Freud para Iniciantes: As ideias inovadoras do pai da psicanálise

De Fernanda Villas Bôas

Explore as profundezas da mente humana com "FREUD PARA INICIANTES". Se você é apaixonado pelos estudos da mente e comportamento, esta é a leitura ideal. Este livro introdutório oferece uma jornada envolvente pela psicanálise, apresentando as teorias revolucionárias de Sigmund Freud, o visionário criador desse método terapêutico de investigação do inconsciente.

Descubra as ousadas ideias de Freud, que transformaram permanentemente nossa compreensão de emoções, escolhas, memórias, pensamentos e desejos. Em "FREUD PARA INICIANTES", desvende 10 fascinantes tópicos sobre as teorias freudianas, compreendendo a significativa contribuição desse pensador para a história do pensamento moderno.

Além disso, mergulhe no contexto em que Freud desenvolveu suas pesquisas, entendendo como seu legado não apenas promoveu alianças, mas também gerou dissidências. Prepare-se para uma leitura que vai além das páginas, guiando-o pelo labirinto da mente humana de forma acessível e intrigante.

Adquira agora seu exemplar de "FREUD PARA INICIANTES" e embarque nessa jornada transformadora pelo universo fascinante da psicanálise.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Alto Astral
• Data de lançamento: 12 de mar. de 2024
• ISBN: 9786586559705

Pré-visualização do livro

Capítulo 1

Pai da

psicanálise

Sigmund Freud nasceu em 1856 em Freiburg, cidade que hoje faz parte da República Tcheca. Naquela época, essa cidade integrava o Império Austro-Húngaro. Ele foi o primogênito de Amelie e do comerciante Jacob, descendentes de judeus, que tiveram outros sete filhos. Várias biografias destacam que Sigmund era o herdeiro preferido de Amelie – ele mesmo escreveu a respeito disso.

Quando Freud tinha 4 anos, sua família se mudou para Viena, na atual Áustria, onde ele completou a formação básica. Em 1873, ingressou na Universidade de Viena para estudar medicina, graduando-se em 1881. Ao longo do curso, interessou-se pelas investigações sobre o funcionamento do sistema nervoso, realizando trabalhos acadêmicos acerca desse assunto. Primeiramente, sua intenção não era atuar como médico, e sim como pesquisador.

Mas Freud teve que mudar de ideia por razões econômicas e também políticas. Jacob e Amelie precisavam sustentar os outros filhos e estavam enfrentando dificuldades financeiras. Por outro lado, os cargos universitários não eram bem remunerados na época. Além disso, a prefeitura de Viena adotara uma política antissemita, o que poderia representar um obstáculo para as ambições de Freud na carreira de pesquisador.

Por tudo isso e também por estar planejando o casamento com Martha Bernays (1861 – 1951), com quem foi casado por mais de 50 anos e com quem teve seis filhos, Freud decidiu investir em clínica médica. Em 1883, foi estimulado por um colega a se especializar em neuropatologia, a área que se ocupa das doenças do sistema nervoso. Em 1886, ele abriu seu consultório médico em Viena.

Um ano antes, porém, havia conquistado uma bolsa de estudos em Paris para trabalhar por alguns meses com o médico francês Jean Martin Charcot (1825 – 1893), que atendia mulheres com histeria. No final do século 19, a histeria era considerada uma doença exclusivamente feminina, que provocava paralisia, sonambulismo e perda da fala e da memória, entre outros sintomas (hoje, essa doença é entendida como um distúrbio psíquico com manifestações físicas, que atinge tanto mulheres quanto homens).

Charcot foi quem apresentou a Freud as hipóteses sobre o inconsciente e também defendeu a eficiência da hipnose para o tratamento de doenças de caráter neurótico, ou seja, doenças desencadeadas por transtornos de personalidade. O contato com esse médico francês foi muito importante para Freud: a partir do momento em que descobriu o potencial do inconsciente, ele passou a focar o desenvolvimento de um método de investigação da mente, fundando, alguns anos depois, as bases da psicanálise.

O caso Anna O.

Mas o que selaria o destino de Freud