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Na Idade Da Loba
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E-book64 páginas52 minutos

Na Idade Da Loba

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Sobre este e-book

Na Idade da Loba questiona se tem idade para ser feliz, se o sexo passa a ser uma restrição para as mulheres que se encontram na meia idade, ou seja, na idade madura, se há idade para viver um grande romance e ter encontros ardentes. O conto apresentado demonstra que não, o limite está em nós. A partir do momento que a mulher se entrega o corpo reage e o coração passa a bater na frequência das grandes emoções que um relacionamento saudável proporciona. Ser feliz não tem idade, e Laura descobriu como é bom se relacionar e ter alguém que a ame e faça companhia para a mesma durante a vida; uma grande virada de chave na vida desta mulher que encontrou em Frank não só um parceiro, mas um companheiro para todas as horas.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de jan. de 2024
Na Idade Da Loba

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    Na Idade Da Loba - Dulcinéa Da Rocha

    CAPITULO 1

    Laura trancou a porta e saiu apressada estava atrasada para chegar na hora, no trabalho.

    - Que droga! murmurou ela sozinha. Esquecera a carteira com os documentos em cima do balcão da cozinha.  Mais cinco minutos de atraso. Jurou que ia levantar mais cedo todos os dias para não ficar nessa correria todos os dias.

    Ao sair do caminho que levava a sua casa e entrar pela estrada principal avistou um caminhão parado. Como aquela estrada não havia trânsito para caminhão daquele porte ficou curiosa, e diminuiu a velocidade. Parecia que o caminhão estava abandonado, parou. Estava preparando para sair do carro quando bateu na janela do carona.

    - Oi moça, pode me emprestar o celular?

    Ela ficou olhando aquele homem, ‘’Meu Deus que homem!" Camisa aberta mostrando um peito musculoso .moreno, barba por fazer, cabelos despenteados ....

    - Não precisa ter medo, eu não mordo, só quero emprestado o celular para eu ligar na empresa e pedir que mandem suporte, deu problema na parte elétrica e...

    - Tudo bem, aqui, pode usar!

    Enquanto ele falava ao telefone ela o observava, tinha uma voz grave, movimentava as mãos enquanto falava , aquela calça jeans colada no corpo, e a camisa aberta lhe dava um aspecto jovial, mas parecia estar na casa dos quarenta.

    - Muito obrigada! Eles vão mandar ,só que como estou com celular sem bateria, você pode me dar carona até um posto de gasolina mais próximo, não posso ficar muito tempo longe do caminhão, pois eles podem chegar e eu preciso comunicar com eles.

    Laura ia dizer que só dirigia na estrada de terra e terminava o percurso a pé. Ele entrou e se instalou

    No banco ao seu lado. Ela ficava nervosa ao dirigir perto de estranhos.

    - Desculpa o transtorno, mas eu preciso dessa carona. Eu vi um posto a uns quilômetros daqui. Só me deixar lá, depois eu me viro.

    Era o posto que ela deixava o carro para ir trabalhar. Ainda bem que não precisou falar de sua limitação como motorista.

    - Não me apresentei, sou Frank. E o seu nome?

    - Laura.

    Ele observou que ela estava apreensiva, devia ser por um estranho pedir carona. E ele antes que ela dissesse não, tratou de entrar no carro, pois precisava urgente recarregar seu celular. Ele entendia seu medo, bonita do jeito que era, com certeza corria riscos de aproveitadores, ainda mais naquele fim de mundo onde ele foi parar.

    - Chegamos, disse ela. Ele agradeceu. E saiu do carro.

    Ela deixou o carro onde de costume e pegou sua bolsa e saiu apressada

    - Ei, não cumprimenta os amigos mais não? Vai chegar atrasada, Laura.

    - Bom dia, Gui! Realmente estou atrasada. Depois a gente se fala.

    Frank observou como o frentista olhava para ela. Deviam ser mais que amigos. Ela ainda lançou um belo sorriso para ele, que ficou todo derretido.

    Durante a manhã ela tratou de concentrar no trabalho e afastar seus pensamentos daquele homem que entrou no seu carro e a olhava de soslaio e a perturbava e causava sensações que ela já havia esquecido.

    - Vamos almoçar, chamou Rose, sua colega. Ela já levava o almoço e esquentava no micro-ondas da empresa, pagar almoço todos os dias, ficava caro e ir em casa não dava tempo.

    Ela contou para sua amiga o ocorrido, e Rose zombeteira do jeito que era já declarou:

    - Quem sabe não é o cara que vai tirar você desse jejum que está desde que seu marido se foi.

    - Não quero saber de marido, de homem em minha vida já falei pra você. Já tive minha cota de aborrecimento nessa vida. Chega!

    Laura lembrou como se apaixonou por seu marido, ingênua, achava que seu amor por ele iria ajudá-lo a largar o vício. Nos primeiros meses até o primeiro filho nascer, muitas brigas, mas a esperança que com a chegada dos filhos o amadurecesse era luz em seu coração.

    A cada gravidez uma esperança que ele se tornasse o homem que ela precisava e o pai que seus filhos mereciam.

    - Nem todos os homens são iguais, não é que porque você não foi feliz com um, que outro não a fará feliz.

    - Eu sou feliz, tenho meus filhos, meu trabalho. Estou feliz assim.

    - Me conta, esse homem aí era bonitão? Quem sabe, já que você não quer, eu posso jogar o

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