As palavras que escrevi nas noites que não morri
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Sobre este e-book
Neste livro, as diferentes emoções sentidas por Ernesto ao longo de sua existência bêbada e comum tornam-se vivas. Do amor à dor, da esperança à desistência, dos sorrisos às derrotas. Cada poema carrega em si os gritos que seu pandemônio não cansa em expressar. As palavras que escrevi nas noites que não morri te convida a sentir aquilo que ele sentiu e pode dar nomes as muitas situações e sentimentos do seu dia a dia.
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As palavras que escrevi nas noites que não morri - Ernesto Spiandorelo
Prefácio
Pedro Ernesto Spiandorelo Diogo nasceu em 06/01/1993 na cidade de Vinhedo, interior de São Paulo, mas cresceu na cidade de Jundiaí, onde seus pais moravam junto dos avós maternos. Os primeiros 6 anos da sua infância foram tranquilos e com muita estabilidade financeira, pois seu pai trabalhava como maître em um restaurante muito badalado na cidade. Porém os anos seguintes até sua adolescência foram marcados pela separação dos pais, seguido do desemprego de ambos. Idas frustradas a psicólogos que insistiam em dizer que Pedro era quieto e de poucos sorrisos
por conta da situação familiar e brigas constantes entre todos: os avós, os pais, os tios...
Pedro continuou sendo quieto e de poucos amigos ao longo da adolescência, mas tinha consciência de como era e cultivava os poucos amigos que tinha, tentando agradá-los sempre. Claro que a dor dessa repressão de si para tentar manter os outros por perto levaram Pedro a seguir um caminho fácil para aliviar tudo: drogas e álcool. Levou os estudos em banho-maria e gastava suas energias com diversão e relações ruins que enchiam sua mente de traumas e, aos poucos, intensificava o que havia de pior.
Não cursou faculdade ou serviu no exército (caminhos possíveis para sua vida, conforme orientações da mãe e avós) e isso tornou tudo muito confuso em sua cabeça, pois ele pensava que talvez poderia seguir outros rumos como a escrita que ele tanto amava. Pedro sentia que não precisava interagir com os outros e podia tornar os mundos possíveis quando escrevia, e isso lhe bastava para ter uma vida tranquila até saber que seria pai com dezoito anos. Mesmo estando muito feliz e já ter ido morar com sua namorada, sentiu o grande baque de ter que trabalhar onde dava e conseguir dinheiro de onde viesse para poder criar sua filha que estava por vir e quem sabe voltar com a vida nos trilhos após tudo isso. Novamente, Pedro teve que reprimir o que quis para seguir em frente e isso trouxe a claro o que ele nunca aceitou: seu quadro de depressão. Os psicólogos nunca erraram sobre ele.
O ponto final (ou não) na repressão dos seus sentimentos foi em 2014 e Pedro se separou da sua namorada e mãe da Helena, que moravam em Itupeva, e voltou para Jundiaí para recomeçar. Nesse recomeço, Pedro deixou todas as suas convicções de lado e começou a construir si mesmo (algo que ele ainda não terminou), entendendo seus sentimentos através dos poemas e contos, e assim tentar lidar melhor com tudo o que ele realmente tinha em mãos: si mesmo.
Atualmente, Pedro mora em Jundiaí e é casado com a Luiza, o seu grande amor, e mantém uma relação próxima com