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Um rápido olhar na psicanálise
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Um rápido olhar na psicanálise
E-book174 páginas1 hora

Um rápido olhar na psicanálise

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Sobre este e-book

É improvável alguém compilar em um único livro tudo sobre o campo da psicanálise. É indiscutível que toda a informação esteja exclusivamente dentro de algumas poucas páginas e ela se faça verdade absoluta. No entanto trago um olhar sobre a psicanálise resumidamente, é claro, para aqueles que desejam ingressar no campo do saber analítico. Abordaremos assuntos como a Gênese da Psicanálise, Insciente, 1°, 2° tópica de Freud, Mecanismos de defesas, Interpretações de sonhos, Psicopatologias, entre outros assuntos pertinentes ao campo analítico. Que este livro lhe sirva como norte em sua caminhada e que desperte a vontade de se aprofundar nos construtos teóricos da psicanálise. Que este não seja o único, mas o primeiro de muitos outros livros em sua jornada rumo ao conhecimento.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de ago. de 2023
ISBN9786525296388
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    Pré-visualização do livro

    Um rápido olhar na psicanálise - Anilton John Batista Fonseca

    capaExpedienteRostoCréditos

    Aos meus pais, Antônio e Gislene.

    Aos meus irmãos, Ajadson e Samara.

    SUMÁRIO

    Capa

    Folha de Rosto

    Créditos

    CAPÍTULO I

    A GÊNESE DA PSICANÁLISE

    1 MARCO HISTÓRICO

    2 SIGMUND FREUD

    3 A PSICANÁLISE CONTEMPORÂNEA

    3.1 MELANIE KLEIN

    3.2 DONALD WINNICOTT

    3.3 CARL GUSTAV JUNG

    3.4 JACQUES LACAN

    CAPÍTULO II

    CONCEITOS FUNDAMENTAIS

    4 PRIMEIRAS CRIAÇÕES FREUDIANAS

    5 PRIMEIRA TÓPICA FREUDIANA

    5.1 O INCONSCIENTE (ICS)

    5.2 O PRÉ-CONSCIENTE (PSC)

    5.3 O CONSCIENTE (CS)

    6 SEGUNDA TÓPICA FREUDIANA

    6.1 ID

    6.2 EGO

    6.3 SUPEREGO

    CAPÍTULO III

    O DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL INFANTIL

    7 A SEXUALIDADE PARA FREUD

    7.1 FASE ORAL (DO NASCIMENTO AOS 2 ANOS)

    7.2 FASE ANAL (DOS 2 AOS 4 ANOS)

    7.3 FASE FÁLICA (DOS 4 AOS 6 ANOS)

    7.4 COMPLEXO DE ÉDIPO

    7.5 ANGÚSTIA DA CASTRAÇÃO

    7.6 PERÍODO DE LATÊNCIA (DOS 6 AOS 12 ANOS)

    7.7 FASE GENITAL (A PARTIR DOS 12 ANOS)

    CAPÍTULO IV

    ESTRUTURA DAS PSICOPATOLOGIAS

    8 AS PSICOPATOLOGIAS SEGUNDO A PSICANÁLISE

    9 PSICOSE

    9.1 PARANOIA

    9.2 AUTISMO

    9.3 ESQUIZOFRENIA

    9.4 MELANCOLIA (MANÍACO-DEPRESSIVO)

    9.5 MECANISMO DE DEFESA DA PSICOSE

    10 NEUROSE

    10.1 NEUROSE HISTÉRICA

    10.2 NEUROSE OBSESSIVA-COMPULSIVA (NOC)

    10.3 NEUROSE FÓBICA

    10.4 MECANISMOS DE DEFESA DA NEUROSE

    11 PERVERSÕES

    11.1 EXIBICIONISMO

    11.2 VOYEURISMO

    11.3 MASOQUISMO

    11.4 SADOMASOQUISMO

    11.5 FETICHISMO

    11.6 MECANISMOS DE DEFESA DAS PERVERSÕES

    CAPÍTULO V

    TERMINOLOGIAS ANALÍTICAS

    12 REPRESSÃO

    13 SUBLIMAÇÃO

    14 PULSÃO

    15 LIBIDO

    16 CATEXIA

    17 RECALQUE

    CAPÍTULO VI

    INTERPRETAÇÃO DE SONHOS

    18 A INTERPRETAÇÃO NA VISÃO FREUDIANA

    19 A VISÃO JUNGUIANA DOS SONHOS

    20 SÍMBOLOS DO SONHO FREUDIANO

    20.1 SÍMBOLOS SEXUAIS MASCULINOS E FEMININOS

    20.2 MASTURBAÇÃO E RELAÇÕES SEXUAIS

    CAPÍTULO VII

    DA RESISTÊNCIA À TRANSFERÊNCIA

    21 RESISTÊNCIA

    22 IDENTIFICANDO A RESISTÊNCIA

    23 TRANSFERÊNCIA

    24 CLASSIFICAÇÕES DAS REAÇÕES TRANSFERENCIAIS

    25 CONTRATRANSFERÊNCIA

    26 ELEMENTOS DE CONTRATRANSFERÊNCIA

    CAPÍTULO VIII

    ATOS FALHOS E CHISTES

    27 ATOS FALHOS PARA FREUD

    28 TIPOS DE ATOS FALHOS

    28.1 LAPSOS DE LÍNGUA

    28.2 LAPSOS DE MEMÓRIA

    28.3 LAPSO DE COMPORTAMENTO

    29 CHISTES

    CAPÍTULO IX

    A CLÍNICA ANALÍTICA

    30 A CLÍNICA

    31 ENTREVISTAS PRELIMINARES

    32 O SETTING ANALÍTICO

    33 ANAMNESE NA PSICANÁLISE

    34 FICHA CLÍNICA

    34.1 MODELO DE FICHA DE ANAMNESE

    35 CONTRATO ANALÍTICO

    36 CÓDIGO DE ÉTICA

    CÓDIGO DE ÉTICA DO PSICANALISTA

    REFERÊNCIAS

    Landmarks

    Capa

    Folha de Rosto

    Página de Créditos

    Sumário

    Bibliografia

    CAPÍTULO I

    A GÊNESE DA PSICANÁLISE

    1 MARCO HISTÓRICO

    A psicanálise é um campo de estudo que se concentra na compreensão da mente humana e do comportamento humano. Foi criada por Sigmund Freud entre o final do século XIX e o início do século XX.

    A gênese da psicanálise pode ser rastreada desde o início da carreira de Freud como médico, quando ele começou a tratar pacientes com distúrbios nervosos. Ele observou que muitos dos sintomas da natureza desses pacientes não podiam ser explicados por causas físicas, e deu-se início a estudos na área psicológica desses distúrbios.

    Freud desenvolveu uma teoria psicanalítica com base em suas observações de que muitos dos distúrbios emocionais eram causados por traumas e experiências reprimidas da infância. Ele acreditava que a mente humana era composta por três partes: o ID (a fonte da energia psíquica), o Ego (a parte consciente) e o Superego (a parte moral da mente).

    De acordo com Freud, muitos dos nossos desejos e impulsos são reprimidos na infância pelo Superego, o que pode levar a conflitos internos e distúrbios mentais na idade adulta. Ele desenvolveu a técnica da psicanálise como uma forma de ajudar os pacientes a explorar e entender suas emoções reprimidas e traumas passados, a fim de superar seus distúrbios mentais.

    A psicanálise se tornou uma disciplina distinta no início do século XX e seguiu rapidamente por toda a Europa e os Estados Unidos. Freud fundou a Sociedade Internacional de Psicanálise em 1910 e continuou a desenvolver e refinar sua teoria ao longo de sua vida. Seus seguidores, como Carl Jung e Alfred Adler, também deram importantes contribuições para o campo da psicanálise.

    Hoje em dia, a psicanálise continua a ser uma das principais abordagens para o tratamento de distúrbios psicológicos, com uma grande influência na psicologia e psiquiatria moderna.

    Em 1895, Freud publicou um estudo de caso que chamou a atenção da comunidade médica da época. O estudo descrevia o tratamento de uma paciente chamada Bertha Pappenheim, conhecida na literatura psicanalítica como Anna O., que apresentava sintomas de histeria. A partir dessa experiência clínica, Freud desenvolveu a técnica da associação livre, que consistia em pedir aos pacientes que dissessem tudo o que lhes viesse à mente sem censura ou filtro, abandonando assim a hipnose, método utilizado por Freud, mas que não obteve sucesso, pois se considerava inseguro na sua prática.

    Ao longo dos anos seguintes, Freud continuou a desenvolver e aprimorar a sua teoria psicanalítica, elaborando conceitos como o inconsciente, o complexo de Édipo, a repressão, atos falhos, chistes, entre outros. Em 1900, ele publicou a obra A interpretação dos sonhos, considerada por muitos como o marco inicial da psicanálise como uma teoria e método clínico.

    A partir daí, a psicanálise se tornou uma escola de pensamento influente na psicologia e em outras áreas das ciências humanas, com seguidores e críticos em todo o mundo. Além de Freud, outros psicanalistas importantes contribuíram para o desenvolvimento da teoria e da prática psicanalítica contemporânea, como Carl Jung, Melanie Klein, Donald Winnicott, Anna Freud, Wilfred Bion e Jacques Lacan.

    2 SIGMUND FREUD

    Sigmund Freud nasceu na Morávia (República Tcheca) em 6 de maio de 1856 em uma família judia, mas, diante de problemas financeiros e agitações antissemitas, rapidamente teve que deixar a região para se fixar em Viena. O jovem Sigmund segue então uma clássica e brilhante carreira escolar. Dotado de uma mente curiosa, divide-se entre vários centros de interesse em que encontramos nomeadamente a medicina, o direito, mas também a filosofia. Aos 17 anos, com o bacharelado em mãos, optou finalmente pela medicina. Concentrando-se no estudo do sistema nervoso a partir de 1876, obteve seu diploma de médico já em 1881. Freud recebeu uma bolsa em 1885 para ir a Paris fazer um estágio na Salpêtrière com o Dr. Charcot, o mais reconhecido neurologista da época. Freud especifica ali seus conhecimentos sobre a histeria, a patologia mais difundida na época, e sobre os tratamentos baseados na hipnose.

    Com a força dessa experiência, Sigmund Freud voltou a Viena após uma passagem por Berlim e abriu seu consultório. Foi durante esse período que se dedicou ao estudo de Anna O. em colaboração com Josef Breuer. Enquanto pratica a medicina nervosa tradicional em seu consultório, Freud decide, por falta de resultados convincentes, tentar o método da hipnose. É sobre o já célebre caso de Anna O. que Freud concretiza sua pesquisa e obtém resultados conclusivos, publicados no livro Estudos sobre a histeria, de 1895. A descoberta fundamental foi a ligação entre os sintomas da paciente e suas memórias reprimidas das quais ela não tinha consciência. Ao fazer o paciente reviver suas memórias sob hipnose, os sintomas da doença são reduzidos. Isso é o que Freud

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