Reprogramado Para Viver

De Flávio Mende Paz

Vivemos em mundo onde a ciência avança com “força total”. Estamos (praticamente) no ano 2.000. Jesus voltara à terra? E como será o mundo daqui a 30 (trinta) anos? Os “clones humanos” terão o seu espaço na sociedade? Como reagiremos a isso? Como será a política de desenvolvimento? Como serio os presos, os traficantes, as drogas os casamentos e as penitenciárias do futuro? Estaremos evoluindo ou regredindo? O que dizer da moderna Brasília ou da precária Amazónia? Todas estas e outras perguntas serão respondidas no desenrolar da história que acontece no ano 2032, na grande metrópole: Brasília e num outro estado bem desenvolvido . O personagem principal vive grandes conflitos internos e externos, busca, em sua época, uma maneira de resolver o inferno que criou, ou melhor, que criaram em sua vida, se é que podia chamar aquilo de vida . Todavia, os meios que buscava, pareciam não serem suficientes para solucionar seus problemas ou amenizar a sua dor. Com muito esforço e persistência e com a ajuda do Clube do Cartão Dourado , uma Organização Mundial, que usava um cartão com os dígitos 666 , para satisfazer as necessidades básicas dos seus membros, pois, nesta época não mais usava se o dinheiro propriamente dito, mas inúmeros cartões chips, dentre eles, o “666” com seus infindáveis descontos especiais... Crístofer pretendia concluir os seus estudos e realizar a experiência que mudaria de uma vez por todos, não só a sua vida como também a de milhares de pessoas da sociedade. Tal experiência intitulada: “neutro memória”, consistiria em apagar a parte negra da sua memória. Todos os pensamentos e lembranças negativas, todos os dados ruins que armazenara durante o desenrolar de sua vida — que tanto lhe perturbava. Tudo seria apagado e esquecido.... Mas, teria êxito tão ousada experiência? E se isso não desse certo? Afinal, ele era ateu e tinha fortes motivos para não acreditar em Deus. Todavia, se a própria ciência que tanto amava, venerava e até adorava não pudesse lhe proporcionar uma vida saudável e tranquila, tanto externa como principalmente interna: se não pudesse trazer um conforto para sua alma, quem mais o poderia trazer? É com grande satisfação que apresento-lhes a presente obra. OBS: Este livro — juntamente com este prefácio, foi escrito e publicado em 1999.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 9 de jan. de 2024

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REPROGRAMADO

PARA VIVER

(O LIVRO DO TERCEIRO MILÊNIO)

FLÁVIO MENDES PAZ

Título: REPROGRAMADO PARA VIVER

Registro De Obras

Número do registro: ISBN: 9798360014867

TIPO DE OBRA: Romance – Ficção – Estilo de vida

ANO DA PUBLICAÇÃO:

PRIMEIRA EDIÇÃO: 1999

Segunda edição: 2023 (apenas na internet)

AUTOR: FLÁVIO MENDES TEIXEIRA

NOME ARTÍSTICO: FLÁVIO MENDES PAZ

CONTATO: (61) 99126-4776 (WHATSAPP)

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CAPA: JOSAFÁ CARTUNISTA.

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DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS AO AUTOR.

BIOGRAFIA O AUTOR

O autor da presente obra, nasceu em Brasília no dia 21/12/966. Filho de Alzira Mendes Teixeira (professora) e Francisco Mendes Teixeira (marceneiro). Com o pai aprendeu a profissão. O ajudava nas férias do colégio e nos dias de folga. Foi na escola, ao cursar o segundo grau, que começou a escrever seus primeiros poemas e a participar de algumas peças de teatro. Notava que os leitores agradavam-se com as suas poesias, começou também a escrever algumas letras musicais. Em pouco tempo já estava compondo canções para a sua própria banda de blues rock. Em 1986 resolveu abandonar os serviços de marcenaria e trabalhar com carteira assinada. No seu novo emprego, ao observar tantas pessoas sofrendo, e pedindo esmolas, na rodoviária, foi estimulado a escrever o seu primeiro livro intitulado: Conhecimento, o Combustível Eterno, no intuito de ajudar essas pessoas. Devido aos contratempos impostos pela vida, Flávio demorou dez anos para concluir tal obra. O resultado foi que esse primeiro livro, de autoajuda, ficou muito volumoso e muito caro. Porém, sempre persistente, positivo e inspirado por Deus, o autor resolveu escrever este livro menor, mas com um grande conteúdo.

Flávio intenciona através dos livros:

- Ajudar as outras pessoas e entidades filantrópicas;

- Montar uma banda de música;

- Fundar a sua própria entidade, na certeza de salvar vidas;

- Ajudar a realizar os sonhos e esperanças de tantas pessoas desacreditadas, que sofrem por falta de uma mão amiga.

Todavia, para isso acontecer, é necessário à sua contribuição e ajuda. Sozinhos, não somos nada, juntos, podemos melhorar um pouco mais o mundo em que vivemos.

Hoje, Flávio trabalha na NOVACP está prestes a se aposentar, mas, continua escrevendo...

DEDICATÓRIA

Este livro é dedicado à minha esposa que sempre me apoiou e acreditou em mim, mesmo nos momentos mais difíceis da minha vida; ao meu filho que me devolveu a esperança de viver uma vida nova; e a todas aqueles que, de uma maneira ou de outra, trabalham para o crescimento do ser humano.

PREFÁCIO (escrito em 1999)

Vivemos em um mundo onde a ciência avança com força total. Estamos praticamente no ano 2.000. Jesus voltará à terra? E como será o mundo daqui a 30 anos? Os clones humanos terão seu espaço na sociedade? Como reagiremos a isso? Como será a política de desenvolvimento? Como serão os presos, os traficantes, as drogas e as penitenciárias do futuro? Estaremos evoluindo ou regredindo? O que dizer da moderna Brasília ou da precária Amazônia? Todas estas e outras perguntas serão respondidas no desenrolar da história que acontece no ano de 2032, na grande metrópole: Brasília e num outro estado bem desenvolvido.

O personagem principal vive grandes conflitos, internos e externos. Busca, em sua época, uma maneira de resolver o inferno que criou, ou melhor, que criaram em sua vida. Se é que podia chamar aquilo de vida. Todavia, os meios que buscava, parecia não serem suficientes para solucionar os seus problemas, ou amenizar a sua dor. Com muito esforço e persistência, e com a ajuda do Clube do Cartão Dourado — uma organização mundial que usava um cartão com os dígitos: "666", para satisfazer as necessidades básicas dos seus membros, pois, nesta época não mais usava-se o dinheiro propriamente dito, mas inúmeros cartões-disquetes, dentre eles, o 666  com seus infindáveis descontos especiais... — Crístofer pretendia concluir os seus estudos e realizar a experiência que mudaria de uma vez por todas, não só a sua vida, como a de milhares de pessoas da sociedade.

Tal experiência intitulada de: "Neutro Memória", consistiria em apagar a parte negra da sua memória — todos os pensamentos e lembranças negativas, todos os dados ruins que armazenara durante o desenrolar da sua vida — que tanto lhe perturbava. Tudo seria apagado e esquecido..., mas, teria êxito tão ousada experiência? E, se isso não desse certo? Afinal, ele era ateu e tinha fortes motivos para não acreditar em Deus. Todavia, se a própria ciência, que tanto amava, venera e até adorava, não pudesse lhe proporcionar uma vida saudável e tranquila, tanto exterior como, principalmente, interior; se não pudesse trazer um conforto para a sua alma, quem mais o poderia trazer?

É com grande satisfação que lhe apresento a obra: Reprogramado Para Viver.

INTRODUÇÃO

Ao iniciar a leitura desta obra, o leitor, a princípio, pode se sentir desestimulado, pois, tal história, começa de uma maneira triste e sombria. O personagem principal vive grandes conflitos externos e internos, e, após um drástico acidente, perde praticamente a motivação para viver. Além do mais, ele é ateu e tem fortes motivos para não crer em Deus.

Ao entrar no segundo capítulo, o leitor compreenderá melhor o mundo e as decepções que vivera o personagem principal, e, ao prosseguir, ficará deslumbrado com o esforço do mesmo — que era um dos maiores cientistas da sua atualidade, — para tentar mudar não só o seu presente, como também o seu passado e toda a sua vida. Tal esforço consistiria em realizar uma ousada experiência, que tinha como fundamento, apagar a parte negra da sua memória. Mas, e se isso não desse certo? Se a própria ciência não pudesse ajudá-lo, quem o poderia fazer?

Ao continuar a leitura, o leitor verá que existem muitas maneias de solucionar mesmo os piores problemas que cercam o nosso viver. Se formos, é claro, pacientes, tolerantes, humildes, persistentes; se cultivarmos a esperança, a fé e o amor; e se buscarmos a paz e o entendimento; se não formos ignorantes e se nos esforçarmos para fazer a vida um pouco melhor.

Agindo assim, finalmente o personagem principal, chamado de Crístofer, consegue encontrar uma solução para a sua vida e seus problemas.

Tal obra oferece um final extraordinário, que deixará o seu espírito alegre, leve, satisfeito, purificado, renovado e esperançoso. Vale a pena conferir.

Uma boa leitura.

Divirta-se e seja persistente.

CAPÍTULO UM

Aquela noite parecia a mais negra de todas. A mais negra das muitas que se fez presente em sua vida. Se é que podia chamar aquilo de vida. Estava fraco, muito fraco. Seu rosto: enrugado; seu cabelo: sem nenhum trato aparente. Estava demasiado feio e acabado. Talvez fosse por causa do cigarro ou dos tantos sofrimentos que lhe trouxe a vida. Até aquele momento tudo era tristeza e dor. Seu coração parecia querer rasgar-lhe o peito e saltar para fora do corpo. Não aguentava mais tanta angústia e dor. Por isso ele bebia. Era quase obrigado a praticar aquele ato, e outros, que ajudava a amenizar a sua dor.

Sentado ali, na mesa de um bar, seu filho de cinco anos olhava-o tentando compreender o que poderia ter acontecido com aquilo que ele chama de pai. Em determinado momento seus olhares se cruzaram e, após alguns instantes de silêncio, perguntou quase que chorando:

— Papai, por que o senhor não para de beber? O senhor prometeu para a mamãe que não iria beber hoje.

O pai aproximou-se do filho, abraçou-o sem medir forças, e disse em tom quase ameaçador:

— Olha meu filho, eu prometi, mas, acontece que já não consigo mais ficar sem beber. Dói aqui dentro sabe — disse apontando para o coração, — e, a única maneira de esquecer a dor é bebendo. Você não vai falar nada para a mamão, vai?

— Se o senhor parar de beber agora, eu não falo não.

— Bom garoto — disse o pai, — eu só vou tomar mais uma e a gente vai embora. Quer mais um sorvete?

O silêncio voltou a tomar conta do ambiente. Crístofer era o nome daquele homem que um dia queria ser pai, mas, nem isso ele estava conseguindo. Não estava conseguindo ser nem um homem horado da sociedade, quanto mais um pai de verdade. Há menos de um ano, havia se separado da sua esposa.