriores à consumação das principais profecias

    Como nota final deste Preâmbulo, àqueles entre vocês que estejam lendo estas páginas no futuro, já após transcorrido todo o amargo percurso do cumprimento das profecias bíblicas, e que estejam revendo este testemunho vivo do ponto de vista de alguém que está prestes a entrar nesse vórtice tenebroso dos tempos da humanidade submetida aos agentes das trevas globalistas, eu digo: bem-vindos, irmãos de um futuro finalmente livre, e saibam como é possível, até relativamente fácil, enganar-se a humanidade inteira, transformando-a em um único rebanho passivo e inerte. Para isso, basta que vocês abandonem o princípio de que a soberania suprema pertence ao nosso Pai divino, o Deus vivo de Jesus, Abraão, Isaque e Jacó. Porque, na verdade, para os olhos que veem e os ouvidos que ouvem, o que está acontecendo é uma batalha espiritual.

    Nunca mais voltem a cometer esse erro, que para vocês se tornou passado e uma página crucial da Grande História e para nós ainda é o futuro tenebroso, mas prenhe de esperança, que se avizinha a passos largos. Após absorvidas todas as dolorosas lições, sempre, em todas as eras, entreguem toda a soberania a Deus, sigam com fé o Caminho, a Verdade e a Vida, que é Jesus Cristo, e saibam que essa será a única maneira de não serem derrotados pelo mal, esse limiar avassalador a que nós seremos expostos de forma quase integral.

    O que nos sustenta anímica e espiritualmente em todo o mergulho no caos e inversão de valores que estamos atravessando são as profecias com a promessa da vitória de Deus e sua causa divina, cuja culminação vocês, essa geração futura que agora lê este depoimento, já conhecem. Saibam que o desastre global está ocorrendo neste momento porque a civilização ocidental perdeu de vista o paradigma judaico-cristão que a havia erguido ao pináculo da História como a civilização mais avançada sobre a Terra. Nesse processo de começar a relegar Deus para segundo plano, deixando de considerá-Lo o soberano supremo de todo o universo, a humanidade decidiu confiar nos seus próprios princípios secularistas humanistas como sendo bons o suficiente, por si mesmos, para garantir a paz global e um relacionamento harmonioso entre os homens e as nações.

    Essa teoria e experimentação veio a se revelar um engodo e um desastre. Jamais a humanidade conheceu mortandades tão avassaladoras quanto no século 20 – e, tragicamente, o mesmo sucederá agora no século 21, caso as profecias se confirmem em breve, como tudo parece indiciar.

    Sem o norteamento da soberania de Deus, o homem imaturo, em nome dos valores secularistas humanistas, começou a considerar digno e respeitável todo e qualquer paradigma civilizacional. Pela imposição mentirosa do politicamente correto, as pessoas foram induzidas a acreditar que era prejudicial – e até mesmo criminoso – olhar as realidades da vida sob as perspectivas de superioridade e inferioridade. A perversão cultural começou a impor à humanidade o princípio decadente de que tudo é relativo, de que não há verdades absolutas, de que tudo tem valor igual. A partir desse ponto, derivando desse processo de desconstrução do real, estabeleceu-se a crença de que não haveria realmente bem e mal de modo absoluto e demarcado. Nessa suposta abertura, que a humanidade acreditava ser o caminho correto, paulatinamente as civilizações mais primitivas começaram a arrebanhar espaço e terreno. Tudo na civilização, em nome dessa igualdade artificial e arbitrariamente imposta, começou a ruir. O resultado disso foi o nivelamento igualitário pelo inferior, incidindo em todas as áreas da atividade humana: cultura, arte, costumes, moralidade, tudo desabou fragorosamente. Em vez da tradicional busca do Bom, Belo e Verdadeiro, se entronizou como desejável elevar ao mesmo

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